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enfermagem integrada unidade 1

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Profa. Tais Fortes
UNIDADE I
Enfermagem Integrada
 No final da década de 1970 – crise mundial dos sistemas de saúde (custos 
crescentes e ineficiência).
 1977 – Organização Mundial de Saúde – pacto internacional “Saúde para Todos 
no ano 2000” na Assembleia Mundial de Saúde.
 1978 – a Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, reunida 
em Alma-Ata, em 12 de setembro, expressando a necessidade urgente de 
proteger e promover a saúde de todos os povos do mundo.
 1988 – Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.
Sistema Único de Saúde: avanços, desafios e impasses
 A saúde era encarada apenas como a ausência de doenças, o que nos legou um 
quadro repleto não só das próprias doenças, como desigualdade, insatisfação dos 
usuários, exclusão, baixa qualidade e falta de comprometimento profissional.
Este conceito foi ampliado ao serem definidos os elementos condicionantes 
da saúde, que são:
 meio físico (condições geográficas, água, alimentação, habitação);
 meio socioeconômico e cultural (emprego, renda, educação, hábitos);
 garantia de acesso aos serviços de saúde responsáveis 
pela promoção, proteção e recuperação da saúde.
Sistema Único de Saúde: avanços, desafios e impasses
 Juntamente com o conceito ampliado de saúde, o SUS traz consigo dois outros 
conceitos importantes: o de sistema e a ideia de unicidade. 
 Sistema significa um conjunto de várias instituições dos três níveis de governo 
e do setor privado contratado e conveniado. No sistema público, os serviços 
contratados e conveniados seguem os mesmos princípios e as mesmas normas 
do serviço público quanto à promoção, proteção e recuperação da saúde.
 Em todo o país, o SUS deve ter a mesma doutrina e a mesma forma 
de organização, pois é único na Constituição. 
 Segue um conjunto de elementos doutrinários e de 
organização do sistema de saúde, os princípios da 
universalização, da equidade, da integralidade, da 
descentralização e da participação popular.
Sistema Único de Saúde: avanços, desafios e impasses
São princípios doutrinários do SUS:
1. Universalidade é a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e 
qualquer cidadão. O indivíduo tem direito de acesso a todos os serviços públicos 
de saúde, assim como aqueles contratados pelo poder público. Saúde é direito 
de cidadania e dever do governo: municipal, estadual e federal.
Sistema Único de Saúde: avanços, desafios e impasses
Fonte: 
http://www.institutoiab.org.br/
ministerio-da-saude-oferece-
curso-sobre-saude-integral-
da-populacao-negra-para-
profissionais-de-saude/
São princípios doutrinários do SUS:
2. Equidade é assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com 
a complexidade de cada caso. Todo cidadão é igual perante o SUS.
 A equidade pode ser de gênero, raça, crença, condição social, profissão, 
orientação sexual e toda condição pode identificar uma pessoa, 
independentemente de sua vontade.
Sistema Único de Saúde: avanços, desafios e impasses
São princípios doutrinários do SUS:
3. Integralidade: cada pessoa é um todo indivisível, integrante de uma comunidade.
 As ações de saúde como prevenção, promoção, recuperação e reabilitação 
também formam um todo indivisível.
 Entende que “o homem é um ser integral, biopsicossocial, e deverá ser atendido 
com esta visão integral por um sistema de saúde integral, voltado a promover, 
proteger e recuperar a saúde de um cidadão ou comunidade.”
Sistema Único de Saúde: avanços, desafios e impasses
Fonte: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/des
centralizacao/pub_destaques.php
Podemos entender o SUS da seguinte maneira: um núcleo comum, que 
concentra os princípios doutrinários, e uma forma e operacionalização, 
os princípios organizativos.
São princípios doutrinários:
a) Regionalização, acessibilidade e equidade.
b) Equidade, igualdade e universalização.
c) Hierarquização, descentralização e acessibilidade.
d) Participação popular, regionalização.
e) Universalidade, equidade e integralidade.
Interatividade
 Em todo o país, o SUS deve ter a mesma doutrina e a mesma forma 
de organização, pois é único na Constituição.
