Buscar

Gastrenterites parasitárias dos ruminantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

@veterinariando_ 
 
Helmintoses do 
abomaso 
Tricostrongilose 
 Trichostrongylus axei 
 Menor que 7mm 
 Não apresenta 
cápsula bucal 
 Macho possui 
espículos espessos 
 Fêmeas possui cauda 
afilada 
 
 
 
 Ruminantes, suínos e 
equinos 
 Cosmopolita 
 
→ Possui ciclo monoxênico (direto) 
→ Não migratório 
→ Período pré-patente: variável 
 
 
1. Os ovos são eliminados por meio das 
fezes 
2. No bolo fecal o ovo embrionado evolui 
de L1 até L3 (infectante) 
3. L3 abandona o bolo fecal e migra 
para a vegetação 
4. Os hospedeiros definitos se infectam 
ao ingerirem a L3 presente no pasto 
contaminado 
5. L3 migara para o abomaso, onde 
ocorre muda para L4, L5 e 
diferenciação entre machos e fêmeas 
dando sequência ao ciclo reprodutivo 
 
→ Parasita possui dependência estrita 
da pastagem para a transmissão 
→ Influência das condições ambientais 
para a sobrevivência das L3, 
principalmente umidade e 
temperatura 
→ L3 infectantes possuem fototropismo 
positivo e hidrotropismo positivo 
• Cada gota de orvalho pode 
conter centenas de L3 
 
 
 
→ A presença do parasito pode causar 
mudanças no pH, aumentando a 
permeabilidade da mucosa 
→ A L3 é capaz de invadir os espaços 
entre as glândulas gástricas 
→ Ocorrem lesões nodulares que 
tendem a se fundir formando placas 
e lesões maiores 
→ A invasão da L3 na mucosa causa 
processo inflamatório com formação 
de nódulos, além disso aumenta o pH 
provocando aumento no volume de 
pepsina que aumentará a digestão 
proteica, esse aumento levará a 
elevação de pressão osmótica no 
lúmen ocasionando retenção de 
líquido 
→ O processo inflamatório em si leva ao 
aumento da permeabilidade 
vascular, provocando 
extravasamento de líquido e 
proteínas levando o animal a 
quadros de hipoalbuminemia e 
diarreia 
 
→ Infecções maciças – há perda de 
peso, diarreia, deficiência no 
crescimento 
→ Infecções leves – há inapetência e 
fezes pastosas 
 
 
 
 
ostertagiose 
 Ostertagia spp. 
 São vermes finos com 
coloração 
acastanhada 
 Medem cerca de 1cm 
 Os espículos são 
diferentes 
dependendo da espécie 
 Cápsula bucal 
pequena 
 Machos possuem bolsa 
copuladora 
 
 
 
 Ruminantes 
 Cosmopolita, 
principalmente em 
regiões de clima 
temperado 
 
→ Invasão das glândulas gástricas por 
L3 e surgimento das L4 
→ Elevação do pH (de 2 para 7) 
→ Formação de edema, hiperemia e 
necrose da mucosa 
→ Linfadenomegalia regional 
→ Hipoalbuminemia e diarreia 
→ Diarreia aquosa, anorexia, anemia, 
edema submandibular, aumento de 
peso e de cavidade abdominal 
→ + comum em bezerros que iniciam 
pastejo 
Hemoncose 
 Haemonchus 
contortus 
 Haemonchus placei 
 Haemonchus similis 
 Possuem de 2 a 3cm e 
coloração 
avermelhada em 
espiral 
 Macho possui bolsa 
copuladora com lobos 
assimétricos 
 Fêmeas possuem 
apêndice vulvar 
 Cápsula bucal possui 
lanceta perfurante 
pequena 
 Chamado de “verme 
pirulito” 
 
 
 
 Ruminantes 
 Cosmopolita 
 
→ São vermes hematófagos, capazes de 
consumir cerca de 0,05ml de sangue 
por dia 
→ Provoca aumento de eritropoiese, 
perda de ferro e proteínas 
→ Provoca lesões hemorrágicas na 
mucosa 
→ Abomaso passar a ter conteúdo de 
coloração marrom 
 
