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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA - BIOQUÍMICA APLICADA

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GRUPO SER EDUCACIONAL 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA 
BIOQUÍMICA APLICADA 
 
 
 
Lívia Maria de Siqueira 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUNHO – PIRANHAS-AL 
2022
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4 
2 OBJETIVOS...........................................................................................................................7 
3 METODOLOGIA .................................................................................................................. 8 
4 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................ 9 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 11 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 12 
 
 
 
 
4 
1 INTRODUÇÃO 
 
Nos dias atuais a importância do exercício físico alcançou ampla aceitação pelo público, 
pelas organizações profissionais e pela comunidade médica e assim, cada vez mais, as pessoas 
ao redor do mundo incluíram, em seu dia-a-dia, a prática regular de atividades físicas. Cada vez 
mais a comunidade científica traz evidências sobre a importância de um estilo de vida 
fisicamente ativo e os perigos do sedentarismo. 
Contudo, o exercício físico representa aumento na utilização de substratos pelos 
músculos em atividade, devido ao aumento na demanda de energia e, consequentemente, na 
utilização do oxigênio para produzi-la através da via oxidativa. Por exemplo, o gasto energético 
durante um exercício físico intenso pode ser de quinze a vinte vezes maior que o metabolismo 
de repouso (POWERS S.K., 2000). 
 Esse aumento do consumo de oxigênio (O2), assim como a ativação de vias metabólicas 
específicas durante ou após o exercício, resultam na formação de Espécies Reativas de Oxigênio 
(da sigla em inglês Reactive Oxygen Species - ROS). Essas substâncias, também chamadas de 
radicais livres, são produzidas naturalmente em nosso organismo através de processos 
metabólicos oxidativos. São altamente reativos e com tempo de vida fugaz, na ordem de 
milésimos de segundos (SIGNORINI J. L.; SIGNORINI S. L., 1993). 
O sistema de defesa antioxidante do organismo tem como principal função inibir ou 
reduzir os danos causados às células pelas ROS. Existe uma grande variedade de substâncias 
antioxidantes, as quais podem ser classificadas em sistema de defesa antioxidante enzimático e 
o sistema de defesa antioxidante não-enzimático (HALLIWELL B.; GUTTERIDGE J. M.C., 
2007). 
Ao que diz respeito ao sistema de defesa antioxidantes não enzimáticas, dando destaque 
a GSH reduzida e a GSH oxidada (GSSG). A glutationa não participa somente do equilíbrio de 
espécies reativas mediante a doação de prótons H+ oriundos de nicotinamida adenina 
dinucleotídeo fosfato no estado reduzido, também chamado de NADPH, em reação catalisada 
pela glutationa redutase, de mesmo modo a detoxificação de xenobióticos desfavoráveis ao 
organismo, os mesmos são produtos finais da lipoperoxidação, a fim de distribuir matéria para 
a GPX e havendo a comutação em GSSG (SIES, 1999). 
 
 
 
 
5 
1.1 ESTRUTURA DA GLUTATIONA (GSH) 
 
A GSH (Figura 1), possui papel central na biotransformação e eliminação dexenobióticos e na 
defesa das células contra o estresse oxidativo. Este tripeptídeo é encontrado intracelularmente 
em altas concentrações, essencialmente em todos os organismos aeróbicos. Nota-se a ligação 
γ-peptídica pouco usual, a presença da porção γ-glutamil e do grupoα-carboxilato livre 
prevenindo a hidrólise da GSH pelas peptidases celulares que degradamoutros peptídeos 
pequenos. A GSH é o mais abundante tiol celular de baixa massa molecular; a sua concentração 
é ~ 2mM e mais de 10 mM em eritrócitos humanos e hepatócitos, respectivamente. Face à 
potencialidade de inibidores das enzimas relacionadas à GSH como alvo para o 
desenvolvimento de substâncias candidatas a fármacos (JOSEPH P. D.; MANNERVIK B.; 
ORTIZ M. P., 1997) 
 
Figura 1. 
 
Glutationa (1): γ-L-glutamil-L-cisteinilglicina. 
 
 
Fonte: Google fotos, 2022. 
 
A combinação de sua abundância nos organismos aeróbicos e das propriedades químicas 
do grupo sulfidrila suporta a proposta de que a GSH surgiu na evolução bioquímica como uma 
proteção contra espécies reativas de oxigênio e compostos eletrofílicos gerados por processos 
oxidativos, tanto no organismo quanto no ambiente em que este vive. 
 