 Princípios organizativos tratam, na realidade, de formas de concretizar 
o SUS na prática.
Sistema Único de Saúde: avanços, desafios e impasses
1. Regionalização: a população deve estar vinculada a uma rede de saúde 
hierarquizada, organizada por região, com área geográfica definida.
 A organização de oferta de serviços se baseia em critérios epidemiológicos. 
Oferecer à determinada comunidade o que ela realmente necessita.
 A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, 
visando o seu comando unificado.
Princípios que regem a organização do SUS
2. Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis crescentes 
de complexidade. 
 Deve incorporar as redes de apoio e fluxos de encaminhamentos como referência, 
e as respostas a estes encaminhamentos como contrarreferência.
 A hierarquização deve proceder à divisão de níveis 
de atenção e garantir formas de acesso a serviços que 
façam parte da complexidade requerida pelo caso nos 
limites dos recursos disponíveis em uma dada região.
Princípios que regem a organização do SUS
3. Resolubilidade: quando um indivíduo ou comunidade tem um problema de saúde, 
o serviço correspondente deve estar preparado para resolvê-lo até o âmbito de 
sua competência.
 Para tanto, é necessária a capacitação constante dos profissionais relacionados 
ao serviço de saúde. Organização e planejamento referentes aos recursos 
técnicos e materiais, bem como à sua manutenção.
Princípios que regem a organização do SUS
4. Descentralização: é a redistribuição das responsabilidades quanto às ações 
e serviços de saúde entre os vários níveis do governo.
 Entende-se que quanto mais próximo do sujeito for resolvido o problema, 
maior a possibilidade de acerto.
 Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior 
qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos.
 Estas regiões de responsabilidade são locais, municipais, estaduais e federais.
 No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser 
descentralizada até o município, ou seja, devem ser 
fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, 
administrativas e financeiras para exercer esta função.
Princípios que regem a organização do SUS
 Participação popular: a sociedade deve participar no dia a dia do sistema. 
Para isso devem ser criados os conselhos e as conferências de saúde, que visam 
formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde.
 Conselhos de saúde: usuário, governo, profissionais de saúde e prestadores 
de serviço.
 Conferências de saúde: periódicas, definem prioridades e linhas de ação.
Princípios que regem a organização do SUS
Entre os princípios de organização do SUS, a regionalização pode ser definida como:
a) Deter-se em cuidar apenas dos problemas de saúde locais.
b) Regionalizar é atribuir a cada um sua responsabilidade.
c) É tratar cada um como indivíduo.
d) Hierarquizar a rede de saúde, organizada por região geograficamente definida.
e) Permitir o acesso de todos, sem discriminação.
Interatividade
 A Fundação Oswaldo Cruz fez uma avaliação do SUS em decorrência 
das comemorações dos 25 anos de implantação, em 2013.
Entre as conquistas destacadas estão: 
 o controle e a eliminação de doenças por meio da vacinação; 
 socorro para 110 milhões de pessoas na rede pública; 
 assistência farmacêutica; 
 financiamento de transplantes e 
 vigilância sanitária atuante.
Sistema Único de Saúde: avanços, desafios e impasses
 Os desafios são mais visíveis no dia a dia do SUS, como a força de trabalho, 
a gestão do sistema e a administração. Com relação à atenção básica, os desafios 
são a necessidade de priorização política do investimento, viabilizando os 
instrumentos de gestão, a ampliação da estratégiade Saúde da Família 
e do Programa de Agentes Comunitários.
Em 2015, uma nova assembleia da ONU reuniu mais de 150 nações, lançou-se 
o compromisso mundial com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), 
um conjunto de 17 propósitos, com várias metas a serem alcançadas até o ano 
de 2030, entre elas, a terceira é dedicada à Saúde e Bem-Estar: 
 3º Propósito do ODS: assegurar uma vida saudável e 
promover o bem-estar para todos, em todas as idades.
Sistema Único de Saúde: avanços, desafios e impasses
Perfil demográfico e epidemiológico 
 O alcance das metas apresentadas pela ONU em 2015 será possível com 
o estabelecimento de políticas públicas que visem à geração de emprego, 
distribuição de renda, moradia digna e ambiente com baixo 
adensamento domiciliar. 
