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apostila curso de administração de empresas

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APOSTILA
ADMINISTRAÇÃO DEADMINISTRAÇÃO DE
EMPRESASEMPRESAS
https://www.unovacursos.com.br/admin/cursos/curso/133
• Introdução 
• Projeto de Vida, 
• Estrutura e Ambiente das Organizações, 
• Cultura Organizacional, 
• Organograma de uma Empresa, 
• Funções do Administrador, 
• Tomada de Decisão, 
• Conflitos Organizacionais, 
• Gestão de Pessoas, 
• Comportamento Humano, 
• Liderança, 
• Processo de Motivação, 
• Inovação, 
• Recursos Humanos (Recrutamento E Seleção), 
• Marketing, 
• Estratégias de Marketing, 
• Comunicação 
2 
Administração é uma ciência social que trabalha as práticas necessárias para 
gerenciar um negócio, tais como organizar, mensurar, planejar, dirigir e 
controlar tudo que envolve os processos de trabalho e as pessoas 
responsáveis por fazer este mesmo trabalho acontecer. Sua aplicação, no 
entanto, não diz respeito apenas a empresas, podendo ela ser levada a 
diversos outros âmbitos e segmentos da vida. 
Neste sentido, é possível dizer que a Administração tem como principal 
finalidade atingir metas previamente definidas, com excelência. Para isso os 
profissionais com amplo conhecimento nesta área se ocupam de trabalhar 
na organização de estratégias específicas, que conduzam as ações 
planejadas em direção ao alcance do objetivo determinado no início do 
processo. 
O que se sabe é que as atividades relacionadas à esta poderosa área são 
realizadas desde meados de 5.000 anos a.C, na Suméria, onde viu-se a 
necessidade de definir e organizar sistemas em que houvesse cooperação 
humana mútua, para o alcance de resultados que beneficiassem a todos. 
Porém, o conceito de administração, conforme o conhecemos hoje, foi 
cientificamente definido por Frederick Taylor, engenheiro americano, que 
ficou conhecido por ser o precursor da Teoria da Administração Científica. 
Há pensamento distorcido de que quem estuda Administração quem não 
sabe qual carreira seguir. Mas, assim como Direito e Medicina, por exemplo, 
a Administração é a base para uma sociedade e coloca excelentes 
profissionais no mercado de trabalho. 
A Administração é a área de estudo que coloca pessoas atuando em vários 
segmentos, seja qual for o tipo de negócio. Além disso, possibilita que uma 
pessoa consiga descobrir em que segmento tem suas habilidades mais 
desenvolvidas e possa direcionar sua carreira a esse campo de trabalho. 
Como exemplos há Marketing, Economia, Logística ou Contabilidade. 
Um administrador de empresas é um profissional responsável pela tomada 
de decisão e condução de estratégias no meio corporativo. 
Por ele, passam ações de planejamento, organização e execução nas mais 
variadas áreas do negócio, incluindo a gestão de recursos 
financeiros, tecnológicos, humanos e materiais. 
INTRODUÇÃO 
3 
 
Embora muita gente considere que o administrador é o dono da empresa, 
não é totalmente correta essa relação. 
Ele pode, sim, estar entre os sócios ou comandar um negócio como 
empresário individual. Porém, também pode ser um profissional contratado 
para exercer a atividade de administrador. 
Suas possibilidades de atuação vão desde empresas públicas a privadas, 
entidades com ou sem fins lucrativos e representantes do terceiro setor. 
Enfim, onde há necessidade de um profissional para gerenciar a atividade, 
existe a demanda por um administrador de empresas. 
Vale dizer, ainda, que, conforme o porte da empresa, é natural que ela tenha 
em seu corpo de funcionários mais de um administrador. 
Afinal, há vantagens ao negócio designar uma pessoa para administrar cada 
uma das suas áreas estratégicas, como marketing, vendas, finanças, 
logística, recursos humanos, entre outras. 
Ser um administrador, portanto, é assumir o compromisso de atuar no dia a 
dia para que a empresa alcance os seus objetivos, realizando esforços de 
produtividade, eficiência e lucratividade. 
Em uma empresa tradicional, com fins lucrativos, por exemplo, a sua 
administração consiste em organizar processos e gerenciar recursos de 
modo a evitar gastos desnecessários, elevar a produtividade e potencializar 
os ganhos. 
A importância da administração de empresas aparece na concretização de 
metas de curto, médio e longo prazo. 
Significa dizer que mesmo pequenas conquistas do dia a dia, como pagar as 
contas dentro do prazo, depende de um esforço administrativo. 
Isso também se aplica a desafios maiores, como lançar um novo produto, 
serviço ou marca. Também para contratar empréstimos, abrir uma filial ou 
fechar uma unidade. 
Uma correta administração conduz a empresa para um cenário de 
crescimento sustentável e longevidade, mas não sem atuar na gestão de 
crises, combatendo riscos e minimizando prejuízos. 
Práticas administrativas foram registradas milhares de anos antes de Cristo, 
mas foi a partir da Revolução Industrial, no século XX, que as empresas 
4 
 
despertaram para a necessidade de uma gestão organizada e pautada em 
metas. 
Jules Henri Fayol é o fundador da teoria clássica da administração, definindo 
em 1916 as funções básicas do administrador: planejar, organizar, 
coordenar, comandar e controlar. 
Mais recentemente, o seu principal expoente foi Peter Drucker, considerado 
como “pai da administração moderna”. 
Ele faleceu em 2005, mas sua extensa lista de publicações deve continuar 
contribuindo para a melhor gestão empresarial durante muitos anos. 
Quando pensamos na administração como ciência, nosso pensamento se 
direciona às primeiras teorias, a quem começou a dar embasamento a essa 
ciência. Dificilmente pensamos em séculos atrás, em como os povos antigos 
se organizavam e quais conhecimentos eles tinham nessa área – deveria ser 
uma bagunça, certo? Espera, vamos pensar um pouco mais. Quantas 
civilizações conhecemos que tiveram grandes feitos e legados? Várias. 
Dinastias, impérios, cidades, territórios, impostos, leis, navegação, 
arquitetura e vários outros exemplos de organizações se ligam diretamente 
à administração. Como seria possível se não houvesse planejamento, 
organização, coordenação e controle? 
Como você pode ver, a administração foi praticada desde sempre e estudar 
a sua origem é viajar no tempo e conhecer coisas incríveis feitas por povos 
antigos. Esse é um dos motivos pelos quais cursos de administração são tão 
interessantes. Além disso, são ótimas ferramentas de qualificação 
profissional e também pessoal, uma vez que a administração pode trazer 
soluções para vários aspectos do nosso dia a dia. Há que se considerar 
também a praticidade ao estudar o tema por meio de cursos online, que são 
totalmente adaptáveis à realidade e disponibilidade de cada um. 
A Revolução Industrial foi importante no estudo da ciência, pois 
desencadeou a necessidade de que houvesse uma administração elaborada 
e praticada em busca da eficiência e da eficácia de processos. Essa 
necessidade foi acelerada durante a Segunda Revolução Industrial que 
trouxe transformações que causaram velocidade no ritmo das organizações, 
como o petróleo e a energia elétrica. Empresas passaram a ganhar máquinas 
automatizadas, mercados se expandiram e novos métodos de produção e 
5 
 
organização do trabalho passaram a ser necessários, ou seja, era preciso 
uma administração mais profissionalizada. 
Administração é a ciência que estuda e sistematiza ferramentas utilizadas 
para gerenciar organizações, recursos ou pessoas. É planejar, organizar, 
dirigir e controlar os recursos, de forma eficiente e eficaz, para alcançar 
objetivos e metas definidas. O objeto de estudo da administração é a 
atividade organizacional, considerando as relações existentes entre as 
organizações e seus ambientes. 
Essa ciência pode formar profissionais pela graduação e pode mantê-los 
atualizados por meio de cursos na área administrativa. 
 
Rotina de um administrador de empresas 
Aquela ideia de um executivo trancado em sua sala, com pilhas de papéis em 
sua mesa, o tempo todo ao telefone, não é a versão mais honestada rotina 
de um administrador. 
Embora vejamos muito esse cenário representado na dramaturgia e no 
cinema, um bom administrador de empresas precisa circular pelo negócio. 
É verdade que, em boa parte do tempo, ele está mesmo debruçado sobre os 
desafios do negócio, definindo metas, planejando estratégias e organizando 
ações. 
Mas o seu sucesso no cargo depende de transitar pelas diferentes áreas da 
empresa, conversar com gerentes, supervisores e demais colaboradores. 
O feedback, inclusive, é uma poderosa arma para a qualificação de suas 
ações no dia a dia. 
O mesmo vale para os demais parceiros da empresa, como clientes, 
fornecedores e até concorrentes. 
É imprescindível que o administrador esteja aberto a falar e a ouvir, o que 
nada combina com aquela figura do profissional enclausurado em seu 
escritório. 
A partir daí, as suas atividades são determinadas pelo nível que ocupa na 
empresa, o qual pode ser: 
6 
 
Nível operacional: foca no curto prazo, em colocar em prática as ações 
previamente definidas, cabendo ao administrador atuar no seu 
gerenciamento e controle. É o que predomina na sua rotina 
Nível tático: com visão de médio prazo, planeja e define ações para atender 
aos objetivos traçados para o negócio nesse período de tempo. Compete ao 
administrador estabelecer metas específicas para que cada área da empresa 
contribua para a sua realização 
Nível estratégico: aqui, suas ações se voltam ao longo prazo, demandando 
tomadas de decisão mais complexas, já que definem os rumos da empresa. 
Em geral, cabe ao administrador realizar estudos, pesquisas e organizar 
informações para estabelecer as estratégias mais adequadas aos objetivos 
propostos. 
 