 
 Anemia, edemas, letargia, 
fezes escurecidas, pode 
ocorrer diarreias (melena) 
 Perda de peso progressiva, 
fraqueza (sem anemia grave 
ou edemas importantes), 
inapetência 
 
→ Clínico – por meio dos sinais e 
sintomas 
→ Epidemiológico – histórico de pastejo 
+ área endêmica 
→ Parasitológico – exame 
coproparasitológico + coprocultura; 
exame necroscópico para encontrar 
vermes adultos, carcaça pálida e 
edematosa, medula óssea de ossos 
longos escassa 
→ Método de FAMACHA – escala 
colorimétrica para comparação com 
a conjuntiva ocular dos pequenos 
ruminantes 
 
 
 
 
 
Helmintoses do 
intestino delgado 
Tricostrongilose 
intestinal 
 Trichostrongylus 
colubriformis 
 Trichostrongylus 
vitrinus 
 Trichostrongylus 
capricola 
 Possui menos de 7mm 
 Não há cápsula bucal 
 Machos possuem 
espículos espessos 
 Fêmeas possuem 
cauda afilada 
 Cosmopolita 
 
→ T. colubriformis - bovinos e 
bubalinos 
→ T. vitrinus - ovinos e caprinos 
→ T. capricola - ovinos e caprinos 
 
→ L3 penetram o epitélio intestinal, 
formam túneis entre o epitélio e a 
lâmina própria. Esses túneis se 
rompem 10 a 12 dias após a infecção, 
liberando as L4 causando 
hemorragia e edema 
→ Ocorre enterite, particularmente no 
duodeno causando diarreia 
→ Vilosidade se tornam menores, 
dificultando a absorção de 
nutrientes 
→ Causam erosão da mucosa, 
principalmente nas áreas onde ficam 
os agrupamentos de vermes 
→ Diarreia + perda de proteínas 
plasmáticas no lúmen intestinal 
 
→ Em infecções maciças há perda de 
peso, deficiência no crescimento e 
diarreia 
→ Em infecções leves há inapetência, 
fezes pastosas 
 
Cooperiose 
 Cooperia oncophora 
 Cooperia punctata 
 Cooperia pectinata 
 Cooperia surnabada 
 Cooperia curticei 
 Tamanho pequeno 
com cerca de 1cm 
 Há vesículas cefálica 
pequena 
 Possuem estrias 
cuticulares 
transversais na 
região esofágica 
 Machos possuem 
bolsas copuladoras 
grandes 
 Os espículos possuem 
sulcos e uma 
dilatação na região 
média 
 Não há gubernáculo 
 Fêmeas possuem 
apêndice vulvar 
pequeno e cauda 
longa e pontiaguda 
 Cosmopolita 
 
→ C. oncophora e C. curticei – 
patógenos moderados em bezerros e 
cordeiros, causando inapetência e 
baixos níveis de ganho de peso 
→ C. punctata e C. pectinata, 
provavelmente C. surnabada – 
patogênicas pois penetram no 
epitélio intestinal e causam rupturas 
de tecidos, levando a atrofia das 
vilosidades intestinais e à redução na 
área viável para a absorção de 
nutrientes 
→ Alças congestas com presença de 
petéquias 
→ Diarreia presente em infecções 
maciças 
 
→ Hipo/anorexia, redução do ganho de 
peso 
→ C. punctata e C. pectinata causam 
diarreia, grave perda de peso e 
edema submandibular 
 
Toxocariose 
 Toxocara vitulorum 
 Possui de 2 a 40cm 
 Extremidade anterior 
possui abertura 
bucal rodeada por 3 
lábios 
 Machos possuem 
cauda afilada com 1 
espiculo 
 As fêmeas são 
ovíparas 
 Os ovos são 
arredondados, 
embrionados e de 
casca grossa 
geralmente irregular 
 Desenvolvimento de 
L1 e L2 no interior do 
ovo 
 Cosmopolita 
 
