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Ecologia e placa bacteriana 
• A ecologia é o estudo científico das 
interações entre os organismos e seu 
ambiente, como as interações que os 
organismos tem entre si e com o seu 
ambiente abiótico. É um sistema 
complexo que está todo tempo em 
transição e renovação. 
• A cavidade oral é muito complexa e se 
altera de acordo com características 
físicas ( ter dentes, aparelho 
ortodôntico, alimentação, remédios, 
hormônios..). 
• A ecologia também se relaciona com 
as interações dos organismos um com 
o outros e com o ambiente abiótico. 
• Microbioma: microorganismos em seu 
habitat. 
• Nicho: sublocais por ex: língua, 
mucosa julgal, suco subgengival, 
placa supragengival e subgengival... 
• Nicho é um termo que descreve o 
modo de vida de uma espécie. Cada 
espécie tem um nicho separado e 
único; Descreve como um organismo 
responde à distribuição de fontes 
nutricionais e competidores e como 
ele altera esses fatores. 
• Populações bacterianas: todos os 
locais da nossa cavidade oral 
(membranas mucosas colonizadas). 
Essa microbiota é constituída por 
bactérias e fungos ( menos 
comumente encontra-se vírus) e há 
interação constante com o hospedeiro 
e uma com as outras por competição. 
• As bactérias na boca podem ser 
benéficas, que estimulam a resposta 
imune. E outras patogênicas ou em 
grande excesso podem se tornar 
danosas a cavidade oral. Causadoras 
de doenças orais: cárie e doença 
periodontal. Contribuem para a 
imunidade: induzindo a produção de 
Ac circulantes reagem de modo 
cruzado com patógenos. 
• A cavidade oral possui mecanismo de 
defesa. Essa produção de anticorpos 
ocorre quando o sulco gengival, 
amigdalas (órgãos linfoides) possuem 
anticorpos produtores de IgA. 
• Microbioma oral: 
- 95%: Filos Firmicutes, Bacteroidetes, 
Proteobacteria, Fusobacteria e 
Actinobacteria. 
-23 a 50 gêneros de 6 a 9 filos 
- 800 espécies 
- Muito diverso e rico, até compete 
com a microbiota intestinal. Ainda é 
mais diversa qualitativamente ( tipos) 
de microorganismos. 
- São bactérias gram positivas, gram 
negativas, espiriladas, anaeróbicas 
facultativas, aeróbicas 
restritas....tudo. 
• A cavidade bucal é um sistema 
dinâmico, de crescimento microbiano 
aberto ( várias superfícies, com 
microrganismos com grande 
capacidade de adesão, com 
temperatuda mesófila entre 34 e 36 
graus, úmido e ph neutro) , estabelece 
microrganismos que tem capacidade 
de adesão a superfícies. 
• Não esquecer das características da 
cavidade bucal: mesófilas, ou seja, 
temperatuda entre 34 e 36 graus. 
Úmido, e com ph neutro pois a saliva é 
tamponante. 
• Principais ecossistemas bucais: 
superfície dos dentes, sulco gengival, 
dorso da língua, mucosa julgal e 
palatal. 
• Coloniação da cavidade bucal: 
• Vida intrauterina: estéril 
• Ao nascimento: colonização por bact. 
do trato genital materno (transmissão 
vertical). Se for cesária, o contato pele 
a pele pode colonizar. 
• Streptococcus salivarius é dominante 
e pode constituir 98% da flora oral 
total até o aparecimento dos dentes 
(6 a 9 meses em humanos). É 
transitória e influenciada por 
alimentação e higiene oral. 
• Ao 3° mês todas as crianças tem 
microbiota que se modifica com a 
erupção dentária. 
• Microbiota modifica-se com a dieta. 
