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Quando nasce a filosofia e quais os principais fatores históricos que colaboram para isso?O nascimento da Filosofia ocorreu no século VI a.C., nas colônias gregas da Magna Grécia (sul da Itália) e Jônia (atual Turquia). Fatores políticos :As origens da Filosofia vinculam-se ao processo de consolidação da democracia grega em torno da polis.A cidade-estado grega era o espaço legítimo e legitimador de sua liberdade, a ponto de o Estado tornar-se horizonte ético do homem grego.Esta era a base da cidadania grega: os cidadãos são a finalidade última do Estado, o bem do Estado é seu próprio bem, sua liberdade, sua grandeza.A democracia grega se apoiava em uma concepção de cidadania excludente. Eram considerados cidadãos, apenas os homens (varões) que possuíam bens ou riquezas. Portanto, estavam excluídos da cidadania as mulheres, os estrangeiros, os escravos e os homens pobres.Fatores religiosos: A religião grega não se baseava em um livro Sagrado. Portanto, os gregos não tinham dogmas a serem defendidos, ortodoxia, nem heresias, ou uma casta sacerdotal. Estava aberto o caminho para o livre pensar.Fatores econômicos : O crescimento industrial e comercial fez florescerem as cidades-estado, fazendo surgir novos atores sociais, que começavam a dominar o cenário político e ameaçar o poder da nobreza fundiária. É nessas circunstâncias que a Filosofia nasce, fazendo justificar o poder emergente de comerciantes e artesãos.
Discurso mítico religioso : Tais saberes sobre os deuses eram veiculados por narrativas eminentemente orais. Ou seja, por histórias que eram transmitidas de boca a ouvido e, que passavam adiante, de boca em boca, através das fábulas contadas pelas mulheres às crianças nos lares e das vozes e dos cantos dos poetas ao público em geral. Mais tarde, no século VII a.C., esta tradição oral foi escrita por Hesíodo em textos que ficaram conhecidos como Teogonia e Cosmogonia (respectivamente, a origem dos deuses e a origem do mundo). Esta tradição de base oral constitui o que chamamos de mito.
Pensamento socrático : Sócrates interessou-se pelas questões humanas, a ética, a política, o conhecimento, a educação, entre outros problemas que afetam o homem. O Método socrático consistia em fazer perguntas e desvendar o que estava oculto em cada uma delas, num processo denominado maiêutica. A confiança na razão assumia um papel central : “ninguém é mau voluntariamente” , sendo o mau conseqüência da ignorância. O grande principio socrático era o conhecimento de si próprio: “conhece-te a ti mesmo”.  
Platão:Discípulo de Sócrates considera que o mundo das formas puras é a verdadeira realidade, despreza o conhecimento sensível, fonte de erro e de engano, pois tem por base as cópias imperfeitas, materiais e mutáveis. Segundo Platão, os sentidos físicos não nos revelam a verdadeira natureza das coisas. Por exemplo, ao observarmos algo branco ou belo, jamais chegaremos a ver a brancura ou a beleza plena, embora tragamos, dentro de nós, uma ideia do que elas são. Divide o existente em duas partes o mundo das ideias e o mundo físico em que vivemos. No mundo das ideias, tudo é constante e real. Já no mundo físico (ou mundo sensível), tudo está sujeito ao fluxo, à mudança, daí seu caráter relativo e aparente. De um lado, o mundo das ideias ou das formas puras e imutáveis, e de outro, o mundo das coisas mutáveis.
Aristóteles: considera que apenas a substância individual é real, valoriza o conhecimento da experiência. A sensibilidade é o primeiro grau do conhecimento que evolui até o conhecimento teórico, o mais afastado das coisas sensíveis. Compreendeu conceitos metafísicos fundamentais como ato e potência, matéria e forma, entre outros.
Filosofia Medieval (séculos XI e XV): equivale ao desenvolvimento da escolástica e a criação das universidades.Quando ocorre a maior parte da produção filosófica da Idade Média. É no período final da Idade Média que ocorre a transição do helenismo para o cristianismo.
Fatores históricos que contribuíram para o nascimento da filosofia cristã:Se desenvolve no contexto do helenismo o que permitiu uma aproximação entre a cultura judaica e a filosofia grega. Inicialmente, o cristianismo não se distinguia claramente do judaísmo. Ele era visto como uma seita reformista dentro da religião da cultura judaica. Para os gregos, o príncipe divino operava no mundo, essa visão influenciou fortemente o desenvolvimento da filosofia cristã. É em São Paulo que encontramos a concepção de uma religião universal. Ele defendia a necessidade de pregar a todos. Esta é uma diferença básica em relação ao judaísmo e as demais religiões da época. Podemos dizer que a cultura de língua grega hegemônica permitiu a concepção de uma religião universal, que corresponde, no plano espiritual e religioso, a concepção de império no plano político e militar. Uma questão que acompanhou todo o pensamento medieval foi o conflito entre razão e fé, que era foco de tensão permanente. Podemos dizer que a filosofia grega se incorporou de maneira definitiva à tradição cristã: a lógica e retórica forneceram meios de argumentação; e a metafísica de Platão e de Aristóteles forneceu conceitos chaves (substâncias, essências e etc.), em função dos quais questões teológicas eram discutidas.
Escolastica: Designam todos aqueles que pertencem a uma escola ou que se vinculam a uma determinada escola de pensamento e de ensino. Conheça, agora, os fatores históricos que contribuíram para o seu desenvolvimento.Fatores históricos que contribuíram para o seu surgimento: 1-As culturas bárbaras que se estabelecem na Europa Ocidental não tinham conhecimento e, nem tampouco, interesse pela Filosofia. Só a partir do século IX, cinco séculos após a morte de Santo Agostinho, a situação começa a mudar.2- Em 529, São Bento fundou, na Itália, a ordem monástica beneditina, diferente das ordens monásticas das igrejas orientais, que eram exclusivamente contemplativas. Graça aos monges copistas foram preservados os textos da antiguidade clássica grego-romana, nas bibliotecas.3- Progressivamente, o mundo europeu ocidental começava a se reestruturar. A primeira grande tentativa de reestruturação aconteceu no natal do ano 800, quando o papa Leão III, convidou Carlos Magno para ir à Roma e lá o consagrou imperador do sacro império romano germânico. Após a morte de Carlos Magno, seu império foi dividido entre o seu filho e os sucessores deste, levando a uma nova fragmentação política, que gerou grandes conflitos.4- É, portanto, em torno dos séculos XI e XII que vamos assistir o surgimento da chamada escolástica. Neste contexto, aparece a famosa querela entre a razão e a fé que percorre toda a Filosofia Medieval. No entanto, o desenvolvimento da Filosofia torna-se possível devido à difusão de consolidação das escolas nos mosteiros e catedrais.
São Tomás de Aquino:sua filosofia se aproximou dos textos de Aristóteles, resultou numa nova contribuição para o desenvolvimento da escolástica. 
 Santo Agostinho- Três aspectos fundamentais da sua contribuição para o desenvolvimento da filosofia .
