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O Que é ? É uma inflamação da sínfise púbica e músculos adjacentes. (Reto abdominal e adutores de quadril). Frequente: Em corredores de rua, jogadores de futebol, do tênis e esportes que exigem chutes e deslocamentos laterais rápidos. Doenças crônica: Resulta em desequilíbrio muscular, estresse repetitivo ou de uma lesão não tratada, tanto de óssea quanto muscular. Sintomas Dores iguais a um estiramento muscular na virilha que evoluem, nesta ordem: Depois, durante, início da atividade física, ao caminhar e em repouso. Irradiação da dor pela coxa, barriga, cintura pélvica, região inguinal, testículos e eventualmente coluna lombar Dor ao saltar, subir escadas, cruzar as pernas, sentar e levantar, entrar e sair do carro, agachar ou fazer abdominais Dor ao apertar o baixo-ventre do abdome Fisiopatologia A pubalgia do atleta é um enfraquecimento da parede abdominal posterior do canal inguinal. A parede enfraquecida permite que a fáscia transversal dilate, causando a ampliação de uma região da parede abdominal conhecida como triângulo inguinal. O reto do abdome (RA), o canal inguinal e os vasos epigástricos inferiores criam as bordas do triângulo inguinal (ou femoral). Triângulo Inguinal ou femoral Região anatômica do terço superior da coxa. É um espaço subfascial que aparece como uma depressão triangular abaixo do ligamento inguinal quando a coxa é flexionado, abduzido e rodado lateralmente O triângulo femoral é delimitado: Superiormente: (Também conhecido como a base) pelo ligamento inguinal . Medialmente: pelo bordo medial do adutor longo do músculo. Lateralmente: pelo bordo medial do músculo sartório muscular. Músculos que se inserem na Sínfise Púbica Porção anterolateral do Reto Abdominal (RA) Transverso do Abdome (TA) Oblíquos interno e externo (OI, OE) Adutores do Quadril: (Pectíneo, AD longo, AD curto, AD Magno). PUBALGIA (OSTEÍTE PÚBICA) Quando o triângulo inguinal se amplia com a pubalgia do atleta, o Reto do Abdome se retrai cranial e medialmente. Pode comprimir os ramos cutâneos do: Nervo ílio-hipogástrico (sensação no abdome inferior), Nervo ilioinguinal (sensação na virilha) e ramo genital Nervo genitofemoral (sensação no escroto ou lábios). Exame e Avaliação Testes ortopédicos Rotação da perna reta (leg roll) FABER, FADIR Elevação de perna reta (EPR), esse último com resistência. Pode indicar IFA com ruptura labral concomitante e/ou osteoartrite (i.e., patologia intra-articular do quadril). Se o paciente relatar um estalido na região anterior ou lateral do quadril ou dor na região lateral do quadril, glútea ou inguinal com esses testes, isso poderia indicar a presença de patologia extra-articular como, osteíte púbica, lesão muscular do AD, síndrome do piriforme, bursite do trocânter maior e síndrome do trato iliotibial. Exames de imagem RESSONÂNCIA MAGNÉTICA COMPUTADORIZADA ULTRASONOGRAFIA O diagnóstico definitivo dessa condição pode apenas ser feito por meio do exame laparoscópico. TESTES DIFERENCIAIS Teste da adução forçada Manobra de Valsalva (inclinando-se para baixo com a glote fechada). Objetivos do Tratamento O objetivo inicial: Tratar o atleta com dor no quadril, na virilha e/ou no abdome inferior com intervenções que visem aos deficits posturais identificados, à fraqueza muscular e à retração muscular . Reequilibrar as forças musculares do púbis em três fases: 1. Analgesia 2. Reforçar a musculatura de modo funcional 3. Alongar de acordo com a melhora e voltar à atividade física progressivamente Buscar base para reabilitação final com estabilização para músculos do core, da pelve e que abrem (abdutores) e fecham (adutores) as pernas. O período de intervenção com exercícios terapêuticos deve ser tentado por cerca de três meses antes de considerar realizar a cirúrgica. PERÍODOS Repouso – crioterapia - fisioterapia, anti-inflamatórios – hidroterapia - reeducação postural global e eventual cirurgia
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