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REVISÃO PROCEDIMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA - LICITAÇÕES pdf

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REVISÃO PROCEDIMENTOS DA 
ADMINISTRAÇÃO PUBLICA 
LEI 14.133/21 
 
1) PRICÍPIO DA SEGREGAÇÃO DE FUNÇÃO – 
 
 É a ideia de decentralizar o procedimento do edital, uma espécie de divisão 
das tarefas do processo licitatório, voltado a impedir ou restringir 
possibilidades de ilegalidades, exemplo, um prepara o edital, outro analisa as 
propostas, um terceiro contrata, outro analisa a prestação de serviços que será 
pago por outra pessoa 
 
2) INOVAÇÕES ESSÊNCIAIS DA LEI 14.133/21 – 
 
 Portal nacional de contratações públicas – Uma grande inovação trazida pela 
Lei n. 14.133/2021, que servirá para publicações de todos os editais de 
licitações da administração pública, contratos, banco de preços, de modo a 
gerar mais transparência para a sociedade e para as empresas. 
 
O que é O Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP)? 
 É um site criado para divulgar, em uma única plataforma, informações de 
sistemas públicos e privados das compras feitas pelo governo, desde 
divulgação de editais de licitação até atas e contratos dos Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário. (Divulgação centralizada e obrigatória de processos 
licitatórios. 
 Princípio Do Desenvolvimento Nacional Sustentável, é ter cuidado com o 
meio ambiente aliado a preservação e geração de emprego e renda, a busca 
pelo desenvolvimento nacional baseado nestes pilares. 
 
 
3) DISPENSA X INEXIGILIDADE DE LICITAÇÃO 
 
 
 
Na dispensa tem 2 situações: 
Deserta: não aparecem fornecedores interessados ou proposta válida 
Fracassada: Aparecem fornecedores, porém com o preço manifestamente 
acima do praticado no mercado ou incompatível com os preços fixados pelos 
órgãos oficiais competentes. 
 
 
4) COMPRAS NA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA 
 
Art. 6º Para os fins desta Lei, consideram-se: 
X - Compra: aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou 
parceladamente, considerada imediata aquela com prazo de entrega de até 30 
(trinta) dias da ordem de fornecimento; 
 
5) VIGENCIA DAS LEIS 8666/93 E 14133/21 
É importante ressaltar que a nova Lei de Licitação não possui vacatio legis. Isto 
significa, portanto, que sua aplicabilidade é imediata e que, desde o dia 1 de abril de 
2021, os novos processos licitatórios devem seguir a Lei 14133. Contudo, o prazo de 
revogação das leis anteriores será de 2 anos. Ou seja, até abril de 2023, ambas as 
normas, a Lei 14133 e a Lei 8666 ainda produzirão efeitos no ordenamento jurídico 
brasileiro. 
Atenção, no entanto, a um detalhe do art. 193 da Lei 14133: 
INEXIGÍVEL
NÃO HÁ VIABILIDADE DE COMPETIÇÃO.
ROL EXEMPLIFICATIVO (ART 74)
* FORNECEDOR EXCLUVIO
*ARTISTA CONSAGRADO
*SERV. TECNICO ESPECIALIZADO DE NATUREZA 
INTELEC. PROF. DE NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO
*CREDENCIAMENTO
*AQUISIÇÃO E LOCAÇÃO DE IMÓVEL IDEAL
DISPENSA
DISPENSÁVEL: HÁ VIABILIDADE DE COMPETIÇÃO
ROL TAXATIVO
ART 75 - DISPENSAVEL
ART 76 -DISPENSADA.
ART. 76 ATO VINCULADO - COMPETIÇÃO SERIA POSSÍVEL, MAS A ADM PROÍBE.
ART 75 - ATO DISCRICIONÁRIO - A COMPETÍÇÃO É VIÁVEL, FICA A CRITÉRIO DA ADM
https://blog.sajadv.com.br/lei-8666-licitacoes-e-contratos/
Art. 193. Revogam-se: 
I – os arts. 89 a 108 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, na data de publicação 
desta Lei; 
II – a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, 
e os arts. 1º a 47-A da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, após decorridos 2 (dois) 
anos da publicação oficial desta Lei. 
Portanto, os arts. 89 a 108 da Lei 8666 consideram-se revogados desde já. 
Nas disposições transitórias e finais, o artigo 190 do PL determina a revogação 
dos crimes previstos nos artigos 89 a 108 da Lei 8.666/1993 na data da 
publicação desse novo diploma (inciso I) e a manutenção da parte não penal 
da Lei 8.666/1993 pelo prazo de dois anos, contados da publicação da 
pretensa lei nova (inciso II). Já o parágrafo 2º do artigo 191 do PL estabelece 
que naquele prazo de dois anos, a administração poderá optar por licitar de 
acordo com a lei nova ou com as disposições da atual Lei de Licitações, 
devendo indicar expressamente a opção escolhida no edital, sendo vedada a 
aplicação combinada de ambas as leis. 
 
