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Resumo Clinica de animais silvestres

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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
TIPOS DE CIRCULAÇÃO: 
ABERTA: Sangue percorre vasos  tecidos 
DUPLA: 2 circuitos 
INCOMPLETA: há mistura no ventrículo do sangue venoso com o 
sangue arterial 
FECHADA: Sangue percorre vasos 
SIMPLES: 1 Circuito 
COMPLETA: não ocorre mistura de sangue arterial e venoso 
 
FILO ANELIDA (ANELÍDEOS): Circulação fechada e simples  1º Vez (Fechada vai até aves/ Simples vai até répteis) 
FILO ARTHOPODA (ARTRÓPODES): Circulação é aberta 
FILO MOLLUSCA (MOLUSCOS): Circulação é aberta (Sangue percorre vasos  tecidos  vasos) 
FILO CHORDATA (CORDADOS): Circulação é fechada e o sangue possui hemoglobina em quase todas as espécies; O coração é ventral (Coração com 
função de proteção) 
 SUBFILO PROTOCHORDATA (PROTOCORDADOS) 
 SUBFILO VERTEBRATA (VERTEBRADOS ou EUCORDADOS): 
PEIXES: Fechada, simples, completa e coração com 2 cavidades – Passa só um tipo de sangue de cada vez 
ANFÍBIOS: Fechada, dupla, incompleta e coração com 3 cavidades 
RÉPTEIS: Fechada, dupla, incompleta e coração com 3 cavidades (Exceto nos crocodilianos – Tretacavitários, pois tem FORAME 
DE PANISA  Ligação dos vasos extra ao coração, há mistura de sangue 
AVES: Fechada, dupla, completa e coração com 4 cavidades (1ºvez) 
MAMÍFEROS: Fechada, dupla, completa e coração com 4 cavidades – Hemácias Anucleadas (1ºvez) 
 
 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
LEI Nº 9.605/98 – NOVA LEI DE CRIMES AMBIENTAIS: 
LEI Nº 9.605, 12 de fevereiro de 1998 Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades les ivas ao meio 
ambiente, e dá outras providências O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 1º - (VETADO) 
Art. 2º - Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da 
sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário 
de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la. 
Art. 3º - As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, os casos em que a infração 
seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. Parágrafo 
único - A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato. 
Art. 4º - Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à 
qualidade do meio ambiente. 
Art. 5º - (VETADO) 
CAPÍTULO II DA APLICAÇÃO DA PENA 
Art. 6º - Para imposição e graduação da penalidade, a autoridade competente observará: 
I. A gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas consequências para a saúde pública e para o meio ambiente; 
II. Os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de interesse ambiental; 
III. A situação econômica do infrator, no caso de multa. 
Art. 7º - As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando: 
I. Tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos; 
II. A culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime 
indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime. 
Parágrafo único - As penas restritivas de direitos a que se refere este artigo terão a mesma duração da pena privativa de liberdade substituída. 
Art. 8º - As penas restritivas de direito são: 
I. Prestação de serviços à comunidade; 
II. Interdição temporária de direitos; 
III. Suspensão parcial ou total de atividades; 
IV. Prestação pecuniária; 
V. Recolhimento domiciliar 
CAPÍTULO V - DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE 
Seção I Dos Crimes contra a Fauna 
Art. 29 - Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença 
ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a licença obtida: Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa. 
Parágrafo 1º - Incorre nas mesmas penas: 
I. Quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida; 
II. Quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural; 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
III. Quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes 
da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados 
ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. 
Parágrafo 2º - No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as 
circunstâncias, deixar de aplicar a pena. 
Parágrafo 3º - São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou 
terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras. 
Parágrafo 4º - A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado: 
I. Contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração; 
II. Em período proibido à caça; 
III. Durante à noite; 
IV. Com abuso de licença; 
V. Em unidade de conservação; 
VI. Com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa. 
Parágrafo 5º - A pena é aumentada até o triplo, se o crime decorre do exercício de caça profissional 
Parágrafo 6º - As disposições deste artigo não se aplicam aos atos de pesca. 
Art. 30 - Exportar para o exterior peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem a autorização da autoridade ambiental competente: Pena 
- reclusão, de um a três anos, e multa. 
Art. 31 - Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente: Pena - detenção, 
de três meses a um ano, e multa. 
Art. 32 - Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena - detenção, 
de três meses a um ano, e multa. 
Parágrafo 1º - Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, 
quando existirem recursos alternativos. 
Parágrafo 2º - A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal. 
Art. 33 - Provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o perecimento de espécimes da fauna aquática existentes em rios, 
lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras: Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas cumulativamente. Parágrafo 
único - Incorre nas mesmas penas: 
I. Quem causa degradação em viveiros, açudes ou estações de aquicultura de domínio público; 
II. Quem explora campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, sem licença, permissão ou autorização da autoridade competente; 
III. Quem fundeia embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em 
carta náutica. 
Art. 34 - Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente: Pena - detenção, de um a três anos, 
ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. 
Parágrafo único - Incorre nas mesmas penas quem: 
I. Pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos; 
II. Pesca quantidades superiores às permitidas, ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicase métodos não permitidos; 
III. Transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibidas. 
 
