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www.camara.sp.gov.br/escoladoparlament o Twitter: @E_Parlamento Facebook: /eparlamento @e_parlamento /eparlamento 1 https://www.facebook.com/eparlamento/ https://twitter.com/e_parlamento Gestão de Recursos Naturais e Ambientais: Conceitos e Problemas Coordenação: Dra. Simone Rezende da Silva Professoras: Dra. Marisa Matos Fierz Dra. Rosalina Burgos Ms. Giorgia Limnios www.camara.sp.gov.br/escoladoparlament o Twitter: @E_Parlamento Facebook: /eparlamento 2 Primeiros conceitos: Natureza , ambiente e Recursos Naturais e Ambientais Dra. Simone Rezende Ms. Giorgia limnios www.camara.sp.gov.br/escoladoparlament o Twitter: @E_Parlamento Facebook: /eparlamento 3 Objetivos Introduzir os participantes em uma discussão ambiental, econômica e social de gestão de recursos naturais e ambientais. Por meio da exposição de conceitos relacionados ao tema proposto e apresentação de situações reais de gestão ou de ausência desta pretende-se motivar os participantes a uma reflexão acerca do papel do Estado e dos cidadãos para a continuidade destes recursos bem como acerca da qualidade de vida a ela relacionada. www.camara.sp.gov.br/escoladoparlament o Twitter: @E_Parlamento Facebook: /eparlamento 5 www.camara.sp.gov.br/escoladoparlament o Twitter: @E_Parlamento Facebook: /eparlamento 6 www.camara.sp.gov.br/escoladoparlament o Twitter: @E_Parlamento Facebook: /eparlamento 7 www.camara.sp.gov.br/escoladoparlament o Twitter: @E_Parlamento Facebook: /eparlamento 8 www.camara.sp.gov.br/escoladoparlament o Twitter: @E_Parlamento Facebook: /eparlamento 9 www.camara.sp.gov.br/escoladoparlament o Twitter: @E_Parlamento Facebook: /eparlamento 10 ECONOMIA OU MEIO AMBIENTE??? Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Disponível em: http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id =1261:reportagens-materias&Itemid=39 Ideia de Natureza e os Recursos Naturais Natureza e Recurso Natural são sinônimos? Recurso Natural A noção mais abrangente e difundida do que sejam os “recursos naturais” nos remete imediatamente à idéia de uma natureza utilizada pelo homem, afinal recurso, segundo o Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa (2004), “é o ato de recorrer. Auxílio, proteção, socorro.” Ou seja, “recurso natural” expressa a necessidade do homem em buscar na natureza as condições para a manutenção de sua vida. Homem / Natureza O que difere a natureza dos recursos naturais? Conceito de Natureza não é natural Contudo, os homens não são iguais e o conceito de natureza é uma importante chave de compreensão das diferentes visões das sociedades, pois cada povo se relaciona com a natureza por ele interpretada. Em outras palavras, a forma como uma sociedade conceitua a natureza determina de qual maneira ela vai se relacionar com ela. A relação dos povos com a natureza se estabelece no interior das sociedades, tanto quanto as relações sociais. Para Dominique Bourg (1993) mesmo a evidente dimensão dos problemas ambientais atuais não é capaz de ocultar a diversidade das relações que mantemos com a natureza Se temos apenas um planeta Terra, em compensação temos muitas maneiras de o habitar Possibilidades do Ambiente Afinidades da sociedade com este ambiente Religião como elo Foto: Abhijit Nandi Japão – Ex.: Shintoismo/Budismo Para Philippe Pons, de forma geral, na cultura japonesa há uma contradição entre idolatria e uso da natureza. Devido às pressões econômicas e populacionais apenas 20% do território está preservado. Homem e natureza são fatos concretos, não hierarquicos Islã Para Abdelwahab Meddeb A natureza é uma criação divina a qual o homem deve governar O Oásis é uma benção http://iasos.com/artists/jbedrick/sell.html Índia - Induismo A natureza sagrada Estados Unidos – visão judaico cristã Homem e natureza separados, sendo o homem superior à natureza Yellowstone – fundado em 1872 é o primeiro Parque Nacional do mundo http://www.rightblueeye.com/blog/wp-content/uploads/2007/05/YellowstoneMorningGlory.jpg wara.nativeweb.org “não existe uma Natureza em si, existe apenas uma Natureza pensada. (...). A natureza em si, não passa de uma abstração. Não encontramos senão uma idéia de natureza que toma sentido radicalmente diferente segundo as épocas e os homens.” Lenoble (1969) O conceito de natureza é uma importante chave de compreensão de diferentes sociedades, pois cada povo se relaciona com a natureza por ele interpretada Conceito de Natureza “o conceito de natureza não é natural, sendo na verdade criado e instituído pelos homens. Constitui um dos pilares através do qual os homens erguem as suas relações sociais, sua produção material e espiritual, enfim, a sua cultura.” Gonçalves (2000, p.23) Conhecer o conceito em diferentes culturas Portanto, faz-se necessário conhecer o conceito de natureza nas diferentes culturas que se vai estudar, bem como o conceito de natureza de nossa própria sociedade, visto que esta se tornou dominante nos últimos dois séculos, ignorando outras formas de pensar o mundo e especificamente a natureza. Assim, é necessário partir de uma questão básica: O homem é ou não natureza? A resposta a esta questão determina o lugar do homem no mundo, assim como legitima as ações e a forma de apropriação da natureza em diferentes culturas. Homem é Natureza? Homem / Natureza Homem x Natureza A natureza para a sociedade urbana industrial ocidental Separação Homem /natureza De acordo com Ponting (1995, p. 236 e 237) “O modo de pensar sobre o mundo que se tornou dominante nos últimos séculos originou-se na Europa, entretanto suas origens podem ser descobertas, como em outras tantas áreas, na influência dos filósofos da Grécia e da Roma antigas e das idéias que a Igreja cristã herdou de suas origens judaicas.” • Grécia Antiga 1100 aC a 146 aC • Séculos IV e III aC – influência dos Socráticos • Conquista romana 146 aC • O cristianismo, vindo da Palestina, foi introduzido na Grécia na metade do primeiro século d.C. por Paulo de Tarso • Em 313 Constantino dá liberdade de culto aos cristãos • Em 476 Roma é conquistada Os filósofos da Grécia e Roma clássicas, como Sócrates, Platão e Aristóteles, inauguraram um modo de conceber o mundo que privilegiava o homem e as ideias em detrimento do mundo que passava a ser chamado de natural, Filósofos legitimadores Só cr at es P la tã o A ri st ó te le s Oposição aos pré-socráticos e à ideia de Physis a qual possuia três sentidos principais: • ação de fazer nascer; • a natureza íntima e própria de um ser; • a natureza como força criadora e produtora dos seres. [ Pré-Socráticos e Physis “A Physis foi traduzida para o latim como natura e para o português como natureza – é a fonte originária de todas as coisas, a força que as faz nascer, brotar, desenvolver-se, renovando incessantemente; é a realidade primeira e última, subjacente a todas as coisas de nossa existência. (...) a Phýsis abarca a totalidade de tudo o que é. Pode ser apreendida em tudo o que existe e em tudo o que aparece e acontece: o céu, a terra, os astros, a aurora, o crepúsculo, o eclipse, as plantas as estações do ano, os mares, o fogo, as pedras, os animais, os homens, a moral humana, a política, as ações e pensamentos dos homens e dos deuses e os próprios deuses ; portanto, o humano e o divino são Phýsis.” (Chauí, 2001, p. 46/47) Rompimento com os pré-socráticos e com a ideia de physis Aristóteles em A política revelou uma visão antropocêntrica do mundo dizendo: “ ...portanto, se a natureza não faz nadaincompleto e nada em vão, devemos acreditar que ela fez todos os animais para o bem estar dos seres humanos.” (Apud Ponting, 1995, p. 239) Expansão judaico-cristã Porém, foi a partir da expansão judaico cristã pelo Ocidente que a ideia de homem e natureza separados acentuou-se, pois se Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, e Deus é único, onipresente, onisciente e onipotente, logo, o homem é superior às outras formas de vida. Criacionismo/período medieval/mitos e dogmas A natureza esteve, portanto, a serviço dos homens, ela nada tem de sagrada. O mundo para os pensadores medievais, influenciados pelo cristianismo, era uma criação ordenada e planejada por Deus, pois só um ser superior poderia criar tamanha perfeição e o homem fora escolhido por Deus, pois era o único a ter alma e vida após a morte. Expulsão do paraíso - Michelangelo Descartes Porém, segundo Gonçalves (2000) é com Descartes (séc. XVII) que essa oposição se tornará mais completa, constituindo-se no centro do pensamento moderno e contemporâneo que será marcado pelo caráter pragmático do conhecimento e pelo antropocentrismo. Cartesianismo caráter pragmático da ciência e o antropocentrismo (homem sujeito x natureza objeto), aspectos estes que não podiam ser vistos desvinculados do Mercantilismo e do Colonialismo que, naquela época, afirmavam-se. Conquistas coloniais O sucesso das expedições de conquista entre os séculos XV e XVII continuaram a legitimar a visão de uma natureza a serviço do homem. Neste momento essa visão era extremamente conveniente. Iluminismo Estes avanços científicos adentram o século seguinte, que foi marcado por um grande otimismo quanto à inevitabilidade do progresso. O Iluminismo do século XVIII impôs o racionalismo e varreu os resquícios da influencia divina da natureza. A Liberdade guiando o Povo (Delacroix, 1830) A origem das espécies (1859) com esta publicação de Charles Darwin, abriu-se um