6) VINCULAÇÃO AO EDITAL – HELY LOPES MEIRELLES 
 
O edital é ato administrativo, mas Hely o conferia status de lei, posto que ele 
deve ser obedecido com o fim de garantir caráter isonômico em igualdade de 
condições aos candidatos, assim como o respeito a moralidade administrativa, 
mas, acima de tudo por conta de seu caráter imperativo. 
 
7) AGENTE DE CONTRATAÇÃO E COMISSÃO DE CONTRATAÇÃO: 
 
AGENTE DE CONTRATAÇÃO: Segundo o texto da lei, o agente de contratação é 
a pessoa designada pela autoridade competente, entre servidores efetivos ou 
empregados públicos dos quadros permanentes da Administração Pública, para: 
Executar quaisquer outras atividades necessárias ao bom andamento do 
certame até a homologação. 
 
 
COMISSÃO DE CONTRATAÇÃO: A Comissão de Contratação deve ser composta 
por agentes que atuarão no desempenho das funções essenciais para a execução 
da Nova Lei de licitações. Estes, serão preferencialmente servidores ocupantes 
de cargo efetivo ou empregado permanente na administração. 
 
O agente de contratação poderá ser substituído por comissão de contratação 
nos casos: 
 Na hipótese de bens e serviços especiais 
 Mínimo de 3 membros 
 Respondem solidariamente (exceto se registrar a divergência) 
 
Obs : No DIALOGO COMPETITIVO, é obrigatório. 
 
8) OBJETIVOS DO PROCESSO LICITATÓRIO 
São objetivos do processo licitatório: 
I – Assegurar a seleção da proposta apta a gerar o resultado de contratação mais 
vantajoso para a Administração Pública, inclusive no que se refere ao ciclo de 
vida do objeto; 
II – Assegurar tratamento isonômico entre os licitantes, bem como a justa 
competição; 
III – evitar contratações com sobre preço ou com preços manifestamente 
inexequíveis e superfaturamento na execução dos contratos; 
IV – Incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável. 
 
9) TIPOS DE LICITAÇÃO (CRITÉRIO DE JULGAMENTO) 
 
 1.Menor Preço 
O menor preço costuma ser um dos principais tipos de licitação usados, pois é o 
objetivo central da Administração Pública. 
 Também é o tipo mais básico, e pode ser aplicado em qualquer licitação, 
 inclusive em pregões. 
 2.Melhor Técnica 
Enquanto isso, o tipo de licitação de melhor técnica costuma ser usado para 
contratações específicas, e leva em consideração os trabalhos intelectuais 
realizados, onde não é possível avaliar somente o preço. 
Esse critério também não é utilizado em todas as modalidades. 
 3.Melhor desconto 
Nas negociações das licitações, é possível usar critérios como melhor desconto, 
que avalia as ofertas com o melhor custo-benefício, mesmo que suas propostas 
iniciais não apresentem o valor negociado no final. 
 4.Técnica e Preço 
Por fim, o critério de preço e técnica alinha esses dois tipos de licitação em uma 
mesma análise, e costuma atribuir pontos aos licitantes, definindo a melhor 
colocação ao final da avaliação. 
 
