Buscar

OSCE - II Resumo Geral

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo Geral: aulas práticas de HAM – II 
Exame Físico Neurológico: 
Nervo Vestibulococlear (VIII) 
Prova de Rinne: colocar o diapasão para vibrar, em 
seguida colocar o mesmo em cima do processo 
mastóide 
Diagnósticos: 
→ A condução óssea deve ser menor que a condução 
aérea: condução óssea < condução aérea = Rinne 
positivo (condição normal) 
→ Se condução óssea > condução aérea = Rinne 
negativo (problema na condução) = surdez de 
condução 
Prova de Weber: colocar o diapasão para vibrar, em 
seguida colocar o mesmo no ápice da cabeça, de 
maneira bem centralizada. 
Diagnósticos: 
→ se o paciente sentir a vibração em ambos os lados 
= weber normal 
→ se o paciente sentir vibrar apenas de um lado, o lado 
que não sentir a vibração estará lesionado = weber 
anormal = surdez neurossensorial 
suporte básico de vida: PCR 
 
Etapas PCR em Adultos: 
1. Verificar se a cena está segura e sinalizar o local 
2. Avaliar responsividade da vítima – chamar “senhor, 
senhor” 
3. Pedir ajuda e acionar o serviço de emergência 
(SAMU – 192) e pedir para que tragam o DEA e 
AMBU 
4. Verificar pulso carotídeo e respiração (5 a 10s) + 
estímulo nos ombros 
 
 
 
 
 
5. Se a vítima não tiver pulso nem respiração iniciar o 
protocolo de PCR (100 a 120 compressões/min). Se 
6. Assim que o DEA estiver disponível coloca-se as pás 
nos locais indicados (eletrodo direito abaixo da 
clavícula e eletrodo esquerdo abaixo do mamilo 
esquerdo, nas últimas costelas) e continua as 
compressões – ficar atento aos comandos do 
DEA 
7. Utilizar o AMBU = 30/2 = 30 compressões para 2 
ventilações. 
8. Quando utilizar o AMBU posicionar a mão em 
formato de E e manter as vias respiratórias abertas 
9. Quando for dar o choque lembrar de pedir para 
todos se afastarem 
10. Continuar o protocolo até obter resposta 
OBS: 
→ Lembrar de permitir o retorno total do tórax a 
cada compressão. 
→ Na compressão braços formando ângulo de 
90º 
→ Comprimir o tórax entre 5 e 6cm de 
profundidade 
→ Comprimir com a região tenar e hipotenar 
→ Comprimir na região intermamilar 
Etapas PCR em Crianças: 
1. Verificar se a cena está segura 
2. Avaliar responsividade da vítima + estímulo nos 
ombros 
3. Pedir ajuda e acionar o serviço de emergência 
(SAMU – 192) e pedir que tragam o DEA e AMBU 
4. Verificar pulso carotídeo e respiração (5 a 10s) 
5. Se a vítima não apresentar respiração nem pulso 
iniciar o protocolo de PCR 
6. Assim que o DEA estiver disponível coloca-se as pás 
nos locais indicados – se tórax grande (eletrodo 
direito abaixo da clavícula e eletrodo esquerdo abaixo 
do mamilo esquerdo, nas últimas costelas) espaço 
entre eletrodos >4cm – se tórax pequeno (um DEA 
na região intermamilar e o outro entre as escápulas, 
Revisão Geral 
OSCE - II 
na mesma altura) - continua as compressões – ficar 
atento aos comandos do DEA 
 
OBS: 
→ Lembrar de permitir o retorno total do tórax a 
cada compressão. 
→ Na compressão braços formando ângulo de 
90º 
→ Comprimir o tórax entre 5cm de profundidade 
→ Comprimir com a região tenar e hipotenar 
→ Comprimir na região intermamilar 
→ Se 2 socorristas: 15 compressões por 2 
ventilações 
→ Se 1 socorrista: 30 compressões por 2 
ventilações 
→ PCR em crianças geralmente provém de 
insuficiência respiratória 
→ FC baixa, extremidades frias, diminuição de 
consciência, pulsos fracos, palidez, aparência 
irregular, cianose, iniciar RPC 
Etapas PCR em Lactentes: 
1. Verificar se a cena está segura 
2. Avaliar responsividade da vítima + estímulo nos pés 
3. Pedir ajuda e acionar o serviço de emergência 
(SAMU – 192) e pedir que tragam o DEA e AMBU 
4. Verificar pulso braquial e respiração (5 a 10s) 
5. Se a vítima não apresentar respiração nem pulso 
iniciar o protocolo de PCR 
6. Assim que o DEA estiver disponível coloca-se as pás 
nos locais indicados (um DEA na região intermamilar 
e o outro entre as escápulas, na mesma altura) - 
continua as compressões – ficar atento aos 
comandos do DEA 
 
