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CINESIOTERAPIA

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Cinesioterapia
Professora: Luane Lírio
Email: luane.lirio@fsaa.edu.br / luanelirio@hotmail.com / (75) 9 9966-6513 
Assuntos:
1. Introdução;
2. Avaliação;
3. Cinesioterapia;
4. Tipos de Exercícios;
5. Incapacitação;
6. Fisiologia Muscular e Exame Muscular;
7. Alongamentos;
8. Mobilizações Articulares;
9. Mecanoterapia;
10. Exercícios Resistidos;
11. 
1
Cinesioterapia
Introdução
SISTEMA DE ALAVANCAS:
· Interfixa (1º ordem): de estabilidade (apoio entre a Resistência e a Potência - força).
· Interresistente (2º ordem) - de força ou de esforço (apoio próximo a Resistência).
· Interpotente (3º ordem) - de velocidade (apoio próximo a Potência - força).
ALAVANCAS
· O trabalho é feito quando uma força ou esforço (F, E) aplicada num ponto na alavanca. (força x distância)
· A alavanca é representada no corpo humano por um osso que pode movimentar-se ao redor de um ponto de apoio formado nas superfícies articulares.
· O esforço que faz a alavanca funcionar é fornecido pela força da contração muscular, aplicada no ponto de sua união ao osso, enquanto que a resistência pode estar tanto no centro de gravidade do segmento movimentado quanto na do objeto a ser transportado ou erguido.
MOVIMENTO DE FORÇA NO CORPO HUMANO
· O movimento é gerado pela redução de força por músculos que inserem em ossos articulados por juntas, constituindo alavancas, produzindo momentos de força.
TERMINOLOGIA DOS MOVIMENTOS:
· Flexão/extensão (hiperextensão)
· Abdução ou Adução
· Rotação interna ou rotação externa
· Pronação ou supinação
· Circundação
TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR:
· Isotônica: contração com amplitude de movimento articular, percebe-se o ângulo articular (articulação se mexendo)
· Isotônica Concêntrica: força maior que a resistência, ocorre a aproximação da origem da inserção, diminuição/encurtamento do músculo.
Força > resistência.
· Isotônica Excêntrica: força menor que a resistência, ocorre o distanciamento da origem e inserção, aumento/alongamento do músculo.
Força < resistência.
· Isométrica: contração sem amplitude de movimento (ADM), sem movimento articular, é uma contração estável. 
Força = resistência.
· Isocinética: contração através do equipamento, tem todo controle sobre os parâmetros. É uma máxima em todos os ângulos articulares durante toda a ADM porque ela é realizada em uma velocidade constante.
A velocidade é controlada e a resistência é variada ao longo do arco do movimento.
TIPOS DE MÚSCULOS QUANTO A FUNÇÃO
1. Agonistas: são os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo.
2. Antagonistas: músculos que se opõem à ação dos agonistas.
3. Sinergistas: são aqueles que participam do movimento auxiliando ou estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal.
4. Estabilizador/Neutralizador: músculos que previnem ações acessórias indesejadas provocadas por outro músculo.
MOVIMENTO DE FORÇA NO CORPO HUMANO
· O movimento é gerado pela redução de força por músculos que se inserem em ossos articulados por juntas, constituindo alavancas, produzindo momentos de força.
CADEIA CINÉTICA
· CCA: estão mais próximos das atividades da vida diária.
· CCF: trabalha vários grupos musculares simultaneamente ao invés de concentrar em apenas um grupo.
· Movimentos em CCF usa várias articulações enquanto movimentos de CCA usa apenas uma única articulação.
· Cadeia cinética fechada (CCF) exerce mais forças compressivas, enquanto cadeia cinética aberta (CCA) exerce forças de desgaste.
MÚSCULOS QUE CRUZAM MAIS DE UMA ARTICULAÇÃO
· Monoarticular: exerce 
· Biarticular: músculos que cruzam duas articulações, assim, produz movimento nas duas articulações. 
Exemplo: Bíceps Braquial - glenoumeral e cotovelo- flexão de ombro, flexão de cotovelo.
Exemplos: Sartório, tensor da fáscia lata, isquiotibiais, gastrocnêmio, cabeça longa do bíceps braquial.
INSUFICIÊNCIA MUSCULAR ATIVA E PASSIVA:
· Insuficiência muscular: redução ou perda das funções realizadas pelos músculos biarticulares, podendo ser:
1. Insuficiência ativa (encurtamento ou pré-contração do músculo): músculo encurtado demais tem menor capacidade de produzir força, pois ocorre uma sobreposição de miosina e actina de modo em que você não consegue produzir força ideal. Exemplo na imagem: isquiotibiais (perna de trás).
2. Insuficiência passiva (alongamento extremo): músculo alongado demais tem menor capacidade de produzir força, pois ocorre uma sobreposição de miosina e actina de modo em que você não consegue produzir força ideal. Exemplo na imagem: isquiotibiais (perna da frente)
MODELO DE ATENDIMENTO:
· Exame - perfil.
· Anamnese.
· Avaliação.
· Diagnóstico clínico (CID): lombalgia.
· Diagnóstico fisioterapêutico (CIF): paciente apresenta diagnóstico médico de lombalgia e apresenta as seguintes alterações de funcionalidade: flexão de tronco ativo livre a mais de 90º; não realiza rotação e tronco para lado esquerdo a mais de 20º; sensibilidade e grau de força do reto abdominal.
· Prognóstico: prováveis consequências da doença.
· Intervenção: utilização de métodos e técnicas, e condutas fisioterapêuticas.
· Resultado.
	PROBLEMA NO OMBRO
	Objetivos
	Condutas Fisioterapêuticas
	Planejamento
	Alívio da dor
	TENS convencional
	Segunda
	Melhora da ADM na flexão de ombro
	Mobilização articular: glenoumeral.
	Terça
Avaliação
CONDIÇÕES PRÉVIAS:
· Tudo que envolve o histórico do paciente. Esses dados serão coletados geralmente no prontuário e na primeira conversa como paciente e com a família. Ou seja, são as informações de saúde do paciente.
· Histórico pessoal (doenças prévias).
· Comorbidades.
· Diagnóstico.
· Tratamentos já realizados.
· Tratamentos atuais.
· Vícios e hábitos.
· Prática de atividade física.
CONDIÇÕES PSICOSSOCIAIS:
· Relaciona-se principalmente às percepções e queixas do paciente, mas também o ambiente que o rodeia e as pessoas que estão envolvidas com ele.
· Acabam sendo questões relativas, de informações colhidas com o paciente e com os familiares/acompanhantes.
· Percepção do estado atual de saúde.
· Percepção da doença.
· Queixas.
· Sintomas.
· Expectativas para o tratamento.
· Ambiente, rotina e rede de apoio.
CONDIÇÕES MOTORAS OU FÍSICAS:
· Avaliação física.