 
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Art. 35 - Pescar mediante a utilização de: 
I. explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante; 
II. substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente: Pena - reclusão de um ano a cinco anos. 
Art. 36 - Para os efeitos desta Lei, considera-se pesca todo ato tendente a retirar, extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes 
dos grupos dos peixes, crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis ou não de aproveitamento econômico, ressalvadas as espécies 
ameaçadas de extinção, constantes nas listas oficiais da fauna e da flora. 
Art. 37 - Não é crime o abate de animal, quando realizado: 
I. Em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família; 
II. Para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, desde que legal e expressamente autorizado 
pela autoridade competente; 
III. (VETADO) 
IV. Por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente. 
 
TIPOS DE OVOS DOS PEIXES: Reprodução ocorre de acordo com o desenvolvimento embrionário. 
OVÍPAROS: Põem ovos com cascas grossas (“bolsa de sereia), resistentes a predadores, que são presos nas rochas ou algas 
- Produzem ovos com o embrião em formação 
OVOVIVÍPAROS: Carregam seus embriões internamente, dando à luz filhotes ativos, mas sem alimentá-los durante o seu desenvolvimento, o que é 
feito durante o crescimento através do saco vitelino 
- Produzem ovos com embrião já formado, ele pode eclodir dentro da fêmea ou ela bota o ovo e dentro de horas já nascem 
VIVÍPAROS: Dão à luz filhotes alimentados no útero da fêmea através de uma secreção conhecida como “leite uterino” 
- Parem filhotes já formados (não tem placenta, eles são alimentados por um líquido no oviduto 
 
ALIMENTAÇÃO DOS Osteichthyes (Peixes ósseas): 
Os peixes exploram todos os níveis tróficos dos ecossistemas aquáticos 
De acordo com os hábitos alimentares os peixes podem ser: 
FITOPLANCTÓFAGOS – exploram o nível mais baixo da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos – as algas do fitoplâncton EX: Carpas 
OBS: Baleia Jubarte  É essencial comer o CRIO (camarão), que é fitoplanctofago 
ZOOPLÂNCTÓFAGOS – exploram o segundo degrau na pirâmide alimentar aquática, o zooplâncton 
PREDADORES – alimentam-se de organismo macroscópicos carnívoros alimentam-se de qualquer tipo de animal ictiófagos exercem 
predação sobre outros peixes e apresentam forte dentição 
EX: Piranha – dente é ósseo 
ILIÓFAGOS - alimentam-se removendo o fundo do ambiente; possuem boca dotada de protibilidade e um apurado sentido de olfação 
Comem outros peixes. – Ex: Tucunaré – cascudo (Boca com protibilidade) 
HERBÍVOROS - ingerem vegetais superiores – Ex: Carpa Capim 
ONÍVOROS - alimentam - se de qualquer material orgânico - Ex: Pacu, Tambaqui 
Comem insetos que caem na água 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
REGULAÇÃO DO PESO DOS PEIXES NA ÁGUA EM DIFERENTES PROFUNDIDADES: 
CLASSE CHONDRICHTHYES (CONDRÍCTES)  PEIXES CARTILAGINOSOS: TUBARÕES E ARRAIAS 
NÃO TEM BEXIGA NATATÓRIA, fazem a regulação possuindo um FÍGADO grande e bilobado (dividido) com um grande acúmulo de gordura, 
que regulam através da DENSIDADE (maior ou menor concentração de óleo) 
 