OBS: 
→ 1 socorrista: compressões = 2 dedos sobre o 
tórax; 30 compressões por 2 ventilações 
→ 2 socorristas: compressões feitas com os 
dedões, abraçando o tórax do bebê com as 
mãos; 15 compressões por 2 
→ Profundidade = 4cm 
→ ventilações 
→ Se 1 socorrista: 30 compressões por 2 
ventilações 
 
 
 
 
Manobra de Heimlich em lactentes: 
→ 5 tapinhas nas costas e 5 compressões 
 
Manobra de Heimlich em adultos: 
 
Exame Físico: Genital feminino 
 
Anamnese/exame físico: 
• Aborda a intimidade da mulher 
• A sequência e a profundidade das perguntas vão 
depender da sensibilidade do médico e da 
compreensão da paciente 
• Idade da menarca (primeira menstruação) 
• Duração do ciclo menstrual 
 
 
 
 
Pontos a serem abordados na 
anamnese feminina 
1º: Menstruação 
2º: Duração do Fluxo 
3º: Intervalo entre as menstruações 
Anamnese: 
• Quando foi a primeira menstruação? 
• Como é o fluxo? 
• Intervalo entre as menstruações 
• Idade em que iniciou o aparecimento dos pelos 
(pubarca)pubianos e da telarca (mamas) 
• Dia da última menstruação (DUM) 
• Início da atividade sexual 
• Número de gestações 
• Número de partos e de abortamento, seus tipos, 
idades e complicações 
Sinais e Sintomas: 
• Hemorragias 
• Distúrbios menstruais 
• Dor 
• Tumoração 
• Corrimento 
• Prurido 
• Distúrbios sexuais 
• Alterações dos pelos 
• Menopausa e climatério 
Dismenorreia: 
• Significa menstruacao dolorosa 
• Dor na região hipogástrica, como cólica, durante o 
período menstrual, chamado algomenorreia 
• Síndrome de dismenorreia: dor na origem 
hipogástrica acompanhada de lombalgia com 
irradiação para o baixo ventre e para as pernas 
Síndrome pré-menstrual 
• Conjunto de sintomas que surgem na metade do 
ciclo menstrual e desaparecem com a ocorrência da 
menstruação 
• Os principais são: cefaleia, mastalgia, peso no baixo 
ventre e pernas, irritação, nervosismo e insônia 
• Mecanismo fisiopatológico básico é a retenção de 
sódio e de água 
Climatério e menopausa: 
• Climatério: fase de transição entre período 
reprodutivo (menacme) e período não reprodutivo 
(senectude) 
• Inicia-se em torno dos 40 anos 
• A menopausa é a data do último fluxo menstrual: 
só pode ser datada após 1 ano sem menstruações e 
representa a falta de ovulação e falência ovariana 
Exame ginecológico: 
• Exige paciência e delicadeza 
• Paciente não deve estar completamente despida 
• Desnudamento progressivo da paciente com a 
região a ser examinada 
• Iniciar o exame das mamas 
• Pré-requisito a bexiga estar esvaziada antes do 
exame ginecológico 
Ordem do exame físico: 
1º: Exame das mamas 
Primeira Fase: Com a mulher sentada 
confortavelmente, voltada para o profissional que estará 
realizando o exame 
A mulher deve estar despida da cintura para cima, usando 
um avental que lhe proporcione privacidade até que o 
exame comece 
Inspeção estática: 
A inspeção é feita pelo examinador enquanto a mulher 
mantém os braços posicionados ao longo do corpo 
Inspeção dinâmica: 
Mulher levanta os braços acima da cabeça, promovendo 
a visualização das partes inferiores das mamas 
A inspeção dinâmica pode ser feita de 2 formas: 
1. A inspeção é feita enquanto a mulher está com os 
braços elevados acima da cabeça, promovendo 
visualização inferior das mamas, facilitando presença 
de nódulos 
2. A inspeção é feita quando a mulher está com as 
mãos na cintura, fazendo pressão. Isso contrai o 
músculo peitoral maior, salientando alterações como 
nódulos nas mamas. 
Primeiro movimento: 
 
Segundo movimento: 
 