PONTOS IMPORTANTES PARA SER UM BOM ADMINISTRADOR 
A lista traz habilidades que se revelam fundamentais no dia a dia, de modo 
que o profissional possa cumprir com as funções básicas dele esperadas. 
 
Organização 
Como vimos, uma das atribuições que compete ao administrador é organizar 
ações e processos na empresa para que ela siga ativa, rumo aos seus 
objetivos. 
Mas como ele poderia promover tal ganho ao negócio se não possui essa 
habilidade em nível individual? 
A organização aparece em diferentes frentes. 
Ela está no ambiente de trabalho, em uma mesa sem acúmulo de papéis e 
outros obstáculos que prejudiquem o seu desempenho. 
Também na gestão do tempo, o que impõe saber definir prioridades e 
atender aos compromissos de sua agenda, sem prejuízo a nenhuma de suas 
tarefas. 
Passa muito pela tecnologia, já que hoje estão disponíveis ferramentas no 
computador ou smartphone que permitem organizar informações e 
administrar com foco em resultados. 
7 
 
Liderança 
É inegável que um administrador exerce influência sobre os demais, já que 
a ele compete, por exemplo, coordenar, comandar e controlar. 
Mas o segredo do bom profissional está na forma como faz isso. 
Antes de tudo, o administrador precisa se portar como um líder. 
Deve aceitar o fato de servir de inspiração para os demais colaboradores e 
contribuir para que se sintam motivados a trabalhar em prol da empresa. 
Sobretudo, precisa liderar pelo exemplo e ser uma referência positiva, 
conquistando o respeito e a admiração dos demais. 
 
Comunicação 
Aí está outra competência muito importante para um bom administrador de 
empresas. 
Para comandar as ações das quais o negócio precisa, ele tem que se fazer 
presente e ser efetivo na comunicação com os colaboradores, seja em um 
feedback, reuniões ou palestras. 
É necessário que demonstre uma postura positiva, apresentando suas ideias 
com clareza, sabendo reconhecer esforços, delegar tarefas e ter a habilidade 
de se fazer entendido. 
Lembrando sempre que a comunicação não compreende apenas falar, 
mas dar voz à sua equipe. 
 
Criatividade e inovação 
Criatividade e inovação são duas habilidades distintas, mas que se 
complementam com total harmonia. 
Esses são comportamentos muito valorizados especialmente diante da alta 
competitividade no mercado atual. 
Como ser apenas mais um na multidão pouco ajuda as empresas em termos 
de crescimento e lucratividade, é preciso propor novas soluções para velhos 
problemas. 
8 
 
Todo o tipo de melhoria nos processos internos, por exemplo, já contribui 
bastante para que o negócio se aproxime de seus objetivos. 
E é do administrador que mais se espera essa postura. 
 
Inteligência emocional 
Ao se tornar um administrador de empresas, você verá na prática que nem 
tudo são flores na sua rotina. 
O estresse é um inimigo real e crises podem ser desencadeadas ao ser 
exigido por conflitos de origens diversas, assim como na tomada de decisões 
rápidas ou mesmo difíceis. 
Mas até nesses momentos mais complicados, o que diferencia um bom 
administrador é o controle das emoções. É o fato de saber canalizar as 
energias para reverter em comportamentos produtivos e positivos. 
Não dá para perder o controle, seja com um colaborador, colega, cliente ou 
quem quer que seja. 
 
Flexibilidade 
Para terminar a nossa relação, vamos falar de flexibilidade. 
No ambiente da empresa, significa entender e aceitar que nem tudo 
acontece como o esperado. 
Seu planejamento pode ter sido muito bem elaborado, mas há fatores que 
exigem a revisão de determinados pontos no meio do caminho. 
É necessário, portanto, estar preparado para promover os ajustes e, se 
preciso, reconhecer falhas. 
Quando os resultados não se aproximam dos desejados, todos esperam do 
administrador uma ação, que pode até ser manter a navegação no mesmo 
rumo, mas não sem antes cogitar os impactos de uma mudança. 
 
 
 
9 
 
PROJETO DE VIDA 
O projeto de vida é um plano traçado, um esquema vital que se encaixa na 
ordem das prioridades, valores e expectativas de uma pessoa que sonha com 
seu próprio destino e decide viver como quer. Este projeto de vida está 
vinculado de forma direta com a felicidade porque o que o coração humano 
deseja de verdade é gozar a vida de forma plena. Em essência, este projeto 
de vida inclui os planos que acrescentam bem-estar a uma pessoa que é 
consciente daquilo que quer e luta para conseguir. 
O projeto de vida traçado previamente a nível teórico nem sempre se 
encaixa como um quebra-cabeça na ação prática, uma vez que a vida não 
pode ser controlada cem por cento. Porém é importante que a pessoa saiba 
o que realmente quer e o que a satisfaz. Do contrário, surge 
a insatisfação interior, o mal-estar e a tristeza de não aproveitar bem o 
tempo que se tem. 
O importante é ter um projeto com objetivo, não importa se a data prevista 
for cumprida ou não, o fundamental é delinear um projeto pessoal porque 
isso envolve desafio, crescimento e um olhar para frente, algo que sempre 
traz benefícios para o desenvolvimento pessoal. 
O projeto de vida é individual, no entanto, existem momentos em que o 
projeto de uma pessoa se cruza com o caminho da outra. Assim acontece, 
por exemplo, no caso do casamento. Quando dois projetos de vida não são 
compatíveis surge um problema difícil de conciliar. Isto é, se um dos dois 
quer casar na igreja e o outro não, se um quer ter filho e o outro não, quando 
se opta por estilo de vida mais materialista enquanto o outro tem valores 
mais espirituais, então, não existem pontos em comum e é difícil de 
encontrar uma forma para unir pessoas tão diferentes. 
Porém quando ambos coincidem, há uma unidade no pensamento de 
projetar uma vida em comum: casar, comprar uma casa, ter filhos, etc. Neste 
sentido, o objetivo é ampliar o projeto de vida que se constrói com a outra 
pessoa, não de forma individual, mas de forma compartilhada. 
Um projeto de vida é tão importante que até pode motivar uma crise pessoal 
numa pessoa que atinge uma determinada idade e percebe que ainda não 
alcançou o que havia sonhado e planejado. Então, é importante destacar que 
uma crise neste sentido pode ser boa porque marca um reajuste interno 
para podertirar suas próprias conclusões e ajudar a mudar positivamente. 
10 
 
Vale lembrar que qualquer momento da vida é propício para cumprir os 
verdadeiros sonhos do coração e apostar na felicidade. Para definir um 
projeto de vida em curto prazo, é importante pensar aonde se quer chegar 
dentro de um ano e visualizar sua posição ideal. Muitas vezes, a aventura 
vale a pena. 
 
 
ESTRUTURA DAS ORGANIZAÇÕES 
A estrutura organizacional é a forma como uma organização está dividida e 
hierarquizada. Ela define como é feita a gestão das suas atividades e a 
comunicação entre seus setores, visando atingir seus objetivos estratégicos. 
A estrutura organizacional de uma empresa inclui os seus departamentos, 
ou a divisão por setores, mas também as relações hierárquicas entre eles. O 
conceito de estrutura organizacional não é, portanto, sinônimo nem de 
departamentalização, nem de hierarquia isoladamente, mas sim uma 
combinação entre elas. 
Essa definição corresponde a uma estrutura organizacional formal, sendo 
aquela que é planejada pelos gestores conforme as necessidades da 
empresa. A representação gráfica da estrutura organizacional formal é feita 
por meio do organograma funcional. Para isso deve ser considerado o tipo 
de estrutura organizacional, listados mais abaixo. 
Porém, além da estrutura organizacional formal as empresas também 
costumam ter estruturas organizacionais informais. A estrutura informal é 
estabelecida por meio das relações interpessoais. Ela não é oficial e não 
define a interação entre os setores, refletindo apenas as ligações 
espontâneas que se formam entre os colaboradores. 
 
Tipos de estrutura organizacional 
Não existe um único modelo de estrutura organizacional. São os gestores, 
ao desenhar a empresa, que vão definir de que forma ela estará organizada. 
O tamanho da empresa, seu ramo de atividade, sua finalidade e seus 
objetivos são alguns dos critérios que precisam ser levados em consideração 
para estabelecer a estrutura corporativa. 
11 
 
A importância de se definir uma boa estrutura organizacional se deve ao fato 
de que ela é essencial para garantir o sucesso da administração, tornando 
claras as funções de seus elementos e a forma como eles se relacionam. Ela 
também evita problemas de comunicação, garantindo eficiência e agilidade 
na execução das tarefas. 
Confira, abaixo, os principais tipos de estruturas organizacionais e esquemas 
de seus organogramas. 
Estrutura organizacional linear 
A estrutura organizacional de forma piramidal mencionada acima é 
conhecida como estrutura organizacional linear ou hierárquica. Cada 
funcionário deverá ter um supervisor. Há um foco maior na centralização do 
poder e uma ênfase em hierarquias bem estruturadas. Por causa das 
hierarquias bem estruturadas, o organograma acaba tendo um formato mais 
vertical, por isso essa estrutura também é conhecida como estrutura 
organizacional vertical. 
A maioria das organizações agrupam seus departamentos por função, como 
marketing, RH, vendas etc, o que tornaria esta estrutura em uma estrutura 
funcional (mais informações abaixo). Porém, também é possível organizá-los 
por produto para empresas maiores, ou por localização física para empresas 
internacionais. 
 
 
 
12 
 
Vantagens de uma estrutura organizacional linear 
• Define melhor os níveis de autoridade e responsabilidade. 
• Mostra o supervisor de cada pessoa ou com quem falar sobre projetos 
específicos. 
• Motiva os funcionários ao mostrar caminhos claros de carreira e 
chances de promoção. 
• Proporciona uma especialização para cada funcionário. 
• Cria companheirismo entre funcionários dentro da mesma área. 
 