* A formulação das relações entre Teologia e Filosofia, entre razão e fé.
* A criação da teoria do conhecimento com ênfase na questão da subjetividade e da interioridade.
* A elaboração da teoria da história que foi desenvolvida na monumental cidade de Deus.
Seu pensamento: Encontramos no pensamento de Santo Agostinho a oposição interior/exterior e a concepção de que a interioridade é o lugar da verdade: é olhando para a sua interioridade que o homem descobre a verdade pela iluminação divina. A teoria da iluminação divina vem substituir a teoria platônica, explicando o ponto de partida do processo de conhecimento e abrindo o caminho para a fé.
A concepção agostiniana teve uma grande influência no desenvolvimento da noção ocidental de tempo histórico, raiz da visão hegeliana.  
Santo Agostinho viveu em tempos conturbados: a ruína do mundo antigo, a decadência do Império Romano, as invasões dos bárbaros pagãos. Ele mostrou que os eventos históricos devem ser interpretados àluz da revelação, que a cidade divina prevalecerá, já que a história tem uma direção.
Santo Anselmo: é considerado o primeiro grande pensador da escolástica. Ele elaborou sua filosofia buscando articular a razão e a revelação, a fé e o entendimento. Prova ontológica: Essa prova concilia razão e fé, aquilo que a fé nos ensina pode ser entendido pela razão e a Filosofia nos ajuda a argumentar em favor disso. Esses aspectos caracterizam bem o estilo da escolástica em utilizar a Filosofia. Trata-se de um dos argumentos mais clássicos da tradição filosófica, tendo sido questionado por outros filósofos na Idade Média, dentre eles São Tomás de Aquino. A conclusão de Santo Anselmo é que não se pode pensar a inexistência de um ser do qual nada maior pode ser pensado sem contradição. Desse modo, fica provada a existência de Deus.  
Fusão entre a cultura árabe,filosofia grega e o pensamento cristão: A fusão começa a partir do momento em que Alexandre (século IV a.C.) inicia a expansão do seu Império, levando e difundindo a cultura grega pelo Oriente Médio, conquistando a Índia. A partir desse momento, não restou mais dúvida a mistura entre a língua local e a grega com suas ricas tradições, formando os principais núcleos de cultura. No período cristão (IV e V d.C.), outro marco se dará aprofundando essa fusão. Vários cristãos foram condenados e buscaram exílio no Oriente, principalmente na Síria e na Mesopotâmia. Esses cristãos, além de conhecedores da filosofia e da ciência grega, usavam a língua grega. A fusão também foi influenciada pelo profeta Maomé (570-632), quando este assumiu a liderança religiosa do povo árabe, fundando a religião islâmica. Esse contexto, sem dúvida, favoreceu o encontro dos árabes com os núcleos de cultura de origem grega e cristã. Portanto, os cristãos da escolástica tiveram o primeiro contato com o pensamento de Aristóteles através desses núcleos de cultura.
Os cristãos da escolástica tiveram o primeiro contato com o pensamento de Aristóteles através dos núcleos de cultura. Logo, podemos concluir que o grande desenvolvimento da filosofia escolástica, a partir do século XIII, foi devido à influência do pensamento árabe. 
São Tomás(Tominismo)- foi um dos grandes pensadores da alta escolástica. Teve uma profunda ligação com as universidades do século XIII, sobretudo a de Paris. Tornou-se um grande pensador com criatividade e originalidade. Desenvolveu uma filosofia própria, tratando praticamente de todas as grandes questões da Filosofia e da Teologia de sua época. Teve grande interesse pelas obras de Aristóteles e dos pensadores árabes. Mostrou que a filosofia de Aristóteles era compatível com o cristianismo. O tomismo tornou-se uma espécie de representante de “uma filosofia cristã oficial”, isto se deu devido à grandeza da obra de São Tomás e da complexidade das questões tratadas. Como exemplo disso, ele desenvolveu as cinco vias da prova da existência de Deus.  
Guilherme de Ockham: foi o maior dos lógicos escolásticos. Ele combinou o racionalismo do pensamento aristotélico com a fé revelada do cristianismo. Pelas posições que assumiu na Filosofia, na Teologia e na Política, e pelos constantes enfrentamentos com as autoridades, Ockham foi perseguido pelo Papa. 
 Foi graças as suas ideias, que foram lançadas as sementes que levaram o sistema filosófico medieval à ruína, dando lugar ao novo senso de investigação crítica inspirado diretamente dos gregos.
Conceito de modernidade: veio de duas noções fundamentais relacionadas - a ideia de progresso e a valorização do indivíduo, que são decorrentes de fatores históricos como: o Humanismo Renascentista (século XV); a Revolução Científica (século XVII); a Reforma Protestante (século XVI); a redescoberta do ceticismo.
Humanismo Renascentista (século XV)e XVI:traço característico foi o humanismo,o principal pensador político mais original desse período foi sem dúvida Nicolau Maquiavel (autor de O Príncipe, publicado em 1532). 
A Reforma Protestante do século XVI: Lutero , Portanto, o marco do início da Reforma Protestante foi a pregação por Lutero das suas 95 teses contra os teólogos católicos da universidade e contra o papa Leão X (1517). Lutero combateu a escolástica, sua concepção teológica é uma interpretação da doutrina de santo Agostinho sobre a luz natural que todo o indivíduo tem em si e que permite entender e aceitar a revelação, não necessitando da intermediação da igreja, dos teólogos, da doutrina dos concílios, a fé é suficiente. Se a discussão em torno da “regra da fé” abre caminho acerca do livre arbítrio e da salvação. Essa discussão levanta questões de natureza moral. Para Lutero, a salvação só é possível pela graça divina, dom de Deus que independe do saber adquirido, ou da obediência da autoridade eclesiástica, assim rejeita a doutrina ética da escolástica tomista e o esforço humano não desempenha nenhum papel na salvação.
Revolução Científica(século XVII): seu ponto de partida na obra de Nicolau Copérnico, através de cálculos dos movimentos por meio dos corpos celestes. A revolução científica moderna inspirou-se em Platão, que já havia antecipado o modelo heliocêntrico. Em 1609, o astrônomo alemão Johannes Kepler defendeu a ideia de que o universo é regido por leis matemáticas. Porém, é na verdade Galileu quem diz “a natureza é um livro escrito em linguagem geométrica”. Esse é o ponto de partida do mecanicismo que vê a natureza como um mecanismo, como as engrenagens de um relógio impulsionado por uma força externa. Galileu ainda postulava a ideia de órbitas circulares. Podemos considerá-lo como ponto de chegada de um processo da antiga visão de mundo e de ciência. São duas as grandes transformações científicas: do ponto de vista da cosmologia - o modelo empreendido por Galileu - universo infinito e movimento dos corpos celestes, principalmente da terra; do ponto de vista da ideia de ciência - a valorização da observação do método experimental que se opõe à ciência contemplativa dos antigos.