• A colonização oral começa no canal 
vaginal: 
– Populações na língua e na mucosa 
– Estabelecimento durante a infância, 
inclui anaeróbios 
• Erupção dentária fornece superfícies 
de melhor adesão: 
– Colonização de nichos e papel da 
saliva na manutenção 
• Mudanças hormonais na puberdade 
e gravidez: 
– Pode alterar proporções de Gram + 
e - e anaeróbios 
• Perda completa de dentes muda a 
flora para o estado infantil: 
– Implante restaura nichos 
supragengivais 
– Implantes restauram os nichos supra 
e subgingival 
• Antes da erupção dentária 
- O período neonatal: 
– Principalmente aeróbios 
– Candida albicans: 54% 
– Obtido da mãe e da área 
circundante 
• Período antes da erupção: 
– Anaeróbios (principalmentw) e 
anaeróbios facultativos 
– Streptococcus: 90% 
– Actinomyces 
– Candida albicans 
• Após erupção dentária 
- A erupção dos dentes durante o 
primeiro ano leva à colonização por S. 
mutans e S. sanguis. 
- Essas bactérias requerem uma 
superfície não- 
descamante (não-epitelial) para 
colonizar 
- Eles persistirão enquanto os dentes 
permanecerem 
- Outras cepas de estreptococos 
aderem fortemente 
às gengivas e às bochechas, mas não 
aos dentes. Candida diminui por 
competição. 
• Período após erupção dentária 
• Anaeróbios: 
– Actinomyces 
– Lactobacillus 
– Veillonella 
– Fusiformis 
– Spirochetes 
– Candida albicans 
• Os idosos, quando perdem os dentes, 
voltam a ter microbiota antes da 
erupção dentária. Se coloca prótese, 
volta para microbiota correta. 
• MICROBIOTA RESIDENTE OU 
INDÍGENA 
• Microrganismos relativamente fixos, 
regulares em 
determinados sítios 
• Quase sempre presentes em altos 
números (maiores 
do que 1%) 
• São compatíveis com o hospedeiro, 
não 
comprometendo a sua sobrevivência 
• Diversificada habilidade metabólica: 
– Colonização em sítios específicos e 
coexistência 
• Funções da microbiota residente 
• Barreira contra instalação de 
microrganismos 
patogênicos 
• Modulação do sistema imunológico 
• Produção de substâncias utilizáveis 
pelo 
hospedeiro 
• Degradação de substâncias tóxicas. 
• Três tipos: 
– Dominante 
– Suplementar 
– Transitória 
• Microbiota Dominante 
• Presentes > 1% em um sítio 
particular, como a 
placa supragengival e a superfície da 
língua. 
• Microbiota Suplementar 
• Espécies que estão quase sempre 
presentes, mas em números 
reduzidos ( < 1%). 
– Estes microrganismos podem 
tornar-se indígenas dominantes 
durante alterações ambientais na 
cavidade bucal. 
• Lactobacillus: – 0,00001 a 0,001% 
da placa visível em condições normais. 
Na lesão cariosa, devido à diminuição 
do pH da placa bacteriana,tornam-se 
dominantes; 
• Doença periodontal: 
– níveis aumentados de espiroquetas, 
Porphyromonas gingivalis 
e Actinobacillus 
actinomycetencomitans na placa 
subgengival estão associados à 
inflamação e perda do suporte ósseo. 
• MICROBIOTA TRANSITÓRIA 
• Passam “temporariamente” pelo 
hospedeiro 
• Alguns microrganismos transitórios têm 
pouca importância, desde que a 
microbiota residente esteja em equilíbrio 
• Alguns desses microrg. são capazes de 
causar doenças e se tornarem agentes 
patogênicos oportunistas. 
– são isolados de abscessos 
pericoronários, periapicais e periodontais. 
( por vezes acrescenta-se os vírus nessa 
categoria) 
• Na cavidade oral microrganismos 
temporários em qualquer intervalo de 
tempo podem ser adquiridos por: 
– Bebidas 
– Alimentos 
– Objetos levados à cavidade oral 
– Poeira 
– Aerossóis 
– Perdigotos 
• PRESSÕES SELETIVAS OPERANTES NA 
MICROBIOTA 
ORAL 
• Anaerobiose: 
I – Tensões de Oxigênio na Cavidade 
Oral 
Na cavidade bucal, esta tensão é 
reduzida para 12 a 14%. No 
interior de uma bolsa periodontal, a 
tensão permanece em torno de 1 a 2 
%. 
II – Potencial de Oxirredução (Eh) 
Potencial elétrico de uma área em 
relação ao eletrodo 
padrão de hidrogênio (tendência de 
um meio de oxidar 
ou reduzir uma molécula). 
