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Mariana Tardelli, Paula Cássia @resumex.odonto Princípios de Implantodontia: Osseointegração: 1965 com Branemark - osso entra em contato direto com o titânio - titânio é biocompatível - osso cresce ao redor do implante - importante que a superfície do implante tenha rugosidades, para ser efetivo a osseointegração - material não deve permitir a formação de tecido fibrosos (tec. conjuntivo + tec. de granulação) ao redor do implante - implante adaptador ao sítio ósseo: o tamanho do espaço imediatamente após a instalação do implante é crítica para o alcance da osseointegração (menor que 1 mm) - cirurgia atraumática: não pode ter temperaturas muito altas, ex 56 graus que é o nível que ocorre injúrias do osso Carga imediata: - cirurgia de estágio único e instalação de uma restauração provisória sobre o implante na mesma consulta ou pouco tempo depois - travar com 45-60N - osso de boa densidade - o implante deve ser imóvel na sua inserção Tipos de osso: I: cortical muito espessa, medular menos volumosa II: cortical menos espessa, medular mais volumosa, o melhor para implante III: cortical fina, trabéculas bem próximas IV:osso mais pobre, cortical mais fina, trabéculas mais espaçadas Edentulismo: - osso alveolar não se forma na ausencia de dentes - perde densidade óssea - a falta do osso alveolar causa redução no trabeculado e na densidade óssea, com perda de largura seguida da altura Reabsorção óssea: - progressiva, irreversível, crônico e cumulativo - taxa de reabsorção média é de 25% no primeiro ano após extração e de 0,2 mm a cada ano subsequente - varia de indivíduo de acordo com condições locais e sistêmicas - essas modificações na maxila ocorrem cerca de 4 vezes mais quando comparada com a mandíbula Densidade Óssea: - 01: principalmente do tipo cortical - 02: apresenta uma cortical porosa e densa na crista e no seu interior, osso trabecular grosso - 03: possui crista cortical porosa e mais fina, com trabecular fino - 04: quase não apresenta crista óssea cortical. Trabeculado ósseo fino, compõe quase a totalidade do volume ósseo - 05: osso muito macio, com mineralização incompleta Densidade óssea: CLASSIFICAÇÃO DE REBORDOS EDÊNTULOS (CAWOOD e HOWELL): - classe I: rebordos dentados - classe II: rebordos imediatamente após extração - classe III: crista arredondada com altura e espessura adequada - classe IV: rebordo em ponta de faca, adequada altura e inadequada espessura - classe V: rebordo plano, inadequado em altura e espessura - classe VI: rebordo rebaixado, com evidências de alguma perda do processo basal Avaliação pré-operatória: - Bifosfonatos: cuidado com osteonecrose, principalmente em mandíbula - osteonecrose pode ser espontânea ou induzida Bioengenharia dos implantes: - corpo do implante: não existe um desenho padrão, hoje vem híbrido, evolução no formato e desenho da rosca - passo de rosca: número de roscas, quanto mais roscas apresentar mais movimentos circulares precisa fazer e mais compacta o osso no momento da instalação, relacionado a velocidade de instalação e aquecimento - osso mais cortical, melhor com menos rosca, para não compactar tanto o osso e causar isquemia óssea - quanto mais roscas mais tem que girar o implante e mais causa compactação óssea - implantes corticais: auto-rosqueáveis, porém com maior fresagem, para leitos ósseos tipo I e II - ápice e roscas cortantes - implantes medulares: auto-rosqueáveis, porém com menor fresagem, para leito ósseos tipo III e IV, ápices e roscas compactantes - novas tendências: implantes híbridos, toda estrutura preparada para encaixar em qualquer tipo de osso - tratamento da superfície: por jateamento de partículas (areia, titânio), por plasma ou ataque ácido não existe melhor técnica para tratamento, somente deve ressaltar a necessidade de rugosidades para melhor adaptação do implante - cerâmica: melhor ósseo integração, custo mais alto e não suporta as cargas igual de titânio, para regiões estéticas Instrumentação cirúrgica: - depende da marca e do implante utilizado - buscar melhor adaptação e