Redescoberta do ceticismo: O interesse pelo ceticismo antigo é retomado no Renascimento como parte do movimento de volta aos clássicos.A Idade Média havia sido, em grande parte, ignorada pelos céticos devido à refutação do ceticismo por santo Agostinho. Os céticos foram os primeiros filósofos a questionar a possibilidade do conhecimento e a levantar a questão sobre os limites da natureza humana do ponto de vista cognitivo, o que será uma das grandes temáticas do pensamento moderno até Kant. Podemos considerar Michele de Montaigne o filósofo mais importante desse período, quanto à retomada e ao desenvolvimento do ceticismo, inclusive devido a sua influência em Descartes.A visão cética de Montaigne pode ser considerada um dos pontos de partida do subjetivismo e do individualismo. Diante de um mundo de incerteza, mergulhado em guerras e conflitos religiosos e políticos o homem refugia-se dentro de si.
René Descartes (1596 – 1650) : considerado o “pai” da Filosofia Moderna, assim como a modernidade da qual somos herdeiros até hoje.
As grandes transformações da época de Descartes: O início das grandes navegações e a descoberta das Américas. As teorias científicas de Copérnico e Galileu, que revolucionaram a maneira de se considerar o mundo físico. A escolástica medieval, que estava longe de desaparecer. A decadência do sistema feudal, substituído por uma nova ordem econômica baseada no comércio livre e no individualismo. A Reforma de Lutero, que abalou a autoridade universal da Igreja Católica no Ocidente, e a Contra Reforma, reação ao Protestantismo, que teve como consequência a Guerra dos Trinta Anos, na qual o próprio Descartes participou. A arte retomando os valores da antiguidade clássica, impondo uma cultura leiga, às vezes, de inspiração pagã.
A crença no poder crítico da razão humana individual é traço fundamental da modernidade de Descartes. Cogito, ergo sum . Para Descartes, a cadeia de dúvidas se interrompe diante do seu próprio ser que duvida. Se duvido, penso: e, se, penso, logo existo. Assim, Descartes introduz uma grandemodificação no pensamento moderno: a crença na autonomia do pensamento, a ideia de que a razão bem dirigida basta para encontrar a verdade sem precisar dos livros e dos “dogmas”. 
Projeto filosófico de Descartes. Segundo Descartes, se no início do discurso do método, o bom senso (isto é, a racionalidade) é natural ao homem, o erro resulta na realidade de mau uso da razão. A finalidade do método é: por a razão no bom caminho. Portanto, o método visa o conhecimento, a elaboração de uma teoria científica. Este é o sentido das regras que Descartes formula. Utilizando esse método saberemos como usar da intuição. As regras de Descartes se inspiram na geometria, são simples, mas devem ser seguidas à risca. Jamais devemos deixar de observá-las.
 A certeza é possível porque o espírito humano já possui ideias gerais, claras e distintas que são inatas (inerentes à capacidade de pensar), e não estão sujeitas ao erro. A primeira ideia inata é o cogito pelo qual nos descobrimos como seres pensantes. 
As regras do método
A primeira consistia em nunca aceitar algo como verdadeiro sem conhecê-lo evidentemente como tal: isto é, evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção; não incluir nos meus juízos nada que não se apresentasse tão clara e distintamente à minha inteligência a ponto de excluir qualquer possibilidade de dúvida. 
. A segunda era dividir o problema em tantas partes quantas fossem necessárias para melhor poder resolvê-lo. 
 A terceira, conduzir por ordem os meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir pouco a pouco, gradualmente, até o conhecimento dos mais compostos; e admitindo uma ordem mesmo entre aqueles que não apresentam nenhuma ligação natural entre si. 
4. Por último, a quarta, sempre fazer enumerações tão completas, revisões tão gerais, que tivesse certeza de nada ter omitido.
Conceito de empirismo: é a posição filosófica que toma a experiência como guia e critério de validade do conhecimento. O grito de guerra do empirismo é a frase de inspiração aristotélica: “Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos”.  Ou seja, todo conhecimento resulta de uma base empírica, de percepções ou impressões sensíveis sobre o real, elaborando-se e desenvolvendo-se a partir desses dados da realidade sensorial. Os empiristas, portanto, rejeitam a noção de ideias inatas ou de um conhecimento anterior à experiência ou independente desta.T rês principais pensadores do empirismo clássico: Francis Bacon (1561-1626), John Locke (1632-1704), e David Hume (1711-1776).
Teoria de Johon Locke e sua crítica ao inatismo: Locke vê a filosofia como uma tarefa crítica e preparatória para a construção da ciência. Ele desenvolve um modelo empirista, antiespeculativo e antimetafísico de conhecimento. Locke afirma que todas as nossas representações do real são derivadas de percepções sensíveis, não havendo outra fonte para o conhecimento. Portanto, não existem ideias inatas. Isto é, o conhecimento não é inato, mas resulta da maneira como elaboramos os dados que nos vêm da sensibilidade por meio da experiência. Para Locke, a mente é como uma folha em branco, a “tábula rasa”, na qual a experiência deixa as suas marcas. Desta forma, para processarmos o conhecimento em nossa mente, precisamos da reflexão, assim como distinguir entre as qualidades primárias e as secundárias das substâncias.
Francis Bacon com seu método experimental: teoria dos ídolos Os ídolos são ilusões ou distorções que, segundo Bacon, “bloqueiam a mente humana”, impedindo o verdadeiro conhecimento. Os ídolos podem ser de quatro tipos: ídolos da tribo, ídolos da caverna, ídolos do foro e ídolos do teatro.Método indutivo segundo ele, o homem deve despir-se de seus preconceitos, tornando-se “uma criança diante da natureza”, somente assim alcançará o verdadeiro saber. A partir da observação atenta da natureza, permite formular leis científicas que são generalizações indutivas, a partir das quais se pode controlar a natureza e dela tirar benefícios para o homem. Para ele, o conhecimento se desenvolve na medida em que adotamos o método correto e a experiência como guia. Ele teve uma importância fundamental no sentido da ruptura com a tradição.  
Pensamento de David Hume:Seu ceticismo , pode ser interpretado a partir do questionamento que dirige a dois princípios ou pressupostos fundamentais da tradição filosófica: a causalidade e a identidade pessoal. A causalidade resulta apenas de uma regularidade ou repetição em nossa experiência de um conjunto constante entre fenômenos que, por força do hábito, acabamos por projetar na realidade, tratando-a como se fosse algo existente. A conexão necessária entre causa e efeito não é uma característica do mundo natural. A crítica à identidade pessoal segue a mesma linha. Hume questiona o modelo cartesiano de mente como substância pensante, a res cogitans de Descartes. Sustenta que não podemos ter representação alguma de nossa mente independente de nossa experiência. Jamais podemos apreender a nós mesmos sem algum tipo de percepção. 