· Avaliar todas as condições físicas do paciente, desde os seus exames até as suas capacidades motoras.
· Empregamos técnicas, testes e métodos avaliativos para obter dados sobre essas condições.
· Peso, altura, IMC.
· Força muscular.
· Amplitude de movimento (ADM).
· Reflexos, sensibilidade.
· Dor.
· Capacidades e limitações.
Cinesioterapia
HISTÓRIA
· Em um período entre 4000 a.C. e 395 d.C. o movimento humano já era utilizado através dos sacerdotes no tratamento das disfunções já estabelecidas.
· Na Idade Média o corpo humano passou a ser considerado inferior e sem importância, assim, pararam as pesquisas voltadas à saúde do corpo humano.
· Renascimento: houve o culto à beleza, surge o interesse pelas atividades físicas e surgiu o termo: “ginástica”.
· Industrialização: muitas lesões relacionadas ao trabalho, e assim aumento da Fisioterapia.
· Durante a Guerra: houve um campo de atuação da Cinesioterapia e da Fisioterapia objetivando reabilitação.
CINESIOTERAPIA
· Terapia através do movimento, que trabalha com técnicas isoladas ou globais.
· Cinesioterapia ou exercício terapêutico é o treinamento sistemático e planejado. 
· Exercícios:
· Exercícios de força, propriocepção, alongamentos e treino de equilíbrio.
· Objetivos:
· Tratar ou prevenir comprometimentos.
· Melhorar, restaurar ou aumentar a função física (reabilitação).
· Evitar ou reduzir fatores de risco (prevenção).
· Otimizar o estado de saúde geral.
PAPEL DO FISIOTERAPEUTA
· Realizar um bom diagnóstico fisioterapêutico para poder planejar um tratamento eficiente, dessa forma, precisa saber as limitações e incapacidades funcionais do paciente.
· Compreender e saber diversas formas de exercícios;
· Compreender com a disfunção afeta o sistema orgânico (sistema cardíaco, respiratório, circulatório, muscular e os demais);· Devolver a independência funcional do paciente.
· Integração: Biomecânica, Anatomia, Fisiologia, Patologia, Cinesiologia e Ciências Comportamentais.
ASPECTOS DA FUNÇÃO FÍSICA:
· Executar atividades físicas de forma independente.
· Os aspectos multidimensionais da função física englobam diversas áreas de desempenhos, são elas:
1. Equilíbrio: habilidade de alinhar os segmentos do corpo contra a gravidade para manter ou mover o corpo, dentro de uma base de sustentação sem cair.
2. Condicionamento cardiopulmonar (resistência): habilidade de realizar movimentos repetitivos de baixa intensidade usando todo o corpo (andar, correr, nadar e pedalar), por um longo período de tempo. 
3. Coordenação ou controle muscular: cadência e sequenciamento correto do recrutamento de fibras musculares, combinados com a intensidade adequada de contração muscular, proporcionando o início, a condução e a graduação efetivos do movimento.
4. Flexibilidade ou mobilidade: habilidades das estruturas ou segmentos do corpo de se moverem ou serem movidos de modo a permitir a ocorrência da ADM em atividades funcionais. Essa mobilidade depende da extensibilidade/flexibilidade dos tecidos moles.
5. Desempenho muscular: a capacidade do músculo de produzir tensão e realizar trabalho físico. O desempenho muscular envolve força, potência e resistência.
6. Controle neuromuscular: interação dos sistemas sensorial e motor que possibilita aos músculos sinergistas, agonistas e antagonistas, assim como os neutralizadores e estabilizadores, para criar um movimento coordenado.
7. Estabilidade: habilidade do sistema neuromuscular, por meio de ações musculares sinérgicas, em manter um segmento corporal proximal ou distal em uma posição estacionária ou para controlar uma base estável durante o movimento.
Tipos de Exercícios:
EXERCÍCIOS PASSIVOS:
· Não existe perca de energia.
· Um profissional realizando, sem ajuda do paciente.
· São as mobilizações passivas dos movimentos artrocinemáticos.
EXERCÍCIOS ATIVOS
· Pode ser ativo livre ou ativo assistido ou ativo resistivo.
1. ATIVO LIVRE:
· Todo exercício sem resistência externa.
2. ATIVO ASSISTIDO:
· Todo exercício que durante o arco de movimento (amplitude de movimento) precisa de uma assistência.
· Essa assistência pode ser interna (própria pessoa e seus músculos) ou externa (profissional).
3. ATIVO RESISTIDO
· Exercício no qual uma contração muscular dinâmica ou estática é resistida por uma força externa, aplicada manual ou mecanicamente.
· Esses exercícios dependem do desempenho muscular.
· Desempenho muscular: capacidade de um músculo realizar trabalho (força x distância)
· Fatores que afetam o desempenho muscular: morfologia dos músculos, influências neurológicas, bioquímicas e biomecânicas; função cardiovascular; função cognitiva e emocional.
· Elementos do desempenho muscular: força (capacidade do músculo de produzir tensão), potência (velocidade com que o músculo se contrai e produz uma força resultante) e resistência à fadiga (habilidade de realizar atividade por um tempo prolongado). Quando algum desses estiver alterado a função física é comprometida
EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS
· As técnicas escolhidas para um programa individualizado baseiam-se na determinação do fisioterapeuta em delinear as causas das limitações funcionais ou das incapacidades.
· Tratamentos com base no: 
1. Condicionamento e recondicionamento aeróbico;
2. Exercícios de desempenho muscular: para melhorar a força, a potência e a resistência;
3. Técnicas de alongamento;
4. Mobilização articular;
5. Controle neuromuscular: FNP, técnicas de inibição e facilitação,
6. Treinamento de consciência postural;
7. Exercício de equilíbrio e treinamento de agilidade;
8. Exercício respiratório e treinamento muscular ventilatório;
9. Treinamento funcional específico à tarefa diária: objetivo de melhorar a funcionalidade.
10. Exercício de relaxamento: principalmente, quando o paciente está muito tenso e assim, o fisioterapeuta não consegue executar o seu trabalho.
· Elementos de um programa de exercícios terapêuticos:
· Alinhamento dos segmentos do corpo durante o exercício.
· Estabilização das articulações próximas e distais para prevenir substituições – evitar compensações.
· Intensidade: carga do exercício.
· Volume: número de repetições e séries.
· Intervalo de repouso.
· Duração.
· Tipo de contração muscular.
· Integração a função: uso de exercícios resistidos que simulem as demandas funcionais.
Incapacitação
PROCESSOS E MODELOS DE INCAPACITAÇÃO:
· A compreensão das consequências incapacitantes da doença, da lesão e das anormalidades no desenvolvimento e do modo como se pode reduzir o risco de uma possível incapacidade são fundamentais para que se ofereça um tratamento efetivo visando restaurar a função.
