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UNIVERSIDADE_PAULISTA_DE_SÃO_PAULO embriologia

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 UNIVERSIDADE PAULISTA DE SÃO PAULO-UNIP 
 
 
 
 
 MELISSA NIWA HABU CASTRO RA 0426723 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RELATORIO DE AULAS PRATICAS 
Embriologia 
 
 
Orientadora professora Marlene 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Polo 
Rangel Santos-SP 
Ano 2022 
 
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INTRODUÇÃO 
Nessa aula aprendemos sobre as gametogêneses masculinas e femininas, e sobre as 
fecundações e suas fases embrionária. 
A embriologia 
A área da biologia dedicada ao estudo e pesquisa do desenvolvimento embrionário 
dos seres vivos, desde a fecundação até o nascimento, é chamada de embriologia. 
As etapas anteriores à formação do embrião também são consideradas. Por isso, 
pode também ser ainda chamada de biologia do desenvolvimento. 
Gametogênese é o processo pelo qual os gametas são produzidos nos organismos 
dotados de reprodução sexuada. Nos animais, a gametogênese acontece nas 
gônadas, órgãos que também produzem os hormônios sexuais, que determinam as 
características que diferenciam os machos das fêmeas. 
Gametogênese masculina 
A gametogênese masculina é conhecida como espermatogênese e ocorre nas 
gônadas masculinas, os testículos. São responsáveis pela secreção de testosterona, 
hormônio sexual que traz as características masculinas, como pelos em maior 
quantidade, massa muscular, timbre de voz grave, entre outras. 
Suas etapas são: 
• Fase de multiplicação. 
• Fase de crescimento. 
• Fase de maturação. 
• Espermiogênese. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 
 
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Espermatogênese: ocorre no homem, mais precisamente nos testículos. Responsável 
pela produção de espermatozoides, esse processo inicia-se na puberdade e acontece 
durante toda a vida adulta 
A espermatogênese é o processo de formação dos gametas masculinos, ou seja, dos 
espermatozoides. Diferentemente da oogênese, a espermatogênese é contínua 
durante a vida dos homens adultos. Esse processo ocorre nos túbulos seminíferos, os 
quais estão enovelados no interior dos testículos. 
O processo de formação de espermatozoides é dividido em quatro períodos: o 
germinativo, o de crescimento, o de maturação e o de espermiogênese. 
Gametogênese feminina 
A gametogênese feminina é a oogênese e se dá nos ovários. A gametogênese 
envolve os dois tipos de divisões celulares: a mitose e a meiose. A mitose aumenta a 
população de células-mãe, e a meiose reduz a quantidade do material genético de 
diploide para haploide. 
 A ovogênese ocorre no interior do ovário feminino e leva à formação do óvulo. A 
ovogênese inicia-se ainda durante a vida uterina e leva à formação do ovócito maduro 
(óvulo). As ovogônias dividem-se por mitose e transformam-se em ovócitos primários. 
iploide para haploide. 
A gametogênese é um processo que ocorre nos sistemas reprodutores masculino e 
feminino. A espermatogênese ocorre nos túbulos seminíferos, que estão localizados 
nos testículos. Na mulher, a oogênese ocorre no interior dos ovários 
 
 
 
 
 
 
 