Jean Jacques Rousseau (1712-78): nasceu em Genebra e foi um dos mais importantes pensadores franceses do século XVIII no campo da política, da moral e da educação, influenciando os ideais do Iluminismo e da Revolução Francesa (1789). O ponto de partida da filosofia de Rousseau é uma concepção de natureza humana representada pela famosa ideia: “O homem nasce bom, a sociedade o corrompe” (Contrato Social, livro I, cap. 1), à qual se acrescenta a ideia de que “o homem nasce livre e por toda parte se encontra acorrentado”. Para Rousseau, é possível, portanto, formular um ideal de sociedade em que os homens sejam livres e iguais, ideal este que servirá de inspiração à Revolução Francesa. A grande questão para Rousseau consiste em saber como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar que a vida em sociedade pode lhe oferecer. Sua resposta se encontra fundamentalmente no Contrato Social, mas também é possível observá-la em outros textos. Segundo a teoria do contrato social, a soberania política pertence ao conjunto dos membros da sociedade. O fundamento dessa soberania é a vontade geral, que não resulta apenas na soma da vontade de cada um. A vontade particular e individual de cada um diz respeito a seus interesses específicos, porém, enquanto cidadão e membro de uma comunidade, o indivíduo deve possuir também uma vontade que se caracteriza pela defesa do interesse coletivo, do bem comum. Segundo a teoria do contrato social, é papel da educação a formação da vontade geral dos membros da sociedade transformando, assim, o indivíduo em cidadão, em membro de uma comunidade. O processo educativo pressupõe o conhecimento profundo e deve dar a devida importância às leis psicológicas do desenvolvimento do educando. Essas leis devem orientar todo o processo educativo, deixando de lado todas as especulações teóricas a esse respeito. Na proposta de Rousseau, para que o processo educativo não degenere num exercício estéril e até nocivo, é indispensável partir da estrutura específica do educando. Não se deve ver na criança um adulto em miniatura, como era costume na época, uma etapa passageira, provisória, da existência humana, pois a criança tem uma existência própria e acarreta direitos específicos.
Thomas Hobbes: Hobbes tem uma visão pessimista da natureza humana. O homem é o lobo do homem: homo homini lupus.Neste sentido, o estado de natureza. – abstraída a ideia de Estado, de obrigação legal e de sociedade - é um estado de guerra de todos contra todos. Para que fossem garantidas a vida e a propriedade, o indivíduo, que só visa ao seu interesse próprio, consente assinar um pacto social. Isto significa transferir parte do poder dos indivíduos a um soberano todo poderoso que Hobbes denomina de Leviatã. Assim, nasce a ideia de Estado, que recolhe o poder de cada um dos indivíduos, garantindo-lhes, em troca, o direito à vida e à propriedade.
Filosofia política do liberalismo e a tradição IluministaEntende-se por Liberalismo Político o pressuposto filosófico de que o os seres humanos têm por natureza certos direitos fundamentais, como o direito à vida, à liberdade e à felicidade. Cabe ao Estado respeitar, e não invadir esses direitos. Ou seja, o liberalismo é uma doutrina que limita tanto os poderes quanto as funções do Estado; os Estados teriam os poderes públicos regulados por normas gerais e seriam subordinados às leis. Os princípios fundamentais do liberalismo incluem a transparência, os direitos individuais e civis, um governo baseado no livre consentimento dos governados e estabelecido com base em eleições livres – o que geralmente significa um sistema de governo democrático – e igualdade da lei e dos direitos para todos os cidadãos.
Saiba Mais no GrupoEscolar.com: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-liberalismo-politico.html
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Iluminismo e seu papel no contexto do século XVIII; Abrange não só o pensamento filosófico, mas também as artes, as ciências, a teoria política, as teorias pedagógicas e a doutrina jurídica. Reflete a necessidade de tornar transparente à razão. O pressuposto básico do iluminismo afirma, que todos os homens são dotados de racionalidade que é uma espécie de luz natural. Possui caráter pedagógico. O pensamento iluminista é fortemente voltado para o laico e o secular. Volta-se contra toda autoridade que não esteja submetida à razão e a experiência. O homem poderá atingir o que Kant chama de sua maioridade, quer dizer pensar por si mesmo. Por isso o Iluminismo tem caráter ético e emancipador.
O pano de fundo do Iluminismo é a filosofia crítica, que tem como características três pressupostos básicos: a liberdade; o individualismo e a igualdade jurídica.
Nesse sentido a Revolução Francesa (1789) pode ser considerada uma tentativa de concretização desses ideais: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Os homens nascem e permanecem livres, é o artigo primeiro da Declaração dos Direitos do Homem. 
A Enciclopédia é um projeto monumental pedagógico que pretendeu ser uma espécie de grande síntese do saber da época, sua publicação teve grande influência na Revolução Francesa e contribuiu para a contestação da monarquia absoluta, e do poder da Igreja.
pensamento de Immanuel Kant(1724-1804) empírico-racionalista e fazer um amálgama(fusão) entre as duas correntes. A obra de Kant pode ser vista como um marco na filosofia moderna e se notabiliza por duas obras clássicas, em especial: a “Crítica da Razão Pura”, na qual desenvolve a crítica do conhecimento, e “Crítica da Razão Prática”, em que analisa a moralidade. Entre os neo-humanistas, foi o principal que proclamou a saída do homem do estado de incapacidade, em que jazia sob o peso da tradição da autoridade. Ele desafiou o homem a se atrever servir da razão. A nossa intuição, como Kant chama a sensação, é determinada a priori pelas formas da sensibilidade que são o espaço e o tempo. Observem: espaço e tempo não são mais qualidades inerentes aos objetos e sim condições anteriores à experiência que possibilitam que estas ocorram. A mente não é uma cera passiva, como pensavam os empiristas; ela organiza o material que recebe da sensação segundo as formas do espaço e do tempo. O homem em Kant pertence a dois mundos: o mundo sensível e o inteligível. Em um, está submetido às leis naturais e nele imperam as sensações, inclinações e tendências. Neste domínio, o homem não é livre, é sua animalidade e se afirma como um ser condicionado. Em outro, o homem se afirma livre: um ser dotado de liberdade, racionalidade e moralidade. Ser livre em Kant é ser capaz de obedecer à razão, seguir princípios universais. Somente através do uso de sua liberdade o homem se torna capaz de arrancar as amarras da necessidade e elevar-se à condição de ser humano. O conceito de liberdade se identifica, portanto, com o conceito de autonomia.Resumindo : síntese que Kant faz entre racionalismo e empirismo. Sem o conteúdo da experiência, dados na intuição, os pensamentos são vazios de mundo (racionalismo); por outro lado, sem os conceitos, eles não têm nenhum sentido para nós (empirismo). Ou, nas palavras de Kant: "Sem sensibilidade nenhum objeto nos seria dado, e sem entendimento nenhum seria pensado. Pensamentos sem conteúdo são vazios, intuições sem conceitos são cegas."