– Aeróbios: necessitam de Eh positivo 
para sua 
viabilidade. 
– Anaeróbios: Eh negativo 
• Em comunidade densamente 
povoada que 
desenvolve metabolismo 
fermentativo, tem-se Eh 
negativo. 
III- TEMPERATURA E pH 
• T corporal (36 a 37oC) favorece o 
desenvolvimento de mesófilos: 
– permitindo atividade enzimática, 
solubilidade 
de compostos e crescimento 
• A variação do pH na cavidade bucal 
(superfície 
dentária com biofilme acidogênico, 
sulcos 
subgengival, bolsas periodontais e 
saliva) limita 
e/ou favorece o desenvolvimento de 
certos 
grupos microbianos. 
IV- RADICAL SUPERÓXIDO 
• Lipídiossão encontrados em 
membranas, sua 
oxidação pode destruir a integridade 
celular. 
• O O2 pode reagir com radicais 
sulfidrilas de enzimas. 
– Bactérias aeróbias tem superóxido 
dismutase (SOD) 
– Bact. anaeróbias não tem SOD 
• FONTES DE NUTRIENTES NA 
CAVIDADE ORAL 
• O hospedeiro contribui para a 
relação simbiótica fornecendo 
suprimento de nutrientes utilizáveis 
pela 
microbiota da cavidade bucal. 
• Os nutrientes são derivados de cinco 
fontes: 
– Alimento ingerido 
– Saliva 
– Fluido gengival 
– Células epiteliais descamativas 
– Próprias bactérias. 
• Os nutrientes para as bactérias 
podem vir da dieta, da saliva, do 
fluido gengival, da descamação da 
mucosa e de outras bactérias. 
• Dieta 
• Nutrientes macromoleculares 
(amido, proteínas e lipídios)não estão 
normalmente disponíveis para a 
microbiota oral, devido ao rápido 
trânsito através da cavidade bucal. 
• A consistência física dos alimentos: 
– importante pois permite a sua 
retenção e consequentemente a 
utilização do amido ou proteínas, e 
sua degradação em nutrientes 
utilizáveis. 
 
• Carboidratos solúveis de baixo peso 
molecular (sacarose ou 
lactose) são rapidamente 
metabolizados pela microbiota 
oral > cariogênese. 
• Quanto maior a disponibilidade de 
nutrientes, maior o 
crescimento bacteriano e produção de 
ácido maior será o biofilme na placa 
bacteriana acumulada. 
• Quanto maior a disponibilidade de 
nutrientes, maior o crescimento 
bacteriano que no seu metabolismo 
produzem ácido e biofilme. 
• SALIVA 
• Fluido homeostático que tampona a 
placa. 
• Contém 1% de sólidos: 
– glicoproteínas, sais inorgânicos, 
aminoácidos, 
glicose e vitaminas. 
• Essas quantidades são suficientes 
para sustentar 
o crescimento bacteriano nos períodos 
de jejum 
do hospedeiro. 
• Células Descamativas 
• Células epiteliais da cavidade oral 
estão em processo de renovação 
constante. 
• Tais células podem ser lisadas pela 
hipotonicidade da saliva, e seus 
constituintes e podem tornar-se 
disponíveis para a nutrição 
microbiana. 
• Fluido do Sulco Gengival 
• O sulco gengival é banhado por 
pequenas quantidades de transudato 
sérico, que contém proteínas teciduais 
e séricas, assim como aminoácidos 
livres, vitaminas e glicose. 
• Em condições de saúde gengival, o 
fluido é protetor, removendo a placa 
não aderente ao sulco e trazendo 
células fagocíticas e anticorpos. 
• Bactérias 
• As próprias bactérias podem 
fornecer nutrientes umas às outras. 
– Em uma comunidade microbiana tal 
como na placa dentária, ocorrem 
interações microbianas consideráveis. 
– Ex.: Estreptococos produtores de 
lactato que 
fornecem para uma bact. não 
produtora como a 
Veillonella. 
• Essas interações microbianas 
indicam que algumas das relações da 
microbiota oral são microrganismo 
dependentes, ou seja, não ocorrerá o 
crescimento bacteriano na ausência do 
microrganismo produtor do requerimento 
nutricional. 
