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HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO 02

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1. 
 
 
A Rota Saariana pode ser definida como: 
 
 
 
um trajeto militar de expasão islâmica 
 
 
um trajeto comercial que integrava norte e sul africano a Europa e Ásia 
 
 
uma rota comercial dominada por judeus desde os tempos do velho testamento 
 
 
um trajeto em torno do Rio Nilo, única região em que era possível atravessar o Saara. 
 
 
um trajeto militar gengi e nagô em busca de escravos 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Audaghost 
A conquista da cidade de Audaghost representa o máximo 
esplendor do Reino de Gana. Observe a descrição dessa 
importante cidade africana, situada num oásis e importante 
entroncamento de rotas comerciais pelo Deserto do Saara: 
"O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara 
Ocidental e de vinte e três reis negros que lhe pagam 
tributo; seu império se estende sobre o equivalente a dois 
meses de viagem de norte a sul e de leste a oeste. Conta 
com um exército de cem mil guerreiros montados sobre 
camelos de raça. Possui muita importância como centro 
islâmico, pois é dotada de uma mesquita-catedral e de 
numerosas mesquitas menores. O bem estar desta 
povoação, a formigar de transações, rodeada de hortas, em 
que abundam os pepinos, as palmeiras e também uma 
grande quantidade de figueiras, estabelece uma cortina de 
proteção contra o calor do deserto A criação de carneiros e 
de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal 
(ouro em pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros. 
Encontra se muito mel que vem do país dos negros. As 
gentes vivem desafogadamente e possuem muitos bens. O 
seu mercado é sempre muito animado. A multidão é tão 
densa, o calor tão forte, que mal se ouve o que o vizinho diz. 
As compras são pagas em ouro em pó, pois não existe 
moeda de prata. Encontram-se belas construções e casas 
muito elegantes. A população é na maioria berbere. A comida 
preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra 
têm uma beleza proverbial. " O reino africano de Gana era 
conhecido na língua soninque, povo dominante do país, como 
Uagadu, que significa "O País dos Rebanhos." Marque a 
alternativa abaixo, retirada do texto acima, que justifica o 
nome Uagadu: 
 
 
 
 
A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em 
pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça. 
 
 
Nenhuma das frases justifica claramente o nome do reino, uma vez que o conteúdo é político 
não econômico. 
 
 
A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma beleza proverbial. 
 
 
O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara Ocidental e de vinte e três reis negros 
que lhe pagam tributo. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
A expansão Almorávida foi marcada pela: 
 
 
 
Pela intensidade da conversão ao Judaísmo. 
 
 
Pela aceitação das religiões Africanas. 
 
 
Pela violência com os Cristãos. 
 
 
Pela disposição de buscarem ouro como fundamento de sua economia. 
 
 
Pela intensidade do discurso religioso. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
As principais riquezas do reino africano de Gana são: 
 
 
 
O ouro, o sal e o controle do comércio transaariano (do Deserto do Saara). 
 
 
Os escravos. 
 
 
A prata, o mercúrio e a pimenta. 
 
 
O óleo de palma, a noz de cola e o ébano. 
 
 
Ouro, prata e diamantes. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
"As primeiras informações a respeito do reino de Gana foram encontradas na 
obra do escritor árabe Al-Fazari, no século VIII. Esse autor relata que, no 
Marrocos, Gana já era conhecida como a terra do ouro desde o século VIII, por 
conta da existência de reservas desse metal e do comércio estabelecido com o 
Norte da África, que trocava, entre outros produtos, o ouro por sal." MATTOS, 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2008. 
Com relação ao reino de Gana (séc VIII-XIII), assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 
A maioria das informações sobre o reino de Gana advém de narrativas feitas por comerciantes e 
escritores árabes daquele período. 
 
 
O reino de Gana conseguiu desenvolver grande independência econômica com relação aos 
outros territórios africanos, dada a sua enorme produção de ouro, possibilitando, inclusive, a 
diminuição de importações de produtos de outras regiões. 
 
 
O território do reino de Gana localizava-se na região ocidental do continente africano, entre o 
deserto do Saara e os rios Níger e Senegal. 
 
