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LOMBALGIA . Definição: Dor entre o gradil costal posterior e a linha da cintura que pode irradiar até os joelhos ou os pés. A lombalgia é a principal causa de imobilidade no mundo, com uma incidência igual entre mulheres e homens e possui um aumento com a idade, especialmente até os 60 anos. Classificações da lombalgia: Aguda: 90% dos acometidos se recuperam entre a 4° e 6° semana, porém, mais de 50% deles voltam a ter episódios de dor lombar. Subaguda: de 1 a 3 meses Crônica - duração superior a 3 meses. Causa: esforço repetitivo; pequenos traumas; mau uso ou excesso de uso das estrutura da coluna; pequenos traumas; hérnia de disco; tumores. Lombalgias específicas: resultam de hérnias discais, instabilidade definida espondilolistese, estenose do canal raquidiano, tumores, infecções e doenças inflamatórias da coluna lombar. Lombalgias inespecíficas: a causa anatômica ou neurofisiológica não é identificável. Etiologia: mecânica - > 90% dos casos Fatores de risco: Ocupacionais Levantamento de peso Mover objetos pesados Ficar sentado por longos períodos Individuais Obesidade Fraqueza de musculatura central Sedentarismo Depressão e ansiedade Altura e má postura Avaliação clínica Deve investigar o início e a evolução dos sintomas, a irradiação, localização e o tipo da dor, qual os fatores predisponentes e desencadeantes e os de melhora ou piora da dor. Anamnese Qual a duração? Qual a frequência? Tem irradiação ou não? Verificar se há fraqueza de membros, se há uma alteração da sensibilidade e qual o impacto na função. Deve-se tentar encaixar em um dos 3 grupos, sendo eles: Lombalgia associada à radiculopatia; lombalgia associada à causa específica (cauda equina, neoplasia, artrite, pielonefrite) ou lombalgia inespecífica. Quadro clínico sem sinais de alerta: provável lombalgia mecânica comum, tendo uma piora com atividade, alívio em repouso, lombalgia de início recente. A fraqueza muscular persistente é o indicador mais confiável de compressão nervosa e pode sugerir a topografia da raiz comprometida, de acordo com o miótomo correspondente. Exame físico: Avaliar curvaturas fisiológicas e possíveis alterações na coluna Avaliar a discrepância de tamanho entre MMII Teste ativo dos movimentos lombares: Flexão, extensão, lateralização e rotação. Manobras Lasegue (teste de elevação da perna estendida): Realizado em decúbito ventral, provoca um alongamento neural provocativo sobre os ramos nervosos que formam o nervo ciático (L5, S1, S2) os quais se encontram totalmente estiradas em uma flexão aproximada de 70º. Se a dor surgir apenas quando o ângulo está maior que 60°, é mais provável que seja causa osteomuscular. Se o paciente referir dor em até 60° de angulação indica irritação do nervo ciático. Quanto menor o ângulo, maior a compressão. Teste de Schober: é mais adequado para pacientes de 1,70 e tem como finalidade avaliar a flexibilidade da coluna lombar. O paciente permanece em posição ortostática e a sua coluna é marcada com uma caneta, tendo como ponto de referência a espinha ilíaca póstero superior. Um segundo ponto é mensurado 10 cm acima. Patrick Fabere: O desencadeamento de lombalgia ou dor em nádega contralateral no teste de Patrick sugere doença na articulação sacroilíaca. Segurando a pelve firmemente contra a mesa de exame, o joelho testado é empurrado em direção à mesa, realizando, portanto, rotação externa e abdução da coxa na articulação do quadril. Se houver dor, o teste é considerado positivo.
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