“Os peixes cartilaginosos têm um fígado grande e dividido, onde ajuda o animal para que ele possa flutuar. Isso ocorre de forma relativa 
a sua densidade, se ele possui menor ou maior concentração do óleo. O óleo é um resultado da ação metabólica do fígado, sendo ele o responsável 
pelo peixe flutuar ou não. Uma das principais funções desse óleo é regular, sendo que quando ele tem a concentração no fígado, o tubarão fica 
mais intenso e, por isso, consegue ir mais profundo. Ao contrário, se esse óleo se espalha pelo sangue do animal ele tem menos intensidade, então 
flutuará.” 
CLASSE OSTEICHTHYES (OSTEÍCTES)  PEIXES ÓSSEOS 
 POSSUEM BEXIGA NATATÓRIA 
- Ocupa a parte dorsal do corpo, e atua como órgão hidrostático ajustando o peso do peixe ao da água em diferentes 
profundidades 
- Em diversos peixes a bexiga natatória pode ajudar na respiração ou servir como órgão de sentido ou na produção de sons. 
- Regula a densidade modular do corpo inflando a bexiga natatória com gás (N2)  Muito vulnerável a vibrações 
 
 
 
 
 
 
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MANEJO SANITÁRIO AMBIENTAL: 
 
1. RESTOS DE RESÍDUOS: 
DESTINAÇÃO: 
Incineração - (Queima) cadáver de animal: Cama, bebedouro, embalagens de medicamentos, restos da atividade biológica dos animais (fezes, 
urina, pus, placenta), carcaça 
Fossa séptica (Buraco no chão): Deve ser na parte mais alta do terreno e 50 m de distância de edificações 
Compostagem (Coloca na composteira): Bactérias vão fazer fermentação por 3 meses ou até mais depende do tipo de fezes, pelo menos 
1 vez por semana tem que fazer furos naquela massa para entrar 02, TºC chega a 60ºC 
Enterramento: Acontece com cadáver de animal, um lugar mais alto possível para estar longe do lençol freático, 1 metro de terra a cima 
dele e buraco forrado de Cal e por cima 
2. HIGIENIZAÇÃO: Água e sabão auxiliada por pressão da água serve para retirar toda a matéria orgânica pois proteger os agentes 
3. DESINFECÇÃO: 
QUÍMICA  DESINFECTANTES: 
- Criolina: Não pode usar, tem cheiro, pode causar dermatite de contato 
- Lisoforme: Irrita trato respiratório dos animais, não usar 
- Álcool: Precisa ser o 70% e se dilui muito ele perde suas propriedades, além disso é inflamável e funcionário alcoólatra que pode beber 
- Iodo: Caro e mancha tudo onde bate e pode causar dermatite de contato 
- Amônia Quaternária: Aqueles que tem aroma e cor bom para nós, para um animal pequeno, ave, irrita muito, ela em estado natural sem 
o cheiro é maravilhosa, além de ser caro 
- Candida (Hipoclorito de sódio): ESSA QUE USAMOS, precisa ser Concentração Baixa – 3% Diluído na água, sendo bem barata e eficiente. 
 Problema = Tempo de contato, não sabemos quanto tempo depois está desinfetado (Recomendação: 1 dia para outro 
– OVER NIGHT) 
- Oxido de cálcio (Cal): Se feita nas partículas vivas e altera, em um chão de terra lanço o pó na terra 
FÍSICA: 
Calor: 
- SECO: Mais usual (Vassoura de fogo); Jogar álcool e põe fogo 
- ÚMIDO: Vassoura de Vapor (Equipamento esquenta) 
Água Fervente (100ºC): Método quando precisa ser rápido 
Não precisa capacitar funcionário, está molhado = desinfetado, esfriou não tem resíduo, já pode colocar o animal – é muito 
usado em zoonose 
 Radiação UV: Juntou o calor + radiação = está estéril (Aquele asfalto que não conseguem por o pé)  Esse processo é a Insolação para 
fazer paisagismo do recinto sempre privilegiar o sol onde tem sombra colocar areia (Fácil manutenção para trocar) 
 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
GLÂNDULAS DE VENENO EM ANFÍBIOS: Ordem Anura 
Glândulas venenosas: Os poros secretam a substância viscosas de coloração esbranquiçada de natureza alcaloide e ardente 
RÃS: 
- Sem glândulas de veneno 
- Membrana interdigital 
- Pele faz troca gasosa 
SAPOS: 
- Revestidos por glândulas de veneno 
- GLÂNDULA PAROTOIDES  Atrás da cabeça do sapo (atrás dos olhos) 
- Animal terrestre 
PERERECAS: 
- Tem glândulas de veneno 
- Tem membrana Interdigital 
- Ventosas nas patas 
APARELHO REPRODUTOR – ANFÍBIOS: 
ÓRGÃO SEXUAIS FEMININOS: 