 
Estrutura organizacional funcional 
 
Na estrutura organizacional funcional, a empresa é departamentalizada, 
dividida em departamentos. Por exemplo, uma empresa pode ser dividida 
nos departamentos de finanças, contabilidade, administração, marketing, 
vendas e etc. Esta é a estrutura mais comum nas empresas. É bem provável 
que você já esteja acostumado(a) com esse conceito. 
A estrutura organizacional funcional valoriza a especialização. Por exemplo, 
ao invés de um engenheiro ter responsabilidades de RH, marketing e 
engenharia, ele foca seu conhecimento na área de engenharia e deixa que 
13 
 
outros profissionais cuidem das outras áreas. Cada departamento é 
composto de profissionais da mesma área. 
Para representar este modelo em forma de organograma (diagrama da 
estrutura organizacional da empresa), pode-se representar cada funcionário 
dentro de seu devido departamento, ou ilustrar apenas os departamentos 
para uma visão mais geral, sem entrar em detalhes de nomes de 
funcionários, assim como no exemplo acima. 
 
Vantagens de uma estrutura organizacional funcional 
• Oferece uma visão geral e simplificada da empresa, o que pode ser 
útil para organizações de grande porte, com vários departamentos. 
• Pode ser usado em conjunto com um organograma mais detalhado, 
oferecendo assim o nível de detalhes ideal para cada situação. 
• Promove a ideia de colaboração dentro de uma equipe. 
 
 
Estrutura organizacional horizontal 
 
 
A estrutura organizacional horizontal é mais bem adequada para empresas 
com poucos níveis entre a diretoria e os funcionários. Muitas 
empresas start-up usam estruturas horizontais antes de crescerem e 
14 
 
implementarem diferentes áreas, no entanto, algumas organizações 
maiores mantêm essa estrutura pois ela incentiva uma menor supervisão e 
um maior envolvimento de todos os funcionários. Geralmente há menos 
especialização do que na estrutura funcional, e os funcionários costumam 
ter responsabilidades mais abrangentes. 
 
Vantagens de uma estrutura organizacional horizontal 
• Oferece aos funcionários maior responsabilidade. 
• Fomenta uma comunicação mais aberta. 
• Melhora a organização e velocidade de implementação de novas 
ideias. 
 
Estrutura organizacional circular 
 
 
15 
 
A estrutura organizacional circular também é conhecida como estrutura 
radial. A estrutura organizacional em si é idêntica às estruturas linear e 
funcional, mas representado num organograma de forma circular. A posição 
mais alta da empresa é representada no centro do círculo e as posições mais 
baixas ficam nas bordas do círculo. 
Por ser diferente do normal, muita gente acha esse tipo de organograma 
interessante quando eles veem um modelo de organograma circular pela 
primeira vez; porém esta é a maneira menos eficaz de se representar um 
organograma empresarial. 
 
Vantagens de uma estrutura organizacional circular 
• Inicialmente, chama a atenção por ser representado num diagrama 
de forma tão diferente do normal. 
 
 
MONTANDO UMA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
Independente de qual tipo de estrutura organizacional você escolher para 
sua empresa, é importante representá-la visualmente em um organograma 
(diagrama da organização de uma empresa) para que todos os funcionários 
possam melhor entender suas funções dentro da empresa. 
Siga as dicas abaixo ao montar sua estrutura organizacional para garantir seu 
maior proveito: 
• Mantenha-se organizado. Uma estrutura desorganizada não é bom 
para ninguém. Para se ter a maior clareza possível, crie suas caixas 
todas do mesmo tamanho e posicione-as com espaços iguais entre 
elas. Se puder, faça o gráfico caber em uma única página, ou dedique 
uma folha para cada área da empresa. Crie seu documento facilmente 
no Lucidchart com recursos de formatação automática e a partir 
de modelos prontos de organogramas. (Você também pode importar 
dados de uma planilha.) 
 
• Mantenha-a atualizado. Muitas empresas crescem rapidamente ou 
promovem seus funcionários com frequência. Crie o hábito de 
16 
 
atualizar sua estrutura organizacional sempre que alguém for 
contratado ou começar a trabalhar em um novo cargo, ajudando-o a 
entender seu papel na empresa de maneira imediata. Como a nossa 
ferramentade criação de diagramas é online, você pode convidar 
diversos funcionários para ajudar e fazer alterações no mesmo 
documento em tempo real. Basta clicar em “Compartilhar”. 
 
• Crie um documento centralizado de sua estrutura organizacional e 
compartilhe-o a partir deste mesmo arquivo. Se você enviar um e-mail 
com o organograma em anexo a seus funcionários, o arquivo pode 
rapidamente ficar desatualizado e a empresa poderá ter versões 
desatualizadas do documento em vários lugares. O Lucidchart pode 
ser seu local centralizado. Depois de criar o documento, compartilhe 
uma cópia online do organograma atualizado somente com permissão 
de visualização ou publique um link do documento central. Quando as 
pessoas entrarem, saírem ou transferirem dentro da empresa, seu 
documento publicado refletirá as alterações feitas. 
Forneça ou vincule outras informações relevantes em seu documento. 
Nomes e cargos não são os únicos detalhes que importam. Adicione fotos, 
informações de contato ou outros dados diretamente ao documento. 
 
 
 
AMBIENTE ORGANIZACIONAL 
O ambiente organizacional diz respeito a conjuntura de condições variadas, 
tanto externas como internas de uma organização ou empresa e que possui 
a capacidade de afetar o desempenho do empreendimento. 
O Ambiente pode ser considerado como todos os fatores que rodeiam 
determinada organização, e pode abranger outras empresas e grupos sejam 
internos ou externos, clientes, sociedade, população ao redor da empresa 
comunidade, fornecedores, enfim, tudo que circunda determinado negócio 
está ligado ao ambiente organizacional. 
17 
 
Outro quesito de grande importância no ambiente organizacional é o clima 
organizacional. Ele pode ser definido como a cultura adotada por uma 
organização. 
Cada empreendimento tem seu conjunto de costumes e práticas que deve 
ser difundido entre os colaboradores para buscar a melhor forma de se 
administrar. Assim, o ambiente organizacional pode ser dividido das 
seguintes maneiras: 
• Ambiente externo: é a situação na qual as organizações existem e 
operam, e é composto por elementos que são externos aos limites da 
organização. 
• O ambiente interno: é formado pelos, como 
trabalhadores, consultores, administradores, cultura organizacional, 
tecnologia, estrutura organizacional e instalações físicas. 
 
 
 
Ambiente externo da organização 
De uma forma simples, fator externo ou organizacional são os elementos do 
ambiente externo. A organização não tem controle sobre como os 
elementos do ambiente externo serão configurados e eles podem ser 
subdivididos em duas camadas: o ambiente geral e o ambiente de tarefas. 
O ambiente geral consiste em fatores que podem ter um efeito direto 
imediato nas operações, mas influencia as atividades da empresa. As 
dimensões do ambiente geral são amplas e não específicas, enquanto as 
dimensões do ambiente de tarefas são compostas pela 
organização específica. Vamos ver os elementos ou dimensões do ambiente 
geral: 
Dimensão Econômica 
A dimensão econômica de uma organização é o status geral do sistema 
econômico no qual a organização opera. Os fatores econômicos importantes 
para os negócios são a inflação, as taxas de juros e o desemprego, por 
exemplo. 
18 
 
Esses fatores da economia sempre afetam a demanda por produtos. Durante 
a inflação, a empresa paga mais por seus recursos e, para cobrir os custos 
mais altos, eleva os preços das commodities. 
Quando as taxas de juros estão altas, os clientes estão menos dispostos a 
tomar dinheiro emprestado e a própria empresa deve pagar mais quando 
toma emprestado. Quando o desemprego está alto, a empresa pode ser 
muito seletiva sobre quem contrata, mas o poder de compra dos clientes é 
baixo, pois há menos pessoas trabalhando. 
 
Dimensão Tecnológica 
Denota os métodos disponíveis para converter recursos em produtos ou 
serviços. Os gerentes devem ter cuidado com a dimensão tecnológica. A 
decisão de investimento deve ser precisa em novas tecnologias e elas devem 
ser adaptáveis a elas. 
 
Dimensão sociocultural 
Costumes, costumes, valores e características demográficas da sociedade 
em que a organização opera é o que compõe a dimensão sociocultural do 
ambiente geral. 
A dimensão sociocultural deve ser bem estudada por um gerente. Ela indica 
o produto, os serviços e os padrões de conduta que a sociedade 
provavelmente valoriza. O padrão de conduta empresarial varia de cultura 
para cultura e o gosto e a necessidade de produtos e serviços também. 
 
Dimensão Político-Legal 
A dimensão político-legal do ambiente geral refere-se à lei governamental 
de negócios, relacionamento entre empresas e governo e a situação política 
legal geral de um país. 
Um bom relacionamento entre empresas e governo é essencial para a 
economia e, mais importante, para os negócios. E a situação geral da 
implementação da lei e das justiças em um país indica que há uma situação 
favorável nos negócios em um determinado local. 
19 
 
Dimensão Internacional 
Praticamente toda organização é afetada pela dimensão internacional. 
Refere-se ao grau em que uma organização está envolvida ou afetada por 
empresas em outros países. 
Conceito de sociedade global trouxe toda a nação juntos e moderna rede de 
comunicação e tecnologia de transporte, quase todas as partes do mundo 
está conectada. 
O ambiente de tarefas consiste em fatores que afetam diretamente e são 
afetados pelas operações da organização. Esses fatores incluem 
fornecedores, clientes, concorrentes, reguladores e assim por diante. Alguns 
exemplos são: 
Concorrentes 
Políticas da organização são frequentemente influenciadas pelos 
concorrentes. As empresas do mercado competitivo estão sempre tentando 
ficar e ir além dos concorrentes. Na atual economia mundial, a concorrência 
e os concorrentes em todos os aspectos aumentaram tremendamente. 
O efeito positivo disso é que os clientes sempre têm opções e a qualidade 
geral dos produtos é alta. 
 