· Exemplo: problema no ombro - dificulta a abdução do braço.
INCAPACITAÇÃO:
· Impacto e as consequências funcionais de condições agudas ou crônicas, como doenças, lesões e anormalidades congênitas comprometendo a habilidade do indivíduo para desempenhar funções importantes.
Exemplo: hérnia de disco – dor, impossibilidade de agachamento.
CATEGORIAS DO DESENVOLVIMENTO DA INCAPACITAÇÃO:
1. Patologia/fisiopatologia: perturbações da homeostase corporal decorrentes de doenças agudas ou crônicas.
· O fisioterapeuta precisa entender que pacientes com o mesmo diagnóstico clínico podem ter comprometimentos e limitações funcionais com gravidades diferentes.
2. Comprometimentos: originários de alterações anatômicas, fisiológicas ou psicológicas que levam a perdas ou anormalidades na estrutura ou na função de um sistema corporal.
· Principais sistemas comprometidos: musculoesquelético (dor, fraqueza, fadiga, ADM limitada, deformidade/desvio postural, hipermobilidade e hipomobilidade, e desequilíbrio), neuromuscular (dor, equilíbrio e estabilidade comprometida, distúrbio motor, tônus anormal), cardiovascular/pulmonar (capacidade aeróbica e circulação comprometida, e dor durante atividade física) e tegumentar (hipomobilidade da pele, cicatrizes, feridas abertas e aderência).
· Comprometimento direto ou primário: diretamente da patologia: comprometimento direto ou primário.
· Comprometimento indireto ou secundário: resultar de comprometimentos preexistentes.
3. Limitações funcionais: resultam de comprometimentos caracterizados pela redução da habilidade para desempenhar ações ou atividades de maneira eficiente ou esperadas. Podem ser de natureza física, social ou psicológica.
· Afetam as atividades de vida diária (AVD’s): tomar banho, comer, pentear o cabelo, etc.
· Afetam as atividades de vida diária instrumental (AVDI’s): relacionada ao trabalho - estudar, dirigir, trabalhar.
4. Incapacidade: é inabilidade do indivíduo de realizar ou participar de atividade relacionada a ele mesmo, ao lar, a trabalho, recreação e comunidade.
· Categorias de prevenção da incapacidade: primária (atividade de promoção à saúde), secundária (diagnóstico precoce e redução da gravidade) e terciária (reabilitação).
Fisiologia Muscular e Exame Muscular Manual 
PROPRIEDADES FISIOLÓGICAS
· Relacionadas à capacidade do músculo de produzir movimento.
1. Contratilidade:
· Capacidade de se encurtar.
2. Excitabilidade (ou irritabilidade):
· Capacidade de receber e responder a um estímulo.
3. Extensibilidade:
· Capacidade de se estirar.
4. Elasticidade:
· Capacidade de retornar a sua forma original após contração ou estiramento.
FIBRAS MUSCULARES
1. Vermelhas – contração lenta – tipo I
· Pequena quantidade de força.
· Contraem-se lentamente.
· Aumenta a taxa de fosforilação oxidativa (+ mitocôndrias).
Mais resistentes
· Exemplos de músculos: músculos da cadeia anterior.
2. Brancas – contração rápida – tipo II
· Alta quantidade de força
· Contraem-se muito rápido
· Aumenta a taxa de glicólise anaeróbica
· Hipertrofiam com treino resistido.
Mais fadigáveis
· Exemplos de músculos: músculos da cadeia posterior.
Têm pacientes que vai ter mais músculos do tipo II
Para os pacientes que tem predominância do tipo II, o ideal seria atividades maisvelozes, mais rápidas, com explosão.
TIPOS DE MÚSCULOS E PORCENTAGEM NO CORPO:
· Tipo I: 50% a 55%
· Tipo IIa: 30% a 35%
· Tipo IIb: 10% a 20%
· Fibra IIA: pode mudar, com mais aparência de branca ou vermelha.
TIPOS DE DESENHOS DAS IMPRESSÕES DIGITAIS (AVALIAÇÃO DERMATOGLÍFICA):
· Arco (A): não tem relação com nenhum tipo de fibra muscular.
· Presilha (L): indica predominância de fibra muscular glicolítica; maior grau de flexibilidade que os indivíduos oxidativos.
· Verticílio (W): indica a predominância da fibra oxidativa; apresentam maior capacidade de emagrecimento.
MÚSCULO E EXERCÍCIO
Exercício – hipertrofia
1. Curta duração e alta intensidade (Tipo IIb) – força
· Aumento do diâmetro.
· Poucas repetições e muita carga.
2. Longa duração e baixa intensidade (tipo I e IIa) – resistência.
· Aumento do número de mitocôndrias.
· Aumento do número de capilares.
FUNÇÕES DO MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO
· Produção de calor;
· Movimento e manutenção da postura;
· Absorventes de choques para proteger o corpo.
· Proteção e alteração da pressão para auxiliar a circulação.
MICROESTRUTURAS DO MÚSCULO
· Endomísio: reveste uma fibra muscular.
· Perimísio: feixe de fibras (fascículos).
· Epimísio: reveste o músculo como um todo.
· O tecido muscular não é constituído apenas por fibras musculares. Há também o tecido conjuntivo que as envolve e se prolonga, formando os tendões ou aponeuroses que fixam o músculo a um osso.
FADIGA MUSCULAR
· Causas:
· Contrações fortes e longas.
· Depleção de glicogênio.
· Baixa oxigenação.
· Acúmulo de ácido lático – pH. (câimbras)
· Proteção contra a fadiga:
· Exercício;
· Aumento de enzimas oxidativas;
· Mitocôndrias;
· Vascularização.
ADAPTABILIDADE DO TECIDO MUSCULAR
· Hiperplasia: aumento do número de células através da divisão de fibra muscular (mitose).
Músculos esquelético e liso.
· Hipertrofia: aumento do tamanho e do volume das células.
Músculos esqueléticos, cardíaco, liso – estresse mecânico crônico.
· Atrofia: diminuição no tamanho em resposta ao desuso.
ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL FISIOLÓGICA
· “O aumento do número de sarcômeros em paralelo à fibra muscular, aumenta o número de miofibrilas e, consequentemente, a força muscular”.
FORÇA X DIÂMETRO
COMPONENTES DOS MÚSCULOS
· Componentes plásticos: são aqueles que não retornam à forma original cessada a contração, se não houver influência externa. Ex: mitocôndrias (30-35% volume muscular).
· Componentes elásticos: são aqueles que retornam a sua forma original após o relaxamento. Ex: miofilamentos e o tecido conjuntivo.
“Pela manhã quando nos espreguiçamos, há uma deformação dos componentes plásticos dos músculos.”
COMPRIMENTO MUSCULAR
· “A área de seção transversal fisiológica do músculo ativo dará uma indicação da força de tração máxima que um músculo é capaz de produzir, mas é dependente do comprimento do músculo durante a contração”.