Em Kant, há duas principais fontes de conhecimento no sujeito:A sensibilidade, por meio da qual os objetos são dados na intuição.O entendimento, por meio do qual os objetos são pensados nos conceitos.Fonte(http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/kant---teoria-do-conhecimento-a-sintese-entre-racionalismo-e-empirismo.htm)
Kant e educação : A destinação do homem é fazer uso de sua razão. A selvageria tem que ser substituída pela educação. Para Kant, é a conciliação entre liberdade e educação. A conciliação entre liberdade e educação se fará por meio da disciplina. Ela vai preparar o homem para o exercício da liberdade. Kant acredita que a disciplina transforma a animalidade em humanidade. O estado selvagem é a independência frente às leis. A disciplina submete o homem às leis da humanidade e começa a fazer com que ele decida livremente por cumprir a lei. Para ele, são as leis inflexíveis e universais da razão pura e da razão prática que constroem o conhecimento e a lei moral, o que significa a valorização definitiva do sujeito como ser autônomo e livre, para o qual tanto o conhecimento como a conduta são obras suas.
O filósofo mostra que além do ato do conhecimento, o indivíduo é capaz de outra atividade espiritual, o exercício da consciência moral. Kant concluiu que só o ser humano é moral e agir moralmente é agir pelo dever. Desse raciocínio decorre que a pessoa não realiza espontaneamente a lei moral, mas a moralidade resulta da luta interior. Neste sentido, a verdadeira ação moral tem por fundamento a autonomia e a liberdade.
Para Kant, cabe a educação formar o caráter moral - “o homem só pode tornar-se homem pela educação”, “ele é tão somente o que a educação fez dele”, e ainda “mandamos em primeiro lugar, as crianças à escola, não na intenção de que nela aprenda alguma coisa, mas a fim de que se habitue a observar pontualmente o que se lhes ordena”.
Define a relação pedagógica, reforçando a atividade do aluno que deve aprender “pensar por si mesmo”. O saber é ato de liberdade. O princípio kantiano foi reexaminado no século XX, por diversos autores na área da moral e da educação, como Piaget ou ainda Habermas.
diferenças entre o empirismo e o racionalismo e suas implicações para o conhecimento, segundo Kant. 
Racionalismo : raciocínio lógico-matemático, pelas afirmações que se pretendem Universais e Necessárias através do uso da razão que é exclusiva ao homem . Afirma a distinção entre o corpo e a alma, o que, filosoficamente, dá apoio aos dogmas cristãos.Conhecimento assentado integralmente na razão (daí o nome de racionalismo). A mente humana é, no racionalismo, o único instrumento capaz de chegar à verdade. O filósofo e matemático René Descartes (1596 -1650)  é um dos grandes pensadores racionalistas e recomendava: "nunca devemos nos deixar persuadir senão pela evidência da razão." Os racionalistas consideram a experiência sensorial uma fonte de erros e confusões na complexa realidade do mundo.
Empirismo: idéia de que todo o conhecimento deve ser retirado dos exemplos que a natureza nos fornece.Através da experimentação, do sensível que se dá o conhecimento.Nega as ideias inatas. John Locke (1632 - 1704) afirmava que "não há nada no intelecto humano que não tenha existido antes na experiência".O empirismo discordava da tese racionalista de que as idéias eram inatas e defendiam que a mente humana é, em seu nascimento, um papel em branco sem qualquer idéia. Para os empiristas, é a experiência que imprime as idéias no intelecto humano.
 Idealismo De Kant 
No século XVIII surge na filosofia a corrente chamada de idealismo, que considera o conhecimento fundado em ambas: razão e experiência. Um dos grandes filósofos idealistas foi Immanuel Kant (1724 - 1804) , que propunha queo conhecimento é construído a partir de juízos universais, derivados da razão e da experiência sensível. Superando a polêmica empirismo-racionalismo o idealismo entende que o conhecimento é constituído de matéria e de forma. A matéria são as próprias coisas que são percebidas pelos sentidos; e a forma são os seres humanos, que descobrem pela razão as relações entre essas coisas.
(FONTE : http://efisica.if.usp.br/mecanica/curioso/historia/filosofia/)
Revolução copernicana- Kant chamou de "revolução copernicana" sua resposta ao problema do conhecimento. O astrônomo Nicolau Copérnico (1473-1543) formulou a teoria heliocêntrica - a teoria de que os planetas giravam em torno do Sol - para substituir o modelo antigo, de Aristóteles e Ptolomeu, em que a Terra ocupava o centro do universo, o que era mais coerente com os dogmas da Igreja Católica. Como pode ser constatado pela observação direta, o Sol se "levanta" e se "põe" todos os dias, o que tornava óbvio, aos antigos, que a Terra estava fixa e que os astros giravam em torno dela. Copérnico demonstrou que este movimento é ilusório, porque, na verdade, a Terra é que gira em torno do Sol. Kant propôs inversão semelhante em filosofia.Em relação 
1.
Marque a alternativa que correlaciona corretamente os números com as letras.
G) Immanuel Kant-1) O posso saber? O que devo fazer? O que posso esperar? O que o home? 
 
D) Três pressupostos básicos do Iluminismo-2) A liberdade, exemplificada pela defesa da livre iniciativa no comércio; o individualismo, que baseia na existência do indivíduo livre e autônomo e 3) a igualdade jurídica, que visa garantir a liberdade do indivíduo contra os privilégios. 
 
E) Caráter pedagógico do iluminismo -3) Seu caráter pedagógico visa o projeto de formação do individuo, podendo se visto também como herdeiro do humanismo iniciado no Renascimento. Considera que todos os homens são dotados de uma espécie de luz natural, de uma racionalidade, uma capacidade natural de aprender, capaz de permitir que conheçam o real e ajam livre e adequadamente para a realização de seus fins. 
 
F) Iluminismo-4) Movimento do pensamento europeu característico basicamente da segunda metade do séc.XVIII. Abrange o pensamento filosófico, as artes, a literatura, as ciências, a teoria política e jurídica. 
 
B) Crítica da razão prática-5) Obra que trata da ética no sentido no sentido puro e seus princípios são leis universais que definem os nossos deveres. Portanto princípios morais resultando da razão prática e se aplicam a todos os indivíduos em qualquer circunstância. 
 
C) Enciclopédia-6) Obra mais representativa do Iluminismo e de sua concepção do papel da filosofia, das artes e da ciência, isto é do saber em geral. Representou um monumental projeto editorial e pedagógico, sendo a grande síntese do saber da época. 
 
A) Crítica da razão pura-7) Contém a teoria do conhecimento de Kant, ou seja, sua análise das condições de possibilidade do conhecimento, por meio do qual se pode delimitar a ciência da pseudociência. Consiste de um lado no exame da constituição interna da razão; por outro lado, no exame de seu funcionamento. 
Principais pensadores do século XIX para a Filosofia Moderna: Comte, Herbart, Pestalozzi e Froebel.
Positivismo de Augusto Comte (1798-1857) e suas contribuições para a Educação.
Para Comte, a humanidade (e o próprio indivíduo na sua trajetória pessoal), passa por diversos estágios até alcançar o estado “positivo”, que se caracteriza pela maturidade do espírito humano. O termo positivo designa o real, em oposição às formas teológicas ou metafísicas de explicação do mundo que predominavam na filosofia. 