 Para ter uma visão da condição social e de saúde da 
população brasileira, há informações disponíveis nos 
vários sistemas de informação coordenados pelo 
Ministério da Saúde, como: Sistema de Informações 
sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informações sobre 
Nascidos Vivos (Sinasc) e Sistema de Informações sobre 
Agravos de Notificação (Sinan).
Análise da situação de saúde da população brasileira 
 Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a Análise de Situação 
de Saúde (Asis) é um processo analítico-sintético para caracterizar, medir e 
explicar o perfil de saúde-doença de uma população, incluindo os danos ou 
problemas de saúde, assim como seus determinantes, que facilitam a identificação 
de necessidades e prioridades em saúde, a identificação de intervenções e de 
programas apropriados e a avaliação de seu impacto.
 Conhecer o número total de pessoas residentes e a sua 
estrutura relativa permite dimensionar a população-alvo de 
ações e serviços; contribui para o planejamento, a gestão 
e a avaliação de políticas públicas.
Análise da situação de saúde da população brasileira 
 Na avaliação de dados epidemiológicos, propõe-se uma sequência de avaliações 
que possibilitam verificar o objetivo do levantamento das informações, objetivo ou 
aplicação das informações e possíveis falhas, fonte coletora, método de coleta de 
dados e possíveis interpretações de dados.
 Com dados do Censo, realizado a cada dez anos, pode-se identificar que o Brasil 
apresentará um potencial de crescimento populacional até 2030, quando se 
acredita que a população atinja o chamado “crescimento zero”.
Análise da situação de saúde da população brasileira 
População brasileira total e sua distribuição proporcional, por ano, 
segundo região
Fonte: IBGE/Censos demográficos (1991, 2000 e 2010), contagem 
populacional (1996), projeções e estimativas demográficas.
Região
1990 1998 2002 2010 2012
Absoluto % Absoluto % Absoluto % Absoluto % Absoluto %
Brasil 144.090.756 100,0 161.790.182 100,0 174.632.960 100,0 190.755.799 100,0 193.976.530 100,0 
Região Norte 9.695.245 6,7 11.868.731 7,3 13.504.599 7,7 15.864.454 8,3 16.347.807 8,4 
Região Nordeste 41.742.159 29,0 45.811.262 28,3 48.845.112 28,0 53.081.950 27,8 53.907.144 27,8 
Região Sudeste 61.658.587 42,8 68.961.230 42,6 74.447.456 42,6 80.364.410 42,1 81.565.983 42,0 
Região Sul 21.824.851 15,1 24.154.142 14,9 25.734.253 14,7 27.386.891 14,4 27.731.644 14,3 
Região Centro-Oeste 9.169.914 6,4 10.994.817 6,8 12.101.540 6,9 14.058.094 7,4 14.423.952 7,4 
 Tabela – Taxa de crescimento da população, por período, segundo região:
População brasileira total e sua distribuição proporcional, por ano, 
segundo região
Fonte: IBGE/Censos 
demográficos (1991, 
2000 e 2010), contagem 
populacional (1996) e 
projeções e estimativas 
demográficas.
Região 1991-2000 2000-2010 2010-2011
Brasil 1,64 1,17 0,84 
Região Norte 2,86 2,09 1,51 
Região Nordeste 1,31 1,07 0,77 
Região Sudeste 1,62 1,05 0,74 
Região Sul 1,43 0,87 0,63 
Região Centro-Oeste 2,39 1,91 1,29 
Fonte: IBGE/Censos demográficos
1991-2000
2000-2010
2010-2011
População brasileira total e sua distribuição proporcional, por ano, 
segundo região
Fonte: IBGE/Censos demográficos (1991, 2000 e 2010), contagem 
populacional (1996) e projeções e estimativas demográficas.