- Dois ovários e dois ovidutos- dispostos simetricamente com forma e dimensão variável segundo a época do ano 
- ÚTERO: fora da época de reprodução é um simples tubo com paredes delgadas; na época da reprodução serve de depósito dos ovos 
maduros 
Oviduto filamento, cheio de ovos, que o macho faz um abraço por trás (AMPLEXO) para que os ovos caiam na cloaca. Ela libera os ovos para que 
ele libera os sptz e fecunde (Fecundação externa) 
- OVOS: desenvolvem-sena parede do ovário. São perceptíveis graças a pigmentação escura ou preta 
- OVOS MADUROS: ao passar no oviduto os ovos são envolvidos por uma camada de muco que quando em contato com a água incha 
extraordinariamente constituindo um espesso invólucro gelatinoso 
ÓRGÃOS SEXUAIS MASCULINOS: 
- TESTÍCULOS: são corpos ovóides de coloração amarelada, localizados na parte ventral dos rins; face interna com ligamento suspensor 
denominado mesórquio no qual se observam canais eferentes que conduzem o esperma. 
- CANALÍCULOS EFERENTES: dentro dos rins se unem aos canais nefrídicos e liberam seus produtos no canal de wolff ou uroseminal, que 
se abrem na região dorsal da cloaca através de 2 orifícios muito próximos, mas independentes. 
- ÓRGÃO DE BIDDER: localizado entre o testículo e o órgão adiposo de coloração castanha; ocorre nos machos do gênero Bufo onde tem 
ação feminilizante, transformando-se num ovário efetivo sempre que por algum distúrbio qualquer o testículo perde sua função, podendo 
ocorrer inversão de sexo 
REPRODUÇÃO: OVIPAROS 
- ANUROS  à medida que a fêmea, estimulada pelo abraço nupcial, põe os ovos, estes vão sendo fertilizados pelo sêmen expelido pelo 
macho (Na margem)  FECUNDAÇÃO EXTERNA – AMPLEXO DENTRO DA ÁGUA 
Sapo e rã: Na água / Perereca: Pode ser em árvores (só precisa de uma gotinha de água) 
- URODELOS  nas salamandras o macho deposita no chão bolsas contendo os espermatozoides, os espermatóforos, que são então 
recolhidos pela fêmea através da cloaca  FECUNDAÇÃO INTERNA SEM CÓPULA 
- ÁPODAS  nas cecílias existe no macho um órgão copulador  FECUNDAÇÃO INTERNA 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
PRINCIPAIS DOENÇAS INFECCIOSAS EM ANFÍBIOS: 
- Exame necroscópico é fundamental inclusive para o isolamento bacteriano 
- Pode se comparar as espécies isoladas da necropsia com outras de animais doentes e sadios para se definir os patógenos responsáveis 
Deve-se considerar outras possíveis, como infecção primária por iridovírus, clamídias, fungos e outros, imunossupressão devido a condições 
ambientais inadequadas, superpopulação, desnutrição, intoxicação crônica e outros fatores estressantes. 
Todo diagnóstico de enfermidade bacteriana requer revisão completa das medidas ambientais: 
o Temperatura 
o Teor de amoníaco 
o Ph do substrato 
o Cloro 
o Sal 
o Inseticidas 
o Nicotina 
o Agressão dos companheiros de recinto 
- Recinto deve ser esvaziado 
- Objetos devem ser colocados antes da reintrodução de seus habitantes 
BACTERIOSES: 
Bactérias Gram Negativas 
Responsáveis pela maior parte das infecções  AEROMONAS HYDROPHILA: causa a “síndrome das patas vermelhas” – Nas Pererecas (Dermatite 
podal –entram em processo de necrose) – Mesma que causa problemas nos peixes 
o Flavobacterium spp. 
o Pseudomonas spp. 
o Citrobacter spp. 
o Alcaligenes spp. 
o Enterobacter spp.: causam focos infecciosos 
diversos 
Mycobacterium spp. 
o Diversas espécies já foram isoladas de anfíbios com evidente potencial zoonótico – Causa TUBERCULOSE 
o Comum nos anfíbios devido em parte a ubiquidade dessas bactérias no meio ambiente 
o Geralmente se apresenta como uma enfermidade granulomatosa (coleção caseosa circunscrita), com os granulomas 
disseminados na pele, coração, fígado, baço, rins e trato gastrointestinal 
o PE  VO ou PC (lesões cutâneas) 
Diagnóstico: 
- Necroscópico  formações granulomatosas encontradas 
devem ser avaliadas pela coloração de Ziehl-Nielsen e 
cultura 
- laboratorial lesões cutâneas devem ter material colhido 
para biópsia e exame direto 
Tratamento: 
- Recomenda-se a eutanásia  prognóstico mau 
- Contactantes  quarentena por, no mínimo, 180 dias 
- Manejo sanitário do recinto e materiais 
 
