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Mandado de Segurança

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AO DOUTO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – RJ 
(10 linhas)
RENATO GOMES, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do documento de identificação n.º XXX e do CPF/MF n.º XXX, residente e domiciliado à Rua XXX, n.º XXX, Bairro XXX, Estado – UF, CEP: XXXX, e-mail XXX, por meio de seu advogado XXXXX, OAB/UF n° XXXXX, infra assinado (mandato anexo), com escritório profissional sito à Rua XXX, n.º XXX, Bairro XXX, Cidade XXX, Estado XXX, CEP: XXXX-XXXX e endereço profissional: xxxxx@xxxx, onde recebe intimações, vem perante ao tribunal, mui respeitosamente impetrar 
MANDADO DE SEGURANÇA C/C PEDIDO LIMINAR
Em face
PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – TJ/RJ, inscrito no CNPJ nºº XXX, com endereço sito à XXX, e-mail XXXXX@XXXXXXX e REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL, profissão, portador do documento de identificação n.º XXX e do CPF/MF n.º XXX, residente e domiciliado à Rua XXX, n.º XXX, Bairro XXX, Estado – UF, CEP: XXXX.
I. PRELIMINARMENTE.
Insta informar que o servidor alvo de um equivoco de modo que sua não nomeação imediata aos quadros lhe causaria sérios danos totalmente irreversíveis. Ademais, o Impetrante faz jus a concessão do benefício estabelecido no art. 300, do CPC. 
II. DOS FATOS. 
A impetrante possuí aprovação no concurso para o cargo de Oficial de justiça junto ao Tribunal.
Ocorre que, em xx.xx.xxxx, após receber a notícia de aprovação, começou a acompanhar constantemente e rigorosamente o chamado de convocação. Entretanto, qual foi sua surpresa ao constatar que haviam pulado o seu número de convocação. 
Indignado, procurou o órgão para obter esclarecimentos, entretanto mais uma vez foi surpreendido com a informação de que sua nomeação não teria sido efetuada por conta de falta de comparecimento, o que nunca ocorreu. 
Tendo tentado resolver de todas as maneiras em via amigável e administrativa sem logra êxito, não se viu escolha a não ser provocar o judiciário a fins de resolução do conflito. 
 
III. DA LEGITIMIDADE PASSIVA.
Conforme consta no ordenamento, dar-se-á como legitimado passivo a autoridade coatora a quem se praticou a ação ou omissão art. 6º, §3 da Lei n. 12.016/09.
IV. DA LEGITIMIDADE ATIVA.
 Conforme delineado no art. 1º da Lei n. 12.016/09, qualquer pessoa pode impetrar mandado de segurança para garantir direito líquido e certo, se justificando assim o polo ativo da presente. 
V. DA COMPETÊNCIA.
Conforme delineado no art. 1º da Lei n. 12.016/09, qualquer pessoa pode impetrar mandado de segurança para garantir direito líquido e certo, se justificando assim o polo ativo da presente. 
VI. DO DIREITO. 
É dever legal das autoridades zelar pela justiça e aplicação correta das normas. 
Entretanto, nem sempre a “justiça” anda conforme os moldes necessários. O legislador, ao prever tal ocorrência, deu-se o amparo legal diante dessas situações com o mandado de segurança de modo a tentar amenizar as injustiças aplicadas descabidamente, descriminado na CRFB. Veja-se.
“Art. 5º LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;”
Vale lembrar que, o caso em tela foi um total desvario aplicado pela autoridade responsável, uma vez que, é um total desvario considerar tais informações e não assegurar o direito do impetrante a sua nomeação, e o fato gera motivação de reparação a dano ao ofendido.
Ademais, é totalmente imprópria a alegação, tendo em vista que a Impetrante é totalmente apto e não deixou de acompanhar o processo, não pode ele ser penalizado por fato que nem sequer deu causa. No mínimo viola o princípio da razoabilidade, principio basilar do direito Administrativo. 
“Araújo (2012) entende que o princípio da razoabilidade é, pois, um princípio com função negativa, que tem como objetivo verificar se certo ato ultrapassou os limites legais estabelecidos, ou seja, se o ato é razoável. A razoabilidade verifica-se no exame do meio e do fim perquirido, que devem ser compatíveis, “objetivando impedir que o poder estatal cometa excessos contra o direito fundamental”.
 
Diante disso, não resta dúvidas de que se faz necessária a intervenção do poder judiciário a fins de resolução da injustiça relatada; 
VII. DO PEDIDO.
Diante do exposto requer;
1) a concessão da liminar para a nomeação imediata do impetrante junto aos quadros do Tribunal, transformando ao final a mesma em definitiva;
2) A citação da autoridade coatora para prestar informações no prazo de 10 dias;
3) que se dê ciência ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica de direito público a que se vincula o impetrado;
4) a intimação do Ministério Público para que se manifeste quanto ao interesse ao feito no prazo de 10 dias;
5) a procedência do pedido concedendo a segurança, ao final, para determinar a integração do servidor, ora impetrante, aos quadros funcionais do Órgão.
6) A condenação do impetrado em custas processuais.
VIII. DAS PROVAS.
Requer sejam analisadas as provas anexadas e pré-constituídas que provam o direito líquido e certo da impetrante.
IX. DO VALOR DA CAUSA.
Dá-se a presente, a quantia de xxx para fins de alçada.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local/Data.
Advogado
OAB/UF nº xxx

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