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
1991-2000 2000-2010 2010-2011
P
e
rc
e
n
tu
a
l 
d
e
 
c
re
s
c
im
e
n
to Região Norte
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Região Centro-Oeste
 Informações idênticas oferecidas no quadro foram 
apresentadas por representações gráficas diferentes, 
possibilitando a escolha da melhor maneira de visualizar 
os resultados e facilitar a sua interpretação.
População brasileira total e sua distribuição proporcional, por ano, 
segundo região
Fonte: IBGE/Censos demográficos (1991, 2000 e 2010), contagem populacional (1996) e projeções e estimativas demográficas.
 
1991-2000
Região Norte
Região
Nordeste
Região
Sudeste
Região Sul
Região
Centro-Oeste
2000-2010
Região Norte
Região
Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Região Centro-
Oeste
2010-2011 Região Norte
Região
Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Região Centro-
Oeste
Região Norte
Região
Nordeste
Região
Sudeste
Região Sul
Região
Centro-Oeste
Região Norte
Região
Nordeste
Região
Sudeste
Região Sul
Região
Centro-Oeste
Região Norte
Região
Nordeste
Região
Sudeste
Região Sul
Região
Centro-Oeste
Entre os períodos de 1980/1991 e 1991/2000, houve declínio expressivo das taxas 
anuais de crescimento populacional, determinado principalmente pela:
a) Diminuição da fecundidade.
b) Redução da expectativa de vida.
c) Aumento da mortalidade infantil.
d) Redução da vigilância sanitária.
e) Melhora da qualidade de vida.
Interatividade
 Estamos observando um aumento expressivo na expectativa de vida dos 
brasileiros nas últimas décadas, de 43,3 anos em 1950 para 70,4 anos em 2000. 
O envelhecimento da população é resultado do declínio na fecundidade 
e não só na mortalidade. 
 O rápido e generalizado declínio da fecundidade observado no final da década de 
1960 – a taxa de fecundidade total passou de 6,1 filhos por mulher, nos anos 30; 
para 5,8, nos anos 1970 e para 2,3 filhos por mulher em 2000 – leva o país em um 
nível de fecundidade próximo ao de reposição (número de nascimentos constante 
é igual ao número de óbitos, gerando crescimento nulo).
Fatores relevantes na mudança do perfil de dinâmica demográfica
 Outras tendências na dinâmica populacional precisam ser refletidas, como o 
aumento significativo da gravidez na adolescência: 1 em cada 5 partos ocorre 
entre adolescentes – menores de 20 anos. 
 Por outro lado, a violência e os acidentes de trânsito produzem uma 
sobremortalidade masculina na adolescência.
Fatores relevantes na mudança do perfil de dinâmica demográfica
São informações
importantes e relevantes 
para o planejamento das 
políticas de saúde:
 Urbanização
Fatores relevantes na mudança do perfil de dinâmica demográfica
Brasil, 1991-2012
Região 1991 1996 2001 2011 2012
Brasil 75,59 79,35 81,61 84,63 84,78 
Região Norte 59,05 66,49 70,35 73,98 74,29 
Região Nordeste 60,65 66,19 69,53 73,58 73,87 
Região Sudeste 88,02 89,68 90,83 93,05 93,02 
Região Sul 74,12 78,62 81,45 85,33 85,64 
Região Centro-Oeste 81,28 84,98 86,99 89,01 89,17 
Fonte: IBGE/Censos demográficos 1991, 
2000 e 2010 e projeções populacionais.
Proporção de menores de 5 anos de idade na população
 O progressivo declínio da proporção de menores de 5 anos de idade em todas as 
regiões do país reflete a redução dos níveis de fecundidade. Nas regiões Sudeste 
e Sul do país esse fenômeno é mais evidente, uma vez que entraram há mais 
tempo no processo de transição demográfica (SOUZA, 2015).
Fatores relevantes na mudança do perfil de dinâmica demográfica
 As causas mais comuns de óbito neonatal são as afecções originadas no período 
perinatal e as malformações congênitas, enquanto nos óbitos pós-neonatais as 
principais causas são as doenças infecciosas e parasitárias e também as doenças 
do aparelho respiratório.
 A taxa de mortalidadeinfantil se eleva quando consideradas a situação rural do 
domicílio, a diminuição da renda familiar e a diminuição da escolaridade da mãe. 
