Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tipos de Família Matrimonial A família matrimonial é formada com base no casamento civil pelos cônjuges, em que de acordo com a redação do artigo 1.511 do Código Civil, o casamento se estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges. Assim, é a união entre casais de sexos opostos ou do mesmo sexo conforme a decisão do Superior Tribunal de Justiça (REsp 1.183.378/RS), juntamente com a Resolução do CNJ n 175, de 15 de maio de 2013, que dispõe sobre a habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em casamento, entre pessoas de mesmo sexo. Monoparental Uma família é monoparental quando uma pessoa considerada (homem ou mulher) encontra-se sem cônjuge, ou companheiro, e vive com seus filhos. Dessa forma, a Constituição Federal em seu artigo 226. §4º. Entende-se também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. União Estável Para que seja reconhecida a união estável devem possuir alguns requisitos estabelecido no artigo 1.723 do Código Civil, é reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradora e estabelecida com objetivos de constituição de família. Um detalhe importante é que o Parágrafo 1 do referido artigo, no qual contém situações que não se constituirá a união estável se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521; não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente. § 2o As causas suspensivas do art. 1.523 não impedirão a caracterização da união estável. É importante mencionar que o Supremo Tribunal Federal em seu julgamento da ADI 4.277/DF e da ADPF 132/RJ, decidiu com eficácia erga omnes e efeito vinculante que o artigo 1.723 do diploma legal também deverá ser aplicado para união das pessoas do mesmo sexo. Poliamorismo As famílias poliafetivas surgiram a partir de uma filosofia de vida não monogâmica que refere-se ao regime segundo o qual uma pessoa pode ter somente um cônjuge, denominada assim de poliamor, a qual os indivíduos podem amar e ser amados por mais de uma pessoa simultaneamente afastando a ideia de traição, uma vez que ocorre com o consentimento de todos os membros envolvidos. Homoafetiva É uma família intimamente vinculada a socio afetividade, uma que se aflora no afeto e na assistência recíproca. Uma modalidade de família, no qual é o fruto de reivindicações sociais. O Supremo Tribunal Federal, ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) 4.277 e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, reconheceu a união homoafetiva como entidade familiar, regida pelas mesmas regras que se aplicam à união estável dos casais heterossexuais. Proclamou-se, com efeito vinculante, que o não reconhecimento da união homoafetiva contraria preceitos fundamentais como igualdade, liberdade (da qual decorre a autonomia da vontade) e o princípio da dignidade da pessoa humana. A referida Corte reconheceu, assim, a união homoafetiva como entidade familiar, tornando automáticos os direitos que até então eram obtidos com dificuldades na Justiça. Anaparental Decorrente “da convivência entre parentes ou entre pessoas, ainda que não parentes, dentro de uma estruturação com identidade e propósito”, tendo sido essa expressão criada pelo professor Sérgio Resende de Barros (DIAS, Maria Berenice.M anual..., 2007, p. 46). Segundo as próprias palavras do Professor da USP: “que se baseia no afeto familiar, mesmo sem contar com pai, nem mãe. Multiparentalidade A multiparentalidade, consiste no fato de o filho possuir dois pais ou mães reconhecidas pelo direito, o biológico e socioafetivo, em função da valorização da filiação socioafetiva. A multiparentalidade decorreu do entendimento que pai ou mãe é quem cria, levando em consideração fatores afetivos e não biológico. REFERÊNCIAS Casamento civil e união estável existem diferenças? Por: Dalmar Silva, Ano 2020. Pode ser encontrado: https://cnbsp.org.br/2020/07/10/artigo-casamento-civil-e uniao-estavel-existem-diferencas-por-dalimar-silva/ Manual de direito das famílias / Maria Berenice Dias. Imprenta: Salvador, JusPODIVM, 2020. Referência: 2020. Efeitos Sucessórios do Reconhecimento da Parentalidade Socioafetiva? Hyago Belarmino Silva Souza, Pode ser encontrado: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-de-familia/efeitos-sucessorios-do- reconhecimento-da parentalidadesocioafetiva/#:~:text=e)%20Fam%C3%ADlia%20anaparental%3A %20decorrente%20%E2%80%9C,Barros%20(DIAS%2C%20Maria%20Berenic e. https://cnbsp.org.br/2020/07/10/artigo-casamento-civil-e%20uniao-estavel-existem-diferencas-por-dalimar-silva/ https://cnbsp.org.br/2020/07/10/artigo-casamento-civil-e%20uniao-estavel-existem-diferencas-por-dalimar-silva/ https://www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br:rede.virtual.bibliotecas:livro:2020;001159815 https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-de-familia/efeitos-sucessorios-do-reconhecimento-da https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-de-familia/efeitos-sucessorios-do-reconhecimento-da
Compartilhar