Terceiro movimento: 
 
Segunda fase: Palpação das mamas 
Deve ser realizada em espiral: 
 
Nesta etapa, utiliza-se 2 técnicas: 
Técnica de Velpeau: utilizando a parte média 
dos dedos 
 
Técnica de Blood: utilizando a ponta dos dedos 
 
Palpação das axilas: 
Deve ser realizada levando em consideração que os 
nódulos podem migrar para aregião axilar 
Expressão ou descarga papilar: 
Pressionar o mamilo para ver se há presença de alguma 
secreção pela mama 
 
2º: Exame do abdome 
 
• Paciente deitada, localizando e anotando os dados 
clínicos de acordo com a divisão em quadrantes 
• Faz-se respectivamente: inspeção, palpação, 
percussão e ausculta. 
3º: Exame da genitália: 
Exame Genitália Externa: 
• Em posição ginecológica, ou de talha litotômica, de 
modo a expor mais facilmente a genitália externa 
• A inspeção em repouso, examinam-se vulva, 
períneo e anus 
• O examinador entreabre os grandes lábios e passa 
a observar o clitóris, óstio uretral, hímen e introito 
vaginal 
 
Na observação do hímen: ele pode ser granular, 
septado, crivoso ou hímen após trabalho de parto, 
respectivamente como as imagens abaixo 
 
Exame Genitália Interna: 
Exame especular: Papa Nicolau 
• Caracterizado como exame interno da genitália 
• Coleta de material para exame citológico, 
bacteriológico e filância do muco cervical 
• Avaliar o colo e mucosa 
 
 
Toque Vaginal: 
• Caracterizado como exame interno da genitália 
• 2 dedos introduzidos na vagina e outra mão na parte 
hipogástrica, para ter dimensão do tamanho do útero 
• Pode ser unidigital ou bidigital 
• Toque combinado: uma das mãos palpa o 
hipogástrio e as fossas ilíacas e a outra realiza o 
toque vaginal, retal ou combinado (retovaginal) 
 
 
Exame Físico: tireoide 
 
 
 
 
 
 
 
Palpação anterior: 
→ Com as mãos “abraçando” o pescoço, utiliza-se os 
dedões para realizar a palpação. 
Passos: 
1º passo: localizar a cartilagem tireo-hioidea 
2º passo: localizar a cartilagem cricotireoioidea 
3º passo: localizar a glândula tireoide 
4º passo: Iniciar a palpação com movimentos circulares. 
Depois com um dos dedões “empurrar” a tireoide para 
um dos lados (direito ou esquerdo) e examinar um lado 
de cada vez. 
5º passo: pedir ao paciente para engolir, de modo que 
o examinador sinta a glândula tireoide “deslizando” entre 
deus dedos 
Palpação posterior: 
→ Com as mãos “abraçando” o pescoço, utiliza-se dedo 
indicador e dedo médio 
Passos: 
1º passo: localizar a cartilagem tireo-hioidea 
2º passo: localizar a cartilagem cricotireoioidea 
3º passo: localizar a glândula tireoide 
4º passo: Iniciar a palpação com movimentos circulares. 
Após, com os dedos indicador e médio palpar a tireoide. 
5º passo: pedir ao paciente para engolir, de modo que 
o examinador sinta a glândula tireoide “deslizando” entre 
deus dedos 
Tipos de Marchas 
Marcha Ceifante: 
→ Membro superior fletido em 90º no cotovelo e em 
adução, mão fechada. 
→ Membro inferior se movimenta formando uma “meia 
lua” no chão 
→ Presente em vítimas de AVC 
 
Marcha Anserina (pato): 
→ Presente em gestantes 
→ Paciente acentua lordose lombar inclinando o trinco 
para direita e esquerda 
→ Mãos na região lombar, traduz diminuição da força 
dos músculos 
→ Lembra andar de um pato 
 
Marcha Parkinsoniana: 
→ Paciente anda como bloco, enrijecido 
→ Passos miúdos e rápidos, paciente parece correr 
atrás do seu centro de gravidade dando impressão 
de cair pra frente 
→ Cabeça e tronco inclinados para frente 
→ Tremores não acontecem durante a marcha 
 
Marcha Cerebelar: 
→ Paciente anda como se estivesse bêbado: em zigue-
zague e cambaleando para os lados 
→ Essa marcha traduz lesões cerebelares 
 
Marcha Tabética: 
→ Paciente anda com olhar fixo no chão 
→ Membros inferiores são levantados de forma 
abrupta, os pés tocam o solo de maneira 
extremamente pesada 
 