debate sobre a origem do homem e sua evolução biológica diante da seleção natural, contrapondo-se ao pensamento imperante, o da criação divina. Contudo, o homem continuou a ser o centro Capitalismo e revolução industrial A instituição do Capitalismo, a Revolução Industrial e, portanto, a necessidade cada vez maior de matérias primas para alimentar as indústrias que proliferavam em rápida velocidade, reafirmaram não só a separação entre o homem e a natureza, mas também a posição dominadora do homem diante da natureza, que para ele era apenas recurso natural. Fragmentação dos saberes Assistiu-se também a uma divisão do mundo em partes, houve a separação entre ciências humanas e ciências naturais. Acentuou-se divisão social e técnica do trabalho, pois o progresso necessitava de saberes especializados e de homens fragmentados. Início da reservação de áreas Como conseqüência do progresso, já no final do século XIX, por meio de pesquisas científicas, o homem urbano industrial começou a dar-se conta da esgotabilidade da natureza, por ele tida como recurso natural, e das conseqüências que esta esgotabilidade podia acarretar em seu modo de vida, não só do ponto de vista econômico mas também psicológico. Isto porque a perda de cenários naturais selvagens era irreparável para este homem que via a natureza apartada de si e a usava também como forma de descanso do modo de vida por ele adotado. Deu-se início então à criação de áreas naturais protegidas. Desta forma, há que se levar em consideração de que sociedade se está falando quando da definição acerca da gestão de determinados recursos naturais. GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS: QUAIS? PARA QUE? E PARA QUEM? Isso significa fazer escolhas Para Warren Dean (2004, p. 60) os portugueses incapazes de compreender intelectualmente a magnitude de sua descoberta, tropeçaram em um meio continente, movidos por cobiça e virtude, sem se deixarem levar por compaixão ou mesmo por curiosidade. A Mata Atlântica os deixava impassíveis ou atônitos. Por diversas vezes penetraram-na, e traziam apenas relatos delirantes sobre esmeraldas e ouro. Produziram tamanha devastação entre seus irmãos que, no prazo de um século, quase todos aqueles com quem haviam se deparado estavam mortos e suas sociedades em ruínas. Esse foi o começo, a fundação do povoamento, da colonização e do império, de uma civilização transferida e imposta. Retirada histórica da floresta Exploração do Pau-Brasil Terra Brasilis – 1515-1519 – Atlas Miler Rugendas http://2.bp.blogspot.com/_U_9nZ7867L0/Stuw5Zkz-qI/AAAAAAAAAA4/WnIaBEfEj_w/s1600-h/Viveiro.jpg Resorts Nos interstícios das grandes produções e projetos o território sempre foi ocupado A fronteira florestal e as populações tradicionais O encontro de diferentes povos (índios, negros, mestiços) gerou culturas e modos de viver Populações tradicionais como parte das sociedades rústicas Populações tradicionais SETUR - Amapá, 15/08/07 Foto: Kátia Rangel http://www.setur.ap.gov.br/setur2/includes/foto.php?cod=19&PHPSESSID=3bad8000391d967ef3fdf92d91caa95d Não existe natureza intocada. Há gerações distintas populações fazem uso de seus recursos naturais Portanto, uma eficaz estratégia de conservação dos recursos naturais deve ter em conta que tão importante quanto a biodiversidade é a sociodiversidade, pois entende-se não haver natureza intocada, principalmente ao se deparar com o fato de que o que parecia selvagem, virgem ou intocado, há gerações já se constituía como recurso natural em outras culturas. Biodiversidade/Sociodiversidade A biodiversidade de uma área seria o produto da história da interação entre o uso humano e ambiente O entendimento, até agora predominante, de que toda relação entre homem e natureza seja destrutiva é simplificador e injusto com inúmeras culturas que desenvolveram outras formas de relação com a natureza. Em geral as populações tradicionais não só convivem com os recursos naturais, mas também os classificam, nomeiam e lhes atribuem valor e em muitos casos são responsáveis pela variabilidade dos recursos. Desde a pré história o homem interfere consciente ou inconscientemente na espacialização da vida. “À medida que aumenta o nosso conhecimento e entendimento sobre as influências antropogênicas na composição da vegetação madura, é necessário redefinir e qualificar o que se quer dizer por hábitat não modificado. A questão se refere simplesmente à densidade dos humanos, mas aos instrumentos, tecnologias, técnicas, conhecimento e experiência que acompanham o sistema de produção de uma determinada sociedade.” (GÓMEZ-POMPA e KAUS, 2000, p. 133). Populações e a diversidade dos ambientes Gómez-Pompa e Kaus (2000) alertam para a importância de atuais