Clientes 
“Satisfação do cliente” – o principal objetivo de toda organização. O cliente 
é quem paga dinheiro pelos produtos ou serviços da organização. Eles são 
quem proporciona os lucros que as empresas estão visando. 
Os gerentes devem prestar muita atenção à dimensão dos clientes do 
ambiente de tarefas, porque seus clientes compram que mantém uma 
empresa viva e sólida. 
 
Fornecedores 
Os fornecedores são os fornecedores de materiais de produção ou serviço. 
Lidar com fornecedores é uma tarefa importante de gerenciamento. 
20 
 
Um bom relacionamento entre a organização e os fornecedores é 
importante para uma organização manter um acompanhamento constante 
dos insumos de qualidade. 
 
Reguladores 
Os reguladores são unidades no ambiente de tarefas que têm autoridade 
para controlar, regular ou influenciar as políticas e práticas de uma 
organização. 
As agências governamentais são o principal ator do meio ambiente e os 
grupos de interesse são criados por seus membros para tentar influenciar 
organizações e também o governo. Os sindicatos e a câmara de comércio 
são exemplos comuns de um grupo de interesse. 
 
Parceiros estratégicos 
Eles são a organização e os indivíduos com quem a organização é um acordo 
ou entendimento em benefício da organização. Esses parceiros estratégicos 
influenciam de alguma forma as atividades da organização de várias 
maneiras. 
 
 
Ambiente Interno da Organização 
Forças, condições ou arredores dentro dos limites da organização são os 
elementos do ambiente interno da organização. O ambiente interno 
consiste principalmente nos proprietários da organização, na diretoria, nos 
funcionários e na cultura. 
Os Proprietários 
Os proprietários são pessoas que investiram na empresa e têm direitos de 
propriedade e reclamações sobre a organização. Os proprietários podem ser 
um indivíduo ou grupo de pessoas que iniciaram a empresa; ou que comprou 
uma parte da empresano mercado de ações. 
 
21 
 
Conselho Administrativo 
O conselho de administração é o corpo diretivo da empresa eleito pelos 
acionistas, e eles têm a responsabilidade de supervisionar os principais 
administradores de uma empresa, como o gerente geral. 
 
Funcionários 
Funcionários ou a força de trabalho, o elemento mais importante do 
ambiente interno de uma organização, que executa as tarefas da 
administração. Funcionários individuais e também os sindicatos de 
trabalhadores que ingressam são partes importantes do ambiente interno. 
 
Cultura 
Cultura organizacional é o comportamento coletivo dos membros de uma 
organização e os valores, visões, crenças, hábitos que eles atribuem às suas 
ações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
CLIMA ORGANIZACIONAL 
Clima organizacional é a percepção dos colaboradores em relação ao 
ambiente de trabalho. A pesquisa de clima organizacional pode ser utilizada 
para ajudar nesse diagnóstico. 
A motivação dos colaboradores é um dos fatores mais importantes quando 
o assunto é o desempenho das equipes e os resultados do negócio, sendo 
diretamente influenciada pelo clima organizacional. 
O clima organizacional pode ser comparado à personalidade das pessoas. 
Nossa personalidade é o que nos torna únicos, fazendo com que aqueles que 
convivem conosco tenham opiniões diferentes a nosso respeito. 
Algumas pessoas gostam de nós, outras nem tanto. Assim é com o clima 
organizacional: o conjunto de características de uma empresa faz com que 
seus colaboradores se mantenham engajados com o negócio. 
Uma vez que o capital humano é o bem mais valioso para que as empresas 
possam conquistar seus objetivos, felicidade e satisfação são chaves para 
a produtividade e os bons resultados. 
Os elementos perceptíveis e mensuráveis do ambiente corporativo são o 
grupo de fatores que constituem o clima organizacional. Esse é o principal 
indicador de satisfação (ou insatisfação) dos colabores de uma companhia, 
considerando diferentes aspectos corporativos, como valorização 
profissional, comunicação, identificação com os valores da empresa, as 
políticas de recursos humanos, modelos de gestão aplicados, entre outros. 
O clima, portanto, é o maior indicador do estado de ânimo individual e geral 
dos membros da corporação, diretamente vinculado à relação estabelecida 
entre empresa e funcionários. Para que esses índices de satisfação sejam 
formados, os trabalhadores levam em conta diversos fatores, como: 
benefícios oferecidos, comportamento dos colegas e liderança, modelo de 
gestão, carga horária, ferramentas de trabalho e objetivos. 
O impacto direto ou indireto desses fatores nos membros da empresa 
influencia não apenas o comportamento e a saúde desses profissionais, 
como a motivação e o rendimento como um todo. Garantir a qualidade do 
meio corporativo significa planejar e efetuar medidas para melhorar essa 
questão. 
23 
 
Diferença entre clima e cultura organizacional 
À primeira vista, clima organizacional e cultura organizacional parecem 
sinônimos. No entanto, são conceitos distintos — embora tenham o mesmo 
nível de importância. 
Geralmente, a cultura organizacional deve ser compartilhada por todo o 
quadro de colaboradores e é passada por meio das gerações. 
Ou seja, os profissionais com mais tempo de casa passam para os mais 
jovens, moldando comportamentos e percepções. 
A cultura organizacional é estável e está atrelada a visão, missão e valores 
da empresa, que não mudam, por mais que o negócio evolua e se 
modernize. 
É aí que mora a principal diferença entre os dois conceitos: o clima 
organizacional pode ser monitorado, avaliado e modificado. 
Os elementos utilizados para a melhoria do clima organizacional podem 
se aprimorar com o tempo, mas serão baseados na cultura do negócio. 
Por exemplo, empresas que tem como base a valorização do conhecimento 
podem oferecer boas oportunidades em educação corporativa. 
Entretanto, os formatos vão se modernizando. O que antes era um 
treinamento que durava semanas, hoje pode ser feito por meio 
da gamificação. 
Com o esquema de classificação e recompensas, a tendência é que os 
colaboradores se sintam motivados e valorizados pelo negócio. 
A percepção sobre a empresa muda e, consequentemente, o clima 
organizacional também. 
 
 
 
 
 
 
24 
 
Melhorando o clima organizacional 
1. O bom trabalho deve ser reconhecido 
O reconhecimento de um bom trabalho por meio de um sistema de 
recompensas — especialmente ao superar expectativas. 
Essa é uma ação que não precisa de grandes investimentos. No entanto, 
quanto mais surpreendente for o sistema de reconhecimento e 
recompensas, maior será o empenho dos colaboradores para conquistá-los. 
Junto a esse sentimento, a empresa eleva outros níveis, como de retenção 
de talentos. Afinal, todos vão querer fazer parte de uma cultura que 
beneficia boas ideias e bons resultados. 
A sensação de dever cumprido, somado a satisfação promovida pelo 
reconhecimento melhoram o ambiente de trabalho e consequentemente, 
o clima organizacional. 
 
2. Vida pessoal e profissional deve estar em equilíbrio 
É preciso ter cuidado para que a satisfação com o ambiente de trabalho não 
crie workaholics — pessoas viciadas em trabalho. 
Quem trabalha além da conta e ultrapassa os limites entre a vida pessoal e 
profissional podem sofrer ter problemas com a sobrecarga de trabalho, 
prejudicando a saúde mental e física. 
Horários flexíveis, jornada remota, licença maternidade e paternidade 
estendida, e programas de bem-estar no trabalho são exemplos de ações 
que contribuem para que os colaboradores deem uma respirada em meio a 
rotina e evitem a síndrome de burnout. 
Com o corpo e mente descansados, a tendência é que o ambiente de 
trabalho seja leve. 
 
3. Os conflitos devem ser gerenciados 
Em todos os espaços de convivência humana existem conflitos — e não seria 
diferente no ambiente de trabalho. 
25 
 
Dentro de uma empresa, reúnem-se várias pessoas diferentes: histórias, 
crenças, estilos de vidas e opiniões divergentes se encontram dia após dia, 
seja em assuntos relacionados ao trabalho, seja em conversas sobre 
amenidades. 
Organizações que buscam desenvolver um ambiente de trabalho tranquilo, 
onde os profissionais sintam-se em casa e a motivação, e 
o engajamento sejam os principais sentimentos buscados por meio das 
melhorias no clima organizacional, devem ter uma gestão de 
conflitos eficiente. 
Faz parte desse processo: 
• comunicação transparente; 
• empatia e imparcialidade; 
• política de feedback; 
• regimento interno bem-construído, com regras claras. 
 
 
A PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL PODE SEGUIR ESSAS ETAPAS 
Para realizar uma pesquisa de clima organizacional é bem simples, abaixo 
iremos listar as etapas a serem seguidas para você conseguir aplicar uma 
pesquisa eficiente, gerando resultados precisos onde vai conseguir 
quantificar o nível de satisfação dos seus funcionários com sua empresa. 
 
1 - Estabeleça os objetivos da pesquisa: 
O primeiro passo é elencar um problema, o motivo pelo qual a pesquisa de 
clima deve ser aplicada. Pode ser para o monitoramento cotidiano do clima 
organizacional, mas também pode ter algo específico a ser abordado e 
questionado de acordo com a opinião dos colaboradores, como a 
implantação de um novo processo ou política na empresa. 
Conhecendo o problema central da pesquisa, você deve elaborar um 
objetivo geral, o quê a pesquisa objetiva atingir, assim como objetivos 
específicos, que sendo cumpridos farão com que o objetivo geral seja 
atingido. 
26 
 
Essa definição de objetivo geral é importante para guiar a elaboração das 
perguntas do instrumento de coleta, procure fazer com que seus objetivos 
sejam claros e permitam que, após a aplicação da pesquisa, você saiba se 
esses objetivos foram realmente atingidos. 
 