O positivismo de Comte exprime a exaltação provocada no século XIX pelo avanço da ciência moderna, capaz de revolucionar o mundo com uma tecnologia cada vez mais eficaz: “Saber é poder”. Esse entusiasmo desembocou em várias correntes de pensamento, dentre elas destacamos o cientificismo. O método das ciências da natureza (baseado na observação, experimentação e matematização), deveria ser estendido a todos os campos de indagação e a todas as atividades humanas, inclusive a educação.
Augusto Comte estava convencido de que a educação deveria levar em conta, em cada indivíduo, as etapas que a humanidade percorrera: o pensamento fetichista da criança seria superado pela concepção metafísica, e esta, finalmente, pela positivista, no momento em que atingisse a idade madura.
O positivismo passou, então, a permear de maneira eficaz a pedagogia, ora de maneira explícita, ora implícita. Essa doutrina também atuou de maneira marcante no conteúdo e na forma de educar das escolas estatais, sobretudo, na luta a favor do ensino laico das ciências e contra a escola tradicional humanista religiosa.  
No século XX, ainda permaneceu viva a influência do positivismo. Por exemplo, a psicologia comportamentista de Watson e Skiner serviu de base a muitas teorias pedagógicas. No Brasil, o positivismo influenciou as medidas governamentais do início da República e, na década de 1970, a tentativa de implantação da escola tecnicista.
Johann F. Herbart (1776-1841) trouxe grande contribuição para a pedagogia como ciência, buscando o maior rigor de método. Ele também é considerado o precursor de uma psicologia experimental aplicada à pedagogia.
Segundo Herbart, a conduta pedagógica deve seguir três procedimentos básicos: o governo, a instrução e a disciplina.
O governo: É a forma de controle da agitação infantil, levado a efeito inicialmente pelos pais e depois pelos mestres, a fim de submeter a criança às regras do mundo adulto e tornar possível o início da instrução.  
A instrução: É o processo principal da educação, supõe o desenvolvimento dos interesses. Para Herbart, interesse tem um sentido bem específico de poder ativo que determina quais ideias e experiências receberão atenção.  
Herbart compreende a instrução como construção, o que leva a não separar a instrução intelectual da moral, já que uma é condição da outra.
A disciplina : É aquilo que mantém firme a vontade educada no propósito da virtude. Enquanto o governo é exterior e heterônomo, mais usado com crianças pequenas, a disciplina supõe a autodeterminação característica do amadurecimento moral, que leva à formação do caráter proposto.
Herbart, insatisfeito com a precária assimilação do que se ensinava nas escolas, afirmava que sua ineficiência se devia aos métodos mal aplicados, que em nada se relacionavam com os conhecimentos adquiridos na prática dos alunos, e que só geravam uma memorização superficial que logo era esquecida.
Para evitar o fracasso metodológico, ele propõe os cinco passos formais, que favoreceriam o desenvolvimento do aluno. São eles: a preparação, a apresentação, a assimilação, a generalização e a aplicação.
O caráter de objetividade de análise, a tentativa de psicometria, o rigor dos passos seguidos e a sistematização são aspectos característicos do pensamento de Herbert que determinam a sua grande influência no pensamento pedagógico. Além dos seus cinco passos formais que marcaram de maneira vigorosa o ensino expositivo da escola tradicional, que adquiriu um caráter de rigor por emprestar do método científico a indução, Herbert afirma que o caminho do raciocínio vai do concreto para o abstrato. Para Herbert, o conhecimento é oferecido pelo mestre ao aluno, que só depois vai aplicá-lo na sua experiência de vida.
O alemão Friedrich Froebel (1782-1852) No campo da Pedagogia Friedrich Froebel aprendeu muito com as idéias de Pestalozzi. Uma visão mística marca seu pensamento e sua obra .
A principal contribuição pedagógica de Froebel resulta da atenção para com as crianças na fase anterior ao ensino elementar, ou seja, a educação da primeira infância. Foi pioneiro na fundação do “jardim de infância”, em alusão ao jardineiro cuidando da planta desde pequenina para que cresça bem, pressupondo que os primeiros anos são básicos para a formação humana. valorizou as atividades lúdicas no trabalho com as crianças, por perceber o significado funcional do jogo e do brinquedo parao desenvolvimento sensório-motor, e inventou métodos para aperfeiçoar as habilidades. Ele estava convencido de que a alegria do jogo levaria a criança a aceitar o trabalho de forma mais tranquila. Para estimular os impulsos criadores da atividade lúdica, Froebel inventou cuidadosos equipamentos, de acordo com a fase em que se encontravam as crianças. As construções da primeira série foram por ele chamadas de “dons”, como se fossem “dádivas divinas”. Além dos dons, Froebel destaca as ocupações: tecelagem, dobradura, recorte e, também, o canto e a poesia como instrumentos importantes para facilitar, sobretudo, a educação moral e religiosa. Embora a fundamentação teórica de sua psicologia tenha sido objeto de críticas severas, é inegável a influência da pedagogia de Froebel expressa na difusão dos jardins de infância espalhados pelo mundo.
suíço-alemão Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827) Pestalozzi atraiu a atenção do mundo como mestre diretor e fundador de escolas. Ele exerceu profunda influência em vários países da Europa, e suas idéias chegaram até os Estados Unidos. Estudioso de Rousseau, Pestalozzi sempre se interessou pela educação elementar, especialmente das crianças pobres, e fez algumas tentativas educacionais inéditas e audaciosas ao trabalhar com crianças em situação social bem precária. Por isso, ele é considerado um dos defensores da escola popular extensiva a todos. Reconhecia firmemente a função social do ensino, sem restringi-lo à formação do homem-gentil. Além disso, alertava que não bastava a simples instrução do povo, mas, sobretudo, a formação completa, pela qual o indivíduo é levado à plenitude do seu ser.
Para Pestalozzi, o indivíduo é um todo cujas partes devem ser cultivadas: a unidade espírito-coração-mão corresponde ao importante desenvolvimento da tríplice atividade conhecer-querer-agir, por meio da qual se dá o aprimoramento da inteligência, da moral e da técnica. Daí a importância dos métodos para a organização do trabalho manual e intelectual. Segundo Pestalozzi, deve-se partir sempre da vivência intuitiva, para só depois introduzir os conceitos.
Em outras palavras, o método de Pestalozzi para educar se funda em um princípio simples: seguir a natureza.  A família constitui a base de toda a educação por ser o lugar do afeto e do trabalho comum. Também é positiva a experiência religiosa, contudo não confessional. 
1.Marque a alternativa que correlaciona corretamente os números com as letras.
 
2 – Iluminismo- A. O progresso no campo da ciência é ilimitado, sob condição de emancipar a razão de todos os entraves que a tradição lhe opõe. Aquilo que não se justifica à luz da razão não pode ser julgado real.