e futuros cientistas entenderem as conseqüências ecológicas benéficas e destrutivas das perturbações antropogênicas e de incorporarem visões alternativas no trato com o meio ambiente, avaliando-o em seu contexto histórico, social e cultural. Populações tradicionais não são intrinsecamente conservacionistas O que em geral acontece é uma percepção apurada dos limites e potencialidades dos recursos naturais. Observar a natureza e conhecer os hábitos dos animais e as características das plantas era muito mais importante que guardar comida por um longo tempo. a produção de tais conhecimentos possui múltiplas dimensões, visíveis e invisíveis, reunindo elementos técnicos com o mágico, o ritual, e enfim, o simbólico. E poucos pesquisadores são realmente capazes de transpor sua própria cultura para entender outra lógica de funcionamento do mundo. Sofisticação dos conhecimentos A cognição assenta-se em outras bases, mas é tão legítima quanto qualquer outra A tecnologia por trás da fabricação da farinha demandioca Rugendas Eliminação do Ácido Cianídrico Manihot Recurso Natural POLÊMICAS E CONTESTAÇÕES Uma visão simplificadora tende a separar os termos e a dividir os recursos naturais em renováveis e não renováveis. Subliminarmente a acreditar que os recursos renováveis são também inesgotáveis http://blog.zeppini.com.br/up/z/ze/blog.zeppini.com.br/img/.resized_petroleo.jpg Qualquer elemento da natureza que possa ser explorado pelo homem. Obs.: A sequencia de slides com definições de Recurso Natural foi baseada no artigo "Recurso natural: a construção de um conceito” de Luis Antonio Bittar Venturi. In.: Geousp. Número 20. 2006. E se os meios de exploração não estiverem postos, mas houver a demanda? Qualquer elemento da natureza que possa potencialmente ser explorado pelo homem Lítio em Uyuni Pré-sal Elemento da natureza? O recurso pode ser também de uso indireto e imaterial? Qualquer elemento ou aspecto da natureza que possa potencialmente ser explorado pelo homem direta ou indiretamente Soja Apenas para a reprodução material da vida? Qualquer elemento ou aspecto da natureza que possa potencialmente ser explorado pelo homem direta ou indiretamente para satisfação de suas necessidades físicas e culturais Qual o grau de interferência humana para um elemento ou aspecto da natureza deixar de ser um recurso natural? Qualquer elemento ou aspecto da natureza que possa potencialmente ser explorado pelo homem direta ou indiretamente para satisfação de suas necessidades físicas e culturais, que ainda não sofreram importantes transformações pelo trabalho humano e cuja a gênese independa deste. Um recurso necessariamente deve ter valor de troca? Qualquer elemento ou aspecto da natureza que possa potencialmente ser explorado pelo homem direta ou indiretamente para satisfação de suas necessidades físicas e culturais, que ainda não sofreu importantes transformações pelo trabalho humano e cuja a gênese independe deste, sendo que quanto mais valorizado seja este recurso maior será sua mobilidade sobre o território. Um recurso natural sempre será definido como tal? O Contexto histórico, tecnológico e econômico influenciam esta definição? Questões geopolíticas e tecnológicas? Qualquer elemento ou aspecto da natureza que possa potencialmente ser explorado pelo homem direta ou indiretamente para satisfação de suas necessidades físicas e culturais em determinado tempo e espaço, que ainda não sofreu importantes transformações pelo trabalho humano e cuja a gênese independe deste, sendo que quanto mais valorizado seja este recurso maior será sua mobilidade sobre o território. Palestina Urânio/ Irã A extração do recurso sempre vale a pena? Transposição do Rio São Francisco Usina Hidrelétrica de Belo Monte . Recurso natural pode ser definido como qualquer elemento ou aspecto da natureza que esteja em demanda, seja passível de uso ou esteja sendo usado direta ou indiretamente pelo Homem como forma de satisfação de suas necessidades físicas e culturais, em determinado tempo e espaço. Os recursos naturais são componentes da paisagem geográfica, materiais ou não, que ainda não sofreram importantes transformações pelo trabalho humano e cuja própria gênese independe do Homem, mas aos quais foram atribuídos, historicamente, valores econômicos, sociais e culturais. Portanto, só podem ser compreendidos a partir da relação Homem-Natureza. Se, por um lado, os recursos naturais ocorrem e distribuem- se no estrato geográfico segundo uma combinação de processos naturais, por outro, sua apropriação ocorre segundo valores sociais. Dessa interação sociedade-natureza decorrem determinadas formas de organização social sobre o território, influenciadas, tanto pelos processos