2 - Planejamento estratégico: Definir questionáriode aplicação. 
É nessa fase onde você estabelece os questionários da pesquisa de clima 
organizacional, a metodologia aplicada, os tipos de perguntas que serão 
feitas, o tipo de tratamento estatístico das informações e o instrumento de 
avaliação. 
Os questionários deverão ser diretamente interligados ao objetivo geral da 
sua pesquisa, pois serão as respostas desses questionários que vão compor 
o nível do clima de satisfação da empresa, portanto, para que seja válido o 
resultado da pesquisa os assuntos abordados nos questionários deverão ser 
relacionados com os objetivos da pesquisa. 
A metodologia, tipos de perguntas e tratamento estatístico são dependentes 
entre si e vão gerar o resultado da pesquisa. Nós criamos uma planilha de 
pesquisa de clima organizacional onde já possuímos algumas perguntas 
básicas que sugerimos (você poderá utilizar todas ou nenhuma), uma 
metodologia estipulada e um tratamento estatístico pronto, você 
simplesmente precisará apenas definir quais vão ser as perguntas feitas aos 
seus funcionários. 
 
3 - Informe os seus colaboradores: 
Informe os seus colaboradores detalhadamente sobre cada aspecto da 
pesquisa, seus objetivos, a metodologia, o processo de aplicação, o sigilo 
sobre informações, os resultados esperados e as ações posteriores que 
serão tomadas para beneficiar o clima empresarial. 
Recomendamos que a pesquisa não seja obrigatória, para evitar que os seus 
resultados sejam deturpados, queremos que as respostas sejam sinceras e 
espontâneas, portanto, incentive a participação dos colaboradores, garanta 
a confiabilidade das informações da pesquisa. 
 
27 
 
4 - Aplique a pesquisa e reúna as informações coletadas. 
Agora é a hora de aplicar a pesquisa em seus colaboradores, aonde eles 
devem responder as questões pré-definidas. Após isso você deverá reunir as 
respostas de cada colaborador, compilar essas informações para conseguir 
calcular os indicadores de satisfação/insatisfação. 
 
5 - Planeje as mudanças e ações a serem tomadas. 
Apenas conhecer o clima da empresa não é suficiente, conhecer o clima da 
empresa é apenas uma ferramenta para indicar quais atitudes devem ser 
tomadas para melhorar a qualidade do ambiente de trabalho dos seus 
colaboradores. 
Ao receber os resultados da pesquisa defina objetivos e metas a serem 
cumpridas para melhorar os indicadores que estão com desempenho ruim, 
faça valer a pena todo o trabalho que teve para aplicar a pesquisa, os 
colaboradores ficarão ansiosos para verificarem as mudanças que vão 
melhorar o clima da empresa, divulgue os resultados gerais da empresa, 
divulgue as metas e atitudes a serem tomadas, faça com que os 
colaboradores participem dessas mudanças. 
 
6 - Refaça a pesquisa periodicamente e acompanhe a evolução do clima. 
A parte mais importante da pesquisa do clima é verificar a evolução do clima 
da empresa. Acompanhar a evolução do indicador vai mostrar se as atitudes 
tomadas nas pesquisas anteriores estão surtindo efeitos. 
Faça pesquisas periodicamente (a cada seis meses por exemplo) para 
acompanhar o clima da empresa, mantendo um clima positivo sempre 
ascendente vai trazer mais benefícios aos seus colaboradores. 
 
 
 
 
 
28 
 
CULTURA ORGANIZACIONAL 
Cultura organizacional é um conjunto de elementos (crenças, valores e 
normas) que influenciam o clima de uma empresa. Essa cultura empresarial 
é importante para as organizações por guiar e alinhar os comportamentos 
dos funcionários no trabalho. 
A cultura organizacional se destaca como um recurso estratégico em busca 
de competitividade. Por isso mesmo, ela é importante para você definir 
como a sua empresa se posiciona e se diferencia no mercado. 
Para utilizá-la como um diferencial competitivo, é preciso entender o que é 
e como funciona, identificar os tipos presentes na empresa e promover 
mudanças para fortalecê-la. 
Cultura organizacional de uma empresa (também chamada de cultura 
empresarial e corporativa) é o conceito que define a forma com que a 
organização conduz seus negócios e em como trata seus clientes e parceiros. 
E, nisso, envolve práticas, políticas e comportamentos que são reflexo da 
cultura. 
Por exemplo, uma empresa de cosméticos que adota a política de não fazer 
testes em animais inclui essa prática em sua cultura organizacional. Até 
mesmo normas simples do dia a dia, como a existência ou não de um dress 
code, são parte do conjunto de práticas que formam a essência da 
organização. 
Um grande desafio, nesse sentido, é tirar do papel e colocar em prática. Os 
comportamentos e valores desejados, quase sempre, são previstos em 
cartas de intenção ou planos para cultura organizacional, mas nem sempre 
eles se incorporam ao dia a dia. 
Pense, por exemplo, na repartição pública mais lenta e burocrática que você 
já viu. Muito provavelmente, o culture code dela— conjunto de normas 
criadas para modelar a cultura organizacional— traz palavras como 
eficiência e satisfação do usuário. Logo, desejo e intenção não bastam. 
Para melhor compreensão vamos lembrar o que é a cultura dentro da 
sociedade. A cultura é moldada pela história, costumes, sotaques e tudo que 
aprendemos ao longo da convivência social com determinado grupo. 
29 
 
Dentro de uma empresa a lógica será a mesma. A cultura da empresa 
funcionará como um guia de comportamento e mentalidade para os 
funcionários. Ou seja, suas práticas, hábitos, comportamento, princípios, 
política, crenças entre outros fatores. 
Você deve estar se perguntando, porque definir uma cultura organizacional 
é tão importante se ela não tem interferência direta com o meu cliente? 
Se você pensou desta forma, preciso te dizer que você está enganado. 
A cultura organizacional não é relacionada apenas ao comportamento dos 
colaboradores, mas também a forma com que as estratégias e os seus 
clientes são tratados. 
Um exemplo básico de crenças organizacionais é a famosa frase “O cliente 
sempre tem razão”. Pensando bem, será que ele sempre tem razão mesmo? 
De nada adianta manter um cliente problemático que falta com respeito aos 
seus colaboradores, e desmotiva toda a equipe, comprometendo assim 
o desempenho e a produtividade da sua empresa. 
Vale lembrar aqui, que cultura organizacional está diretamente ligada a 
motivação da sua empresa. 
Não adianta dizer que as pessoas são movidas apenas a dinheiro, e que isso 
deve manter todos os funcionários motivados, isso pode até ser parte do 
sonho, mas a verdade é que dinheiro por si só não faz milagres. 
Se uma organização não criar uma cultura organizacional forte e capaz de 
motivar todos os funcionários, ela provavelmente estará fadada ao fracasso. 
O que eu estou te dizendo pode até parecer um conceito novo, entretanto 
esse tema já é abordado a muito tempo, sendo abordado por Idalberto 
Chiavenato, um dos autores mais respeitados quando o assunto é 
Administração de Empresas e Recursos Humanos. 
 
 
 
 
 
30 
 
Elementos da cultura organizacional de uma empresa 
A cultura organizacional de uma empresa precisa ser pensada a partir de 
pontos essenciais comuns. Esses pontos são importantes para concretizar a 
cultura empresarial. Além disso, é um método eficiente para encontrar a 
missão, os valores e os objetivos da empresa. 
Os principais pontos a serem considerados são: 
• Crenças da empresa: são definidas a partir da convivência das pessoas 
em grupo; 
• Valores organizacionais: considerando-se o peso que cada coisa tem 
dentro da organização; 
• Costumes a serem exercidos: considerando que eles são a 
materialização dos valores e crenças; 
• Ritos e atividades: são desenvolvidas com frequência visando o 
aperfeiçoamento; 
Essas características são avaliadas a partir da realidade de cada empresa. De 
nada adianta criar uma cultura organizacional que não tem nenhuma 
identificação com as características identificáveis dentro da empresa. Esse é 
um ponto importante, quedeve ser frisado: a cultura empresarial é espelho 
da empresa. 
Por isso, as características são tão importantes. Por mais que elas sejam 
voltadas para diferentes tipos de organizações, elas são moldadas a partir da 
experiência individual de cada empresa. Dessa forma, quando você desenha 
a cultura organizacional, na verdade, o que se expressa já pode ser 
observado. 
 
 
Missão, visão e Valores 
Todo mundo já ouviu falar do conceito de missão, visão e valores, mas 
poucos sabem que a estruturação desses elementos é essencial para a 
cultura de uma empresa. 
Missão, visão e valores são os pilares de qualquer organização, eles 
funcionam como um documento oficial que definirá a cultura organizacional. 
31 
 
Por esse motivo esses três pilares precisam estar totalmente integrados, 
com o propósito da empresa, assim como devem ser claro e inspiradores, 
pois seu papel e engajar os funcionários com os objetivos da sua empresa. 
Mas lembre-se com o desenvolvimento da empresa, esses pilares podem e 
devem ser ajustados para acompanhar a evolução da organização. 
Agora para ficar mais claro como montar esses três pilares vamos ver a 
definição de cada um. 
 
Definição da Missão 
Podemos definir a missão como a razão pela qual a empresa existe, é a 
declaração do propósito fundamental da organização, em outras palavras o 
motivo pela qual foi criada. 
A missão deve ser encarada como a identidade da organização, ou seja, tem 
que esclarecer qual o seu negócio. Ela deve responder a pergunta básica que 
é “Para que existimos?” 
A definição da missão de uma empresa é importante pois cada decisão ou 
estratégia criada para o negócio estará alinhada a missão da sua empresa. 
 