 
 
 
 
 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
MICOSES: 
CHITRIDIOMICOSE: 
Agente: Batrachochytrium dendrobatidis 
- causa dermatite fatal em anuros 
- tem sido vinculado com declínios populacionais 
- único chitridiomiceto conhecido que infecta vertebrados 
- alimenta-se de queratina e cresce em meios aquáticos 
 Sinais clínicos: 
- evolução e disseminação rápida 
- óbito súbito é frequente 
- pele com coloração alterada (marrom claro) 
- descamação cutânea atípica 
- girinos com deformidades nas extremidades 
- eritema, petéquias, equimoses  sugerem infecção 
bacteriana 2ª 
Diagnóstico: 
- isolamento a partir de raspados cutâneos 
- biópsia das lesões cutâneas 
Tratamento: 
- doentes devem ser mantidos em solução de ringer 
- banhos com itraconazol (0,01% em solução salina a 0,6% 
durante 5 minutos a cada 5 dias) 
- girinos podem não suportar este procedimento 
- elevar a temperatura a 37ºC durante 4 a 16 horas 
- aplicável em espécies que toleram o calor 
- esporos dos chitrídeos são eliminados pela dessecação 
- desinfecção do recinto pelo calor  60ºC por 5 minutos 
- desinfecção química: etanol 70%, hipoclorito de sódio 2% 
SAPROLENHÍASE: Mesmos fungos dos peixes (Cauda de Algodão) 
o Denominação comum para micoses cutâneas causadas por fungos aquáticos 
o Mais comum em anfíbios aquáticos mantidos em t < 20ºc ou terrestres mantidos em excesso de umidade 
Sinais clínicos: Lesões na pele com excesso de muco 
- Tufos de “algodão” brancos ou cinza recobrindo a pele 
- Anfíbios mantidos na terra com camada grossa de limo 
branco ou cinza na pele 
- Abaixo dos tufos surgem ulcerações pode acometer ovos 
de anfíbios 
Diagnóstico: 
- Exame direto  material fresco revela as hifas fúngicas, 
que podem ser coradas com lactofenol azul (ter na clínica) 
 
