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Varíola trabalho 5778

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FACULDADE SEVEN 
CURSO : TÉCNICO DE ENFERMAGEM 
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À EPIDEMIOLOGIA 
 
 
 VARÍOLA DO MACACO : aspectos epidemiológicos 
 
 
 COROATÁ 
 2022
 ALUNA : ALICE SUANE DOS SANTOS NUNES 
 Trabalho apresentado à disciplina de Introdução à Epidemiologia 
 para obtenção da segunda nota . 
 
 Prof. Enf. Hemerson Felipe 
 COROATÁ 
 2022
 1. INTRODUÇÃO
A origem da varíola ainda é muito discutida e controversas. Apesar de deixar cicatrizes quase patognomônicas, existem poucos relatos indicativos da doença antes do séculos X. A Tabela 1 elenca grandes pragas que podem estar relacionadas varíola, mas também a outras epidemias, como a peste negra. Pelos relatos históricos, a praga dos Hititas, originária do Egito, e a epidemia ocorrida durante a Guerra dos Elefantes, quando os etíopes cercaram Meca, parecem estar, provavelmente, relacionadas com a varíola.
	Período 
	Praga
	Comentário 
	1346 a.C.
	Hititas
	Originada no Egito
	430 a.C.
	Pragas de Antenas
	Durante a Guerra Peloponésia, deve ter se originado na Etiópia ou no Egito 
	395 a.C. 
	Cerco Siracusa 
	Impediu o controle da Sicília pelos cartagineses,atingiu intensamente a população de Siracusa e os invasores 
	165 d.C.
	Praga Antonina 
	Possivelmente importada da Síria por soldados que lutaram na Mesopotâmia 
	568 d.C.
	Guerra dos Elefantes 
	Impediu a expansão do exército etíope pela Ásia, dizimando suas forças durante o cerco à cidade de Meca 
Tabela 1: Grandes pragas (epidemias) ocorridas antes do século X 
 A palavra varíola é derivada do latim varius, que significa que maculado’, esta nomeação faz alusão às lesões maculo-papulares no corpo do hospedeiro (Fig. 1). Registros de casos de varíola datam de aproximadamente 3000 anos, quando foram descobertos corpos mumificados apresentando lesões típicas da doença. Por volta de 1520 d.C., nos primeiros anos que sucederam as grandes navegações, exploradores espanhóis introduziram a varíola nas Américas e esta doença foi provavelmente um dos principais fatores que auxiliaram os espanhóis na conquista dos povos Astecas e Incas, uma vez que estes povos não possuíam, em teoria, imunidade contra os OPVs. A varíola foi responsável pela morte de mais de 500 milhões de pessoas só no século 20. Desta forma, a OMS instituiu em meados do século XX um programa para erradicação da varíola, que consistia na vacinação em massa em regiões endêmicas. Assim, em 1980 a varíola humana foi declarada erradicada do planeta. Hoje, os únicos locais no mundo que mantém estoques do VARV, é o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em Atlanta, Geórgia, EUA, e o Centro de Pesquisa de Virologia e Biotecnologia/Vetor do Estado em Koltsovo, na Rússia, ambos colaboradores da OMS (WHO, 2008) 
Figura 5: Garoto com lesões na face provocadas pelo Variola virus. Disponível em <http://emergency.cdc.gov/agent/smallpox/smallpox-images/smallpox3.htm> data de acesso 31 de outubro de 2012
A varíola dos macacos resulta da infecção pelo vírus da varíola dos macacos, um membro do gênero Orthopoxvirus da família Poxviridae (subfamília Chordopoxvirinae). Foram identificadas duas cepas do vírus da varíola dos macacos, a cepa da África Ocidental e a da Bacia do Congo. Os vírus da cepa da Bacia do Congo são mais virulentos. O vírus da varíola dos macacos está intimamente relacionado com alguns outros orthopoxvírus como o vírus da varíola humana e não pode ser distinguido desses outros vírus em alguns testes laboratoriais. O vírus da varíola dos macacos não deve ser confundido com a varíola dos macacos benigna epidermal (BEMP), uma doença poxviral de primatas causada pelo vírus tanapox, um vírus não relacionado antigenicamente ao gênero Yatapoxvirus da família Poxviridae.