Definição da Visão 
A visão de uma empresa representa um estado futuro para o negócio, onde 
ela deseja chegar, o que ela quer alcançar. 
Todo empreendedor tem em mente onde quer chegar com o seu negócio, 
mas dificilmente ele conseguirá alcançar esse objetivo se ele não formalizar 
tal visão para o futuro e definir estratégias para alcançá-los. 
Mas calma, de nada adianta estruturar a visão de uma empresa em algo que 
não é realizável ou objetivo. Para criar a visão é necessário ter uma dimensão 
perceptível e estabelecer um prazo para alcançar aqueles objetivos. 
Por isso, é importante lembrar que a visão da empresa é criada para um 
período de tempo pré determinado, portanto ela pode mudar ao longo do 
tempo, e se ajustando conforme o momento que a organização se encontra. 
32 
 
A definição da visão é importante pois ela será responsável por toda 
elaboração do planejamento estratégico. 
 
Definição dos Valores 
Uma vez que definida a missão e visão, chegou a hora de definir os valores 
da sua empresa, que nada mais é do que os princípios que regem as ações e 
comportamento de todos os indivíduos dentro da empresa. 
Gosto de brincar que os valores de uma empresa são na verdade as regras 
do jogo, ou seja, tudo aquilo que você acredita que não pode faltar para 
ganhar o campeonato. 
Para entendermos melhor o que são valores é necessário distinguir valores 
de crenças. 
Uma crença é algo que um único indivíduo acredita ser certo, justo ou bom. 
Já o valor, é como um indivíduo age a partir daquilo que ele acredita ser bom. 
Dessa forma o valor está mais atrelado ao comportamento dos indivíduos. 
Sendo assim, para uma empresa alcançar o seu objetivo ela precisa criar 
princípios ou crenças que servirão como guia de comportamentos, atitudes 
e decisões para os seus funcionários. 
É importante ter em mente que os valores devem ser seguidos por todos 
dentro da organização. Dessa forma é necessário que suas definições sejam 
desenvolvidas em conjunto com os colaboradores. 
 
 
4 tipos de cultura organizacional 
Não existe uma única forma de classificar a cultura organizacional. A divisão 
mais conhecida é a dada pelo autor e filósofo, Charles Handy. Com ela, você 
pode encontrar quatro tipos de cultura organizacional. 
 
 
 
 
33 
 
1. Cultura de poder 
 São empresas focadas na geração de resultados, em que os colaboradores 
são estimulados a competirem entre si para atingir os objetivos. Na cultura 
de poder, as decisões estão centradas em uma liderança. 
As culturas de poder ocorrem principalmente em empresas pequenas— em 
que a figura do dono é muito forte e acumula diversas funções. Não à toa, 
você verá esse tipo frequentemente associado à cultura de clube— o mais 
importante é compor a rede de influência do chefe. 
Apesar de demonstrar uma hierarquia clara e bem definida, o tipo limita o 
crescimento e desenvolvimento dos colaboradores e da própria empresa. 
Uma gestão que pouco delega tem braços curtos. 
 
2. Cultura de tarefas 
 Empresas com essa cultura contam com profissionais específicos para cada 
tarefa. Isso contribui para o desempenho mais efetivo e eficaz de suas 
atividades, extraindo o máximo do seu potencial. 
Nesse ambiente há liberdade para a expressão de ideias e de ações. Dessa 
forma, os colaboradores se sentem mais motivados e estão focados na 
resolução dos problemas. 
A desvantagem do modelo é a dificuldade de controle e monitoramento. 
Não haverá alguém “em cima” do colaborador para garantir o sucesso das 
atividades. 
 
3. Cultura de pessoas 
 As empresas que adotam uma cultura centrada nas pessoas valorizam os 
seus colaboradores. Com isso, eles têm espaço para crescer e se desenvolver 
dentro e fora da empresa. Têm suas opiniões ouvidas e respeitadas, o que 
contribui com o crescimento da própria empresa. 
Esse tipo de cultura tende a atrair e reter talentos, logo, é uma fonte de 
vantagem competitiva. Tudo isso é fruto de uma boa proposta de valor para 
o funcionário, com respeito a qualidade de vida no trabalho e políticas de 
incentivo, por exemplo. 
34 
 
4. Cultura de papéis 
Essa cultura foca nos papéis desempenhados pelos membros da empresa. 
Ou seja, as estruturas hierárquicas são bem definidas. Isso impede a 
flexibilidade das tarefas, já que a pessoa deve apenas realizar o que foi 
determinado. 
O modelo também é fortemente orientado por regras. Os profissionais já 
têm clareza quanto ao que devem fazer. O lado negativo é que não haverá 
muito espaço para mudanças nem inovações, afetando o crescimento da 
empresa. 
Saber identificar a cultura corporativa é essencial, pois os valores e crenças 
determinam as escolhas. Isto é, a adequação ao perfil da empresa será um 
critério relevante em avaliações de desempenho, processos de seleção e 
sistemas de recompensa. 
 
Como definir a cultura organizacional da sua empresa? 
Como visto, a cultura organizacional pode ser uma aliada importante para a 
consolidação e crescimento da empresa, mas, para que isso ocorra, é 
importante que valores e ações estejam alinhados não apenas entre os 
gestores, mas entre toda a equipe. 
Provavelmente, mesmo sem que tenha sido planejado, a empresa já tem um 
modus operandi e esse aspecto deve ser considerado na hora de definir a 
cultura do negócio. Os profissionais já têm hábitos, processos, valores e 
diretrizes, então, esses fatores devem ser englobados na organização formal 
proposta. 
 
Mentalidade dos fundadores e lideranças 
Inevitavelmente, a cultura de uma organização surge da mentalidade dos 
fundadores, considerando as propostas iniciais e os diferenciais de negócio. 
A cultura do Google, por exemplo, foi pensada por Larry Page e Sergey Brin, 
enquanto a da Apple está diretamente relacionada às propostas de Steve 
Jobs. Assim, apesar da inspiração, a cultura é intrínseca a cada companhia. 
35 
 
Além disso, os líderes têm um papel central na difusão dessa cultura entre 
os colaboradores. No dia a dia, são fatores como a motivação, contrapeso 
entre cobranças e recompensas, feedback, clareza nos processos, 
hierarquia, entre outros, que vão determinar qual é a cultura interna da 
empresa e como ela evolui. 
 
Processo de contratação 
Após definir os valoresda companhia, os gestores têm ideia de quais 
atributos são esperados nas equipes. Dessa forma, a difusão da cultura está 
diretamente relacionada com a contratação de profissionais que 
correspondam a esse perfil. 
Por exemplo, se a empresa propõe mais autonomia nos processos, precisa 
contratar pessoas com mais iniciativa. Além disso, os líderes do futuro são 
os novos colaboradores de hoje, então, esse cuidado impacta o sucesso de 
longo prazo da proposta. 
 
Diferenciais de negócio 
Se a cultura organizacional deve ser alinhada aos objetivos de mercado, é 
fundamental que ambos considerem os diferenciais do negócio no 
planejamento. São as singularidades da proposta e das equipes que agregam 
no cotidiano da empresa, permitindo que os resultados sejam buscados 
todos os dias a partir dessas vantagens competitivas. 
 
Rotina de trabalho 
A rotina de trabalho é o que permite reforçar as crenças e valores dos 
profissionais na companhia. Isso não significa fazer todo dia a mesma coisa, 
mas sim a capacidade diária de conviver dentro dos valores compartilhados 
pelo negócio, o que passa a se refletir em todas as ações dos profissionais. 
É justamente a convivência, as pequenas e grandes decisões diárias, os 
relacionamentos, as melhorias etc. que compõem a cultura interna e, por 
essa razão, esses valores devem estar presentes todos os dias nos processos 
desenvolvidos. 
36 
 
Sentimento de pertencimento 
Nos três exemplos de empresas com culturas bem-sucedidas, um aspecto 
comum é o sentimento de pertencimento por parte dos profissionais. Isso 
ocorre quando eles se envolvem com a proposta da marca, adotando o 
sucesso da empresa como parte do sucesso pessoal. 
Essa unidade deve ser incentivada tanto na construção colaborativa quanto 
nas recompensas e promoção da convivência diária. 
 
Principais desafios no processo 
Alguns aspectos demandam atenção dos fundadores e líderes quando o 
objetivo é construir uma cultura organizacional sólida. Pensando nisso, 
identificamos abaixo os desafios recorrentes nesse processo. 
 
Comunicação interna e endomarketing 
A comunicação interna e o endomarketing são elementos centrais em uma 
cultura organizacional forte. Isso porque dependem da relação contínua 
entre lideranças e colaboradores, buscando mais liberdade para opinar e 
agregar na construção de soluções. 
Esses fatores também estão presentes nos feedbacks oferecidos, 
conscientização dos times, treinamentos, transmissão dos valores da 
empresa e reuniões. 
Portanto, a comunicação impacta as transformações do negócio e as 
possibilidades de fortalecimento da identidade e cultura da organização. 
 
Transformação da cultura 
A cultura de uma empresa é influenciada pelos colaboradores, mercado, 
exigências dos clientes, avanços tecnológicos e outros fatores. Isso faz com 
que ela seja mutável e propensa à transformação. 
A capacidade de incorporar as mudanças e novos aspectos à cultura interna 
é um dos maiores desafios das empresas, pois é esse fator que faz com que 
37 
 
ela seja durável no longo prazo e realmente forte, como no exemplo da 
Southwest Airlines. 
 
Comportamentos negativos 
Assim como o recrutamento é importante para que a empresa tenha 
colaboradores com valores compatíveis, é essencial que haja o 
monitoramento de comportamentos negativos para podá-los. 
Por exemplo, se um profissional é grosseiro com os colegas sem que a 
empresa tome uma atitude, essa passa a ser o nivelamento do que é aceito. 
Tendo isso em vista, impedir que colaboradores com comportamento 
inapropriado se tornem a referência dos demais também é um desafio e 
deve ser o objetivo de uma liderança consciente e presente. 
Verifica-se, assim, que a cultura organizacional tem um papel central e deve 
ser definida com base nos valores, profissionais e objetivos de negócio. Com 
isso, ela se torna uma importante aliada no cumprimento da missão da 
marca, proporcionando mais solidez e resultados. 
 