figura 2 
 
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Nos seres humanos, os gametas femininos são os óvulos e os masculinos, os 
espermatozoides. É a partir da união deles que se forma o ovo ou zigoto, primeira 
célula, que começará a se dividir, dando origem a um embrião. 
Os gametas são formados a partir de células especializadas chamadas células 
germinativas, que passam por várias divisões celulares do tipo mitose que faz com 
que se multipliquem. O processo de formação dos gametas recebe o nome de 
gametogênese. 
Como são produzidos os gametas? 
Os gametas são formados por um processo denominado de gametogênese em órgãos 
chamados de gônadas. Na espécie humana, os gametas são o ovócito secundário ou 
óvulo (gameta feminino) e espermatozoide (gameta masculino): Ovócito secundário 
ou óvulo: célula grande, imóvel com a presença de material nutritivo. 
Fecundação 
A fecundação é a união dos gametas (óvulos e espermatozoides) e pode acontecer 
de duas formas diferentes: Fecundação interna: ocorre dentro do corpo do animal; 
Fecundação externa: ocorre fora do corpo, geralmente na água ou ambientes úmidos. 
A fecundação pode ser feita através de: 
• Fecundação externa: A fecundação externa ocorre fora do corpo, no ambiente. 
• Fecundação cruzada: Na fecundação cruzada, os gametas fecundados são 
originados de indivíduos diferentes. 
• Autofecundação: Na autofecundação, os gametas que se fundem são 
produzidos pelo mesmo indivíduo. 
A fecundação pode ser externa, quando ocorre fora do corpo, no meio ambiente, ou 
interna, quando, ocorre no corpo do indivíduo que produz os óvulos. 
Fecundação interna 
 
Nesse tipo de fecundação, a união entre os gametas feminino e masculino acontece 
no interior do organismo da fêmea daquela espécie. Essa é uma fecundação com uma 
série de vantagens, a mais importante é a proteção do embrião, que ficará “escondido” 
durante todo o seu desenvolvimento no organismo de sua mãe. No caso dos ovíparos, 
 
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o embrião ficará dentro de um ovo fora do corpo da mãe, mas que também garantirá 
a sua segurança. 
Entre os grupos de animais que realizam a fecundação interna, podemos destacar os 
mamíferos, algumas espécies de peixes e anfíbios, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 
 
Fecundação externa 
 
A fecundação externa, por sua vez, acontece fora do organismo da fêmea. Os 
gametas femininos e masculinos se encontram no ambiente externo. Para que esse 
tipo de fecundação ocorra, é fundamental a presença da água. Essa fecundação é 
comum em plantas, insetos, anfíbios e alguns peixes. 
A reprodução deste tipo é encontrada em animais ovíparos cujo desenvolvimento 
embrionário se dá dentro dos ovos. Entre os animais que se reproduzem por meio de 
fecundação externa, podemos mencionar os anfíbios, peixes, além de moluscos, 
aracnídeos, insetos, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 
 
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Aparelho reprodutor masculino 
O sistema genital masculino está na maioria das vezes constituído pelo pênis, bolsa 
escrotal, testículos, túbulos retos, túbulos eferentes, epidídimos, vasos deferentes, 
glândulas acessórias incluindo ampolas, próstata, glândulas vesiculares e 
bulbouretrais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 
 
Aula 1 roteiro 1 
Gametogênese masculina 
LÂMINAS DE TESTICULOS DE RATO 
Materiais 
• Microscópio; 
• Lâmina; 
• Testículo; 
• Epidídimo; 
 
 
Nessa aula pudemos observar as lâminas de testículos em 40 ,100 e 400x 
 
 
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 Figura 7 figura 8 figura 9 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
No aumento de 40 x foi possivel observar com a objetiva de menor aumento, os 
túbulos seminíferos revestidos pela túnica albugínea. Os túbulos seminíferos estão 
circundados por um tecido conjuntivo também chamado de tecido intersticial e 
pequenos grupos de células endócrinas chamadas Células de Leyding (produtoras do 
hormônio sexual masculino, a testosterona) 
No aumento de 100x foi possivel observar a camada basal deste epitélio é constituída 
pelas espermatogônias. São visíveis através dos seus núcleos que se apresentam 
ovalados ou arredondados, com cromatina densa, portanto são bem corados. Esta 
célula está em Fase de Multiplicação 
Os Espermatócitos Primários (2n) se localizam um pouco mais central no túbulo e se 
apresentam com um núcleo volumoso e a cromatina já está se condensando. Esta 
célula está na Fase de Crescimento. 
Os Espermatócitos Secundários (n) estão em direção mais central e poderão ser 
vistas em alguns túbulos seminíferos apenas. O núcleo do espermatócito II é menor e 
está bem denso, com uma grande área citoplasmática eosinófila ao redor. Esta célula 
está na Fase de Maturação. 
 
