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–1 Ventilação mecânica: princípios gerais Ventilação com pressão negativa Ventilação com pressão positiva Expiração com PEEP Parâmetros programáveis • FiO2 • FR • Volume corrente • Pressão inspiratória • Tempo inspiratório • Fluxo • Relação I:E • Sensibilidade Concentração de O2 no ar inspirado (FIO2): • recomendável iniciar VM com FIO2 = 1,0 • ideal é manter uma FIO2 suficiente para obter uma SaO2 > 90 %, • casos graves de SARA pode ser tolerada uma SaO2 > 85% (evitar altas concentrações O2) –2 Frequência respiratória (FR) • deve ser ajustada de acordo com a PaCO2 e pH desejados • dependerá do modo de ventilação escolhido, da taxa metabólica, nível de ventilação espontânea e do espaço morto • recomenda-se FR= 12-14 ipm • ficar atento para o desenvolvimento de auto- PEEP com altas FR (> 20 ipm) Pressão inspiratória • É uma forma de ciclagem • Recomenda-se: - P platô < 35 cmH2O - PIP< 40 cmH2O (adulto) • PI= 20-30cmH20 • Ajuste de acordo com gasometria e patologia Tempo inspiratório • TI de 0,8 a 1,2 s • Inversamente proporcional ao tempo exp • Altera a relação I:E Volume corrente (VC) • VC é o fator de ciclagem do respirador • VC inicial de 8-10 ml/kg (basea-se no peso ideal) • Ajustes subseqüentes considera-se gasometria • VM pode-se ↑EMF: grandes VC → ↓retorno venoso → hiperdistensão alveolar → compressão de capilares pulmonares • EMA na VM é acrescido volumes: cânula traqueal, do circuito do respirador Volume corrente • SARA recomenda-se uso de VT de 4 a 6 ml/kg • Pacientes obstrutivos: VC menores podem ser necessários para evitar hiperdistensão pulmonar e geração de auto-PEEP • complacência pulmonar ↓: ajustar VC evitando a hiperdistensão alveolar Fluxo inspiratório • pico de fluxo determinará a velocidade com que VC será ofertado e a relação inspiração/expiração • ↑pico de fluxo se correlaciona com o < tempo insp. e > pico de pressão VA • pico de fluxo= 40-60 l/min • procurar manter PIP < 40 cmH2O –3 Ondas de fluxo Volume controlado pode ofertar o fluxo inspiratório em quatro formas de onda: • quadrada (ou constante) • sinusoidal • acelerada • desacelerada (↓Pressão pico VA e melhor distribuição da ventilação) Relação Inspiração: Expiração (I:E) • A relação I:E durante respiração espontânea normal é de 1:1,5 a 1:2 • Dependerá do VC, FR, fluxo inspiratório e da pausa inspiratória • Obstrução do fluxo expiratório e hiperinsuflação- recomenda-se uma relação I:E < 1:3 • Hipoxêmicos- relações I:E mais próximas de 1:1 ↑ tempo de troca alvéolo-capilar melhorando oxigenação Sensibilidade Conceito: • esforço despendido pelo paciente para disparar uma nova inspiração assistida pelo ventilador Disparo por pressão: • é encontrado na maioria dos ventiladores, sendo recomendado o valor de -0,5 a -2,0 cmH2O Disparo à fluxo: • pode ser encontrado em ventiladores mais novos • melhor interação com o paciente Conceitos Básicos de AVM - Disparo: Fluxo Pressão Tempo - Limite: Pressão - Ciclagem: Tempo Pressão Volume Fluxo Modos • Controlados: PCV, VCV • Assistidos: PCV, VCV, SIMV • Espontâneos: PSV, CPAP, BIPAP Ventilação controlada • Vmin dependente FR e VC • Nenhum esforço respiratório do paciente irá contribuir para Vmin Indicações: • pacientes que não conseguem realizar esforço respiratório (TRM, depressão do SNC por drogas, bloqueio neuromuscular) • redução do volutrauma –4 Modos ventilatórios • Volume controlado – Parâmetros controlados • Fluxo • Volume corrente – Parâmetros não controlados • Pressão nas vias aéreas Modos ventilatórios • Pressão controlada - Parâmetros controlados: pressão inspiratória, tempo inspiratório - Parâmetros não controlados: volume corrente, fluxo F lu x o ( L /m in ) 10 20 30 40 0P re s s ã o ( c m H O ) 2 -10 50 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Tempo (s) Esforço inspiratório Ciclo assistido 30 60 -30 -60 0,75 1,00 90 0,50 0,25 0 V o lu m e ( L ) Fluxo variável (livre) MODO PRESSÃO CONTROLADA Volume variável (livre) Assisto-controlado • ventilador "percebe" o esforço insp. do paciente e "responde" oferecendo-lhe VC ou PC predeterminado • esforço insp. para vencer o limiar de sensibilidade da válvula de demanda do ventilador • paciente "trabalha" para ciclar o respirador e realizar a inspiração • presença de auto-PEEP ⇒↑ trabalho respiratório proporcional F lu x o ( L /m in ) 10 20 30 40 0P re s s ã o ( c m H O ) 2 -10 50 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Tempo (s) Esforço inspiratório 30 60 -30 -60 0,75 1,00 90 0,50 0,25 0 V o lu m e ( L ) MODO VOLUME CONTROLADO Fluxo constante (fixo) Esforço inspiratório Ciclo assistido com Esforço inspiratório elevado Volume constante (fixo) Ventilação mandatória intermitente (IMV-SIMV) • Grau de suporte ventilatório é determinado pela freqüência do IMV • Intervalos regulares, o respirador libera um VC ou PI previamente determinado • Fora dos ciclos paciente respira espontaneamente com FR e VC proporcional às necessidades e capacidades individuais • SIMV representa a sincronização com o movimento inspiratório –5 Pressão de suporte (PS) • Modalidade ciclada à fluxo • Disparo da válvula de demanda • Pressão predeterminada é mantida até que caia o fluxo inspiratório do paciente, habitualmente 25% do seu valor máximo • Mais confortável, uma vez que o paciente detém o controle sobre o ciclo respiratório • Pode ser adicionada ao suporte ventilatório total ou parcial (SIMV) Pressão de suporte (PS) • Resistência tubo endotraqueal é função do diâmetro do tubo e do fluxo inspiratório (PS= 8 –20cmH2O) • Possibilita ↑Vc e ↓ FR • Valores baixos aumentam o risco de colabamento alveolar • Monitorização cuidadosa (VC ou Vmin não são garantidos) • PSV pode ser mal tolerada em pacientes com alta RVA • PSV não constitui uma modalidade adequada IRpA (desmame) BILEVEL P P Pressão Costante Fluxo Inspiratório Livre F F PSV PCV Desligado p/ Fluxo Desligado p/ Tempo tempo tempo
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