→ Ciclo monoxênico (direto) 
→ Migratório 
 
1. Ovos larvados são liberados no 
ambiente por meio das fezes 
2. Desenvolvimento de L1 até L2 no 
interior do ovo 
3. Hospedeiro ingere a forma infectante 
por meio da ingestão de pastos 
contaminados 
4. Ovos eclodem no intestino delgados e 
fazem migração para o fígado, rins, 
coração e pulmões 
5. As larvas podem chegar na traqueia 
e serem deglutidas novamente, 
voltando para o intestino delgado 
onde continuarão seu 
desenvolvimento 
 
→ L3 “manchas de leite” – reparação 
teciduais do parênquima hepático 
→ L5 e adultos causam lesões mecânicas 
 Provocam obstrução 
intestinal, ocasionando 
retenção de gases e líquidos o 
que leva a distensão 
abdominal e alterações do 
peristaltismo (dor difusa) 
 Pode ocorrer perfuração de 
alça intestinal, levando a 
peritonite 
 A destruição do epitélio faz 
com que ocorra menor 
absorção de nutrientes, 
aumenta a pressão osmótica e 
promove retenção de líquidos 
provocando diarreia 
→ Lesões espoliativas 
 Causam disfunções 
nutricionais que levam a 
emagrecimento e alteração de 
pelame 
→ Lesões tóxicas 
 Causam apatia e anorexia 
 
→ Vermes adultos no intestino de 
bezerros de até 6 meses de idade – 
forma mais patogênica da infecção 
→ Diarreia intermitente 
→ Bezerros búfalos – maior letalidade 
 
 
 
 
 
 
Estrongiloidose 
 Strongyloides 
papillosus 
 Pequeno possui de 
0,5 a 0,7cm 
 Existência apenas de 
fêmeas, são 
ovovivíparas 
 Ovos são elípticos, 
casca dupla e fina– 
larvados com L1 
 Alimentam-se de 
descamação 
celulares e 
secreções 
 Ocorrem em filhotes 
a partir de 1 mês 
de idade 
 
→ Ciclo monoxênico (direto) 
→ Pode ou não ser migratório 
 
1. Ovo larvado com L1 é liberado no 
ambiente por meio das fezes 
2. Desenvolvimento até L3 (infectante) 
3. L3 pode ser ingerida se 
desenvolvendo no intestino delgado 
até sua forma adulta 
4. Podem penetrar por via percutânea, 
chegando aos pulmões e musculatura 
5. Em animais gestantes a L3 pode 
atravessar o útero chegando ao feto 
 
→ Penetração cutânea de L3 – causar 
pododermatites e lesões nos cascos; 
passagem pelo parênquima 
pulmonar pode causar petéquias 
→ L5 e adultas no epitélio intestinal 
• Desgaste epitelial reduzindo 
absorção de nutrientes, pode 
haver retenção de líquido 
ocasionando diarreia 
• Os parasitos podem ativar 
células caliciformes, causando 
processo inflamatório na 
mucosa intestinal o que leva 
ao aumento da permeabilidade 
vascular, ocorrendo 
extravasamento proteico 
levando ao quadro de 
hipoalbuminemia. Além disso, 
pode haver aumento na 
produção de muco “enterite 
catarral” 
 
→ Comumente observados em animais 
jovens – diarreia, anorexia, apatia, 
perda de peso, diminuição da taxa de 
crescimento 
 
→ Clínico por meio dos sinais e sintomas 
→ Epidemiológico – idade, histórico da 
propriedade 
→ Parasitológico – coproparasitológico 
e necroscópico 
 
 
 
Helmintoses do 
intestino grosso 
Oesofagostomose 
 Oesophagostomum 
columbianum 
 O. venulosum 
 O. radiatum 
 Nematoides brancos, 
com 1 a 2cm de 
comprimento 
 Possuem extremidade 
anterior afilada 
 Cápsula bucal 
pequena, rodeada por 
coroa lamelar 
 Vesícula cefálica ao 
redor da cápsula 
bucal 
 Vesícula cervical 
 Cosmopolita 
 