Aspectos históricos
MPXV foi descrito pela primeira vez causando uma doença exantemática em macacos em cativeiro de um zoológico de Copenhagen em 1957 (Revisado por ESSBAUER et al., 2010).Em 1970, foi descrito o primeiro caso humano na região equatorial da República Democrática do Congo (RDC) que se desenvolveu como uma síndrome clínica semelhante à varíola, em uma área onde a transmissão do VARV havia sido interrompida. Entre 1970 e 1980, um total de 59 casos de MPXV em humano foi detectado em Camarões, Costa do Marfim, Libéria, Nigéria, Serra Leoa e RDC. Após 1992, a OMS informou a suspeita de um surto de MPXV na população que vivia em Katako-Kombe, sub-região Sankuru, na RDC (HEYMANN, 1998).Em 1996/1997, 2001-2004, surtos re-emergentes de MPXV foram observados na região da RDC. Em 2003, o MPXV foi introduzido acidentalmente nos EUA através do contrabando de roedores infectados importados de Gana. Os roedores tinham sido transportados e mantidos com cães da pradaria nativos que mais tarde seriam distribuídos como animais de estimação. Entretanto, o MPXV dos EUA apresentou uma baixa virulência não sendo letal, com um total de 81 casos notificados (GIULIO & ECKBURG, 2004). Isso demonstra que a doença não está confinada em países da África, mas pode ocorrer em outras áreas do mundo (ESSBAUER et al., 2010). Uma das explicações para a baixa virulência da amostra de MPXV norte-americana foi proposta após a análise de genes relacionados com a inibição do sistema do complemento, que se apresentaram não-funcionais na amostra que causou o surto nos EUA. Em 2005, médicos do hospital do programa Médicos Sem Fronteiras da França (MSF-F), em Bentuin, Estado Unido, Sudão, relataram vários casos suspeitos de pacientes com lesões vesículo-pustulares generalizadas semelhantes às lesões causadas por MPXV. Amostras biológicas foram coletadas e enviadas ao CDC, onde foi confirmada a infecção (FORMENTY et al, 2010).
Transmissão 
O vírus da varíola dos macacos pode ser transmitido para as pessoas por meio de mordidas de animais, aerossóis durante o contato próximo ou por contato direto com lesões, sangue ou fluiídos corporais. Na África, surtos humanos geralmente têm sido relacionados com o manejo, preparação e alimentação de animais selvagens. Nos EUA a maioria dos casos ocorreu entre pessoas que tiveram contato próximo com cães de pradaria. Algumas infecções foram aparentemente adquiridas através de arranhões e mordidas ou por meio de feridas abertas. transmissão de pessoa para pessoa pode ocorrer. Nas pessoas o vírus da varíola dos macacos foi isolado por até 18 dias após o início das erupções cutâneas. Potenciais rotas de transmissão entre pessoas incluem o contato com lesões cutâneas, fluidos corporais infectados ou transmissão por aerossóis durante contato face a face prolongado. A transmissão entre humanos parece ser relativamente ineficiente e a propagação de pessoa para pessoa não foi relatada. Até 2005 a cadeia mais longa documentada foi de quatro transmissões seriais. A mais eficiente disseminação de pessoa para pessoa com seis transmissões seriais mais tarde foi relatada à partir de um surto na República do Congo. É possível que a eficiência na transmissão difira entre os vírus.
Período de Incubação
O período de incubação é de 7 a 17 dias com uma média de 12 dias na África. No surto dos EUA, o período de incubação foi de 4 a 24 dias, com uma média de 14.5 dias. 
Sinais Clínicos
Em humanos a varíola dos macacos assemelha-se a varíola humana, entretanto, os sintomas são geralmente leves e diferentes da varíola humana; os linfonodos estão normalmente aumentados. Os sintomas inicias são parecidos com uma gripe e podem incluir mal-estar, febre, dores de cabeça, dor de garganta, mialgia, dores nas costas, fadiga e uma tosse não produtiva. A linfadenopatia geralmente afeta os linfonodos submandibulares, pós auriculares, cervicais e/ou inguinais. Foram relatados emalguns casos nos EUA, náuseas, vômitos e conjuntivite. A erupção cutânea inicialmente caracterizada por máculas e pápulas se desenvolve de um a muitos dias após os sinais prodômicos. Essas lesões desenvolvem sob forma de vesículas e pústulas (pocks), as quais formam lesões umbilicadas, crostasas e são eventualmente disseminadas. O número de lesões cutâneas varia de menos de 25 a mais de 100. Elas são geralmente concentradas nas extremidades, mas, também podem ser observadas na cabeça e no tronco. As lesões podem se desenvolver nas membranas mucosas bem como nas palmas das mãos, solas dos pés e genitálias. Erupções coalescentes e períodos febris podem ocorrer em casos severos. Ulceração da córnea, distúrbios de coagulação, complicações respiratórias incluindo dispneia, encefalite (raramente) e falência múltipla de órgãos também foram relatadas. Embora a maioria dos pacientes sobreviva, alguns casos acabam em morte. Nos pacientes que se recuperam, a doença geralmente dura de 2 a 4 semanas e as lesões cutâneas usualmente desaparecem entre 14 a 21 dias. As cicatrizes varioliformes residuais, com lesões cutâneas com hipopigmentação e/ou hiperpigmentação, podem ser uma sequela. As cicatrizes severas na varíola humana são raras. Também foram relatados casos subclínicos e casos muito leves. 