FORÇA MUSCULAR:
· A capacidade de vencer, suportar ou atenuar uma resistência mediante a atividade muscular.
· Tipos de força muscular
1. Força máxima ou pura: capacidade máxima do indivíduo em uma contração voluntária máxima. 
Ou seja, é a maior força mensurável que pode ser exercida por um músculo ou grupo muscular pra vencer uma resistência durante um esforço máximo único.
A força máxima que um músculo é capaz de desenvolver depende de vários fatores relacionados ao seu estado
2. Força-velocidade ou explosiva: capacidade do sistema neuromuscular em mobilizar o potencial funcional para manifestar elevados níveis de força no menor período de tempo possível.
3. Força-resistência ou resistência muscular: capacidade de manter índices de força relativamente altos durante o maior período de tempo possível. 
“Um músculo que se contrai excêntrica ou isometricamente é capaz de produzir mais força que um músculo que se contrai concentricamente”
MÚSCULO E ENVELHECIMENTO
· Força máxima diminui 30% a 40% (30-80 anos).
· Diminuição do diâmetro (atrofia).
· Diminuição da capacidade de adaptação ao exercício e da coordenação motora.
PARA REALIZAR O TESTE DE FORÇA MUSCULAR
· Deve existir um alinhamento correto do segmento: através da direção das fibras musculares;
· O alinhamento ou a posição do paciente ou do membro pode-se utilizar a gravidade, principalmente durante exercícios resistidos;
· Condições fisiológicas, psicológicas do paciente;
· Atentos à fácies de dor;
TESTE MANUAL DE FORÇA MUSCULAR:
Graus de força muscular (Daniels & Worthinghan, 1983):
· Grau zero: ausência de contração muscular.
· Grau 1: traço de contração.
· Grau 2: não completa o arco de movimento contra a ação da gravidade.
· Grau 3: completa o arco do movimento contra a ação da gravidade.
· Grau 4: completa o arco de movimento contra a ação da gravidade e contra uma pequena resistência.
· Grau 5: grau de força normal.
Alongamentos
MOBILIDADE
· É definida como habilidade de estruturas ou dos segmentos do corpo ao se moverem ou serem movidos de modo a permitir movimentos.
· ADM funcional -> associada a integridade articular, assim, como a flexibilidade de tecidos moles que cruzam ou cercam as articulações.
HIPOMOBILIDADE:
· Movimento limitado, onde a causa principal é encurtamento adaptativo dos tecidos moles, que pode levar a contratura muscular.
· É o encurtamento adaptativo da unidade musculotendínea e outros tecidos moles, resultando em resistência significativa ao alongamento passivo ou ativo e limitações da ADM.
· Fatores que podem influenciar a hipomobilidade: imobilização prolongada do segmento; deformidades congênitas ou adquiridas; trauma dos tecidos; estilo de vida sedentário; desalinhamento postural e desequilíbrios musculares.
ALONGAMENTO:
· Qualquer manobra fisioterapêutica elaborada para aumentar a mobilidade dos tecidos moles e em consequência a amplitude de movimento (ADM).
· No início da reabilitação técnicas de alongamento e mobilização articular, podem ser as mais adequadas. Em seguida, auto-alongamento.
· Práticas desportivas: objetivo de aumentar a flexibilidade muscular e amplitude muscular.
· Comprimento do músculo + integridade articular + extensibilidade dos tecidos moles;
· Flexibilidade passiva: com ajuda.
· Flexibilidade dinâmica: sozinho, recrutando os músculos.
CONTRATURA PSEUDO MIOTÁTICA:
· O espasmo muscular ou a defesa e a dor podem causar contratura pseudomiotática ou contratura aparente;
· Quando são aplicados os procedimentos inibitórios para relaxar temporariamente a hipertonicidade ou o espasmo muscular, é possível realizar o alongamento do músculo aparentemente encurtado.
CONTRATURA ARTROGêNICA:
· Patologia intra-articular:
· Aderências, proliferação sinovial, formação de osteócitos e alterações na cartilagem.
· Restringe a mobilidade artrocinemática normal.
CONTRATURA FIBRÓTICA E IRREVERSÍVEL:
· Alterações fibróticas no tecido conjuntivo do músculo ou das estruturas periarticulares podem causar aderências, que é difícil de restabelecer o comprimento tecidual ideal;
· Podem ocorrer devido aos longos períodos de imobilização;
· Contração “isolítica”: quando o cotovelo é flexionado a 90 graus e o paciente tenta aumentar o grau de flexão enquanto o fisioterapeuta tenta alongar o bíceps braquial, o paciente contrai concentricamente o bíceps e pode romper a junção musculotendínea; é comum em músculo com contratura ou hipertonia grave.
TÉCNICAS PARA AUMENTAR A MOBILIDADE:
· Alongamento;
· Mobilizações.
INDICAÇÕES:
· ADM limitada.
· Restrição à mobilidade, que pode levar a deformidades.
· Prevenção de lesões musculoesqueléticas.
· Antes e depois de um exercício vigoroso para minimizar potencialmente a dor muscular pós-exercício.
CONTRAINDICAÇÃO:
· Bloqueio ósseo, que limita a articulação;
· Processo inflamatório ou infecciosos;
· Hipermobilidade;
· Quando as contraturas são base de habilidades funcionais melhoradas, particularmente em pacientes com paralisia ou fraqueza muscular grave
MODO DE ALONGAMENTO:
· Exercícios de baixa intensidade ou aplicar calor terapêutico para aquecimento;
· Maneiras de alongar: manual, mecânico ou auto-alongamento;TIPOS DE ALONGAMENTOS:
1. Manual ou mecânico: o manual é indicado para pacientes saudáveis e o mecânico para pacientes crônicos.
2. Passivo ou Assistido (ajuda movendo a articulação): força externa, precisa estar relaxado, aplicada no final da amplitude, de forma sustentada ou intermitente, mediante uma pressão.
3. Auto-alongamento: feito pelo paciente após instrução e supervisão.
4. Técnicas de Inibição Neuromuscular (facilitação neuromuscular proprioceptiva): contração do agonista; contrair e relaxar ou manter e relaxar: 
Primeiro alongado, depois isometria de 10”, por último alongado.
5. Mobilização/Manipulação articular: alongamentos para cápsulas ou reposicionar articulação luxadas ou subluxadas.
6. Mobilização e manipulação de tecidos moles: massagem por fricção, pontos-gatilhos e liberação miofascial.
7. Técnica de energia muscular: é um procedimento que envolve a contração voluntária do músculo em uma direção controlada, em níveis variáveis de intensidade contra uma força oposta aplicada pelo operador. Feita de 3 a 5 repetições.
