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Relatório 1 Prática de Ecologia Básica

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Estimativa de tamanho populacional
Introdução
 Constituindo uma grande parte das atividades realizadas por ecólogos em seus ofícios, a contabilização dos dados de uma população, como o seu tamanho, é essencial para estabelecer estudos e produzir resultados nas pesquisas. Nesta primeira prática, nós alunos aprendemos um dos métodos mais usados para estimar um tamanho populacional, que é o de captura, marcação e recaptura (CMR). 
Metodologia
 Para aprendermos a realizar uma estimativa populacional por CMR, utilizamos como modelo de população feijões (Phaseolus vulgaris) marrons e pretos. O professor mostrou as premissas do método, separou a turma em três grupos e forneceu um envelope com um número N de feijões pretos para cada. Em seguida, orientou cada grupo a separar e marcar feijões pretos do envelope. Após a marcação, foram fornecidos feijões marrons em quantidade suficiente para substituir os feijões marcados n1 e poder diferenciar dos não-marcados ao retornar para a população original (envelope). 
 Após o retorno dos feijões marrons, o envelope foi chacoalhado para que os feijões marcados se dispersem novamente de maneira aleatória na população. Realizou-se em seguida uma recaptura de um número específico n2 de feijões para que uma nova contagem de indivíduos marcados m2 seja feita e assim possível estimar o valor de N. 
Sendo : = ou N = . Por último, nós aprendemos a fórmula do Erro padrão (Epn) para montar os intervalos de confiança de 95% da estimativa de N.
Sendo: ICn = N ± 1.96 EPn. Foram feitas as contagens com duas amostragens diferentes para futura análise e discussão.
Resultados
 Para os ensaios, o professor solicitou que a captura n1 fosse de 30 feijões e a amostragem das duas recapturas n2 fosse respectivamente de 20 e 80. Sobre os feijões marcados m2, encontrou-se 4 feijões marcados na primeira recaptura e 15 na segunda. Portanto as contas se deram assim:
1 º - (m2 = 4 / n1 = 30 / n2 = 20) 2 º - (m2 = 15 / n1 = 30 / n2 = 80)
1º - Se = , então N¹ = = 150
2º - Se = , então N² = = 160
Intervalos de confiança:
Sendo EPn = , então:
EPn¹ = = 62.4 ICn¹ = 150 ± (1.96 x 62.4) = [27.2 - 272.3]
EPn² = = 26.3 ICn² = 160 ± (1.96 x 26.3) = [108.5 - 211.5]
Discussão
 Após aprender os conceitos do método e calcular os valores, pode-se induzir que talvez o método seja mais eficaz ao estimar um valor real de uma população quando o tamanho das amostras são grandes e amostras muito baixas em relação ao tamanho real da população podem gerar intervalos de confiança distantes um do outro e do N. 
 Como observado na alta discrepância entre os intervalos de confiança das amostragens na recaptura de 20 ou 80 feijões. O professor avisou após todos os grupos terminarem seus passos que o número de feijóes pretos contidos no envelope lacrado era de 200. Uma amostragem de 80 feijões recapturados permitiu uma estimativa mais aproximada do valor real.
 Em relação a violação das premissas, uma população em estudo que possui indivíduos entrando e saindo dela não permite a estimativa da mesma, vista que ela está em constante mudança. Ademais, as capturas precisam ser dadas em igualdade para que a estimativa também seja correta, pois se por algum motivo os indivíduos apresentarem vantagens ou desvantagens na hora da captura, o cálculo fica desigual e impossível. 
 A última premissa também diz respeito a vantagens e desvantagens na hora da recaptura, já que se não houver uma diluição aleatória, a recaptura também não será aleatória e haverá algum tipo de viés.

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