Condições socioeconômicas tais como renda e escolaridade ajudam a explicar 
essa diferença. 
Nos últimos anos, o declínio da mortalidade infantil também 
foi favorecido pela expansão do ESF, com resultados 
positivos na prevalência de aleitamento materno e na 
redução da desnutrição infantil.
Fatores relevantes na mudança do perfil de dinâmica demográfica –
Proporção de menores de 5 anos de idade na população
 Indica a participação relativa de idosos na população geral. Reflete o ritmo de 
envelhecimento da população. O crescimento da população de idosos está 
associado à redução das taxas de fecundidade e de natalidade e ao aumento 
da esperança de vida. 
 Pode ser utilizada para contribuir para o planejamento, gestão e avaliação de 
políticas públicas relacionadas à saúde, previdência e assistência social de idosos. 
Fatores relevantes na mudança do perfil de dinâmica demográfica –
Proporção de idosos na população, por ano, segundo região e sexo
Fonte: IBGE/Censos demográficos 
(1991, 2000 e 2010), contagem 
populacional (1996) e projeções e 
estimativas demográficas.
Região Norte
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Região Centro-Oeste
 - 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0
2012
2010
2005
2000
1991
 Revolução contraceptiva: dissociação da sexualidade da reprodução. 
 Revolução sexual, principalmente para as mulheres: separação entre sexualidade 
e casamento. 
 Revolução no papel social da mulher e nas relações de gêneros tradicionais: 
homem provedor versus mulher cuidadora. 
 Essas revoluções interferem diretamente nos arranjos familiares, fecundidade, 
aumento da população e repercutem na interpretação da razão de dependência. 
 Quando se avalia a razão de dependência, se observa 
crianças, jovens e idosos que dependem física e 
emocionalmente de um adulto.
Fatores relevantes na mudança do perfil de dinâmica demográfica –
Razão de dependência
 Medem a distribuição de fatores determinantes da situação de saúde, relacionados 
à dinâmica populacional na área geográfica referida. 
 Indicadores socioeconômicos: PIB, renda per capita, IDH, taxa de desemprego 
e a oferta de serviços públicos.
 Indicadores de mortalidade: informam a ocorrência e distribuição das causas de 
óbito no perfil da mortalidade da população residente na área geográfica referida. 
 Indicadores de fatores de risco/fatores de proteção: 
medem fatores de risco como tabaco e álcool e/ou 
proteção, como alimentação saudável, atividade física, 
aleitamento, que predispõem a doenças e agravos ou 
protegem das doenças e agravos.
Indicadores demográficos
 Indicadores de recursos: medem a oferta e a demanda de recursos humanos, 
físicos e financeiros.
 Indicadores de cobertura: medem o grau de utilização dos meios oferecidos pelo 
setor público e pelo setor privado para atender às necessidades de saúde da 
população na área geográfica referida.
 Permitem aos demógrafos trabalhar os dados recolhidos sobre uma população.
Indicadores demográficos
 São medidas de mortalidade e morbidade: morbidade é um termo genérico, usado 
para designar o conjunto de casos de uma dada doença ou a soma de agravos à 
saúde que atinge um grupo de indivíduos. A mortalidade (taxa de mortalidade) é o 
número de óbitos em relação ao número de habitantes. A taxa de mortalidade é 
controlada através de um registo das Declarações de Óbito.
 Indicadores do estado nutricional.
 Indicadores demográficos.
 Indicadores socioeconômicos.
 Indicadores relacionados à saúde ambiental.
 Indicadores relacionados aos serviços de saúde.
Indicadores sociais, econômicos e demográficos
As intervenções de saúde devem ser pautadas nas necessidades da população 
e nos indicadores epidemiológicos, demográficos e socioeconômicos. Estes 
indicadores podem:
a) Alterar a realidade de saúde.
b) Ser base de orientação para políticas de saúde.
c) Serem manipulados.
d) Identificar preferências pessoais.
e) Compor o quadro de profissionais.
Interatividade
ATÉ A PRÓXIMA!

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