naturais que determinam a ocorrência (ou a não ocorrência) e a distribuição territorial dos recursos, como pelos valores sociais vigentes no contexto da apropriação, sendo que quanto mais valorizado é um recurso, maior sua mobilidade sobre o território. De qualquer forma, sempre haverá alguma alteração no ambiente, seja na exploração, apropriação ou no uso dos recursos naturais. Tais alterações podem tornar-se negativamente impactantes se a apropriação dos recursos desconsiderar as dinâmicas naturais, e/ou orientar-se por procedimentos não éticos. Além da demanda, da ocorrência e de meios técnicos, a apropriação e uso dos recursos naturais podem depender, também, de questões geopolíticas, sobretudo, quando se caracterizam como estratégicas, envolvendo disputas entre povos. Se, por um lado, as dinâmicas naturais explicam a riqueza de recursos naturais que algumas nações apresentam, as dinâmicas sociais podem explicar a não correspondência direta entre disponibilidade de recursos naturais e bem estar e desenvolvimento humano. (Fonte: Venturi, 2006) RECURSOS AMBIENTAIS Paulatina substituição do termo “recursos naturais” por “recursos ambientais” O termo recursos ambientais põe ênfase no valor do conjunto da natureza. Represa Billings Manguezal AMBIENTE E MEIO AMBIENTE Ambiente: “Conjunto de condições que envolvem e sustentam os seres vivos na biosfera, como um todo ou em parte desta, abrangendo elementos do clima, solo, água e de organismos” Meio ambiente : “soma total das condições externas circundantes no interior das quais um organismo, uma condição, uma comunidade ou um objeto existe.” (ART, 1998). A idéia de Meio vem da biologia NATUREZA AMBIENTE 100% Natural Idealização (Conjunto de meios ambientes das diversas espécies conhecidas pelo homem) Natureza modificada realidade Meio ambiente não é apenas o espaço em que se vive mas o espaço do qual vivemos Primavesi (1997) Portanto, para cada espécie, existiriam conjuntos diferentes de elementos inter-relacionados que lhes são indispensáveis para sobreviver, constituindo- se em meios ambientes específicos. Se se admitir que a natureza é pensada, reforça-se a visão de que ao se referir a ambiente, refere-se ao conjunto dos meios ambientes de todas as espécies, pensados e/ou conhecidos pelo sistema social humano Biodiversidade e desenvolvimento sustentável • No passado por exemplo, a mata atlântica brasileira ocupava uma área de 1,3 milhões de km2 enquanto hoje restam apenas 100.000 km2 aproximadamente Diversidade biológica significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas. Biodiversidade/Diversidade Biológica Fonte: Convenção da Biodiversidade http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_dpg/_arquivos/cdbport.pdf A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) é um tratado da Organização das Nações Unidas e um dos mais importantes instrumentos internacionais relacionados ao meio ambiente. A Convenção foi estabelecida durante a notória ECO-92 – a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992 – e é hoje o principal fórum mundial para questões relacionadas ao tema. Mais de 160 países já assinaram o acordo, que entrou em vigor em dezembro de 1993. Em um trabalho publicado na Nature em 1997, Robert Costanza e colaboradores estimaram o valor dos serviços ecológicos prestados pela natureza. A ideia geral do trabalho era contabilizar quanto custaria por ano para uma pessoa ou mais, por exemplo, polinizar as plantas ou quanto custaria para construir um aparato que serviria como mata ciliar no antiaçoriamento dos rios. O trabalho envolveu vários "serviços" ecológicos e chegou a uma cifra média de US$ 33.000.000.000.000,00 (trintae três trilhões de dólares) por ano, duas vezes o produto interno bruto mundial. Valor da Biodiversidade http://www.nature.com/nature/journal/v387/n6630/abs/387253a0.html;jsessionid=5DE477827ABDBA1D12F3A4D37E0FD6FE http://www.nature.com/nature/journal/v387/n6630/abs/387253a0.html;jsessionid=5DE477827ABDBA1D12F3A4D37E0FD6FE http://www.nature.com/nature/journal/v387/n6630/abs/387253a0.html;jsessionid=5DE477827ABDBA1D12F3A4D37E0FD6FE biodiversidade pode contribuir de forma significativa para a agricultura, a pecuária, a extração florestal e a pesca. No entanto, quase todas as espécies exploradas economicamente, seja vegetal, como a soja e o café, seja animal, como o frango, são originárias de outros países, e sua exploração é feita de forma freqüentemente danosa ao meio-ambiente. Já o aproveitamento econômico de espécies nativas ainda engatinha. Para o PIB brasileiro, o setor florestal representa pouco mais de 1% e a pesca, 0,4%. A pequena participação das espécies nativas na economia tem, entre suas causas, a falta de