 
Tratamento: 
- aumento da temperatura ambiental > 21ºC (25ºC – 27ºC) 
- Banhos com soluções: 
o Itraconazol (1 mg/litro de sol.salina 0,6% - 5 a 60 
minutos/dia por 5 dias ou mais) 
o Sol.salina hipertônica (10 a 25 g de NaCl diluidos 
em 1 litro de água destilada) 
o Cloreto de benzalcônio (0,25 mg/litro por 72 hs 
ou 2 mg/litro diretamente sobre as lesões)  
Antisséptico (mandar manipular) 
Desequilíbrio eletrolítico (evidenciado pelo acúmulo de líquido 
subcutâneo ou celomático)  manter em sol. de ringer entre os 
tratamentos 
CROMOMICOSE: Alteração de cor por causa do fungo 
o Causada por diversos fungos pigmentados 
o Diagnóstico geralmente tardio 
o Prognóstico mau 
 
Sinais clínicos: 
- Nodulações cutâneas com mudança de coloração 
- Granulomas sistêmicos 
- Perda de peso, letargia, óbito súbito 
Diagnóstico: 
- Exame direto de material de granuloma corado por Gram 
(colhido por laparoscopia ou celiotomia exploratória em caso 
de infecção sistêmica) 
- Exame radiográfico  detecta os granulomas internos 
Tratamento: 
- Excisão cirúrgica do granuloma superficial 
- Itraconazol (5-10 mg/kg vo cada 48 hs
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
TERMORREGULAÇÃO: 
ECTOTÉRMICOS: Dependem da temperatura externa, não tem regulação térmica 
ENDOTÉRMICOS: Controlam sua temperatura, tem regulação térmica (aves e mamíferos) 
Mecanismos da termorregulação 
Os animais podem ser divididos em endotérmicos e ectotérmicos com base na regulação de sua temperatura. 
- Animais endotérmicos, como aves e mamíferos, usam o calor metabólico para manter a temperatura corporal estável, que é 
frequentemente diferente da temperatura ambiente. 
- Animais ectotérmicos, como lagartos e cobras, não usam o calor metabólico para manter a temperatura corporal, mas se mantém na 
temperatura ambiente. 
Ambos animais endotérmicos e ectotérmicos possuem adaptações, características que surgiram pela seleção natural, que ajudam a manter uma 
temperatura corporal saudável. Essas adaptações podem ser comportamentais, anatômicas ou fisiológicas. Algumas aumentam a produção de calor 
quando está frio, no caso dos endotérmicos. Outros, tanto endotérmicos quanto ectotérmicos, aumentam ou diminuem a troca de calor com o 
ambiente. 
Três grandes categorias de mecanismos termorreguladores: 
- Alterações comportamentais 
- Aumento da produção metabólica de calor 
- Controle da troca de calor com o ambiente 
Estratégiascomportamentais 
Como você regula sua temperatura corporal usando seu comportamento? Em um dia quente, você pode nadar, beber água gelada ou sentar-se à 
sombra. Em um dia frio, você coloca um casaco, senta-se em um canto mais quente ou come uma tigela de sopa quentinha. 
Animais não-humanos têm tipos semelhantes de comportamentos. Por exemplo, os elefantes borrifam água em si mesmos para se refrescarem 
em um dia quente e muitos animais procuram por sombras quando sua temperatura está elevada. Por outro lado, lagartos geralmente se esticam 
em rochas quentes para se aquecerem, e os pinguins ficam juntinhos para reter calor. 
Alguns animais ectotérmicos são tão bons em usar estratégias comportamentais para regular a temperatura, que eles conseguem mantê-la numa 
faixa estável, mesmo sem o calor produzido pelo metabolismo. 
Aumentando a produção de calor - termogênese 
Os endotérmicos tem vários meios de aumentar a produção de calor metabólico, ou termogênese, em resposta ao ambiente frio. 
Uma maneira de produzir calor metabólico é através da contração muscular — por exemplo, você treme incontrolavelmente quando está com 
muito frio. Tanto os movimentos deliberados — como esfregar as mãos ou dar uma caminhada — quanto o tremor, aumentam a atividade 
muscular e aceleram a produção de calor. 
A termogênese sem tremor fornece outro mecanismo para a produção de calor. Esse mecanismo depende de tecido adiposo especializado, 
conhecido como gordura marrom, ou tecido adiposo marrom. Alguns mamíferos, especialmente os hibernadores e os filhotes têm muita gordura 
marrom. A gordura marrom contém muitas mitocôndrias com proteínas especiais que as deixam liberar energia de moléculas combustíveis, 
diretamente como calor, ao invés de canalizá-la para a formação do transportador de energia ATP. 
Controlando perda e ganho de calor 
Os animais também possuem estruturas corporais e respostas fisiológicas que controlam o quanto de calor eles irão trocar com o ambiente: 
- Mecanismos do sistema circulatório, como alterar o padrão do fluxo sanguíneo 
- Isolamento, como pelos, gordura ou penas 
- Mecanismos de evaporação, como ofegar e suar 
https://pt.khanacademy.org/science/biology/principles-of-physiology/metabolism-and-thermoregulation/a/endotherms-ectotherms
https://pt.khanacademy.org/science/biology/cellular-respiration-and-fermentation/intro-to-cellular-respiration/v/adenosine-triphosphate
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
 