O surto de varíola dos macacos em 2003 nos EUA que foi causado pela estirpe da África Ocidental, diferiu em alguns aspectos da descrição clássica da doença na África. A maioria das pessoas nos EUA tiveram uma forma relativamente leve da doença com linfadenopatia menos marcada do que a relatada na África, relativamente poucas lesões e um curso auto-limitante. Em muitos pacientes as lesões cutâneas foram localizadas e confinadas às extremidades; erupções cutâneas generalizadas foram raras. Algumas pústulas tinham erupções eritematosas proeminentes e essas erupções não foram observadas nos casos africanos, possivelmente devido à maioria das pessoas afetadas terem a pele escura. Nos EUA as lesões cutâneas algumas vezes ocorreram aparentemente no local da inoculação, o qual era uma mordida ou arranhão, antes dos sinais sistêmicos desenvolverem-se. As lesões de pele normalmente cicatrizaram sem lesões despigmentadas nesse surto. Dois casos foram relatados em crianças. Uma criança desenvolveu encefalite, complicação que havia sidorelatada somente uma vez. A outra criança teve lesões generalizadas incluindo lesões na orofaringe e severa linfadenopatia cervical e tonsilar que causou dificuldade para respirar e engolir. Um adulto desenvolveu complicações como ceratite e úlcera corneal, e recebeu transplante de córnea. Pacientes com outros sintomas de varíola dos macacos e evidências imunológica da exposição ao vírus, mas sem lesões de pele, foram descritos nesse surto. Todos os pacientes se recuperaram.
Aspectos epidemiológicos
A varíola foi uma doença de grande impacto na saúde pública mundial. Em 1967, 33países ainda eram considerados endêmicos, com cerca de 10-15 milhões de casos notificados por ano. Como a mortalidade média atingia a casa dos 30% em pessoas não vacinadas,cerca de 3 milhões de mortes ocorriam anualmente. Estudos demonstraram que no hemisfério norte a varíola era mais freqüente no inverno e na primavera, estações coincidentes, no hemisfério sul, com o verão e outono, onde parecia também aumentar a incidência da varíola, quando esta era endêmica. A introdução da varíola no território brasileiro ocorreu com os primeiros colonizadores e escravos no século XVI e a primeira epidemia registrada data de 1563, na ilha de Itaparica na Bahia, de onde se disseminou para o resto do país.Em 1804, foi introduzida a vacina jeneriana no país, dando-se início às campanhas de combate à virose. Em 1962, o Ministério da Saúde criou a Campanha Nacional Contra a Varíola, com resultados inexpressivos, e a média anual de casos mantinha-se elevada, em torno de 3 mil, atingindo principalmente a faixa etária de menores de 15 anos (80% dos casos).Em agosto de 1966, foi instituída a Campanha de Erradicação da Varíola e só durante a fase de ataque, encerrada em 16 de outubro de 1971, cerca de 88% da população brasileira havia sido vacinada. A mensal de casos diminuiu e a vigilância ativa da doença permitiu reduzir a ocorrência de casos e notificações o que aumentava a efetividade dos bloqueios vacinais. Em 1971, com o prosseguimento dos trabalhos de vacinação, foi-se interrompendo-a transmissão no país, registrando-se apenas 19 casos de varíola, todos no estado do Rio de Janeiro. A última notificação da doença foi em abril daquele ano e desde então não há registro de casos de varíola no Brasil. Atualmente, considera-se importante estar preparado para responder a um possível ataque com o vírus da varíola como arma biológica, por se saber que este agente é relativamente estável, de fácil disseminação (aerossolização) e alta transmissibilidade.