• Regulação e controle da microbiota 
bucal 
1 – Atividade funcional: 
• Acidogênicos – produzem ácidos a partir de 
carboidratos (ex. Lactobacillus, alguns 
estreptococos) frequentemente associados à 
cárie dental; 
Acidúricos – microrganismos que sobrevivem 
em ambiente ácido. 
–Toleram pH inferior a 5,5 – próprio do 
ecossistema da cárie (ex. Lactobacillus, alguns 
estreptococos); 
• Proteolíticos – utilizam proteínas no 
metabolismo, podendo resultar em destruição 
tecidual. 
– Geralmente estão associados a doenças 
periodontais (ex alguns anaeróbios produtores 
de pigmento negro). 
2 – Potencial patogênico: 
• Microrganismos podem se proliferar em 
áreas restritas e causar dano confinado ao 
local da infecção (ex. cárie); 
• Microrganismos podem disseminar a 
infecção aos tecidos vizinhos (ex. gengivites, 
periodontites, infecções endodônticas) 
• Microrganismos podem causa lesões à 
distância por bacteremia ou produtos 
lançados na circulação linfática ou sanguínea 
(ex. endocardite bacteriana subaguda). 
3 – Fatores endógenos de regulação e controle 
da microbiota bucal: 
• Presença ou não de dentes (aparecimento de 
nichos anaeróbios) 
• Alterações nos dentes e na mucosa (lesões 
cavitárias, formação de bolsa periodontal) 
• Descamação epitelial 
• Fluido gengival 
• Leucócitos polimorfonucleares - fagócitos no 
sulco gengival. 
• Anticorpos – IgA predominante na saliva, 
também podem ser 
encontradas pequenas quantidades de IgG, 
IgD, IgM e IgE (chegam via fluido gengival) 
• Saliva 
• Relações intermicrobianas – comensalismo, 
competição, antibiose e sinergismo. 
4 – Fatores exógenos de regulação e controle 
da microbiota bucal: 
• Dieta 
• Higiene bucal 
• Substâncias químicas: 
– antibióticos 
– enzimas 
– antissépticos 
– fluoretos 
• Nichos Ecológicos 
• Mucosa Oral 
• Lingua 
• Dentes 
• Placa supragengival 
• Placa subgengival 
• Superfícies de Mucosa 
• Palato, bochecha e língua. 
• Palato: contêm epitélio escamoso queratinizado e as 
áreas não queratinizadas mais suaves, como as 
bochechas. 
• Língua: superfície única com estruturas 
papilares, que proporciona amplas fendas 
para uma grande variedade de diferentes 
linhagens de bactérias para residir. A 
presença dessas criptas na língua permite 
que as bactérias sejam protegidas do 
derramamento e remoção normais pelo 
fluxo de saliva e, portanto, espécies não 
encontradas em outros lugares, como 
anaeróbios obrigatórios, podem ser 
encontradas no dorso da língua. 
• Locais reservatórios da mucosa 
 Superfícies lisas esfoliantes 
– Algumas espécies orais podem invadir 
células epiteliais. 
– Requer comunicação entre bactérias e 
células. 
– As bactérias estimulam endocitose: 
• Invadem o citoesqueleto 
• Podem viver e crescer intracelular 
– Disseminação intercelular 
• A flora mista intracelular se assemelha 
ao biofilme misto. 
• Econichos orais 
• Estruturas rígidas - dentes, fornecem vários 
locais para colonização: 
– Subgingival 
– Supragingival 
• Estruturas macias - mucosa: 
– Mucosa queratinizada e não queratinizada 
– Epitélio do sulco gengival 
• Mucosa da gengiva, palato, bochecha, 
assoalho da boca. 
• Streptococcus: 
– S. oralis, S. sanguis, Neisseria 
.Haemophilus 
 
• Superfície da língua 
• Streptococcus salivarius, S. mitis; 
• Veillonella spp.; 
• Peptostreptococcus spp. 
• Bacilos Gram +, Actinomyces spp.; 
• Bacilos Gram -, Bacteroides spp.; 
• Anaeróbios estritos e espiroquetas. 