acomodação do implante, menor aquecimento e melhor estabilidade - ínicio: broca do tipo lança, por ter ponta fina, fácil manter a posição da broca, entrando paralelo ao longo eixo do dente vizinho, numa posição favorável M-D e V-L - broca 2mm, depois da lança, faz alvéolo - broca piloto 2/3, na região de abertura será de 3mm, para posteriormente entrar com uma broca mais espessa - broca 2,8 até o comprimento do tamanho do implante - a partir da 2,8 depende do tamanho e espessura do implante para saber se precisa de mais uma broca - broca piloto última broca para passar, antes de instalar o implante - catraca: serve para instalar/descer o implante Periimplantite: - infecção das roscas do implante - faz incisão, descola tudo, utiliza tetraciclina tópica e faz curetagem ou ataque ácido com ácido fosfórico (pouco utilizado) e faz curetagem ou produto blue-en (novo, ótimos resultados) e faz curetagem Posicionamento do implante: - quando tem dentes, buscar sempre ser paralelo ao dente vizinho, mas lembrar que mandíbula e maxila tem 3 planos - planejamento reverso, planeja através de um planejamento protético com exames radiográficos e modelos de gesso, planeja como a prótese como vai ser disposta de acordo com espaço protético, número de coroas, espaço funcional para higienização etc, e faz enceramento no modelo - planejamento reverso: planejamento das próteses antes do procedimento cirúrgico Guia Cirúrgico: - confeccionar a partir de um planejamento reverso - permite maior facilidade no posicionamento tridimensional dos implantes e deve ser: estável e rígido permitir posicionamento ideal do implante permitir visualizar o ângulo ideal de inserção do implante durante a cirurgia menos volumosos possível e fácil manipulação permitir que a fresagem seja bem refrigerada Cirurgia guiada: - planejar a cirurgia através de um programa do computador, que gera um guia cirúrgico - posicionamento dos implantes é feito via software - espaço para colocação da broca é de acordo com o planejamento do computador Biomecânica das conexões: Conexões externas: - hexágono externo - fragilidade do HEX ao torque - presença de GAP e micro-movimentações - afrouxamento e ou quebra do parafuso da conexão (abutment) - posicionamento do fulcro-distribuição das forças (desenho da conexão) - saucerização: todos os implantes de conexão externa acontecem, devido ao GAP (ocorre colonização de bactérias, substratos dessas bactérias e causa remodelação óssea) - GAP: espaço formado entre duas paredes Plataform switching: troca de plataforma Conexão interna: - parafuso interno do montador - ausência de GAP ou micro-movimentações - presença de afrouxamento e ou quebra do parafuso da conexão (abutment) - posicionamento do fulcro (interno)-melhor distribuição das forças (desenho da conexão) - cone morse: efeito morse (o atrito entre duas superfícies levemente divergentes, combinado com uma pressão criada pela força de inserção, fixa o cone macho ao cone fêmea, a força de união que é proporcional a força de inserção evita que o cone macho seja removido do cone fêmea, mesmo ao tentar girá-lo) - Cone Morse não existe gap, não tem deformação de parafuso, não tem colonização de bactérias, distribuição das forças no implante Enxertos: - demandados para a instalação do implante, decorrente a perda de osso - fatores agravantes a perda de osso: falhas cirúrgicas, infecções, extrações não por via alveolar, doença periodontal, cisto e tumores - 3 tipos de enxertos: osteocondutores, osteoindutores, osteogênicos - osteocondutores: serve de arcabouço- osteoindutores: capacidade de atrair células mesenquimais - osteogênicos: células viáveis-BMP - propriedade biológica: autógeno (padrão ouro), homógeno (indivíduos de mesma espécie), xenógeno (outra espécie: osso bovino bio-oss), aloplástico (sintéticos; cerâmica BCP-cálcio bifásico) Tipos de enxerto: Bloco - cortical - aposicional (entre corticais) Particulado - recobrimento e preenchimento de gap - levantamento de seio maxilar Osteotomias Fatores de crescimento (PRP)
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