Assim como a melhor técnica, trata-se de um tipo de escolha que não se aplica a 
todas as modalidades 
 
10) MODALIDADES DE LICITAÇÃO 
1. Pregão 
O pregão é a modalidade obrigatória para a contratação de bens ou serviços 
comuns, exceto para fins de engenharia. Ele também permite a 
realização presencial ou eletrônica. 
Seu critério de julgamento costuma buscar o menor preço ou maior desconto, 
de acordo com o edital publicado. 
Além disso, a nova legislação determina que o pregão deve acompanhar anexo 
toda a documentação de habilitação da empresa junto com a sua proposta. 
Dessa forma, quando for escolhida a vencedora, já será possível acessar todos os 
documentos necessários para confirmar sua autenticidade. 
https://www.mutuus.net/blog/pregao-saiba-tudo/
https://www.mutuus.net/blog/pregao-presencial/
https://www.licitacoespublicas.blog.br/lei-14133-de-2021-habilitacao-na-nova-lei/
2. Concorrência 
A modalidade de Concorrência é utilizada para contratação de bens e serviços 
especiais, e também pode ser utilizada para obras e ofícios de engenharia. 
Nesse caso, a categoria também avalia a melhor técnica e maior retorno 
econômico, além do menor preço praticado. 
Ainda, qualquer empresa que se adequar às determinações iniciais pode se 
registrar para concorrer à licitação. 
Essa modalidade apresenta mais etapas do que as demais, e pode ir eliminando 
as empresas conforme a necessidade. 
3. Concurso 
Entre os tipos de licitação vigentes, é possível haver também o concurso, que 
costuma se destinar à escolhas para serviços técnicos, científicos ou artísticos. 
Nesse caso, o critério para julgamento analisa a melhor técnica, e pode oferecer 
a concessão de prêmios e remunerações, além da contratação para o ofício 
público. 
4. Leilão 
A modalidade de leilão é popular, e trata de licitações realizadas para alienação 
de bens imóveis ou móveis, inservíveis ou legalmente apreendidos. 
Essa categoria também se destaca pelo critério de escolha, onde vence quem 
oferecer o maior lance. 
Não se trata, necessariamente, da contratação de um serviço público, mas sim 
da venda de bens legais em posse do setor administrativo. 
5. Diálogo competitivo 
Por fim, o diálogo competitivo foi a modalidade mais recente criada pelo novo 
projeto de lei, e se destina à contratação de obras, serviços e compras onde a 
Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados. 
A primeira seleção ocorre por meio de critérios objetivos, para identificar as 
alternativas que podem atender às necessidades de contratação. 
Por fim, após os diálogos, existe a apresentação das propostas finais, seguindo 
os mesmos modelos conhecidos. 
https://www.mutuus.net/blog/concorrencia-publica/
https://www.mutuus.net/blog/fases-da-licitacao/
https://www.licitacoespublicas.blog.br/dialogo-competitivo-conheca-essa-nova-modalidade-de-licitacao/
11) LICITAÇÃO INTERNACIONAL 
Art. 6º Para os fins desta Lei, consideram-se: 
XXXV - licitação internacional: licitação processada em território nacional na qual é 
admitida a participação de licitantes estrangeiros, com a possibilidade de cotação de 
preços em moeda estrangeira, ou licitação na qual o objeto contratual pode ou deve 
ser executado no todo ou em parte em território estrangeiro; 
 
12) MATRIZ DE ALOCAÇÃO DE RISCOS 
 
A matriz de riscos é uma cláusula contratual que tem por finalidade prever os 
riscos a que a execução do contrato está sujeita. Ela busca, portanto, listar quais 
são os possíveis eventos que podem ocorrer após assinatura do instrumento 
contratual e que possam causar ônus aos contratantes. 
A matriz de riscos é uma cláusula contratual que tem por finalidade prever os 
riscos a que a execução do contrato está sujeita. Ela busca, portanto, listar quais 
são os possíveis eventos que podem ocorrer após assinatura do instrumento 
contratual e que possam causar ônus aos contratantes. 
13) BENS PULBICOS 
 