 
O reino de Gana beneficiou-se com o comércio transsaariano e a produção de ouro possibilitou, 
durante muito tempo, a manutenção de uma relação comercial superavitária com outras 
regiões. 
 
 
O reino de Gana entra em declínio no ano de 1240 e, em seguida, foi dominado e anexado pelo 
Império do Mali. 
 
 
 
Explicação: O reino de Gana, mesmo com seu desenvolvimento econômico, era dependente da 
importação de escravos e de produtos manufaturados produzidos em outras regiões da África. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Um dos elementos religiosos que acabam por reforçar as rotas africanas de 
comérico foi: 
 
 
a peregrinação a Meca, que criou entrepostos e trocas culturais 
 
 
a Jihad pois a guerra santa cria novos reinos 
 
 
as Mesquitas que criaram espaços singulares de troca aos nômades 
 
 
o Dhimi que fortaleceu numerários dos governos 
 
 
a Sharia, que criou organização política em todas as regiões 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
O processo de escravidão na África teve forte incremento a partir da presença 
de árabes islâmicos e da gradativa conversão de reinos africanos ao islamismo. 
Assim, houve no continente uma dinâmica do tráfico interno para que escoasse 
um grande número de cativos para a Península Arábica. Pode-se explicar o 
dinamismo do tráfico interno a partir 
 
 
de uma perspectiva racista que foi desencadeada entre africanos, como os dos Reinos de Mali e 
de Songhai, que viam nos negros subsaarianos pessoas inferiorizadas e animalescas. 
 
 
do grande deslocamento de caravanas árabes pelo Saara até a região das florestas equatoriais, 
região que os árabes tinham conhecimento de ser um complexo de tribos desorganizadas e sem 
poder central, o que era mais fácil para o cativeiro. 
 
 
de uma resposta à escravidão europeia que começava a se instalar no continente, a qual dava 
menos mercadorias importantes para os reinos africanos do que os árabes. 
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do receio de comunidades mais centralizadas perderem seus habitantes, o que fez que 
dominassem povos menos centralizados para que pagassem aos árabes como tributos ou como 
moeda de troca por mercadorias. 
 
 
do desejo de homens daÁfrica subsaariana se alistarem nos exércitos de Meca ou Medina, o 
que fazia com que capturassem mulheres e crianças como demonstração de sua fé e 
submissão. 
 
 
 
Explicação: 
Houve uma reação em cadeia por conta da presença árabe no continente. Como havia a troca de cativos 
por mercadorias como o sal, os reinos mais centralizados faziam capturas em comunidades mais 
descentralizadas para evitar que sua população fosse para o cativeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
"As caravanas do Sudão ou do Níger trazem regularmente a Marrocos, a Túnis, 
sobretudo aos Montes da Barca ou ao Cairo, milhares de escravos negros 
arrancados aos países da África tropical ; os mercadores negros organizam 
terríveis razias, que despovoaram regiões inteiras do interior. Este tráfico 
muçulmano dos negros de África, prosseguindo durante séculos e, em certos 
casos até os mais recentes, desempenhou sem dúvida um papel primordial no 
despovoamento antigo da África." 
(In: HEERS, Jacques. O trabalho na Idade Média.) 
 
O texto descreve um episódio da história do Islã na Idade Média, quando: 
 
 
atuaram no tráfico de escravos negros, dominaram a África do norte, atravessaram de Gi-
braltar e invadiram a península Ibérica; 
 
 
os árabes ultrapassaram os Pirineus e mantiveram o domínio sobre o reino Franco, até o final 
da Idade Média ocidental. 
 
 
os reinos árabes floresceram no centro/sul do continente africano, nas regiões de florestas 
tropicais, berço do monoteísmo islâmico; 
 
 
Maomé começou a pregar a Guerra Santa no Cairo, como condição para a expansão da reli-gião 
de Alá, que garantia aos guerreiros uma vida celestial de pura espiritualidade 
 
 
a expansão árabe foi propiciada pelos lucros do comércio de escravos, que visava abastecer 
com mão-de-obra árabe as regiões da península Ibérica 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
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