Marcha de pequenos passos: 
→ Paciente tem o andar com passos curtos, arrastando 
os pés 
→ Presente em idosos 
 
Marcha Vestibular: 
→ Paciente com lesão vestibular (labirinto) 
→ Incapaz de andar em linha reta 
→ Apresenta lateropulsão para os lados 
 
Marcha Escarvante: 
→ Paciente anda como se os pés estivessem 
escavando o solo 
→ Ao tentar caminhar toca o solo com a ponta do pé 
→ Paralisia do movimento de flexão dorsal do pé 
 
Marcha claudicante: 
→ Paciente manca para um dos lados ao caminhar 
→ Pacientes com insuficiência arterial periférica e em 
lesões do aparelho locomotor 
 
Marcha em tesoura: 
→ Paciente com membros inferiores fletidos, pés se 
arrastam e as pernas se cruzam uma na frente da 
outra 
→ Parecido com o andar de modelo nas passarelas 
→ Comum em caso de paralisia cerebral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame de equilíbrio 
Equilíbrio estático: 
Prova de Romberg: 
→ Observar o paciente em pé, com os pés 
aproximados e postura ereta 
→ Ponta dos pés aproximadamente em 30º 
→ Avaliar o paciente com olhos abertos e depois com 
olhos fechados 
Romberg negativo: paciente mantém postura e 
oscila levemente 
Romberg positivo: paciente não consegue manter 
postura e tem forte tendencia à queda 
• Queda com lateralização para a direita = 
acometimento labiríntico à esquerda 
• Queda com lateralização para a esquerda = 
acometimento labiríntico à direita 
• Queda para frente = afecções centrais 
• Queda ao aproximar os pés = cerebelopatias 
• Queda sem lado preferencial = distúrbio do 
sistema proprioceptivo 
Tripé do equilíbrio estático: 
1. Visão 
2. Fuiculo lateral 
3. Vestíbulo/labirinto 
Equilíbrio dinâmico: 
→ Observar a marcha do paciente 
→ Pedir para que o paciente anda com pé-ante-pé, 
sobre os calcanhares 
→ Avaliar o paciente com olhos abertos e 
posteriormente com olhos fechados 
Exame Físico: sistema urinário 
com o paciente sentado realizar a inspeção do abdômen, 
flancos e costas 
palpação e compressão dos ângulos costovertebrais 
Sinal de Giordano/ Punho percussão: 
Examinador com a mão em forma de punha realiza a 
percussão no dorso (costas) do paciente 
 
→ Realizar a ausculta abdominal: útil para verificação de 
sopros abdominais como estenose de artérias renais 
Exame Genital Masculino 
→ Paciente em pé ou em decúbito dorsal 
Passos do exame: 
1. Inspeção: 
 
→ Pênis: observar o formato e possíveis anomalias 
congênitas 
→ Escroto: observar formato, tamanho, características 
da pele, aspectos vasculares 
 
2. Palpação: 
→ Pênis: palpar o corpo, retrair o prepúcio para expor 
a glande examiná-la 
→ Escroto: observar se as massas escrotais 
apresentam aspecto duro ou mole 
→ Áreas mais duras podem indicar nódulos 
→ Testículos: normalmente o esquerdo se situa mais 
abaixo q o direito 
→ Áreas mais duras podem indicar nódulos 
 
3. Toque retal: 
→ Posição genupeitoral 
Passo a passo: 
1. Examinador utiliza o dedo indicador 
2. Utilização de gel lubrificante 
3. Inserir o dedo indicador na parte posterior do ânus 
comprimindo o músculo esfíncter externo do ânus 
inserir o dedo na cavidade anal do paciente 
4. Fazer movimentos para frente para trás e para os 
lados direito e esquerdo em busca de possíveis 
nódulos 
Exame Neurológico: 
 