 
CARACTERÍSTICAS GENÉRICAS DOS BENS PUBLICOS: 
INALIENÁVEIS – SÓ PODEM SER ALIENADOS SE DESAFETADOS 
BENS PUBLICOS 
DE USO 
COMUM
UTILIZADOS PELA COLETIVIDADE 
(PRAÇAS, RUAS, ETC) PODE 
OCORRER COBRANÇA DE 
VALORES
OS BENS DOS CORREIOS TEM O 
MESMO TRATAMENTO DE BENS 
DA UNIÃO
BENS PUBLICOS 
DE USO 
ESPECIAL
SÃO BENS 
AFETADOS(DESTINADOS A UM 
USO ESPECÍFICO) PELO ESTADO.
EX: ESCOLA, HOSPITAL, ETC.
OCORRENDO ALGO QUE TORNE 
O BEM INUTILIZÁVEL PARA 
AQUELE FIM ESPECÍFICO, COMO 
NO CASO DE ESCOLA QUE SOFRE 
INCENDIO, DIZ-SE QUE ESTE 
BEM ESTÁ DESAFETADO.
IMEPENHORÁVEIS – DECORREM DO REGIME DE PRECATÓRIO (STF ADMITE 
BLOQUEIO PARA CUMPRIMENTO DE MEDIDA CAUTELAR, OBJETIVANDO 
ASSEGURAR O FORNECIMENTO GRATUÍTO DE MEDICAMENTOS A PESSOAS 
HIPOSSUFICIENTES. 
IMPRESCRITÍVEIS – NÃO SOFREM USUCAPIÃO (INDEPENDENTE DE SER DE USO 
COMUM OU ESPECIAL) SÚMULA 340 STF: A OCUPAÇÃO INDEVIDA DE BEM 
PUBLICO, CONFIGURA MERA DETENÇÃO DE NATUREZA PRECÁRIA, INSUSCETÍVEL 
DE RETENÇÃO OU INDENIZAÇÃO POR ACESSÕES E BENFEITORIAS 
NÃO ONERÁVEIS – NÃO SE ADMITE DEIXAR O BEM COMO GARANTIA 
 
14) RESPONSABILIDADE DE CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS 
 A responsabilidade civil das concessionárias e permissionárias é objetiva 
desde que o dano decorra do serviço público. As empresas de ônibus público, 
por exemplo, são permissionárias de direito público. 
 Quando o empregado comete um dano contra uma pessoa e esta pessoa entra com 
uma ação contra a concessionária para indenizar, porém, a concessionária exercitará 
o DIREITO DE REGRESSO contra o funcionário que cometeu o dano. Ou seja, a vítima 
deverá entrar com Ação de Indenização contra a pessoa jurídica causadora do dano, 
pois esta exercitará seu direito de regresso. 
 No § 6º do art. 37, é estabelecida a questão da responsabilidade do Estado. “As 
pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços 
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a 
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou 
culpa”. 
15) RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NO CASO DE ESCOLAS 
 
...O aluno fica sob a guarda e vigilância do estabelecimento de ensino, público ou 
privado, com direito de ser resguardo em sua incolumidade física enquanto estiver nas 
dependências da escola, respondendo, os responsáveis pela empresa privada ou o 
Poder Público, nos casos de escola pública, por qualquer lesão que o aluno venha a 
sofrer, seja qual for a sua natureza, ainda que causada por terceiro. Fora das 
dependências da escola, em horário incompatível, inexiste qualquer possibilidade de 
se manter essa obrigação de resguardo”. (TJ de SP. Apelação Cível 41.419-5 – 
Fernandópolis. Terceira Câmara de Direito Público. Des. RUI STOCO, Julgado em 
05.10.99). 
 
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE 
 
1. Tombamento 
O Estado interfere na propriedade privada para resguardar o patrimônio 
cultural brasileiro (de ordem histórica, artística, arqueológica, cultural, 
científica, turística e paisagística). 
Diante do art. 216, § 1º da CF: 
§ 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e 
protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, 
vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de 
acautelamento e preservação. 
2. Desapropriação 
“A transferência compulsória de propriedade particular (ou pública de entidade 
de grau inferior para a superior) para o Poder Público ou seus delegados, por 
utilidade ou necessidade pública ou, ainda, por interesse social, mediante 
prévia e justa indenização em dinheiro (CF, art. 5º, XXIV), salvo as exceções 
constitucionais de pagamento em títulos da dívida pública de emissão 
previamente aprovada pelo Senado Federal, no caso de área urbana não 
edificada, subutilizada ou não utilizada (CF, art. 182 §4º, III), e de pagamento 
em títulos da dívida agrária no caso de reforma agrária, por interesse social (CF, 
art. 184)”. 
Conforme também art. 5º, XXIV da CF: 
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade 
ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia 
indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição. 
Os bens que foram desapropriados unem-se ao patrimônio do indivíduo no 
qual efetuou a desapropriação, sendo utilizado pelo próprio indivíduo 
expropriante, incidirá a integração definitiva, pertencendo assim ao patrimônio 
do indivíduo para o necessitado fim, quando a desapropriação ocorrer para fins 
de exploração de terceiros, tem-se a integração provisória.

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