 
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Observei próximo à luz tubular, muitas células pouco coradas com núcleos esféricos, 
cromatina frouxa e nucléolo evidente. Sãoas espermátides. Elas se encontram na 
maioria dos túbulos seminíferos e são as mais numerosas. Como estas células estão 
em processo de citodiferenciação denominado de Espermiogênese, para se 
transformar em espermatozóides, poderão ser observadas ainda espermátides com 
formato ovalado, alongado ou fusiforme. 
Os espermatozóides são encontrados dispersos neste epitélio seminífero e o seu 
flagelo está no centro do túbulo seminífero. A cabeça do espermatozóide contém os 
cromossomos bem compactados, portanto ela se cora intensamente. 
No aumento de 400x foi possivel vizualizar porções do túbulo seminífero: membrana 
basal, espermatogônias, espermatócitos primários, espermatócitos secundários, 
espermátides, espermatozóides, células de Sertoli e células intersticiais ou de Leydig. 
 
LAMINAS DA EPIDDIMO 
 
Observamos as lâminas com amostra do epidídimo em 40, 100, 400x 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 figura 10 figura 11 figura 12 
 
 
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RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
No aumento de 40 x o epidídimo é constituído por um único longo túbulo enovelado o 
duto epididimário que em cortes histológicos é seccionado várias vezes ao longo de 
seu comprimento dando a impressão de que se está observando muitos dutos a 
parede de uma secção do duto está ressaltada em vermelho claro e seu lúmen em 
cor de rosa. Entre os diversos dos dutos há tecido conjuntivo e feixes de músculo liso. 
No aumento de 100x podemos observar os espermatozoides, o epitélio simples 
cilíndrico com estereocilios e as células basais de substituição (pseudoestratificado) 
Apoia-se sobre uma lâmina basal, envolta por células de m. liso e tecido conjuntivo 
frouxo. 
No aumento de 400x pude observar o tecido conjuntivo, e muscular liso, a célula basal, 
célula cilíndrica, esterocilios e os espermatozoides. 
 
CONCLUSÃO 
Os testículos, também chamados de gônadas masculinas são parte do sistema 
reprodutivo do homem. Estão localizados no sacro escrotal, atrás do pênis e fora da 
cavidade abdominal. Os testículos têm 2 funções principais: Produzir os hormônios 
masculinos (andrógenos), como a testosterona. 
Os epidídimos são dois tubos que conectam os testículos ao canal deferente e estão 
localizados na bolsa escrotal. Eles são responsáveis parte do processo de maturação, 
às vezes do armazenamento e do transporte dos espermatozoides. A função pode 
parecer simples, mas é fundamental para a fertilidade masculina 
 
BLIBLIOGRAFIA 
 
http://www.oncoguia.org.br 
https://histologia.icb.ufg.br/masc.html 
https://mol.icb.usp.br/index.php/21-11-aparelho-reprodutor-masculino/ 
https://mor.ccb.ufsc.br/laboratorios/atlas-virtual/sistema-genital-
masculino/escroto/conteudo-escrotal/testiculoepididimo/epididimo/ 
 
http://www.oncoguia.org.br/
https://histologia.icb.ufg.br/masc.html
https://mol.icb.usp.br/index.php/21-11-aparelho-reprodutor-masculino/
https://mor.ccb.ufsc.br/laboratorios/atlas-virtual/sistema-genital-masculino/escroto/conteudo-escrotal/testiculoepididimo/epididimo/
https://mor.ccb.ufsc.br/laboratorios/atlas-virtual/sistema-genital-masculino/escroto/conteudo-escrotal/testiculoepididimo/epididimo/
 
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Aula 1 roteiro 2 
Aparelho Reprodutor Feminino 
LÂMINA DE OVARIO DE COELHO 
 