 
 
6 
1.2 O ESTRESSE OXIDATIVO 
 
Estresse oxidativo é o termo geralmente usado para descrever os danos causados pelas 
espécies reativas do oxigênio (ERO) nas moléculas ou mesmo no organismo como um todo. O 
nível de EO é determinado pelo balanço entre a atividade pró-oxidante e a atividade 
antioxidante. Dessa forma, o EO é o desequilíbrio entre pró-oxidantes e antioxidantes que 
resulta em aumento da formação de radicais livres e induz aumento de injúrias oxidativas 
(URSO M. L., CLARKSON P. M., 2003). 
Como as substâncias pró-oxidantes são constantemente formadas em pequenas 
quantidades no metabolismo normal, as células possuem mecanismos para evitar o 
desequilíbrio oxidativo e, assim, impedir o dano causado pelos mecanismos agressores (14). 
Salienta-se que a composição das defesas antioxidantes difere de tecido para tecido, de tipo de 
célula à tipo de célula e, possivelmente, de célula a célula do mesmo tipo, em um dado tecido, 
sendo dividida em dois sistemas: o enzimático e o não enzimático (URSO M. L., CLARKSON 
P. M., 2003). 
O exercício físico apresenta um maior consumo de oxigênio e pode promover aumento 
na produção de espécies reativas de oxigênio, permitindo, assim, modificar o estado redox da 
célula, gerando assim, o estado redox da célula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo Geral: 
●Analisar a correlação entre a função do GSH e a prática de exercícios físicos em 
pessoas. 
 
2.2 Objetivos Específicos: 
●Função e estrutura da GSH; 
●Relação da GSH e estresse oxidativo; 
●Correlação de exercício físico e estresse oxidativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
3 METODOLOGIA 
 
O presente relatório é uma análise bibliográfica baseada em artigos selecionados que 
tratam sobre atividade física em seres humanos e as consequências fisiológicas oxidativas 
relacionadas a Glutationa. Após a seleção de quatro artigos pela orientadora da disciplina, foi 
feita uma análise de dados oriundos dos artigos sobre a correlação entre a função da GSH na 
prática de exercício físico em pessoas e suas implicações no que diz respeito ao estresse 
oxidativo fisiológico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
4 DESENVOLVIMENTO 
 
Para Ping Wang, et. Al (2016), elaboraram um estudo sobre o estresse agudo do 
exercício promove sinalização REF1/NRF2 e aumenta a atividade antioxidante mitocondrial no 
músculo esquelético, após uma análise considerou que estudo demonstra uma associação entre 
o conteúdo mitocondrial de H2O2 induzido pelo exercício agudo e a supra regulação da 
sinalização ref1/nrf2 e alterações das enzimas antioxidantes (ZNSOD) e GSH nos músculos 
esqueléticos de camundongos ICR/ CD-1. A ativação da via de sinalização REF1/NRF2 pelo 
exercício agudo pode ser o mecanismo molecular subjacente que regula a resistência ao estresse 
oxidativo celular durante o exercício. Dado que o estresse oxidativo tem sido implicado em 
várias doenças e envelhecimento, o mecanismo dessa ligação pode ter potenciais implicações 
terapêuticas. 
De acordo com Rebelatto, et. Al (2007), produziu uma pesquisa sobre antioxidantes, 
atividade física e estresse oxidativo em mulheres idosas,os resultados mostraram evidências de 
que uma intervenção nutricional regular e prolongada, por meio de alimentos funcionais 
antioxidantes, pode ser um agente que previne o estresse oxidativo induzido pelo exercício 
físico e que provavelmente influi na redução do risco de ECV em mulheres idosas. Nessa 
direção, considerando as limitações do desenho adotado neste estudo, sugere-se a realização de 
novos trabalhos com controle de outras variáveis e com a adoção de desenho duplo-cego para 
análise mais fidedigna de tais evidências. 
Nunes da Silva (2014), estudou a associação entre exercício físico e produção de 
espécies reativas de oxigênio, as análises revelaram que o aumento na produção de ROS durante 
e após a realização do exercício físico de intensidade elevada pode não representar um risco 
para a saúde do praticante e sim um mecanismo pelo qual o exercício ativa vias de sinalização 
intracelulares que podem resultar em respostas adaptativas, tais como angiogênese, biogênese 
mitocondrial e hipertrofia muscular, que são importantes tanto para a saúde quanto para o 
desempenho esportivo. 
Os tioálcoois são relevantes substâncias que executam um papel considerável na 
estrutura e função das proteínas, operando assim como um desintoxicador celular e na 
normalização da atividade enzimática, além de estender a proteção contra espécies que reagem 
ao oxigênio. Dessa forma, um aumento na substância de sulfidrilas mostra que a prole, em 
consequência da atividade física materna, demonstra um ambiente com menos oxidação a 
10 
proteínas e prejuízos celulares, indicando uma modulação favorável do estado REDOX celular 
e uma função regular mitocondrial (LILLIG, 2008; li et al., 2016; MCLEAYET al., 2017). 
Segundo Oliveira Santos (2020), estudou em seu trabalho de conclusão de curso o efeito da 
atividade física voluntária materna durante a gestação e lactação sobre o estresse oxidativo 
hepático na prole adulta, após análises de dados, indicaram que o exercício físico voluntário 
materno, na época da gestação e lactação, proporciona a limitação na peroxidação lipídica e 
melhora do equilíbrio oxidativo hepático da prole na vida adulta, dessa forma limitando o 
estresse oxidativo e suas prováveis repercussões na vida adulta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Após analisar pesquisas referentes ao assunto, podemos considerar que a GSH é um 
importante componente que atua na regulação da atividade enzimática, atuando como um 
desintoxicador na prática de atividades físicas, em consequência do exercício físico há uma 
grande produção de radicais livres, os mesmos atuam na desregulação enzimática e celular 
podendo causar muitos prejuízos às células do nosso corpo, podendo levar à doenças graves 
como câncer, dessa forma a Glutationa atua em um importante papel de regulação no sistema 
antioxidativo, impedindo a formação de radicais livres dentro do organismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
REFERÊNCIAS 
 