Ex: hipertonia e encurtamento do bíceps (limitação para a extensão de cotovelo): Contrai bíceps e relaxa; Contrai o tríceps com flexão total de cotovelo e permite que o cotovelo se estenda lentamente através da força do paciente (pct) até a amplitude máxima;
8. Aquecimento: ativo, são movimentos de baixa intensidade com o objetivo de aumentar a temperatura corporal e da musculatura, melhora cardiovascular e pulmonar. Aumenta o desempenho e diminui o risco de lesão muscular em 3 a 9 %;
FORMA DE ALONGAMENTO IDEAL:
Sempre “puxando” com o membro contralateral.
FORMA DE ALONGAMENTO ERRADO:
ALONGAMENTO E FORÇA MÁXIMA:
· Uma sessão de alongamento estático executada imediatamente antes da atividade física pode provocar uma queda no rendimento de força máxima.
ALONGAMENTO EXCESSIVO E HIPERMOBILIDADE: 
· Além da mobilidade normal; a hipermobilidade pode ser estimulada através do alongamento excessivo, se a atividade requer flexibilidade extensiva;
· Causa instabilidade articular, porém os músculos devem estar fortalecidos;
ESCALA DE BEIGHTON (MODIFICADA):
· Escala utilizada para indicar hipermobilidade.
· Extensão 5º dedo (midinho) > 90 graus
· Paralelismo polegar/punho: encostar o “dedão” no pulso.
· Recurvatum cotovelo (> 10 graus)
· Recurvatum joelho (> 10 graus)
· Tocar o chão com MI’s em extensão
· 
PROPRIEDADES DOS TECIDOS MOLES:
· Respostas dos tecidos vai depender da velocidade, da intensidade, da frequência e da duração de força;
· Durante o alongamento ocorrem alterações:
1. Elásticas: habilidade do tecido mole em retornar ao seu comprimento de repouso após o alongamento.
2. Plásticas: o tecido mole pode assumir um comprimento novo e maior após a força de alongamento ter sido removida
· O pré-estiramento muscular, em até 15-25% de seu comprimento, cria condições ideais para a realização de uma contração eficaz, alcançando altos índices de força. 
· O alongamento demasiado do músculo (mais de 30-35%) provoca uma redução na força em função do afastamento entre os miofilamentos de actina e miosina, dificultando a formação da ligação actomiosínica. 
RESPOSTA À IMOBILIZAÇÃO:
· Se o músculo é imobilizado ocorre um declínio nas proteínas contráteis e uma diminuição no número de miofibrilas, resultando em atrofia e fraqueza;
· A atrofia ocorre mais rápida e extensivamente nas fibras tônicas do que nas fásica.
· Imobilizado na posição encurtada causa redução no comprimento do músculo;
DETERMINANTES DOS EXERCÍCIOS E ALONGAMENTOS:
1. Alinhamento e estabilização (da porção proximal ou distal);
2. Intensidade (carga colocada sobre os tecidos): aplicado de forma suave, baixa intensidade ou carga leve;
3. Duração do alongamento (período de tempo): 15’, 30’, 60’ e 90’.
· Posterior de coxa: 30 e 60 seg são mais efetivos que os de 15 seg.
Quanto mais baixa a intensidade, maior o tempo de alongamento , e vice-versa.
Sempre alongar o músculo antagonista ao movimento.
TIPOS DE ALONGAMENTOS:
1. Estático, sustentado ou mantido: 
· Mais seguro que o balístico; quando aplicado em baixa intensidade gera menos trauma e menos dor comparado ao balístico;
· Diminui força máxima.
· Utiliza o efeito do relaxamento progressivo dos tecidos moles, obtendo como resposta um lento e progressivo alongamento contínuo. 
2. Progressivo estático:
· Quando alonga e permanece e depois alonga mais.
· Relaxa e alonga ainda mais.
3. Alongamento balístico:
· Intermitente rápido, forçado, de alta velocidade e alta intensidade.
· Aumenta a ADM: indicado em programas de condicionamento;
· Contra-indicados em idosos, sedentários e com patologias musculoesqueléticas;
· É caracterizado pelo uso de movimentos vigorosos e rítmicos de um segmento do corpo, pelo alcance do movimento, com o objetivo de alongar o músculo ou o grupo muscular, enquanto a técnica do contrair-relaxar usa uma leve contração isométrica do músculo agonista, que inibe o músculo a ser alongado, e depois realiza o alongamento estático durante o relaxamento deste músculo.
FREQUÊNCIA DO ALONGAMENTO:
· Não existe padrão da frequência, é de acordo a necessidade de cada paciente a progressão do mesmo.
	ALONGAMENTO PASSIVO
	ALONGAMENTO COM DESLIZAMENTO ARTICULAR
	A força causa compressão articular na direção que o osso está rolando
	A força é aplicada perto da superfície articular e controla a intensidade
	
	A amplitude do movimento é pequena
Mobilizações Articulares
DEFINIÇÃO:
· Mobilização ou manipulação: técnicas passivas.
· Técnicas passivas de baixa velocidade usadas para tratar disfunções articulares como a rigidez, hipomobilidade e dor.
· Tipos: movimentos fisiológicos (paciente voluntário) ou acessórios (movimento intra articular).
TERMOS:
· Artrocinemático: movimento das superfícies ósseas dentro das articulações, são eles: rolamento ou balanço, rotação ou giro e deslizamento ou escorregamento
· Osteocinemático: movimento dos ossos, descrita em planos (elevação no plano sagital) ou movimentos relativos (flexão, abdução)
MANIPULAÇÃO BRUSCA, OSTEOPATIA OU THRUST:
· Técnica passiva e utiliza movimento de alta velocidade e pequena amplitude. Realizado no limite patológico da articulação com a intenção de alterar relações de posicionamento, liberar aderências ou estimular receptores articulares.
· A alta velocidade de aplicação de técnicas de manipulação não permite que o paciente tenha controle da execução das mesmas
· Limite patológico-final da ADM disponível quando há restrição.
TIPOS DE ARTICULAÇÕES:
· Ovóide: uma superfície é convexa e outra é côncava. São exemplos: glenoumeral, do joelho, interfalangiana (fileira proximal e intermediária)
· Selar: uma superfície é côncava em uma direção e convexa na outra, com a superfície oposta convexa e côncava. São exemplos: carpometacárpica do polegar, esterno clavicular e talocrural
MOVIMENTOS ARTROCINEMÁTICOS:
· Estes movimentos permitem maior angulação do osso à medida que oscila e por isso é preciso haver folga capsular adequada ou mobilidade intra-articular.
· Giro:
· Rotação de um segmento sobre um eixo estacionário.
· Ocorre em combinação com o rolamento e deslizamento.
· Rolamento:
· As superfícies são incongruentes.
· Novos pontos de uma superfície encontram novos pontos na superfície oposta.
· Ocorre na mesma direção que a oscilação.