Materiais 
• Microscópio; 
• Lâminas; 
• Ovário; 
• Útero 
 
O sistema reprodutor feminino, também chamado de aparelho reprodutor feminino ou 
sistema genital feminino, é o sistema do corpo da mulher responsável por, entre outras 
funções, garantir a produção dos gametas femininos e fornecer um local adequado 
para o desenvolvimento de um novo ser. O sistema reprodutor feminino é formado por 
dois ovários, duas tubas uterinas, útero, vagina e genitália externa, conhecida como 
vulva. 
O sistema reprodutor feminino, assim como o masculino, apresenta órgãos externos 
e órgãos internos. As principais características de cada órgão que compõe esse 
sistema são: ovários, tubas uterinas, útero e vagina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
figura13 
 
 
 
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A parte interna do sistema reprodutor é composta por ovários, útero, tubas uterinas e 
o próprio canal vaginal. Já os órgãos externos são a vulva contendo o clítoris e os 
grandes e pequenos lábios e o monte púbico, ou monte de Vênus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura14 
 
Quanto à histologia, o útero é revestido por três camadas de tecidos, denominadas 
de: perimétrio, miométrio e endométrio. Perimétrio é a camada mais externa, 
constituída por tecido conjuntivo. Miométrio é camada intermediária, constituída de 
musculatura lisa. O miométrio possibilita as contrações no momento do parto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura15 
 
O útero possui três camadas: mucosa (endométrio), muscular (miométrio) e 
serosa/adventícia (perimétrio). O endométrio (membrana mucosa uterina) é revestido 
por epitélio colunar (cilíndrico) simples (lâmina epitelial), e contém numerosas 
glândulas tubulares 
 
 
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Lâmina 1 ovário de coelho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura16 figura 17 figura 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 19 figura 20 figura 21 
 
 
 
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 Figura 22 figura 23 figura 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 25 figura 26 figura 27 
 
 
 
 
 
 
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RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Pude observar no córtex do ovário, além dos folículos primordiais, os diferentes 
folículos em desenvolvimento. Observamos a presença de diferentes tipos de folículos 
indicando claramente a ocorrência de desenvolvimento dos folículos ovarianos, 
podemos observar vários estágios de maturação dos folículos no córtex ovariano. 
Nas objetivas 40x 100x e 400x identificamos as estruturas como mucosa uterina 
(endométrio) lâmina própria com grande quantidade de glândulas uterinas tubulares 
com glicogênio no lúmen uterino revestido por pela túnica mucosa do endométrio. 
Observamos também a túnica muscular miométrio dividida em camada e a túnica 
adventícia formada por epitélio cilíndrico simples. 
 
CONCLUSÃO 
 
Os ovários têm como função a produção dos hormônios sexuais femininos e a 
produção e armazenamento dos óvulos. Os ovários fazem parte do sistema reprodutor 
feminino, juntamente com o útero, tubas uterinas (antes conhecidas como trompas de 
Falópio) vagina e vulva. 
O útero é um órgão, em formato de pera, que possui paredes espessas e faz parte do 
sistema reprodutor feminino. Esse órgão apresenta como sua principal função servir 
de local para o desenvolvimento do bebê e está localizado na parte anterior da 
cavidade pélvica, mais precisamente em frente ao reto e acima da bexiga. 
 
BIBLIOGRAFIA 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/utero 
https://www.todamateria.com.br/utero/ 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/Utero 
https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/ovarios 
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/ovarios.htm 
 
 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/utero
https://www.todamateria.com.br/utero/
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/Utero
https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/ovarios
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/ovarios.htm
 
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Aula 2 roteiros 1 
Fecundação/Fases embrionárias ouriço-do-mar 
LÂMINA OURIÇO-DO-MAR 
 
Clivagem 
 
É um processo biológico desencadeado pela fecundação que se manifesta através de 
sucessivas mitoses dividindo o ovo, uma única célula,em células menores ou 
blastômeros, formando uma estrutura pluricelular. A clivagem varia com o tipo de ovo 
e o ovo se caracteriza pela quantidade de vitelo presente. 
A clivagem é um processo que ocorre no início do desenvolvimento embrionário, no 
qual o zigoto ou célula ovo efetua uma série de divisões mitóticas consecutivas, dando 
origem a multicelularidade do embrião. Cada uma das células resultantes da clivagem 
do zigoto é denominada de blastômeros. 
A reprodução do ouriço-do-mar ocorre por meio de grandes gônadas, que ocupam 
parte do corpo do animal. Elas são responsáveis por soltar gametas reprodutoras no 
ambiente. Portanto, a reprodução é feita de forma indireta e externa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 28 
 