Mecanismos circulatórios 
A superfície corporal é o principal local de troca de calor com o meio ambiente. Controlar o fluxo de sangue da pele é uma forma importante de 
controlar a taxa de perda - ou de ganho - de calor para os arredores. 
Vasoconstrição e vasodilatação 
Em animais endotérmicos, o sangue quente do centro do corpo geralmente perde calor para o ambiente quando flui próximo à pele. A diminuição 
do diâmetro dos vasos sanguíneos que suprem a pele, um processo chamado de vasoconstrição, reduz o fluxo sanguíneo e ajuda a reter calor. 
 
Uma rede de capilares próximos à superfície da pele é alimentada por um vaso sanguíneo que pode ser vasoconstrito - estreitado - ou 
vasodilatado - expandido - para controlar o fluxo de sangue através dos capilares. Quando está frio, o vaso sanguineo é vasoconstrito, e o 
sangue vindo do coração não entra na rede capilar, ao contrário, percorre um vaso sanguineo alternativo "um desvio" que permite que ele evite a 
superfície da pele. Assim, o sangue que retorna ao coração não perde muito calor. 
Por outro lado, quando um animal endotérmico precisa perder calor, por exemplo, depois de correr intensamente para fugir de um predador, 
esses vasos sanguíneos expandem, ou dilatam. Esse processo é chamado de vasodilatação. A vasodilatação aumenta o fluxo sanguíneo para a pele 
e ajuda o animal a perder parte do calor excedente do corpo para o ambiente. 
 