· Causa compressão de um lado e separação de outro.
· O rolamento é sempre na mesma direção que o movimento ósseo, mesmo convexo ou côncavo.
· Deslizamento:
· É o movimento mais importante na mobilização;
· As técnicas de mobilização articular empregam o componente de deslizamento para restaurar a mobilidade intra-articular e reverter a hipomobilidade articular;
· As superfícies são planas elas se movem para todos os lados.
· Se o osso que se move for convexo: deslizamento ocorre na direção oposta ao movimento osteocinemático.
· Se o osso que se move for côncavo: deslizamento na mesma direção do movimento osteocinemático.
REGRA DO CÔNCAVO-CONVEXO:
· Mover o convexo: movimentoartrocinemático sentido oposto ao movimento osteocinemático.
· Mover o côncavo: movimento artrocinemático no sentido igual ao movimento osteocinemático.
· Superfície móvel: côncava. Superfície fixa: convexa. 
· Superfície móvel: convexa. Superfície fixa: côncava.
 
MOVIMENTOS ACESSÓRIOS:
1. Compressão:
Diminuição do espaço articular
Cargas compressivas normais: movem fluido sinovial, saúde da cartilagem e nutrição
Cargas compressivas altas: deterioração
Contração muscular e rolamento: compressão.
2. Tração:
Separação das superfícies.
Controla ou alivia a dor e alonga a cápsula retraída
PASSOS PARA SABER MOBILIZAR:
· Qual articulação? E qual formato delas (ovóide, selar, plana…)?
· Qual osso da articulação é côncavo e convexo?
· Qual movimento que quero ganhar?
· Qual osso será fixo e qual será o móvel? (Sendo mais fácil mover o distal)
· Aplicar a Regra do Côncavo-Convexo.
PROCEDIMENTOS PARA APLICAR AS TÉCNICAS:
· Exame e avaliação;
· Exame físico;
· Estágio da recuperação;
· Tratamento; 
· Seleção; 
· Tempo; 
· Técnicas. 
· Observações:
· Posição do paciente, de modo em que esteja relaxado.
· Posição da articulação.
· Estabilização firme e confortavelmente uma parte da articulação, geralmente a proximal. Pois, a distal é mais fácil de mobilizar.
· Força do tratamento.
· Direção do movimento.
· Reavaliação 
· Programa total de reabilitação.
· Graus de dosagem do movimento:
· Técnicas de oscilação graduada;
· Técnicas de mobilização intra-articular translatória sustentada.
TÉCNICAS OSCILATÓRIAS GRADUADAS:
· G1: movimento de pequena amplitude no início da amplitude do movimento.
· G2: oscilação de larga amplitude no meio da amplitude do movimento , não atingindo o limite.
· G3: oscilação de larga amplitude até o limite da mobilidade existente e forçadas dentro da resistência do tecido
· G4: oscilações de pequena amplitude no limite da mobilidade existente e forçadas na resistência.
· G5: manipulação brusca, thrust, pequena amplitude e em alta velocidade.
· APLICAÇÕES:
· GRAU I e II: ANALGESIA (fase aguda) – efeito inibitório na percepção dos estímulos dolorosos, bloqueiam as vias nociceptivas
· GRAU III e IV: AUMENTAR A ADM (fase subaguda e crônica)
· VELOCIDADE E DURAÇÃO:
· GRAU I e IV: oscilações rápidas 3 à 4 seg.
· GRAU II e III: oscilações regulares suaves com frequência de 2 ou 3 seg, durante 1 à 2 min.
· Decoaptação (articulação dolorosas): de 7 a 10 seg
TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO INTRA-ARTICULAR TRANSLATÓRIA SUSTENTADA
· GRAU 1 (com folga): tração articular de pequena amplitude, sem sobrecarga (analgesia)
· GRAU 2 (tensionado): deslizamento suficiente para tensionar os tecidos ao redor da articulação.(manter a mobilidade articular e inibir a dor)
· GRAU 3 (alongado): tração e deslizamento suficiente para alongar a cápsula e tecidos vizinhos (↑ ADM).
DIREÇÃO DO MOVIMENTO:
· A direção do movimento durante o tratamento (tto) é paralela ou perpendicular ao plano de tto. 
*o plano de tto é definido como um plano perpendicular a linha que ocorre do eixo de rotação até o meio da superfície articular côncava.
· As técnicas de deslizamento são aplicadas paralelas ao plano de tratamento;
VANTAGENS:
· Dosagem da força;
· Força aplicada perto da articulação;
· Força seletiva, aplicada no tecido desejado;
· A direção da mobilização acompanha a mecânica articular.
EFEITOS DA MOBILIZAÇÃO:
· Mover o fluido sinovial, melhorando a nutrição da articulação;
· Mantém a extensibilidade e a força tensiva da articulação (contratilidade muscular); 
· Impedir a formação de aderências e contraturas;
· Impulsos nervoso aferentes- transmitem ao SNC o senso de posição e movimento;
· Diminui os efeitos da imobilização prolongada;
· Analgesia e diminuição do espasmo muscular;
· Estímulo proprioceptivo;
· Aumento ou manutenção da ADM;
· Auxilia no processo de cicatrização;
· Aumenta a velocidade de execução do movimento;
· Recupera e/ou melhora a função estabilizadora.
INDICAÇÕES:
· Hipomobilidade articular reversível;
· Disfunções musculoesqueléticas e articulares; 
· Doenças do sistema nervoso; 
· Traumas;
· Limitação progressiva;
· Imobilidade funcional.
CONTRAINDICAÇÕES:
· Espondilolistese, hipermobilidade, lesões vertebrais com compressão de raízes nervosas;
· Fraturas não consolidadas, fratura por stress, luxação e lesões ligamentares agudas;
· Tumores e Infecções;
· Efusão articular;
· Hipermobilidade dolorosa: pode ser feita técnicas suaves;
· Osteoporose;
· Doenças inflamatórias (espondilite anquilosante, artrite reumatóide);
· Problemas psicológicos;
· Espasmo intenso;
· Má formação congênita;
· Hemorragias;
· Artroplastias totais.
HIPOMOBILIDADE E HIPERMOBILIDADE REACIONAL COMPENSATÓRIA:
· A hipomobilidade corresponde a uma restrição de movimento em algum dos eixos de movimento. A hipomobilidade pode provocar uma hipermobilidade reacional e compensatória, levando a sintomas à distância. 
· As hipomobilidades devem ser tratadas e não as hipermobilidades, mesmo sendo muitas vezes estes o local de dor.
EXEMPLOS:
· Deslizamento anterior e posterior
· Deslizamento acrômio-clavicular e mobilização escapular
· Mobilização com tração
· Mobilização do punho
Mecanoterapia
DEFINIÇÃO:
· É um tipo de terapia que se aplica mediante a utilização de aparelhos mecânicos que facilitem a ação musculoesquelética de forma repetitiva.