4 – Positivismo-B. Exprime a exaltação provocada no século XIX pelo avanço da ciência moderna, capaz de revolucionar o mundo com uma tecnologia cada vez mais eficaz: “Saber é poder”.
1 – Froebel- C. O processo educativo deve iniciar-se desde a primeira infância. O educando deve receber cuidados e alimentação adequados para esse desenvolvimento se realizar num processo contínuo e propício.
3 – Herbart- D. O processo educativo só alcança seus fins mediante a instrução, a disciplina e o governo.
6 – Pestalozzi- E. A dimensão social deve ocupar o primeiro lugar no processo educativo, na formação do educando, pois o objetivo da educação é prepará-lo para o que deve ser na sociedade.
5 – Augusto Comte- F. Estava convencido de que a educação deveria levar em conta, em cada indivíduo, as etapas que a humanidade percorrera: o pensamento fetichista da criança seria superado pela concepção metafísica, e esta, finalmente, pela positivista, no momento em que atingisse a idade madura.Parte superior do formulário
Fatores que permitiram as rupturas com o pensamento moderno e a transição para o pensamento contemporâneo; No século XX, a filosofia contemporânea é em grande parte o resultado da crise do pensamento moderno do século XIX. Este pensamento entra em crise a partir das críticas de Hegel, que aponta para a necessidade de se levar em conta o processo histórico de formação da consciência, e de Marx, que questiona seus pressupostos idealistas. Essa ruptura já vinha se manifestando tanto com relação ao racionalismo quanto ao empirismo, no que se referia ao conhecimento e à ciência como modelos privilegiados de relação do homem com a realidade.
Em que consiste o processo educativo contemporâneo?  
O processo educativo contemporâneo é influenciado pela crise e a instabilidade às quais o mundo está sujeito desde o início do século XX, tanto no campo social, político e econômico, como também no campo da educação.
A crise estando generalizada, é claro que a educação também será profundamente afetada. Na busca de novos caminhos a educação passando a ter um caráter político, devido à importância que exerce na sociedade, sendo instrumento de transmissão da cultura e formação da cidadania.
A sociedade contemporânea marcada profundamente pela mentalidade utilitarista e pragmática em que tudo gira em torno do que dá retorno imediato, status e poder, precisa com urgência encontrar soluções.
John Dewey (1859-1952) defensor do pragmatismo, trouxe para a educação uma contribuição nova onde houve avanços  em termos de preocupação com a realidade do aluno, mas que ficou limitado ao conhecimento da dimensão psicológica deste, não conseguindo envolvê-lo num projeto maior que garantisse a transformação da mesma. Para Dewey o processo educativo depende essencialmente da ligação da escola ao lar e à comunidade que o educando faz parte. Nesse processo, as atividades manuais, práticas, assumem a mesma importância que desempenham na vida real.
O processo educativo agrupará os educandos não por idade ou nível de instrução, e sim, por interesses reais, por tipo psicológico ou grau de capacidade intelectual. Nessa visão do processo educativo, o educador vem a ser o animador dentro de um processo de autoeducação. A melhor educação será aquela em que o educador menos intervém. Trata-se de imagem-ideal como energia ativa e criativa. A verdade do conhecimento não se considera mais como função relacional objetiva da mente com o objeto, mas sim, com aquilo que é eficaz na prática, aquilo que serve efetivamente como guia e orientador da ação concreta.
Dewey, apoiando-se em Willian James, afirma que o essencial no processo educativo consiste na educação pela ação manual e intelectual, bases da própria experiência. O processo educativo consiste, portanto, na constante reconstrução da experiência. Mas essa reconstrução depende da ação responsável e consciente do educando.Para cumprir essa função, o processo educativo deve evitar toda a aprendizagem mecânica e formal; deve evitar tudo que é rotina ou repressão, sem, no entanto cair no anarquismo.
Anísio Teixeira (1900-1971) O Pragmatismo de Dewey e a Escola Nova serão trazidos para o Brasil, através do educador Anísio Teixeira que foi aluno e seu admirador nos Estados Unidos.  
O universo educacional de Anísio Teixeira aponta para uma íntima relação entre escola e sociedade, o que traz como consequência a concepção de uma escola ativa, baseada na ciência, na democracia e no trabalho. Se a sociedade passava por mudanças era preciso que a escola preparasse o novo homem, o homem moderno, para integrar-se à nova sociedade que deveria ser essencialmente democrática. É o fazer, através do método experimental, que deve definir a escola ativa e democrática.
Os nossos sistemas de educação abrigam eternos vícios do intelectualismo, do dogmatismo e de uma burocracia que impede enveredar por caminhos mais eficazes, portanto teóricos educadores tentaram buscar soluções para essa situação.
A concepção da escola nova, de um lado, resgatou a importância do sujeito da aprendizagem, mas de outro, acabou dando margem para chegar a uma visão intimista, individualista do tipo “cada um é cada um”, mas na verdade cada um é um pouco do outro, do grupo ao qual pertence.
Paulo Freire (1921-1997)
Ele introduziu uma nova visão e apresentou uma proposta muito mais profunda do que Dewey, pois viana educação a possibilidade da transformação da sociedade. 
Acreditava que isto seria possível por meio  da conscientização que o educando tinha de si próprio e dos problemas que afetam a sociedade.
A proposta de educação de Paulo Freire está voltada para a transformação da realidade não só educacional, como a social em um sentido amplo.
Freire parte da análise da realidade vivida pelo povo brasileiro, aposta em um processo educativo que reconheça os direitos das massas populares a uma educação popular; reconhece a urgência da democratização da cultura nacional.
Para Freire, o sucesso do processo educativo depende essencialmente da liberdade do educando. É tendo liberdade que este será motivado para uma participação crítica no processo educativo e, consequentemente, social.
A visão de Freire o leva a substituir a escola tradicional, monoliticamente estruturada, por outro veículo educativo mais maleável, mais participativo e baseado no diálogo: o círculo de cultura.
No círculo de cultura, o próprio educando se coloca em primeiro plano, desde a primeira etapa da programação do processo. Desde o início, ele é orientado pelo educador, que procura esclarecer e despertar sua consciência para perceber e compreender a realidade em que vive.
O processo educativo não é transmissão, tampouco doação, mas sim, participação em uma situação concreta desafiadora de onde brota significação para o educando.
Todo o processo educativo deve levar à conscientização quanto à significação real dessas situações vividas pelo educando.
É fundamental que ele tome consciência dos seus interesses e lute para defendê-los, em prol de um bem maior: a sociedade. Seguindo esse caminho, ele terá uma visão mais ampla de suas possibilidades de se afirmar como sujeito e não mais como objeto na história.
Desta forma, o processo educativo levará o sujeito a se libertar do peso da exclusão e da expulsão da órbita de decisões que lhe foi imposto.
Ao ser banido do Brasil no Golpe Militar, Paulo Freire levou consigo aquilo em que mais acreditava: suas esperanças com a educação.No exílio, teve oportunidade de diálogos com outras culturas, confrontos, novas experiências e trocas e não restam dúvidas de que isso somado à novas leituras, aportou contribuições que possibilitaram enriquecer mais a sua prática e avançar saindo da visão escolanovista para uma visão de transformação da sociedade.