HALLIWELL B., GUTTERIDGE J. M. C., Free radical in biology and medicine. 4a ed. 
Oxford: University Press; 2007. 
JOSEPH P. D.; MANNERVIK B.; ORTIZ DE MONTELLANO, P., Molecular Toxicology, 
1st ed., Oxford University Press: New York, 1997, p.152-186. 
 
LI, C. et al. Exercise coupled with dietary restriction reduces oxidative stress in male 
adolescents with obesity. Journal of sports sciences, São Paulo, v. 35, n. 7, p. 663-668, 
2017. 
 
LILLIG, C.H; BERNDT, C.; HOLMGREN, A. Glutaredoxin systems. Biochimica et 
Biophysica Acta (BBA)- General Subjects, New York, v. 1780, n. 11, p. 1304-1317, 2008. 
 
MCLEAY, Y. et al. Dietary thiols in exercise: oxidative stress defence, exercise performance, 
and adaptation. Journal of the international society of sports nutrition, San Francisco, v. 
14, n. 1, p. 1-8, 2017. 
 
POWERS S. K., Fisiologia do exercício: Teoria e aplicação ao condicionamento e ao 
desempenho. 3a ed. Barueri: Manole; 2000. 
 
REBELATTO J. B.; et. al., Antioxidantes, Atividade Física e Estresse Oxidativo em Mulheres 
Idosas. Rev Bras Med Esporte. v.. 14, n. 1. jan/fev, 2008. 
 
SANTOS J. W. O., Efeito da atividade física voluntária materna durante a gestação e 
lactação sobre o estresse oxidativo hepático na prole adulta. 2020. 45 f. (TCC) 
Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão. 2020. 
 
SIES, H.; STAHL, W.; SUNDQUIST, A. R. Antioxidant functions of vitamins. Vitamins E 
and C, beta-carotene, and other carotenoids. Ann. N. Y. Acad. Sci., v. 669, p. 7-20, 1992. 
 
SIGNORINI J. L., SIGNORINI S. L., Atividade física e radicais livres: aspectos biológicos, 
químicos, fisiopatológicos e preventivos. Universidade de São Paulo; São Paulo, 1993. 
 
SILVA N. A., Exercise and reactive oxygen species relationship. Revista Brasileira de 
Fisiologia do Exercício - v. 13. n. 2. Belo Horizonte MG. março/abril, 2014. 
 
URSO M. L., CLARKSON P. M., Oxidative stress, exercise, and antioxidante 
supplementation. Toxicol. 2003;189:41-54. 
 
WANG P.; et. al., Estresse agudo do exercício promove sinalização Ref1/ Nrf2 e aumenta a 
atividade antioxidante mitocondrial no músculo esquelético. Exp Physiol 101,3. p. 410-420. 
2016. 
 
 
 
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