O que se sabe sobre misterioso surto de varíola dos macacos
Casos recentes da doença na América do Norte e Europa acenderam o alerta entre especialistas. Endêmico na África, vírus é transmitido por animais contaminados e por contato próximo prolongado entre pessoas.
Autoridades de saúde na América do Norte e Europa detectaram dezenas de casos suspeitos ou confirmados de varíola dos macacos desde o início de maio, o que acendeu um alerta e gerou a preocupação de que a doença endêmica em algumas partes da África se espalhe por outros continentes.
Testes para Diagnóstico
A varíola dos macacos pode ser diagnosticada se as características das lesões cutâneas estão presentes e se existe um histórico de exposição. Os testes para isolar o vírus ou identificar seus ácidos nucléicos ou antígenos são similares aos usados em animais. Em humanos os vírus da varíola dos macacos podem ser encontrado nas lesões cutâneas (por exemplo, em cicatrizes ou material de vesículas), garganta ou suabes da nasofaringe. Sorologia também pode ser útil. O soro de fases de convalescência pode ser testado para IgM específico de ortopoxvírus com um ensaio imunoenzimático (ELISA) se as lesões tiverem cicatrizado. Reações cruzadas entre ortopoxvírus incluindo o vírus da varíola humana e o vírus da varíola dos macacos pode ocorrer em testes sorológicos. A possibilidade de exposição a ortopoxvirus ainda não conhecidos também complica a interpretação da sorologia em áreas endêmicas. Pode ser usado vírus neutralização com adsorção cruzadaou ensaios da inibição da hemaglutinação, bem como Westernblotting para distinguir as reações entre o vírus da varíola dos macacos e o vírus da varíola humana, embora alguns desses ensaios nem sempre sejam fáceis de interpretar. Um ELISA específico pode detectar anticorpos de vírus da varíola dos macacos em pessoas vacinadas para varíola humana, segundo relato de literatura. 
Tratamento
O tratamento da varíola dos macacos é principalmente de suporte. O fármaco antiretroviral cidofovir tem sido promissor in vitro e em estudos com animais, mas a sua eficácia contra o vírus da varíola dos macacos em humanos é desconhecida. Os efeitos tóxicos deste medicamento também devem ser considerados. A eficácia da imunoglobulina vacinal (que foi usada para tratar a varíola) ainda é desconhecida. 
Prevenção
A vacinação contra a varíola, particularmente quando recente, parece conceder alguma proteção contra o vírus da varíola dos macacos e tem sido recomendada para alguns grupos de alto risco de exposição. A vacinação pós exposição também parece ser útil. A população em geral não está vacinada atualmente em áreas endêmicas da África. Qualquer consideração da vacinação de rotina em pessoas saudáveis deve avaliar os riscos e custo, bem como os benefícios para essa população. Em algumas pessoas, incluindo aquelas com imunodeficiência severa nas células T podem não ser recomendável a vacina contra a varíola. Como uma medida de rotina preventiva, deve-se tomar o cuidado para tratar e cobrir as lesões cutâneas quando se trabalha com primatas não humanos ou outros animais que podem ser hospedeiros para o vírus da varíola dosmacacos. Os procedimentos de controle de infecção como boa higiene, lavagem frequente das mãos, desinfecção de superfícies e equipamentos e o uso de equipamentos de proteção individuais (EPIs) são importantes durante o contato com animais suspeitos de ter o vírus da varíola dos macacos. Necropsias devem ser realizadas em laboratórios com biossegurança nível 2, usando uma cabine de segurança biológica certificado classe II. A pessoa que realiza a necropsia deve ter sido vacinada recentemente para varíola e usar EPIs. Qualquer pessoa que tenha estado em contato com uma suspeita de varíola dos macacos deve entrar em contato com o sistema de saúde imediatamente. As autoridades da saúde (por exemplo, o departamento de saúde local ou estadual) também devem ser informadas. Isolar os pacientes infectados, medidas eficientes de controle da infecção e vacinação são úteis para prevenir a transmissão de pessoa para pessoa. Os indivíduos infectados são considerados contagiosos a partir de um dia antes da erupção cutânea e até 21 dias após os sinas iniciais (ou até que todas as crostas tenham sido destacadas e suabes de garganta sejam negativos para PCR). Uma vez que a variedade de hospedeiros do vírus da varíola dos macacos é incerta, os indivíduos infectados também devem limitar seu contato com qualquer animal doméstico, particularmente espécies conhecidas por serem suscetíveis.

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