 
 
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 Figura 29 figura 30 figura 31 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 32 figura 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 34 figura 35 
 
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RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Pude observar as diversas fases da fecundação do ouriço-do-mar. 
SEGMENTAÇÃO 
A segmentação do ovo do ouriço-do-mar é holoblástica igual (gera blastômeros de 
mesmo tamanho), do tipo radial. Porém, após a terceira clivagem, a 
segmentação passa a ser desigual. A primeira e segunda clivagem são no 
plano meridional e perpendiculares entre si e a terceira é no plano equatorial. 
Portanto, são formados oito blastômeros de mesmo tamanho: quatro superiores no 
polo animal e quatro inferiores no polo vegetativo. Na quarta segmentação, o plano 
de corte é meridional no polo animal, e origina oito mesômeros (blastômeros de 
tamanho igual) e latitudinal no polo vegetativo, que dá origem a quatro 
macrômeros (primeira camada) e quatro micrômeros (segunda camada). Forma-
se então, uma mórula com 16 blastômeros. A partir daí, os oito mesômeros 
sofrem uma clivagem latitudinal e originam duas camadas no polo animal, 
an1 e an2, respectivamente. Por outro lado, os macrômeros e micrômeros 
no polo vegetativo, são clivados meridionalmente e geram uma camada de oito 
células, cada. A seguir, as clivagens irão ocorrer na faixa equatorial para os 
dois polos e resultarão em 64 blastômeros, ao todo. Após isto, as células 
se reorganizam em uma única camada celular ao redor do blastocele 
(cavidade da blástula) que irá sofrer sucessivas clivagens meridionais, originando 
uma blástula arredondada com interior oco. 
GASTRULAÇÃO 
No início da gastrulação, a blástula formada perde seu formato arredondado 
por conta do achatamento do polo vegetativo, que acaba formando a placa vegetal. 
Além disso, é possível ver a formação de cílios vibráteis no polo animal. Em 
seguida, os micrômeros do polo vegetal migram para o interior do blastocele 
e dão origem ao mesênquima primário. As células do polo vegetativo começam 
a invaginar para dentro do blastocele e gera m o intestino primitivo do 
animal (arquêntero). A cavidade gerada em contato com o exterior passa a se 
chamar blastóporo. O mesênquima secundário é formado então, quando as células 
do topo do blastóporo encostam na parede do blastocele. É nessa região 
 
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de contato entre o arquêntero e a parede do blastocele que irá se formar a 
boca do animal, a qual se conecta com o intestino, gerando um tubo digestivo com 
o ânus no fim deste tubo. No fim, a gástrula possuirá um ectoblasto 
(tecido que reveste a gástrula), um endoblasto (tecido que reveste o 
arquêntero) e o mesoblasto (tecido mesenquimal localizado entre o ectoblasto e 
o endoblasto) 
 
CONCLUSÃO 
Apesar de possuírem sexos separados, os ouriços-do-mar não apresentam 
dimorfismo sexual externo. O sexo só pode ser determinado após a liberação dos 
gametas. Os óvulos e espermatozoides são liberados na água através dos gonóporos 
(localizados na região aboral); a fecundação ocorre, portanto, no meio externo. 
 
