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P á g i n a | 12 ODONTO 115 - UFRN ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA ORAL Petéquias causada por tosse intensas Causada por práticas sexuais Ulceração no freio de lingual – hiperplasia fibrosa Conduta e tratamento: Não há necessidade de tratamento Recessão em 7/10 dias Polimento das bordas incisais • Hiperplasia fibrosa inflamatória Epúlide fissurada, tumor por trauma de dentadura, epúlide por dentadura – outros nomes Prótese total ou parcial mal adaptada, ou trauma P á g i n a | 13 ODONTO 115 - UFRN ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA ORAL Pode ser pediculada e em aspecto de folha Hiperplasia fibrosa decorrente do uso de aparelhos Hiperplasia papilar inflamatória ou hiperplasia papilomatosa inflamatória - Presença de pápulas pequenas no palato associada ao uso de próteses Histopatológico: P á g i n a | 14 ODONTO 115 - UFRN ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA ORAL Epitélio com hiperplasia fibrosa pediculada, ocorre proliferação do tecido fibroso, pode haver infiltrado inflamatório Infiltrado inflamatório presente Além da hiperplasia temos muita acantose, cristas epiteliais – caso de hiperplasia fibroepitelial P á g i n a | 15 ODONTO 115 - UFRN ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA ORAL Hiperplasia pseudoepiletiomatosa – reação do epitélio a um agressor Conduta e tratamento Remoção cirúrgica Eliminação do fator traumático Correção da prótese mal adaptada Hiperplasia papilomatosa inflamatória: remoção da prótese, terapia antifúngica • Granuloma piogênico (não tem pus) Hemangioma capilar lobular – não é um hemangioma verdadeiro pois não é uma neoplasia vascular, é apenas reacional Natureza reacional 75-85% em gengiva Lábios língua e mucosa jugal Mulheres Granuloma gravídico Granulomas são lesões reativas não neoplásicas P á g i n a | 16 ODONTO 115 - UFRN ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA ORAL Paciente grávida. Granuloma mais antigo e fibrosado Histopatológico: Algumas vezes as celulas proliferando ficam armazenadas em lóbulos, temos descontinuidade epitelial – região de ulcera que não é sempre presente Vasos formados com hemácias dentro Conduta e tratamento: Remoção cirúrgica Sangramento Eliminação do fator traumático 3-15% de recidiva • Lesão periférica de células gigantes Epúlide de células gigante (nome antigo) Periférica pois é extraóssea, ocorre em tecido mole É um granuloma reparativo de células gigantes -> nome antigo, pois o fator reparativo não é mais usado É uma lesão reacional por irritação local ou trauma P á g i n a | 17 ODONTO 115 - UFRN ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA ORAL Acomete gengiva ou rebordo alveolar edêntulo Azul arroxeada - diferencial Primeira a sexta década de vida 52-60% em mulheres Reabsorção em taça do osso alveolar Reabsorção óssea em taça – não são todas lesões que possuem essa aparência radiográfica Histopatológico: Celulas em proliferação P á g i n a | 18 ODONTO 115 - UFRN ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA ORAL Vemos células gigantes multinucleadas, temos células mesenquimais, além disso podemos ver hemácias que não estão dentro de vasos – extravasamento de hemácias/hemorrágico (comum nessas lesões). O extravasamento de hemácia vai causar pigmentos por hemossiderina Conduta e tratamento Excisão cirúrgica Remove fontes de irritação 10 a 18% de recidiva • Fibroma ossificante periférico Natureza reacional Faz diagnóstico diferencial com o granuloma piogênico e a lesão periférica de células gigantes É extraósseo – ocorre em tecido mole Pode se desenvolver a partir de um granuloma piogênico que sofre maturação fibrosa e passa por uma calcificação Áreas calcificadas são provenientes do periósteo ou ligamento periodontal – lesão exclusiva de gengiva Ocorre mais em adolescente e adultos jovens, maioria em mulheres Ocorre em incisivos e caninos maxilares Bastante semelhante ao granuloma piogênico Pode se assemelhar a um fibroma visto a cor rosa parecida com a da mucosa – nessa imagem vemos restos radiculares sendo o fator irritativo da lesão Histopatológico Lesão pode estar ulcerada – descontinuidade epitelial, o epitélio pode estar integro também Temos focos basofílicos que são as calcificações P á g i n a | 19 ODONTO 115 - UFRN ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA ORAL Esferas basofílicas calcificadas, podem se apresentar dessa forma semelhante ao cemento Pode parecer uma ossificação semelhante a trabéculas ósseas Podem existir grandes áreas de trabéculas ósseas no meio da lesão Conduta e tratamento: Excisão cirúrgica Remoção dos fatores irritativos 8-16% de recidiva • Queilite actínica Desordem potencialmente maligna Exposição crônica a luz ultravioleta Acomete mais o lábio inferior pois recebe maior incidência de luz Acomete mais indivíduos de meia idade e idoso de pele clara P á g i n a | 20 ODONTO 115 - UFRN ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA ORAL Lábio de marinheiro ou agricultor – chamado antigamente Acomete mais homens Temos atrofia, ressecamento e fissuras Margem ineficiência entre o vermelhão e a pele Áreas descamativas e ásperas Lesões leucoplásicas Ulcerações crônicas Carcinoma epidermóide – importância de se ocorrer um acompanhamento a longo prazo para se evitar o desenvolvimento do carcinoma Áreas de crosta no lábio Histopatológico Podemos ver hiperceratose, alterações celulares chamadas de displasias, fibras colágenas mais roxas (o normal seria aparecer rosa) – isso ocorre devido uma degeneração basofílica (chamado de elastose solar)
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