Uma rede de capilares próxima à superfície da pele é alimentada por um vaso sanguíneo que pode ser vasoconstrito - estreitado - ou 
vasodilatado - expandido - para controlar o fluxo sanguíneo através dos capilares. Quando está quente, este vaso sanguíneo é vasodilatado e o 
sangue vindo do coração entra na rede de capilares, ao invés de entrar em um vaso sanguíneo alternativo "desvio" que o deixaria evitar a 
superfície da pele. A medida que passa próximo à pele, o sangue perde calor para o ambiente mais fresco e estará resfriado quando deixar a 
rede de capilares e voltar para o coração. 
Mamíferos peludos geralmente possuem uma rede de vasos sanguíneos especial para a troca de calor localizado em áreas sem pelos. Por exemplo, 
lebres tem orelhas bastante longas com muitos vasos sanguíneos que permite perder calor rapidamente. Essa adaptação ajuda-os a sobreviver 
no deserto quente. 
Alguns ectotérmicos também regulam o fluxo sanguíneo para a pele como uma maneira de conservar calor. Por exemplo, iguanas reduzem o fluxo 
sanguíneo para a pele quando nadam em águas geladas para ajudar a manter o calor que absorveram quando estiveram na terra. 
Troca de calor contracorrente 
Muitas aves e mamíferos apresentamtrocas de calor contracorrente, que são adaptações do sistema circulatório que permitem que o calor seja 
transferido dos vasos sanguíneos contendo sangue mais quente para aqueles contendo sangue mais frio. Para entender como isso funciona, vamos 
ver um exemplo. 
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Resumo por Ana Beatriz B. Scaglione 
Na perna de uma ave pernalta, a artéria que percorre a perna carrega sangue aquecido do corpo. A artéria é posicionada bem ao lado de uma 
veia que carrega sangue frio que vem do pé. O sangue quente descendente passa muito do seu calor para o sangue frio ascendente, por condução. 
Isso significa que menos calor será perdido no pé devido à redução na diferença de temperatura entre o sangue mais frio e os seus arredores e 
que o sangue que retorna à área central do corpo esteja relativamente aquecido, prevenindo o centro do corpo de esfriar. 
 
Diagrama de disposição de vaso sanguíneo na perna de uma ave limícola. 
1. Sangue arterial quente do centro do corpo desce a perna por uma artéria. 
2. O sangue arterial transfere calor para o sangue venoso frio que volta do pé. 
3. O sangue arterial está agora mais frio e perderá menos calor para o ambiente à medida que for para o pé. 
4. O sangue venoso frio, subindo do pé, é aquecido antes que retorne para o centro do corpo. 
Isolamento 
Outra maneira de minimizar a perda de calor para o ambiente é através do isolamento. As aves usam penas e a maioria dos mamíferos usam 
cabelos ou pelos, para manter uma camada de ar perto da pele e reduzir e transferência de calor para o meio ambiente. Mamíferos marinhos 
como as baleias usam a banha, uma grossa camada de gordura, como uma forma eficiente de isolamento. 
Em climas frios, as aves "afofam" suas penas e os mamíferos seus pelos, para aumentar a camada de isolamento. O mesmo acontece com as 
pessoas, arrepios, que não são tão eficientes devido ao pouco pelo que temos. Por isso, a maioria de nós coloca uma blusa! 
Mecanismos evaporativos 
Animais terrestres geralmente perdem água pela pele, boca e nariz pela evaporação para o ar. A evaporação remove calor e atua como mecanismo 
de resfriação. 
Por exemplo, muitos mamíferos podem ativar mecanismos como suor, ou ficar ofegante, para aumentar o resfriamento do corpo pela evaporação 
em resposta à altas temperaturas corpóreas. 
- Durante a transpiração, as glândulas da pele secretam água contendo vários íons - os "eletrólitos", que reabastecemos com bebidas 
esportivas. Apenas os mamíferos suam. 
- Quando ofegante, um animal respira rapida e superficialmente com a boca aberta para aumentar a evaporação das superfícies da boca. 
Ambos os mamíferos e as aves ofegam, ou pelo menos usam estratégias de respiração semelhantes para esfriar 
Em algumas espécies, como os cachorros, o resfriamento evaporativo através do ofegar, combinado com a troca de calor contracorrente, auxiliam 
a evitar o superaquecimento do cérebro!

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