Associados com doença periodontal. 
• Placa Supragengival 
– Superfícies proximais 
– Superfícies oclusais - fissuras, poços 
e sulcos 
– Cervical 
• Bacterias Gram + 
• Anaeróbios facultativos: 
– Streptococcus 
– Actinomyces 
• Bacterias Gram - 
– Veillonella, Haemophilus, 
Bacteroides 
• Placa Subgengival 
• Isolado de sulcos gengivais 
saudáveis: 
– Bacilos Gram - 
– Porphyromonas gingivalis 
– Porphyromonas endodontalis 
– Prevotella malaninogenica 
– Prevotella intermedia 
– Prevotella loesheii 
– Prevotella denticola 
• Microrganismos na saliva 
• Depende dos microrganismos de 
todos os nichos ecológico 
• A composição microbiana da saliva 
é a mais parecida com a língua 
• Biofilme Bacteriano: Complexo 
ecossistema microbiano, que pode ser 
formado por populações 
desenvolvidas a partir de uma única, 
ou de múltiplas espécies, podendo ser 
encontrados em uma variedade de 
superfícies bióticas e/ou abióticas. 
• Adesão bacteriana pode ser célula 
superfície e célula célula. 
• Dinâmica de formação de um 
biofilme: 
1. Colonizadores primários - se 
aderem a uma superfície, geralmente 
contendo proteínas ou outros 
compostos orgânicos; 
2. As células aderidas passam a se 
desenvolver, originando microcolônias 
que sintetizam uma matriz 
exopolissacarídica (EPS), que passam 
a atuar como substrato para a 
aderência de microrganismos 
denominado colonizadores 
secundários. 
3. Colonizadores secundáriospodem 
se aderir diretamente aos 
primários, ou promoverem a 
formação de coagregados com outros 
microrganismos e então se aderirem 
aos primários. 
• O biofilme corresponde a uma 
"entidade" dinâmica pois, de acordo 
com os microrganismos que o 
compõem, teremos condições físicas, 
químicas e biológicas distintas. 
• Dinâmica do Biofilme dentário 
1) Minutos: inicio película 
2) 2-6 horas: Streptococcus (S. 
viridans, S. mitis, S. oralis) 
3) Coagregação bacteriana: 
Actinomyces sp., S. mutans, 
S. sobrinus 
4) Fusobacterium nucleatum: 
coagregação com 
múltiplas bactérias ➔ liga o 
scolonizadores iniciais com os tardios 
5) Produtos metabólicos estimulam a 
resposta imune 
• Adesão 
 Adesinas bacterianas 
 Polissacarídeos 
extracelulares (EPS): levans e dextrans 
• Placa dental – biofilme bacteriano 
aderido aos dentes e outras 
superfícies sólidas da cavidade oral. 
• Matéria alba – agregados 
bacterianos, leucócitos e células 
epiteliais descamativas que se 
acumulam na superfície do dente. 
• Principal diferença entre placa dental 
e matéria alba => força de aderência 
• Película – filme orgânico derivado 
principalmente de saliva. É depositado 
na superfície do dente e não 
contém bactérias. Após sua 
colonização, passa a ser considerado 
placa dental em formação. 
• Cálculo – placa dental calcificada. 
Está sempre recoberto por uma 
camada de placa não calcificada. 
• • Placa: 
– cresce sobre outras superfícies da 
cavidade bucal: sulcos e fissuras das 
superfícies oclusivas, restaurações e 
coroas artificiais, bandas e aparelhos 
ortodônticos removíveis, implantes 
dentais, e dentaduras. 
• Taxa de formação da placa depende 
de variáveis como: 
– dieta, idade, fatores salivares, 
higiene oral, alinhamento dos dentes, 
doenças sistêmicas e fatores do 
hospedeiro. 
• Placa supragengival 
• Placa coronária: contato apenas 
com a superfície dentária. 
• Placa marginal: associação com a 
superfície e margem gengival. 
• Placa subgengival 
• está contida no interior do sulco 
gengival ou da bolsa periodontal e 
não pode ser detectada pela 
observação direta. 
➔ Detecção por exame visual ao 
redor da margem gengival.

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