· Supervisão do fisioterapeuta controlando a força muscular.
EXERCÍCIOS APLICADOS:
· Passivo: o fisioterapeuta faz o movimento pelo paciente.
· Ativo assistido: o paciente faz o movimento até determinada amplitude, depois disso necessita de ajuda do fisioterapeuta/aparelho/próprio membro do pct.
· Ativo livre: o paciente faz o movimento sem nenhum auxílio e contra a gravidade.
· Ativo resistido: o paciente faz o movimento com resistência (peso, caneleiras, mão do fisioterapeuta) e contra gravidade.
APARELHAGEM:
· Andador: material metálico ou madeira, rodízios e terminais de borracha, apoios em mãos ou cotovelos ou pélvicos, com ou sem assento.
· Indicado: Déficit na deambulação, alteração na coordenação da marcha ou instabilidade de tronco.
· Contra-indicado: quando houver insegurança e incapacidade de marcha.
· Balacim: fabricado em ferro, quatro barras verticais e quatro correntes.
· Indicação: tto proprioceptivo de joelho e tornozelo, utilizando apoio unipodal
· Contra-indicação: quando não consegue equilibrar na prancha
· Barra de Ling ou Espaldar: madeira com barras cilíndricas horizontais.
· Indicações: treinar coordenação motora; sequelas osteoligamentares da coluna, quadril e joelho.
· Contra-indicações: quando não tiver condições bio-psico-motoras para executá-los.
· Barra paralela: dois tubos de aço inoxidável, na posição horizontal e fixa em uma base de madeira.
· Indicações: recuperação e reeducação dos distúrbios da marcha, carga sobre o quadril joelho e tornozelo; treino de equilíbrio;
· Contra-indicações: quando não tiver condições bio-psico-motoras para executá-los em bipedestação
· Bicicleta estacionária (ergométrica): utiliza-se sentado no selim ou cadeira, as mãos no guidão ou ao longo do corpo e os pés sobre os pedais, presos a correias.
· Indicações: nas hipotonias ou hipotrofias de MMII ou para aumentar a resistência geral do pct.
· Contra-indicação: em casos de artrodese, cardiopatias graves.
· Esteira: Treino de marcha e condicionamento cardiovascular; treinamento locomotor suspenso
· Bolas terapêuticas (bolas suíças): confeccionadas em material plástico-emborrachado de grande resistência.
· Indicados: desenvolver equilíbrio, aumento da atividade tônica e apoio para realizar exercícios ativos ou passivos.
· Cama elástica ou Jump: utilizado para propriocepção no final da reabilitação, principalmente em joelhos e tornozelos
· Escada de canto (formato de L):
· Indicado: treinar músculos da marcha, promove alongamentos, favorece a amplitude articular e para exercitar portadoresde próteses e órteses.
· Contra-indicado: quando não há equilíbrio estático
· Exercitador de tornozelo: bloqueios tíbio-társicos.
· Halteres: utilizados para causar resistência.
· Mesa ortostática ou prancha ortostática ou tábua de ortostatismo ou mesa de postura: possui suporte para amarração de cintos, a inclinação eletro-hidraúlico, e levando a posição ortostática.
· Indicação: distúrbios dos MMII, promovendo seu estiramento e estimulando os reflexos posturais e melhora do retorno venoso.
· Prancha de propriocepção: parte inferior com instabilidade para propriocepção de joelho e tornozelo.
· Disco de equilíbrio:
· Rampa:
· Roda de ombro:
· Thera-band e mini-band: 
· Monoflex e digiflex:
· Tração lombar ou tração pélvica (maca de flexão distração)
· Tábua de quadríceps: ganho de amplitude do joelho.
· Escada de dedos: 
Exercícios Resistidos
DEFINIÇÃO:
· É qualquer forma de exercício ativo no qual uma contração muscular dinâmica ou estática é resistida por uma força manual externa (manual ou mecanicamente)
· Também chamado de treinamento resistido.
Em casos de dor sem movimento, deve ter compressão.
FORÇA MUSCULAR:
· Refere-se à habilidade do tecido contrátil de produzir tensão, ou seja, é a força que pode ser exercida por um músculo ou grupo muscular.
POTÊNCIA MUSCULAR:
· Relaciona-se com a força e a velocidade do movimento.
· É a taxa de desempenho do trabalho.
FORMAS DE RESISTÊNCIA:
· Fisioterapeuta, paciente (peso corporal), halteres, bolas suíças, medicine balls, anilhas, barras, aparelhos, therabands, bands, faixa elástica, plataforma vibratória, circuito de polia, molas, materiais maleáveis e água.
ESPECIFICIDADE DE TREINAMENTO:
· Exercício isotônico: manual ou mecânica.
· Resistência: constante x variável.
· Exercício: concêntrico x excêntricos.
· Cadeia cinética aberta x Cadeia cinética fechada.
· Exercício isométrico.
· Os programas de exercícios resistidos podem ser elaborados para recrutar seletivamente diferentes tipos de fibra muscular, através do controle da intensidade, duração e velocidade.
· Ex: músculos posturais maior distribuição das fibras I (tônicas) e músculos que requerem um movimento repentino as fibras do tipo II (fásicas)
TIPOS:
· Isotônico (dinâmico): concêntrico e excêntrico.
· Isométrico (estático).
· Isocinético.
FORÇA E TIPO DE CONTRAÇÃO:
· Mais força: excêntrica.
· Força Média: isométrica.
· Força Menos: concêntrica.
CONCÊNTRICO X EXCÊNTRICO:
· Concêntrica: mais ligação entre actina e miosina. Menos unidades motoras precisam disparar para controlar a mesma carga excentricamente que concentricamente (menos esforço). Os exercícios concêntricos aceleram os segmentos do corpo enquanto os excêntricos desaceleram.
· Excêntrica: consomem menos O2 e reservas de energia. Atividades funcionais e de desaceleração.
TIPO DE CONTRAÇÃO X ALONGAMENTO:
· Excêntrico: produz força e alonga.
· Concêntrico: tensão muscular e encurtamento.
	Excêntrico
	Concêntrico
	Produz mais força.
	Produz menos força.
	Maior eficiência mecânica.
	Menor eficiência mecânica.
	Dor muscular tardia mais rápida (maior dano ao tecido conjuntivo e músculo).
	Dor muscular aguda.
	Recruta menos unidades motoras(por isso mais fácil de ser trabalhado em músculos fracos).
	Recruta mais unidades motoras.
	Fadiga demora mais a ocorrer.
	
	Maior sobrecarga ao sistema cardiovascular (FC e PA).
	
ISOMÉTRICO:
· Contrações musculares estáticas.
· Estágios iniciais no programa de reabilitação.