políticas e investimentos tanto para a pesquisa básica como para o desenvolvimento de produtos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade http://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura http://pt.wikipedia.org/wiki/Pecu%C3%A1ria http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesca http://pt.wikipedia.org/wiki/Soja http://pt.wikipedia.org/wiki/Caf%C3%A9 http://pt.wikipedia.org/wiki/Frango http://pt.wikipedia.org/wiki/Meio-ambiente http://pt.wikipedia.org/wiki/Meio-ambiente http://pt.wikipedia.org/wiki/Meio-ambiente http://pt.wikipedia.org/wiki/PIB http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesca www.camara.sp.gov.br/escoladoparlament o Twitter: @E_Parlamento Facebook: /eparlamento 107 Arroz –(Oryza sativa): Ásia Feijão - (Phaseolus vulgaris): América Central Milho - (Zea mays): América Central Tomate - (Solanum lycopersicum): América Central Laranja – (Citrus sinensis): Ásia Banana - (Musa paradisíaca): Ásia Manga - (Mangifera indica L.): Ásia Coco - (Cocos nucifera): Ásia / América do Sul???? Café – (Coffea arabica): África Alface - (Lactuca sativa) : Mediterrâneo www.camara.sp.gov.br/escoladoparlament o Twitter: @E_Parlamento Facebook: /eparlamento 108 Consumo de Peixe no Brasil O Brasil, com 5 kg de consumo per capita, não tem valores condizentes com o de um país de sete mil e quinhentos quilômetros de costa e imensas bacias hidrográficas. Para efeito comparativo, o índice anual do Senegal é de 37 kg, o do Canadá de 16 kg e o do Japão de 65 kg. Biodiversidade: tempo e espaço A biodiversidade não é estática. É um sistema em constante evolução tanto do ponto de vista das espécies como também de um só organismo. A biodiversidade não é distribuída igualmente na Terra. Ela é, sem dúvida, maior nos trópicos. Quanto maior a latitude, menor é o número de espécies, contudo, as populações tendem a ter maiores áreas de ocorrência. Este efeito que envolve disponibilidade energética, mudanças climáticas em regiões de alta latitude é conhecido como efeito Rapoport http://en.wikipedia.org/wiki/Rapoport's_rule Norman Myers, biólogo da Universidade de Oxford em 1988 identificou 10 destes pontos. Posteriormente a CI ampliou seu trabalho e chegou a 25 e depois a 34 pontos www.camara.sp.gov.br/escoladoparlament o Twitter: @E_Parlamento Facebook: /eparlamento 111 Fonte da imagem: http://o-valor-da-natureza.blogspot.com.br/2013/03/atividade1-estudo-e-reflexao-sobre-os.html • Brasil é o país que tem a maior biodiversidade de flora e fauna do planeta. Essa enorme variedade de animais, plantas, microorganismos e ecossistemas, muitos únicos em todo o mundo, deve-se, entre outros fatores, à extensão territorial e aos diversos climas do país. O Brasil detém o maior número de espécies conhecidas de mamíferos e de peixes de água doce, o segundo de anfíbios, o terceiro de aves e o quarto de répteis. Com mais de 50 mil espécies de árvores e arbustos, tem o primeiro lugar em biodiversidade vegetal. Nenhum outro país tem registrado tantas variedades de orquídeas e palmeiras catalogadas. Os números impressionam, mas, segundo estimativas aceitas pelo Ministério do Meio Ambiente o MMA, eles podem representar apenas 10% da vida no país. • Como várias regiões ainda são muito pouco estudadas pelos cientistas, os números da biodiversidade brasileira tornam-se maiores na medida em que aumenta o conhecimento http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil http://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade http://pt.wikipedia.org/wiki/Planeta http://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil Desenvolvimento Sustentável ou insustentável? Para Vizeu et al (2012): Foi principalmente a partir dos anos 1970 que o alarme ecológico ganhou destaque no debate político internacional, reforçado por estudos como os de Rachel Carson (1962) que, em 1962, demonstrou os efeitos danosos do Dicloro-Difenil- Tricloroetano (o “DDT”) sobre animais e seres humanos; e pelo relatório do Clube de Roma (MEADOWS, 1972). Além disso, ressoava ainda o movimento hippie às questões ambientais, bem como a crise do petróleo, que, no início dos anos 1970, alertava para a dependência de recursos naturais e para a real possibilidade de sua exaustão. A percepção de que a natureza ou o ambiente enquanto suporte e condição para a existência humana está ameaçado tem sido amplamente discutido. Enrique Leff (2001) define esta percepção de CRISE AMBIENTAL Desenvolvimento Sustentável O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais. Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, um relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criado em 1983 pela Assembleia das Nações Unidas http://pt.wikipedia.org/wiki/Relat%C3%B3rio_Brundtland http://pt.wikipedia.org/wiki/Relat%C3%B3rio_Brundtland http://pt.wikipedia.org/wiki/Comiss%C3%A3o_Mundial_sobre_Meio_Ambiente_e_Desenvolvimento http://pt.wikipedia.org/wiki/Comiss%C3%A3o_Mundial_sobre_Meio_Ambiente_e_Desenvolvimento http://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas http://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas http://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas http://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas ORIGEM •Clube de Roma O Clube de Roma é um grupo de pessoas ilustres que se reúnem para debater um vasto conjunto de assuntos relacionados a política, economia internacional e , sobretudo, ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Foi fundado em 1966 pelo industrial italiano Aurelio Peccei e pelo cientista escocês Alexander King. •http://www.clubofrome.org/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambiente https://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1vel https://pt.wikipedia.org/wiki/1968 https://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1lia https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Aurelio_Peccei&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%B3cia https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Alexander_King&action=edit&redlink=1 • 1972 – publicação do livro “Limites do crescimento” Elaborado por uma equipe do MIT, contratada pelo Clube de Roma e chefiada por Dana Meadows tratava de problemas cruciais para o futuro desenvolvimento da humanidade, tais como: energia, poluição, saneamento básico, saúde, ambiente, tecnologia e crescimento populacional; Livro vendeu mais de 30 milhões de cópias Utilizando modelos matemáticos, o MITchegou à conclusão de que o planeta Terra não suportaria o crescimento populacional devido à pressão gerada sobre os recursos naturais e energéticos e ao aumento da poluição, mesmo tendo em conta o avanço tecnológico. https://pt.wikipedia.org/wiki/MIT https://pt.wikipedia.org/wiki/Donella_Meadows Para Vizeu et al (2012) o livro suscitou críticas (conspirativas) tais como: 1. Os dados referentes aos recursos naturais mostrariam interesse nos países desenvolvidos em se apossarem de áreas estrategicamente importantes em países subdesenvolvidos, como a Amazônia. 2. A análise de que o planeta não suportaria grande número de pessoas esconderia a preconceituosa Teoria Neomalthusiana. 3. A questão referente à poluição nos países subdesenvolvidos evitaria o desenvolvimento destes em suas indústrias e economias, como são os casos do Brasil, Índia e China, por exemplo, enquanto o documento não tratava dos Estados Unidos (maior poluidor do planeta), Europa e da União Soviética (enorme potência da época); 4. Por trás do discurso dito benéfico de ajuda ao planeta e manutenção dos povos estaria um grupo seleto de pessoas que, arbitrariamente, decidiria o rumo do planeta junto a outros seletos grupos de interesses econômicos e pouco sociais. A crescente preocupação com a questão ambiental (diminuição dos estoques de recursos naturais) mobilizou iniciativas governamentais e não governamentais. Em 1972, a Organização das Nações Unidas realizou a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente, responsável por introduzir as preocupações ambientais na agenda política do desenvolvimento. •Conferência de Estocolmo – 1972 •Ecodesenvolvimento – Maurice Strong – 1973 e divulgação ampla por Ignacy Sachs Desenvolvimento endógeno e dependente de suas próprias forças, tendo por objetivo responder à problemática da harmonização dos objetivos sociais e econômicos do desenvolvimento com uma gestão ecologicamente prudente dos recursos e do meio De acordo com Dias e Tostes (2007-2009) citando Layrargues (1998) A noção de justiça social presente na proposta de ecodesenvolvimento busca um “teto de consumo material”, com um nivelamento médio dos padrões de consumo em que o “Norte” deve diminuir e o “Sul” aumentar o consumo. Por outro lado, na proposta de DS a justiça social será alcançada através de um “piso de consumo material”, com o crescimento econômico tanto do “Sul” quanto do “Norte”, desde que sejam criadas tecnologias mais eficientes que produzam mais bens com menos recursos e poluam menos (Layrargues , 1998. pp. 148-151). ECODESENVOLVIMENTO a) A satisfação das necessidades básicas; b) A solidariedade com as gerações futuras; c) A participação da população envolvida; d) A preservação dos recursos naturais e do meio ambiente em geral; e) A elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas, e f) Programas de educação. 