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PUBALGIA NO FUTEBOL

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1 
 
 
Pubalgia – dor na região do púbis. 
 
Síndrome dolorosa nas regiões inguinal e 
pubiano, com irradiação dolorosa aos 
adutores, aos abdominais e às demais 
estruturas adjacentes. 
 
Frequente em esportes que envolvem 
mudanças bruscas e intensas de direção. 
 
Estima-se que cerca de 5-18% de todas as 
lesões esportivas estão relacionadas com dor 
na virilha. 
 
ANATOMIA 
 
 
 
Esses músculos associados à fáscia são 
normalmente os causadores da pubalgia. 
 
O m. adutor magno, pela sua localização tem 
função de estabilizador, é um músculo que 
ajuda na flexão do quadril, e sua porção 
posterior faz extensão do quadril com adução. 
 
ESTÁTICA 
 
O peso do corpo (flechas azuis) vai se distribuir 
nas duas pernas, e tem a força de reação do 
solo (flechas vermelhas) que vai subir pelas 
duas pernas. Portanto, em um apoio bipodal 
há uma força de compressão na sínfise púbica. 
 
DINÂMICA 
 
Caso a gente esteja em um apoio unipodal, no 
caso da imagem com a perna direta, vai ter a 
força de reação de solo e a do peso, só que a 
perna que está em balanço não terá a força de 
Danielle A. Segura
2 
 
reação do solo, mas terá ainda o movimento 
dos ilíacos. No lado esquerdo esse movimento 
será anterior, ele vai causa uma movimentação 
no sacro também, e , consequentemente 
jogará a sínfise púbica para baixo, perdendo 
assim o alinhamento e a compressão. A forma 
que isso acontece é o que nos faz entender um 
pouco melhor a pubalgia. 
 
CAUSAS 
 
• Fraturas; 
 
• Tendinopatia do(s) adutore(s); 
 
• Tendinopatia do Psoas; 
 
• Doenças urológicas e ginecológicas, 
etc. 
 
TIPOS DE PUBALGIA 
Pubalgia traumática 
 
• Tensão súbita dos adutores; 
 
• Trauma direto; 
 
• Distribuição de forças desiguais 
durante aterrissagem. 
 
Normalmente nesse tipo por volta de 48-72h 
os sintomas começam a diminuir, e no máximo 
uma semana ele já estará recuperado. Para o 
tratamento pode utilizar gelo, laser, 
analgésico, etc. 
Pubalgia crônica 
 
• Mudanças bruscas de direção com 
velocidade; 
 
• Grande quantidade de chutes (treinos 
e jogos); 
 
• Calendário de treinos e jogos. 
 
Causa um período de inatividade maior para o 
atleta. Mas se for diagnosticado cedo e o 
tratamento for realizado logo há grande 
chance de evolução de forma rápida. 
O atleta pode passar até 6 meses parado e às 
vezes evolui para um quadro cirúrgico. 
 
COMUM NA PUBALGIA 
 
• Diminuição da força dos músculos do 
quadril; 
 
• Desequilíbrio musculares; 
 
• Mudança na tensões aplicadas na 
sínfise púbica; 
 
• Restrição do quadril está associada 
com o desenvolvimento posterior da 
pubalgia crônica. 
 
IMPORTANTE 
 
• O adutor, tido como vilão, na verdade 
é vítima. De tanto ele tentar ajudar os 
Danielle A. Segura
3 
 
extensores, ele não aguenta e 
desenvolve tendinopatia; 
 
• Nos atletas de futebol, encontramos 
uma fraqueza/ retração de ísquios 
tibiais; 
 
• Importante identificar a alteração de 
mobilidade (estrutural ou miotensiva). 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
• Anamnese: caso o atleta já vem 
reclamando de uma dor na região 
púbico já passar para a palpação; 
 
• Palpação: palpa o tubérculo público, e 
o atleta poderá sentir dor e uma 
tensão fascial maior de um lado do que 
o outro; 
 
• Testes – baixa evidência científica: 
tem um muito utilizado que o 
fisioterapeuta pede para o atleta ficar 
em decúbito dorsal e fazer uma flexão 
com abdução, com isso o 
fisioterapeuta faz uma resistência e 
pede para o atleta fazer uma adução 
com abdominal e ele sentirá dor. 
 
RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA 
 
TRATAMENTO 
 
• Osteopatia: observar o problema 
estrutural; 
 
• Tendinopatia do adutor (faixa): laser e 
exercícios excêntricos com auxílio de 
uma bandagem elástica no adutor do 
paciente para que não haja dor e ele 
consiga realizar o movimento; 
 
• Exercício excêntrico CCA (cadeia 
cinética aberta) para extensores de 
quadril: começa a trabalhar com todos 
os extensores de quadril, começa com 
CCA para não sobrecarregar o 
paciente; também pode fazer 
exercícios nórdicos, o paciente deita de 
decúbito dorsal e o fisioterapeuta puxa 
a perna dele para estender e o 
paciente segura em flexão; 
 
• Exercícios para músculos do 
compartimento póstero lateral do 
quadril (glúteos, TFL). 
 
 
Danielle A. Segura
4 
 
 
 
 
Normalmente a primeira avaliação é saber se o 
paciente tem alguma disfunção de sacro ou de 
ílio, e depois fazer o uso desses exercícios de 
osteopatia que está sendo mostrada nas 
imagens acima. 
 
• TFP: o atleta fica em pé e o profissional 
fica atrás dele e coloca os dedos na 
espinha ilíaca e pede para que ele faça 
uma flexão. O lado positivo, é o lado 
que o dedo sobe e a ente sabe que tem 
a disfunção, e através da palpação dos 
outros pontos. 
 
• TFS: utilizado para lesão de sacro. Os 
dedos pegam em S2, e depois você 
sobe um pouco para S1, os pés 
apoiados no chão e pede para o 
paciente fazer uma flexão e colocar a 
cabeça entre os joelhos, a balística é 
positiva se um dedo subir mais do que 
o outro. 
 
• GILLET: um dedo vai para o sacro e o 
outro na espinha ilíaca póstero-
superior, você pede para o atleta fazer 
uma flexão de quadril, ele vai levantar 
a perna e o normal é: se levantar a 
perna direita, o dedo vai descer, se 
levantar a outra perna, o sacro vai ter 
que descer. Se ficar parado é sinal 
positivo que tem uma lesão. 
 
CORREÇÕES 
OSTEOPÁTICAS DO ILÍACO 
 
 
1º: Jogar o ilíaco para anterior; 
2º: Jogar o ilíaco para posterior. 
 
MANOBRAS DE 
DECOAPTAÇÃO DO PÚBIS 
 
Primeiro faz uma força para resistir a abdução 
depois inverte, se coaptar você ouvirá um 
estalido da sínfise púbica. 
 
Danielle A. Segura
5 
 
 
Começa com CCA, depois passa para CCP e a 
fazer os exercícios que ele faria normalmente 
em seus treinos de futebol. 
 
 
 
 
 
Danielle A. Segura

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