· Efeitos: diminui a dor e espasmo, aumenta a circulação, mantém a mobilidade e elasticidade, retarda a atrofia, acelera a cicatrização.
· Enfatizar a respiração rítmica.
· Duração: 6 a 10 segundos.
· Não é tão efetivo para desenvolver resistência muscular à fadiga quanto o dinâmico.
· Evitar a manobra de Valsalva (um esforço expiratório contra uma glote fechada) precisa ser evitado no exercício resistido (isométrico e dinâmico de alto esforço).
· Sequência: Inspiração profunda -> fecha glote-> contrai abdômen
· Isso aumenta as pressões intratorácicas e intrabdominais -> aumenta a PA
ISOCINÉTICO:
· A velocidade do movimento é fixa, controlada e pré-selecionada.
· Estágios iniciais: Velocidade mais baixa gera menos força.
· Estágios tardios: Velocidade mais alta gera mais força.
· Exemplos: bicicleta estacionária, esteira, máquinas de remo. 
· Vantagens dos exercícios isocinéticos: menos lesões e demoram a se fadigar.
EXERCÍCIO DE CADEIA CINÉTICA ABERTA:
· Segmento distal livre para se mover. 
· Sustentação de peso contraindicada.
· Resulta em movimento de uma única articulação.
· Movimento produzido pela contração do músculo agonista.
· Resistência gravidade, mecânica e manual.
EXERCÍCIO DE CADEIA CINÉTICA FECHADA:
· Segmento distal está fixo.
· Indicada quando se permite a sustentação de peso.
· Resulta em movimento simultâneo de todas articulações do segmento. 
· Movimento produzido pela co-contração dos músculos simula demanda funcional exercida sobre o segmento durante variedade de atividades. 
· Compressão articular melhora a estabilidade e facilita a co-contração, estimula os mecanorreceptores.
PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS DA PRESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS:
· VARIÁVEIS DE FÁCIL AJUSTE:
· PESO;
· REPETIÇÕES: é a execução completa de um ciclo de movimento, geralmente composta por duas fases:
a) Concêntrica: ocorre diminuição do ângulo articular, a força é maior do que a resistência;
b) Excêntrica: ocorre um aumento do ângulo articular, a resistência é maior que a força.
· AMPLITUDE DE MOVIMENTO (ADM);
· SÉRIES: chamada de grupo, é o conjunto de repetições realizadas sem interrupção, normalmente são utilizadas de 1 a 15 repetições (3 X 10 RM).
Intervalo entre as séries é o tempo que se dá entre uma série e a seguinte, o mesmo deve ser suficiente para que se possa realizar uma próxima com eficiência.
· TIPO OU MODO DE EXERCÍCIOS: isométrico (força estática) ou isotônico (força dinâmica).
· QUANTIDADE DE EXERCÍCIOS;
· N° DE SESSÕES SEMANAIS: 4 a 5x na semana.
· DURAÇÃO DA SESSÃO: 6 sem. para ganho de força.
· TEMPO DE INTERVALO: são os períodos de recuperação.
a) curto: < 1 minuto;
b) moderado: 1 a 3 minutos;
c) longo: 3 minutos.
· RESPIRAÇÃO.
· INTENSIDADE : é o grau de carga sobre o músculo. Deve respeitar os estágios de cicatrização.
· Repetição máxima (RM)
· O aumento das repetições ocorrerá mudanças adaptativas nos músculos.
· Recomenda-se até 15 repetições.
· Pode ser aumentada com a: carga, peso e resistência; intervalo de recuperação entre as séries; Ordem dos exercícios; Amplitude de movimento e velocidade de movimento.
OBS: A intensidade e o volume devem estar equilibrados e racionalmente estruturados.
· VELOCIDADE: V↑ ═ F ↓
· TESTES DE CARGA:
· 1RM: pouco usual, pois requer domínio da técnica e cálculo da carga relativa em percentual para um número estabelecido de repetições.
· Repetição Máxima: é o número máximo de repetições por série que pode ser realizado com a técnica correta.
· DÉCIMA REPETIÇÃO MÁXIMA (10ºRM):
· Peso máximo que se pode elevar, 10 vezes, sem descanso as elevações.
· Amplitude pré-estabelecida.
· Sem fasciculação muscular.
· Evitar fadiga resultante de contínuos ensaios e erros.
· GRAU DE ESFORÇO: 
· máximo: executado até a falha mecânica, possui alto risco de lesão.
· sub-máximo: executado até pelo menos duas repetições antes da máxima
· DESCANSO ENTRE OS TREINOS: deve ser suficiente para recuperar o organismo, em particular os músculos do último treino.
EXERCÍCIO DE GRANDE RESISTÊNCIA:
· Uso de resistência para recuperar potência e volume muscular. Baseia-se no exercício progressivo contra resistência.
· Repetição Máxima (RM): peso máximo que se pode elevar, de uma só vez e em amplitude pré-estabelecida.
TÉCNICAS ISOTÔNICAS:
· DeLorme: exercício com resistência progressiva.
· 10 repetições com 0,5 kg.
· 10 repetições com 0,75kg.
· 10 repetições com 1 kg.
· Promove um período de aquecimento.
TREINAMENTO RESISTIDO: PORCENTAGEM DA REPETIÇÃO MÁXIMA (RM):
· 30% a 40 % até 90%a 100% da RM;
· De 30% a 50 % da RM para pacientes com déficits de força;
· 60%: 15 repetições.
· 90%: 4 a 5 repetições.
· Para melhorar a força DeLorme:
· 6 a 12 repetições;
· 2 ou 3 séries;
CONTRAINDICAÇÕES:
· Fase aguda;
· inflamações;
· Dor.
SINAIS E SINTOMAS DA FADIGA:
· Sensação desconfortável no músculo;
· Tremor no músculo em contração;
· Inabilidade para continuar uma atividade física de baixa intensidade.
Deve-se diminuir a carga sobre o músculo ou interromper o exercício.
FADIGA MUSCULAR:
· É a resposta diminuída do músculo ao estímulo repetido; ocorre quando o músculo se contrai repetidas vezes, tanto estática quanto dinâmica, contra uma carga.
· Normal e reversível;
FATORES QUE INFLUENCIAM A FADIGA MUSCULAR:
· Estado de saúde;
· Dieta;
· Estilo de vida.
· Em pacientes com distúrbios neurológicos, oncológicos, inflamatórios a fadiga pode ocorrer de repente, mais rapidamente ou em intervalos previsíveis. 
· Ex: Esclerose múltipla: manhã movimenta-se bem tarde, pico de fadiga e torna-se fraco
TREINO PLIOMÉTRICO:
· Alta intensidade e alta velocidade.
· Concêntrico e excêntrico.(alongar e encurtar)
· Desenvolve potência e coordenação.
· Estágios avançados da reabilitação.
· Dor Muscular Tardia E Tipo De Contração
· Exercício Isocinético
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