6 aspectos descritos por Ignacy Sachs em 1973: O Relatório Brundtland 1987 Comissão Mundial (da ONU) sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento a)Limitação do crescimento populacional; b)Garantia da alimentação a longo prazo; c)Preservação da biodiversidade e dos ecossistemas; d)Diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias que admitem o uso de fontes energéticas renováveis; e)Aumento da produção industrial nos países não-industrializados à base de tecnologias eclogicamente adaptadas; f) Controle da urbanização selvagem e integração entre campo e cideades menores; g)as necessidades básicas devem ser satisfeitas. Não questiona o crescimento econômico “A conservação da natureza talvez seja uma pré-condição do crescimento econômico, já que o consumo futuro depende em grande medida do estoque de capital natural. A conservação é, sem nenhuma dúvida uma pré-condição do Desenvolvimento Sustentável, unindo o conceito ecológico de capacidade de sustento (carryng capacity), com os conceitos econômicos de crescimento e desenvolvimento” Jeffrey McNeely 1988 Para Vizeu (2012) Em sua versão sustentável, o ideal desenvolvimentista do modo de produção capitalista pressupõe a possibilidade do aumento da riqueza e prosperidade social sem que isto necessariamente implique aumento da degradação ambiental e das injustiças sociais. Entretanto, essa pretensão do sistema capitalista é essencialmente utópica, tendo em vista que, considerando seus fundamentos históricos, os princípios de sustentação social e política do capitalismo tardio são irreconciliáveis com a apropriada atenção aos problemas ecológicos e sociais contemporâneos, sobretudo, ao se notar que os elementos constituintes do capitalismo não se desvinculam de uma concepção política liberal, centrada da hegemonia de uma ideologia burguesa que apregoa o sucesso econômico como o único caminho possível para a sociedade. "O mecanismo de Redução de Emissão por Desmatamento e Degradação (REDD) não diminuirá a poluição. É uma farsa. Na verdade, na melhor das hipóteses, significa trocar 'seis por meia dúzia'. As empresas poluidoras dos países ricos do norte pagarão para os países do sul e continuarão a poluir. Nesse contexto, povos indígenas estão sendo assediados por ONGs a serviço das empresas do norte para que firmem contrato cedendo suas terras e florestas para a captura de CO2. Com o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), a relação com a natureza passa a ser mercantilista, ou seja, os princípios de respeito do ser humano para com a natureza passam a ter valor de mercado e medidos nas bolsas de valores. O dinheiro resolve tudo, paga tudo”. Fonte: http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&conteudo_id=6089&action=read&page=4 •O mito da pobreza degradadora do meio ambiente •Tecnologia (da riqueza) possibilita a sustentabilidade? Pressão da “população” sobre os recursos Pressão da “produção” sobre os recursos Joan Martínez Alier (1998) O desenvolvimento sustentável passou a ser um discurso utilizado amplamente, inclusive pelo Banco Mundial. Mais apropriado que Desenvolvimento Sustentável seria Capitalismo Verde Bibliografia básica: •BOURG, Dominique. Os sentimentos da natureza. Lisboa: Instituto Piaget, 1993. 266p. COSTANZA, Robert et al. The value of the world’s ecosystem services and natural capital. In.: NATURE, VOL 387, 15 MAY 1997. pp 253-260. DIAS,Guilherme Vieira; TOSTES , José Glauco Ribeiro Desenvolvimento sustentável: do ecodesenvolvimento ao capitalismo verde. In: REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Vol 2, Número 2, 2007-2009. •DIEGUES, Antonio Carlos Sant’Ana. Mito moderno da natureza intocada. São Paulo: NUPAUB/USP, 1994. 163p. •DIEGUES, Antonio Carlos Sant’Ana (Org.). Etnoconservação. Novos rumos pra a proteção da natureza nos trópicos. São Paulo: Hucitec/Annablume/Nupaub, 2000. •GONÇALVES, Carlos Walter Porto, Os descaminhos do meio ambiente. São Paulo: Contesto. 2000. •LARRERE, C; LARRERE, R. Do bom uso da natureza. Lisboa. •LENOBLE, R. História da idéia de natureza. Lisboa: Edições 70, 1969. 367 p. •BALÉE, William. Historical Ecology: premises and postulates. In: BALÉE, William. Advances in historical ecology. Nova Iorque: Colombia University Press, 1998. p. 13-29.. •LEFF, Enrique. Racionalidade ambiental. A reapropriação social da natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. 555p. •PONTING. Uma história verde do mundo. 1995. •VENTURI, Luis Antonio Bittar. Recurso natural: a construção de um conceito. In.: Geousp. Número 20. 2006. •VIZEU, Fabio; MENEGHETTI, Francis Kanashiro; Seifert, RENE EugenioPor uma crítica ao conceito de desenvolvimento sustentável. In.: Cad. EBAPE.BR, v. 10, no 3, artigo 6, Rio de Janeiro, Set. 2012 pp. 569-583.
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