 
EXEMPLOS DE CULTURA ORGANIZACIONAL DE GRANDES EMPRESAS 
Google 
O sonho de muitos profissionais é trabalhar na Google, afinal a empresa é 
um dos exemplos de cultura organizacional mais fortalecida do mercado, 
servindo de referência em gestão de pessoas para diversas empresas e 
startups. 
Os “Googlers”, nome dado aos funcionários da empresa, geralmente são 
seduzidos pelo ambiente descontraído, criativo e de descompressão que a 
Google possui. 
Não podemos esquecer que as refeições gratuitas, viagens, festas, 
premiações, e outra série de benefícios são outros motivos que tornam a 
empresa uma referência em cultura bem sucedida e centrada no bem-estar 
dos funcionários. 
38 
 
A Google é o exemplo de empresa que acredita que a motivação dos 
funcionários está diretamente ligada ao sucesso da empresa. Dessa forma, 
ela investe sempre no bem estar e estratégias motivacionais para seus 
colaboradores. 
Mas nem tudo são são flores, a Google também é conhecida por ter um 
processo seletivo muito meticuloso, afinal seus funcionários são conhecidos 
por serem os “melhores dos melhores”. 
Mas como será que a Google tornou-se um sucesso em cultura 
organizacional? 
Vamos ver alguns dos elementos da cultura que a empresa adotou e que 
pode tê-la tornado uma referência sobre o tema? 
 
Dentro dos pilares da cultura organizacional da Google, estão: 
• Processos seletivos meticulosos, com a intenção de formar uma base 
de colaboradores inovadora e alinhada aos valores da organização; 
• Análise de dados coletados pelo RH para potencializar a performance 
dos funcionários; 
• Criação de um ambiente casual e democrático, com espaço para 
ideias e valorização de hierarquia horizontal; 
• Clareza quando a missão e valores da empresa, valorizando a 
transparência no relacionamento com os colaboradores; 
• Reconhecimento da contribuição de cada indivíduo dentro da 
empresa. 
Deu para perceber que os conceitos mais importantes da cultura estão 
alinhados com uma abordagem em que os funcionários são a parte mais 
importante da empresa. 
 
Netflix 
A Netflix é outra empresa referência do mercado quando falamos sobre 
cultura organizacional focada nos funcionários. 
O Reed Hastings, cofundador da empresa, publicou no linkedin uma 
apresentação sobre a cultura organizacional da empresa. O documento leva 
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o título de “Cultura Netflix: Liberdade e Responsabilidade”, o documento já 
ultrapassou 18 mil visualizações na plataforma. 
O documento prega a importância de manter os processos e condutas 
flexíveis a fim de evitar gastos desnecessários com controles excessivos. 
A Netflix é conhecida por dar muita atenção à capacidade dos seus 
funcionários em responder pelos atos, assumir responsabilidades e 
coordenar suas tarefas da maneira que acharem correta e que atenda às 
expectativas da empresa. 
 
 
 
ORGANOGRAMA ORGANIZACIONAL 
Organograma é uma representação visual da estrutura organizacional de 
uma empresa. Ou seja, o organograma serve para descrever como a 
empresa se organiza internamente a nível de cargos e departamentos. 
Também é conhecido como gráficos hierárquicos. 
Sabemos que diversos processos atravessam a organização de uma empresa 
e o bom funcionamento dela. Para que haja harmonia e lógica nas rotinas 
realizadas, alguns métodos são adotados para o alinhamento de toda a 
equipe. Um deles é o organograma. 
Essa estrutura é uma peça fundamental para a gestão de um negócio, pois 
delimita os cargos e traça as linhas de hierarquia que são adotadas. 
Um organograma é um método de estruturação de equipes dentro de uma 
empresa. O objetivo dessa ferramenta é organizar os espaços nos quais cada 
profissional estará inserido, além de esclarecer a qual nível cada um dos 
outros níveis deve se comunicar e prestar contas. 
Ele deve fazer parte do planejamento estratégico de uma organização, na 
medida em que é por meio dele que as relações de responsabilidades ficam 
evidentes.Um organograma é elaborado com caixas que contêm, cada uma, os cargos 
existentes na corporação, como CEO, vice-presidente, diretor, gerente, 
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auxiliar, estagiário, entre outros. Linhas ligam as caixas para demonstrar as 
hierarquias. 
Uma ferramenta como essa oferece uma visão panorâmica sobre a 
organização e é interessante não apenas para os gestores, mas também para 
os colaboradores em todos os níveis. 
 
 
 
IMPORTÂNCIA E BENEFÍCIOS DO ORGANOGRAMA 
Não é raro encontrarmos empresas com problemas sérios em seus 
processos, muitas vezes resultantes da não existência de um alinhamento 
entre os colaboradores, que não conseguem identificar os líderes. 
Quando algo ocorre, o profissional não sabe a quem recorrer, uma vez que 
não tem um superior pré-definido. Isso impacta diretamente 
na comunicação interna e pode ser facilmente resolvido com a aplicação do 
organograma. 
Nessa hora, é o organograma que ajuda a esclarecer quais papéis serão 
executados pelos profissionais, de forma que a estrutura organizacional fica 
mais compreensível para todo o time. Vamos conhecer 5 dos seus 
benefícios? 
 
1. Maior produtividade 
Não é pequeno o número de empresas que precisam lidar com uma 
produtividade baixa e resultados aquém do esperado. Muitos profissionais, 
inclusive, assumem que não se sentem produtivos em seus trabalhos. 
Nesse sentido, há variados motivos que podem ocasionar isso e um deles é 
a ausência de um organograma. Quando existe uma estrutura empresarial 
clara, é possível aumentar a produtividade, pois todos sabem o que precisam 
fazer. 
 
 
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2. Melhora a comunicação interna 
Uma vez que o colaborador sabe com quem deve falar para resolver 
questões, a expectativa é que haja mais comunicação entre os membros da 
equipe, o que facilita a solução de problemas. 
Para tanto, é necessário que o líder saiba ouvir o liderado e vice-versa, o que 
faz com que ambos precisem entender o organograma. 
 
3. Ajuda na integração dos novos colaboradores 
Quando contratamos um profissional, devemos dar atenção redobrada à sua 
integração na empresa, pois ele precisa se sentir bem acolhido e respeitado 
na nova posição. Assim, o organograma é útil para esclarecer como a 
empresa funciona, o que o colaborador fará e quem ele deve contatar em 
situações urgentes. 
Além disso, se a empresa é pequena, pode ser mais fácil fazer isso 
verbalmente e apresentar os líderes presencialmente, mas uma organização 
maior, provavelmente, terá que disponibilizar algum material. 
 
4. Melhora a compreensão dos níveis 
Compreender quais os níveis existentes na empresa, identificando quem 
está no topo e na base, é importante para qualquer organização. Mesmo um 
negócio flexível conta com essas definições, já que elas ajudam a controlar 
as tarefas e melhorar a comunicação entre os colaboradores. 
Há três níveis básicos: estratégico, gerencial e técnico. Com um 
organograma, é mais fácil entendê-los, ainda que a hierarquia não seja muito 
forte na instituição. Na maioria das vezes, os colaboradores sentem maior 
tranquilidade e credibilidade quando sabem quem são os gestores. 
 
5. Mais transparência e organização 
Para que a empresa seja bem-sucedida, é imprescindível que haja uma 
cultura organizacional forte. Em geral, os colaboradores preferem 
instituições que demonstrem preocupação com fatores como transparência 
e organização. 
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Isso acontece porque os profissionais prezam por trabalhar em locais 
organizados, onde têm acesso às informações. Dessa forma, o organograma 
permite que todos entendam a estrutura do trabalho. 
 
 
 
MODELOS DE ORGANOGRAMA 
Antes de tudo, existem diferentes modelos de organogramas e cada 
empresa pode escolher aquele que mais se adequar à sua realidade quanto 
a divisão de funções e cargos. Saiba que não existe um tipo certo ou errado 
e sim aquele que representa a realidade dos departamentos e como eles 
estão divididos. Quer entender melhor? 
 
Organograma Clássico ou Vertical 
Geralmente este é o modelo de organograma mais conhecido, utilizado e 
tradicional para representar as posições hierárquicas dentro das empresas. 
Em seu formato possui as caixas de cargos distribuídos por grau de 
importância, do topo até a base. Nele são apresentadas informações 
relacionadas a hierarquias e suas funções, fluxo de comunicação entre os 
cargos e estrutura de atividades de cada setor. 
A saber, as vantagens do vertical são de possibilitar maior clareza na 
hierarquia e na definição de funções, melhora a compreensão do fluxo de 
trabalho, contribui para plano de carreira, facilita a gestão e capacitação. 
 
 
 
 
 
 
 
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Organograma Horizontal 
A diferença deste modelo para o vertical é justamente como as informações 
estão organizadas, porque segue o mesmo padrão mas de forma horizontal, 
como o próprio nome já diz. Os cargos mais importantes hierarquicamente 
falando, estão mais para a esquerda e conforme cresce para a direita vai se 
chegando aos cargos e áreas mais operacionais. 
Sendo assim as vantagens de se fazer um organograma horizontal são 
agilidades na gestão, menos burocracia, ambiente informal, colaboradores 
engajados e mais focos em projetos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Organograma Linear de Responsabilidade (ORL) 
Já este, é o modelo de organograma que apresenta cada atividade de 
determinada área e identificando quem é o responsável por cada uma delas. 
O objetivo é demonstrar as relações entre as diversas atividades, como uma 
comunicação de linhas cruzadas. 
Ou seja, o organograma linear tem uma função diferente dos outros, o qual 
é de organizar as tarefas e demonstrar a obrigação de cada um dos 
colaboradores. 
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Dessa forma, ele gera benefícios como facilitar e identificar de forma mais 
rápida as atribuições e responsabilidades de cada função. E ainda como é a 
interações entre as equipes e as respectivas atividades. 
 