1.Marque a alternativa que correlaciona corretamente os números com as letras.
 3 – John Dewey-A. O processo educativo depende essencialmente da ligação da escola ao lar e à comunidade de que o educando faz parte. O processo educativo deve integrar-se na experiência concreta, nos interesses e necessidades do educando, deve tornar-se processo individualizado.
 5 – Anísio Teixeira-B. Com atuação sempre marcante desde a década de 1920, trouxe para o Brasil, a teoria da Escola Nova.
 1 – Pragmatismo-C. Uma proposição é verdadeira quando “funciona”, isto é, permite que nos orientemos na realidade, levando-nos de uma experiência a outra. A verdade não é, desse modo, rigidamente estabelecida de uma vez por todas, mas está em constante movimento.
 7 – Paulo Freire-D. Educador brasileiro que revolucionou a educação, e refere-se a dois tipos de pedagogia: a pedagogia do dominantes e a pedagogia do oprimido.
6 – Filosofia Contemporânea-E. É em grande parte o resultado da crise do pensamento moderno no século XIX, que entra em crise a partir das críticas de Hegel que aponta para a necessidade de levar em conta o processo histórico de formação da consciência e de Marx que questiona seus pressupostos idealistas.
 4 – Princípios da Escola Nova-F. O processo educativo deve evitar toda a aprendizagem mecânica e formal; deve evitar todo que é rotina ou repressão, sem, no entanto cair no anarquismo. A eficácia de todo o processo educativo depende do interesse produtivo do educando, o qual, se mostra tão somente num ambiente propício à liberdade e iniciativa.
 2 – Pedagogia do Oprimido-G. Sua proposta de educação está voltada para a transformação da realidade não só educacional como a da sociedade. Ele parte da análise da realidade vivida pelo povo brasileiro, aposta num processo educativo que reconheça os direitos das massas populares a uma educação popular; reconhece a urgência da democratização da cultura nacional
Prova av2
1-Do ponto de vista filosófico, dois foram os fatores, característicos do século XIII, que possibilitaram o desenvolvimento da Escolástica, são eles:
( ) O surgimento das universidades e a criação das ordens religiosas: franciscanos e
dominicanos.
( )A retomada da atividade comercial e o renascimento urbano.
( )O surgimento das universidades e a retomada da atividade comercial
(x) A defesa da teoria das ideias de Platão e a retomada do ceticismo clássico.
( ) O surgimento das universidades e a defesa intransigente da liberdade do homem.
2- A Filosofia Medieval se desenvolveu a partir de questões que foram postas pelo
Cristianismo em sua origem. Dentre os pensadores cristãos que se destacaram, podemos
citar: Santo Agostinho e São Tomas de Aquino. Sendo assim, responda:
A) Explique uma contribuição filosófica de Santo Agostinho para o desenvolvimento da
Filosofia Ocidental.
B) Explique uma contribuição filosófica de São Tomas de Aquino para o desenvolvimento da
Filosofia Ocidental.
R:
3-Santo Agostinho é considerado o primeiro pensador a desenvolver uma noção de uma interioridade que prenuncia o conceito de subjetividade do pensamento moderno.
Encontramos em seu pensamento a oposição interior/exterior e a concepção de que a interioridade é o lugar da verdade expresso por qual tese?
( ) Os elementos constitutivos da realidade são, portanto, a forma e a matéria.
( ) É contemplando a criação divina (mundo exterior) que o homem descobre a existência de Deus.
( ) A realidade, porém, é composta de indivíduos, substâncias, que são um composto (um sínolo) de matéria e forma.
( ) Deus existe apenas no intelecto e pode ser pensado na realidade como algo existente.
 
4- Qual dos pensadores abaixo compreende que a sociedade resulta de uma reunião de indivíduos, visando garantir suas vidas, sua liberdade e sua propriedade, ou seja, aquilo que pertence a cada um?
( ) Thomas Hobbes
( ) Adam Smith
( ) John Locke
( ) John Stuart Mill
( ) René Descartes
5- Sócrates é considerado o pai da Filosofia por ter rompido com o modelo explicativo dos filósofos pré-socráticos e por ter inaugurado questões relativas a natureza humana. Tais questões abarcavam as seguintes áreas:
( ) A política, a economia, o conhecimento e a educação
( ) A educação, a política, a metafísica e a sociedade
( ) A ética, a economia, a teologia e o conhecimento
( ) A ética, a política, o conhecimento e a educação
( ) A política, a teologia, a educação e a economia
6- Segundo Danilo Marcondes, o liberalismo pode ser visto como correlato político do subjetivismo epistemológico (racionalismo cartesiano, empirismo inglês e criticismo Kantiano)característico dos sécs. XVII-XVIII. Sendo assim, perguntamos:
A) Destaque e explique um princípio do pensamento liberal do século XVIII.
B) Faça um breve comentário sobre a noção de contrato social para as teorias políticas deste período.
R:
7- Qual filósofo definiu a Filosofia como a ciência da relação de todo conhecimento e de todo uso da razão com o fim último da razão humana caracterizada por quatro questões fundamentais:o que posso saber, o que devo fazer, o que posso esperar e o que é o homem?
( ) Immanuel Kant
( ) René Descartes
( ) David Hume
( ) Jean-Jacques Rousseau
( ) John Locke
8- Qual dos pensadores abaixo estava convencido de que a educação deveria levar em conta, em cada indivíduo, as etapas que a humanidade percorrera: o pensamento fetichista da criança seria superado pela concepção metafísica, e esta, finalmente, pela positivista, no momento em que atingisse a idade madura.
( ) Karl Marx
( ) Jean-Jacques Rousseau
( ) Augusto Comte
( ) Immanuel Kant
( ) René Descartes
9- A natureza é um livro escrito em linguagem geométrica; para compreendê-laé necessário apenas aprender esta linguagem. Este é um dos pensamentos que marcam o nascimento da Ciência Moderna e foi defendido por?
( ) René Descartes
( ) Galileu Galilei
( ) Nicolau Copérnico
( ) Francis Bacon
( ) Isaac Newton
10- Sobre a corrente filosófica do empirismo podemos afirmar que:
I – Todo conhecimento tem origem na experiência sensível.
II – A mente elabora ideias complexas, algumas das quais podem ser falsas se não tiverem
nenhuma impressão correspondente.
III – Não há nada na nossa mente que não tenha passado pelos sentidos.
IV – Defesa de um pensamento metafísico-especulativo que visa conciliar razão e fé no plano
teórico e prático.
Assinale a alternativa correta:
( ) Somente os enunciados II e IV estão corretos
( ) Somente os enunciados I, II e III estão corretos
( ) Somente os enunciados I, II e IV estão corretos
( ) Somente os enunciados I e III estão corretos
( ) Somente os enunciados II e III estão corretos

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