BIBLIOGRAFIA 
http://noticias.cebimar.usp.br/pt/acervo-e-comunicacao/divulgacao-e-educacao-
cientifica/artigos/72-desenvolvimento-embrionario-dos-ouricos-do-mar 
https://embriologia.ibb.unesp.br/4-desenvolvimento-inicial-do-ourico-do-mar/ 
http://www.biorede.pt/ 
 
 
Aula 2 roteiros 2 
Organogênese embrião de galinha 
LÂMINAS DE EMBRIÃO DE GALINHA 
 
A Organogênese é parte do processo de desenvolvimento embrionário no qual os três 
folhetos germinativos (ectoderme, mesoderme e endoderme) se diferenciam e dão 
origem aos órgãos internos do organismo. 
O processo de formação dos órgãos e demais tecidos que compõem o organismo 
ocorre dentro do estágio do desenvolvimento embrionário conhecido como 
organogênese. 
A organogênese é a fase em que ocorre a diferenciação dos folhetos em órgãos. Ela 
se inicia, nos cordados, com a neurulação, que consiste na formação do tubo neural 
http://noticias.cebimar.usp.br/pt/acervo-e-comunicacao/divulgacao-e-educacao-cientifica/artigos/72-desenvolvimento-embrionario-dos-ouricos-do-mar
http://noticias.cebimar.usp.br/pt/acervo-e-comunicacao/divulgacao-e-educacao-cientifica/artigos/72-desenvolvimento-embrionario-dos-ouricos-do-mar
https://embriologia.ibb.unesp.br/4-desenvolvimento-inicial-do-ourico-do-mar/
http://www.biorede.pt/
 
19 
 
a partir da ectoderme. Notocorda e celoma também são formados, sendo esse último 
delimitado pela mesoderme. 
O período de organogênese ocorre da quarta à oitava semana do desenvolvimento 
embrionário. Ao final da oitava semana, o funcionamento da maioria dos principais 
sistemas de órgãos é mínimo, com exceção do sistema cardiovascular. No término 
desse período, o embrião terá aspecto humano 
A última fase do desenvolvimento embrionário é a organogênese, onde ocorre a 
diferenciação dos tecidos e órgãos. 
Os principais "momentos" pelos quais passam os embriões de diferentes grupos são: 
Segmentação; mórula; blástula; gástrula; nêurula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 37 
 
20 
 
 
 
 Figura38 figura 39 
 
 
 Figura 40 figura 41 
 
 
 
 Figura 42 figura 43 
 
 
 
 Figura 44 figura 45 
 
 
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 Figura 46 figura 47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 48 figura 49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 figura 50 figura 51 
 
 
 figura 52 figura 53 
 
 
 
 
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 Figura 54 figura 55 
 
 Figura 56figura 57 
 
 
 
 
 
 
 
 figura 58 figura 59 
 
 Figura 60 figura 61 
 
 
 
 
 
 
 Figura 62 
 
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RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Dentro do ovo, o desenvolvimento do embrião acontece em duas fases: antes e depois 
da postura da galinha. A fase antes da postura dura cerca de 26 horas. Já a fase pós-
postura demora 504 horas, ou seja, 21 dias. 
As aves são ovíparas, com fecundação interna e desenvolvimento direto. Durante a 
cópula o macho transfere espermatozoides para a fêmea através da justaposição das 
aberturas das cloacas de ambos. A fecundação ocorre geralmente na região superior 
do oviduto. As glândulas, da parte posterior do ovo, secretam as membranas da casca 
quando esse está pronto para a postura. Dentro dos ovos, o embrião se desenvolve 
até tornar-se uma pequena ave. 
 
CONCLUSÃO 
 
A fase da organogênese é uma fase muito importante, pois é nela que os folhetos 
embrionários darão origem aos tecidos e órgãos. 
 
BIBLIOGRAFIA 
https://querobolsa.com.br/enem/biologia/organogenese 
https://blogdoenem.com.br/embriologia-organogenese-biologia-enem/ 
https://www.embrapa.br/contando-ciencia/animais-e-criacoes 
fonte das imagens 38 a 62 : https://www.youtube.com/watch?v=kjfWC6l0SxY 
 
 
 
https://querobolsa.com.br/enem/biologia/organogenese
https://blogdoenem.com.br/embriologia-organogenese-biologia-enem/
https://www.embrapa.br/contando-ciencia/animais-e-criacoes
https://www.youtube.com/watch?v=kjfWC6l0SxY

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