→ Ciclo monoxênico (direto) 
→ Pode ou não ser migratório 
 
1. Eliminação dos ovos por meio das 
fezes 
2. O ovo eclode e libera L1, nessa fase a 
larva se alimenta de bactérias 
presentes no bolo fecal até chegar a 
fase L3 
3. L3 migra para as pastagens onde 
serão ingeridas por seu hospedeiro 
4. L3 ingerida penetra na mucosa de 
qualquer parte do intestino 
formando nódulos onde muda para 
L4 
5. L4 emerge na superfície da mucosa e 
migra para o cólon até seu 
desenvolvimento para fase adulta 
 
→ L3/L4 – migração das L3 pela mucosa 
provoca reações inflamatórias e 
formação de nódulos de fibrose na 
parede intestinal. A reinfecção 
provoca reações ainda mais intensas, 
com nódulos de 2cm de diâmetro 
→ L4 causam ulceração na mucosa 
→ Alimentação das L5 e adultos na 
mucosa do cólon provoca enterite 
grave 
 
→ Infecções maciças – colite ulcerativa, 
levando a um quadro crônicos de 
emaciação e redução da produção de 
carne, leite e lã 
→ O. radiatum em bovinos – nódulos de 
5mm de diâmetro com conteúdo 
purulento, surgem anemia (devido a 
hemorragia na mucosa) e 
hipoalbuminemia (devido ao 
extravasamento proteico) 
 
Tricuriose 
 Trichuris globulosa 
 Trichuris ovis 
 Intestino grosso 
(ceco) 
 Cosmopolita 
 Adultos medem de 4 
a 6cm 
 Extremidade 
posterior mais 
grossa e se afila 
abruptamente e a 
anterior é fina, 
comprida e 
encravada na mucosa 
 Chamado de “chicote” 
devido sua 
conformação 
 Macho possui cauda 
enrolada com 1 
espiculo 
 Ovo é elíptico, casca 
grossa, marrom e 
bioperculados 
 
→ Ciclo monoxênico (direto) 
→ Não migratório 
→ Período pré-patente – 6 a 12 
semanas 
 
1. Ovos eliminados nas fezes, liberação 
de L1 (infectante ) no solo 
2. Desenvolvimento de L1 até fase 
adulta no ceco 
 
→ Infecção geralmente leve e 
assintomática 
→ Infecções maciças – inflamação 
diftérica da mucosa cecal 
→ Favorece a invasão por agentes 
oportunistas (infecções secundárias) 
→ Sinais clínicos – diarreia aquosa ou 
mucosa (hematoquezia) 
Tratamento 
 Animais vermifugados 
apenas quando 
ocorrem sinais clínicos 
com a intenção de 
minimizar os custos de 
tratamento 
 Uso de vermífugos em 
intervalos pré-
estabelecidos durante 
todo o ano 
 Animais vermifugados 
quando alguma 
condição ambiental 
favorece o 
desenvolvimento dos 
vermes ou devido às 
práticas de manejo 
como entrada de novas 
pastagens ou 
confinamento 
 Baseado na prevenção 
de novas infestações de 
pastagens e apresenta 
resultados a médio e 
longo prazo 
 
Controle 
• Rotação de pastagens 
• Animais jovens pastam primeiro que 
os adultos 
• Utilização de animais de outras 
espécies 
• Considerar os fatores ambientais 
 Condições climática 
 Lotação da pastagens 
 Condições físicas e 
agrostológica da pastagem 
• Considerar os fatores dos 
hospedeiros 
 Idade do animais 
 Espécie criada 
 Fauna helmintológica 
 Grau de infecção 
 Bovinos adultos desenvolvem 
resistência aos helmintos por 
meio da manutenção de uma 
pequena carga parasitária

Outros materiais