 
Nervo Olfatório (I) 
Geralmente avaliado apenas depois de traumas na 
cabeça, suspeita de lesões ou odor e paladar anormal 
Como realizar o exame: Pedir ao paciente para 
identificar odores (ex: café, álcool...) colocados junto às 
narinas. Importante examinar uma narina de cada vez. 
Nervo Óptico (II) 
Na avaliação, a acuidade visual é testada utilizando-se o 
quadro de Snellen para visão à distância, ou um quadro 
manual para visão próxima; 
Como realizar o exame: pede-se ao paciente que se 
sente, pode ser utilizado o quadro de Snellen, ou outro 
objeto, cada olho é avaliado individualmente, com o outro 
olho recoberto. 
A resposta pupilar e o fundo do olho podem ser avaliados 
com o uso de uma lanterna pupilar; é importante manter 
o ambiente escuro nesse caso. 
Nervos Oculomotor (III), Troclear 
(IV) e Abducente (VI) 
Essa avaliação é realizada para testar principalmente os 
movimentos oculares, assimetria ou queda das pálpebras 
e espasmos ou tremulações das pálpebras. 
Como realizar o exame: pede-se ao paciente para 
acompanhar apenas com o movimento dos olhos,um 
objeto em movimento (caneta, dedo do examinador). 
Movimentar o objeto pelos 4 quadrantes (direita, 
esquerda, para cima e para baixo), também avaliar linha 
mediana (aproximar o objeto em direção à ponta do 
nariz do paciente. 
Nervo Trigêmeo (V) 
Para avaliar as 3 divisões sensoriais (oftálmica, maxilar e 
mandibular) do 5º nervo, é necessário testar a 
sensibilidade facial e a motricidade dos músculos 
mastigatórios 
 
 
Como realizar o exame: 
 1. função motora: pedir ao paciente para fechar a 
boca com força semicerrando os dentes; para testar o 
reflexo massetérico o examinador coloca seu indicador 
paralelo ao lábio inferior do paciente e utiliza-se o martelo 
de Buck 
2. Função sensitiva: Sensibilidade tátil: com o auxílio 
de um algodão, testa-se a sensibilidade das 3 porções da 
face (testa, bochechas e linha do queixo); sempre analisar 
o lado direito e esquerdo de cada porção. Sensibilidade 
dolorosa: com o auxílio de um palito, examinar as 3 
porções da face, igualmente no exame anterior. 
Nervo Facial (VII) 
Realizado para verificar fraqueza hemifacial, já que sua 
porção motora é responsável pela expressão facial. Sua 
porção sensitiva é examinada para testar a sensibilidade 
de gustação. 
Como realizar o exame: 
1. Função motora: pedir ao paciente que realize 
expressões faciais (sorrir, enrugar a fonte, fechar os 
olhos com força, encher a boca com ar, inchando as 
bochechas e abrir a boca contra resistência do 
examinador. 
2. Função sensitiva: realizada com auxílio de um 
algodão embebido em substâncias amargas, doces, 
salgadas, azedas 
Nervo Vestíbulo-coclear (VIII) 
Usado para examinar o equilíbrio (porção vestibular) e 
audição (porção coclear) 
Como realizar o exame: 
1. Audição: Prova de Rinne: direciona-se o diapasão 
da mastoide. Condução óssea < condução aérea = 
rinne positivo (condição normal) Prova de Weber: 
colocar o diapasão no centro da cabeça, se o 
paciente sentir a vibração igualmente nos dois lados 
= weber normal. 
 
Diagnósticos: 
• Surdez de condução: na prova de Rinne tem-se 
Rinne negativo = a condução óssea > condução 
aérea; 
• Surdez neurossensorial: na prova de Weber, há 
lateralização da vibração para o lado normal; ou seja, 
Nervos Cranianos 
o lado em que o paciente não sentir a vibração está 
lesionado. 
Nervos Glossofaríngeo (IX) e Vago (X) 
• Usado para examinar os músculos da deglutição, 
sensibilidade gustativa do terço posterior, inervação 
parassimpática, sensibilidade da mucosa amigdaliana, 
entre outros 
Como realizar o exame: 
1. Gustação: embebedar algodão em substâncias 
amargar, salgadas, doces e azedas na língua 
2. Sensitiva: sensibilidade do pavilhão auricular 
3. Reflexo faríngeo (vomito): pedir ao paciente para 
que pronuncie a letra “a” com a boca bem aberta 
Nervo Acessório (XI) 
• Usado para examinar os músculos do pescoço, 
ombro e escápula. 
Como realizar o exame: 
Solicita-se ao paciente que levante os braços colocando-
os na horizontal e apalpando as massas musculares do 
ombro. Examinar a forca muscular do ombro solicitando 
que o paciente se levante contra resistência. Para avaliar 
o esternocleidomastóideo, deve-se pedir ao paciente 
para girar a cabeça contra oposição do examinador. 
 
Referências: 
• Semiologia Médica - Celmo Celeno Porto - 7a 
Edição. 2013. Editora Guanabara Koogan.

Continue navegando