 
Organograma Em Barras 
Considerado um modelo de organograma menos popular entre as empresas, 
por meio dele cada coluna é elaborada dentro de um retângulo posicionado 
na vertical e conforme a hierarquia. Quanto mais elevado for o nível 
hierárquico do cargo, maior será a barra a ele destinada. 
Não costuma ser muito usado pelas empresas, pois não é possível fazer a 
ligação entre os cargos. Porém é considerado de fácil compreensão já que 
as informações são entrepostas de forma direta. 
Entretanto, ela possui benefícios como por exemplo auxiliar no momento 
que precisar reportar problemas e na identificação de responsabilidades. 
Assim também, permite melhor compreensão como já citado e ainda pode 
ser aproveitado como ferramenta estratégica. 
 
 
 
 
 
 
 
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Organograma Matricial 
Modelo muito útil para representar estruturas temporárias, que serão 
formadas por uma ou mais unidade de trabalho e que atuarão juntas no 
projeto. Também é utilizada por consultores para ilustrar parte de um 
trabalho. Costuma ser bastante utilizado pelas empresas por conta da sua 
flexibilidade e adaptação para execução de tarefas. 
Dentre suas vantagens estão a ligação entre os departamentos, auxilia no 
controle de resultados, proporciona um quadro flexível, colabora para o 
ambiente ter mais fluidez, todos funcionários podem participar das tomadas 
de decisões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Organograma Funcional 
Muito utilizado atualmente e bem semelhante ao vertical, porém esse 
modelo de organograma, representa as relações funcionais e não 
hierárquicas. É o mais racional de todos os modelos. 
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Desse modo seus benefícios são permitir que todos conheçam a estrutura 
organizacional da empresa, colabora e facilita o trabalho em equipe, mais 
flexibilidade na execução das atividades, processos mais estruturados e 
informações centralizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portanto, o organograma de uma empresa é uma ferramenta essencialpara 
representar a gestão administrativa de cada organização. Esse é um artifício 
importante para que seus colaboradores, fornecedores, clientes e parceiros 
tenham consciência da estrutura administrativa da sua empresa. 
Além disso, facilita o entendimento para execução de tarefas e como cada 
departamento e cargos funcionam. 
Uma dica é que na elaboração dos organogramas é importante determinar 
os cargos e funções, depois organizá-los. Assim facilita para quem for fazer 
a distribuição. 
 
 
 
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FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR 
A graduação em Administração é uma das que mais oferece alternativas de 
carreiras e empresas para trabalhar. O que um administrador faz vai além de 
atividades operacionais e de trabalhos em escritório, pois ele pode atuar em 
diferentes níveis de atividades táticas e estratégicas, além de ter seu 
cotidiano moldado conforme sua especialização. 
Devido a esse caráter mais flexível e amplo, um administrador também tem 
maior facilidade em mudar de carreira ao longo da vida. Para isso, 
basta trocar de setor ou realizar novas especializações — sem que seja 
necessário fazer outra graduação. 
Um administrador tem múltiplas responsabilidades e funções dentro de uma 
empresa — ele é responsável por liderar pessoas, estruturar processos 
gerenciais e controlar recursos internos, como tempo, finanças e materiais. 
Ele atua também como gestor, organizando atividades, distribuindo tarefas 
aos liderados e mantendo a equipe focada em atingir metas e objetivos 
organizacionais. 
Para isso, o profissional trabalha no planejamento e na execução de táticas 
e estratégias para que os propósitos da empresa em que atua sejam 
alcançados, como elevação do lucro e expansão das operações. 
Um administrador, ainda, é responsável por desenvolver soluções para 
resolver eventuais problemas e desafios corporativos, além de monitorar e 
cobrar resultados dos demais colaboradores. 
Vale destacar que, atualmente, ele exerce um importante papel na adoção 
de práticas de sustentabilidade e responsabilidade social dentro das 
organizações, alinhando-as com as exigências da sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
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FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR 
É fácil perceber que essas funções do administrador no modelo PODC 
condizem perfeitamente com o que é realizado no dia a dia de trabalho 
desses profissionais. Mas como será que surgiu essa definição das funções? 
Henri Fayol foi a primeira pessoa a identificar elementos ou funções do 
administrador. Tudo começou com seu livro clássico, lançado em 
1916, Administration Industrielle et Generale (Administração Industrial e 
Geral). 
Fayol era o diretor administrativo de uma grande empresa de mineração de 
carvão francesa. Baseou seu livro em suas experiências como praticante da 
administração desse empreendimento. 
Na época, ele definiu cinco funções de gerenciamento que ficaram 
conhecidas como POC3 ou até POCCC. Elas eram: 
• Planejamento; 
• Organização; 
• Comando; 
• Coordenação; 
• Controle. 
Ele argumentou que essas funções eram universais: todos os 
administradores as executam no decorrer do seu trabalho em qualquer tipo 
de mercado. 
Mas com o passar do tempo e com o surgimento das novas tecnologias, 
novos autores atualizaram o conceito das funções do administrador. 
Elas passaram de 5 para apenas 4. Isso porque houve o entendimento de 
que as funções de coordenação e comando poderiam ser representadas, na 
verdade, por uma vertente só, que é a direção. 
Vamos conhecer, agora, os detalhes do PODC. 
1. Planejamento 
O planejamento, em termos de administração de um negócio, envolve ações 
como: 
• Previsão de condições futuras; 
• Definição de novos objetivos; 
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• Criação de metodologias para alcançar esses objetivos. 
Isso significa que alguém na posição de administrador precisa ser bom na 
tomada de decisão. E, na prática, o planejamento é um processo que 
consiste em várias etapas. 
Os planejadores devem começar conhecendo a situação de sua empresa, em 
especial as mais críticas enfrentadas pela organização. 
Isso pode estar relacionado com as condições econômicas do momento, a 
força de concorrentes ou até mesmo problemas de seus clientes. 
Em seguida, é preciso traçar cenários e tentar prever as condições futuras. 
Esses dois conjuntos de informações formarão a base do planejamento. 
Durante seus estudos, Fayol também reconheceu que o planejamento eficaz 
deve levar em conta incidentes inesperados que possam surgir, e não de 
fixar apenas em planos rígidos e inflexíveis. 
Na prática, existem diferentes tipos de planejamento, que podem ser: 
• Planejamento Estratégico; 
• Planejamento Tático; 
• Planejamento Operacional. 
 
2. Organização 
O foco da função de organização pode ser listado em pontos-chave como: 
• Estruturação das atividades; 
• Direcionamento dos relacionamentos dentro da empresa; 
• Recrutamento; 
• Avaliação e treinamento das equipes. 
Organizar é a função da administração que envolve o desenvolvimento de 
uma estrutura organizacional e a alocação de recursos para garantir que os 
objetivos serão atingidos. 
Essa estrutura organizacional geralmente é representada por 
um organograma. Dessa forma, se fornece uma visão gráfica da cadeia de 
ações dentro da empresa. 
É por isso que as decisões tomadas sobre a estrutura de uma organização 
são geralmente chamadas de decisões de design organizacional. 
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Além disso, organizar também envolve as divisões de trabalhos individuais 
dentro da organização. Decisões devem ser tomadas sobre os deveres e 
responsabilidades de cada colaborador, assim como a maneira que cada 
atividade será executada. 
 
3. Direção 
Criar um padrão e um direcionamento para todas as atividades da empresa. 
Essa é uma das principais funções do administrador, sendo um componente 
necessário para todas as outras. 
Direcionar pode ter o mesmo sentido de liderar. Com isso, o líder auxilia os 
outros componentes da empresa a alcançarem objetivos. Ele tem uma visão 
mais ampla e, por isso, pode coordenar os esforços de forma que todos 
trabalhem em conjunto, com um mesmo norte. 
Mas, além disso, a liderança eficaz exige que o administrador motive os 
colaboradores e faça uma comunicação de maneira efetiva. 
Se esse direcionamento for bem feito, todos ficarão entusiasmados 
para atingir todas as metas. Por isso, é preciso conhecer primeiro as 
personalidades, valores, atitudes e emoções de cada componente da 
empresa. Assim, será possível delegar a tarefa certa para a pessoa certa. 
Pesquisas de personalidade no trabalho fornecem informações importantes 
sobre como os administradores podem liderar e quais as melhores maneiras 
de motivar as equipes de trabalho. 
 
4. Controle 
Dentre as funções do administrador, a de controle tem um papel 
fundamental: garantir que tudo ocorra dentro dos parâmetros e dos 
princípios que foram definidos. 
O objetivo do controle é justamente identificar desvios do direcionamento, 
já pensando em planos para mudar esse cenário quando for necessário. 
Por isso, podemos dizer também que o controle consiste em três etapas: 
• Estabelecimento de padrões de desempenho; 
• Comparação do desempenho real com os padrões; 
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• Adoção de ações corretivas quando for necessário. 
O controle de desempenho costumava ser expresso em termos monetários, 
como receita, custos ou lucros. Mas, hoje, ele também pode ser declarado 
em outros termos, como o nível de atendimento ao cliente e satisfação do 
consumidor, por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESPONSABILIDADES DO ADMINISTRADOR 
Os Administradores são responsáveis pelo desempenho da organização e 
para haver uma melhor atuação nas funções, foram criados níveis de 
responsabilidades, onde cada administrador é responsável por dirigir e 
executar as tarefas pertinentes a seu nível de responsabilidade. 
 
 
 
Níveis de responsabilidade 
Existem três níveis de administradores:

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