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Proposta de Intervenção - Matemática

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2
GRUPO SER EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II - PEDAGOGIA
MARIA ZILMA SILVA DE JESUS
MEU CORPO, MINHAS MEDIDAS
 
BELÉM – PA
2022
MARIA ZILMA SILVA DE JESUS
MEU CORPO, MINHAS MEDIDAS
Projeto apresentado ao Curso de Graduação em Pedagogia da Universidade da Amazônia - UNAMA, como requisito para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado II.
.
BELÉM – PA
2022
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	ARTICULAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA	6
3	PROPOSTA DE INTERVENÇÃO	9
3.1	METODOLOGIA	9
3.2	RECURSOS FÍSICOS	11
3.3	DURAÇÃO (TEMPO)	11
3.4	AVALIAÇÃO	13
4	CONCLUSÃO	13
REFERÊNCIAS	15
INTRODUÇÃO
A instituição escolar “Ser Criança” é uma escola de domínio e desenvolvimento público localizada no centro de uma cidade litorânea, muito reconhecida pelo turismo e por inúmeras atividades portuárias. É uma instituição de grande porte, com capacidade para atender 300 estudantes que compõem o Ensino Básico, mais especificamente o Ensino Fundamental. É uma instituição moderna, tanto em relação a sua infraestrutura, quanto em relação aos procedimentos metodológicos aplicados, pois agregam equipamentos de multimídia e espaços amplos e climatizados ao processo de ensino-aprendizagem.
Esta unidade escolar está dividida em ± 20 espaços educativos, que se apresentam em forma de salas de aula, refeitórios, espaços reservados para gerenciamento e planejamento de atividades pedagógicas e etc. Ademais, todos esses lugares são amplos e equipados com materiais que estão sob responsabilidade de profissionais capacitados que facilitam o andamento das atividades de ensino e aprendizagem realizadas nesses ambientes.
A turma de 3º ano do Ensino Fundamental desta instituição, acomoda 20 alunos, com uma média de idade de 8 anos, que estão sob supervisão, orientação e avaliação de uma professora regente e uma auxiliar capacitada para oferecer apoio educacional. A metodologia de ensino é desenvolvida com o auxílio de tecnologias digitais, além de materiais pedagógicos, como jogos educativos. 
Por mais que esta instituição seja composta por profissionais capacitados, estruturas modernas e metodologias atuais para facilitar no processo de ensino-aprendizagem, os alunos têm apresentado níveis elevados de dificuldade no aprendizado da matemática, especificamente em relação à unidade temática de Grandezas e Medidas, fundamental para as crianças inseridas no terceiro ano do ensino fundamental. Em virtude dessa dificuldade e como tentativa de melhoria do ensino da resolução de problemas que envolvam registros, estimativas e comparação de grandezas e sistemas monetários, houve a designação de uma nova equipe gestora, objetivando uma avaliação externa positiva e diferenciada da anterior. 
Para que isso ocorra de forma eficaz, a nova equipe gestora observou que há a necessidade de se criar um projeto de intervenção que seja capaz de desenvolver a aprendizagem desses conteúdos de maneira significativa, a longo prazo. Nesse viés, os professores terão que dar início a um plano anual de ensino diferenciado para essa temática, utilizando novas e antigas metodologias, recurso diversos e adequados, a fim de desenvolver as competências e habilidades matemáticas. 
Quando se trata do ensino da matemática, inúmeras situações podem ser relacionadas a esse processo, a fim de o caracterizar e delimitar esse ensino. O ensino da matemática, hoje, vem deixando de ser considerado apenas um processo sistematizado e delimitado, com contagens numéricas e “continhas de mais e de menos”, passando a ser um processo amplo que é capaz de auxiliar o desenvolvimento da criança em todos os aspectos, destacando e respeitando suas características pessoais e suas particularidades. O projeto de intervenção elaborado deve, portanto, analisar esse ensino e contribuir com o desenvolvimento pessoal, comportamental e intelectual das crianças inseridas no terceiro ano do Ensino Fundamental da escola “Ser Criança”, além de contribuir diretamente para a aprendizagem da unidade temática em questão.
Mediante a problemática apresentada, somado às exigências demonstradas pela nova gestão escolar e considerando a importância da matemática para se conviver em sociedade e despertar a autonomia dos indivíduos, foi criado o projeto “Meu Corpo, Minhas Medidas”. Esse projeto visa auxiliar os alunos quanto ao entendimento da unidade temática discutida (Grandezas e Medidas), agindo como facilitador da aprendizagem desses conteúdos.
Esse eixo temático é fundamental para fornecer abordagens, sequências didáticas e encaminhamentos teóricos, a fim de atingir os objetivos desse ensino. Este novo projeto “Meu Corpo, Minhas Medidas” será responsável por desenvolver de forma clara e simplificada as medidas (massa e comprimento) de cada um, respeitando, acima de tudo, suas características individuais e diferenças. Dentre os principais objetivos a serem alcançados com a criação desse projeto estão: construir novas e diferentes estratégias para medir comprimento, massa e capacidade; aprender a utilizar instrumentos de medida, que auxiliem na compreensão à grandeza utilizada; trabalhar a comparação de medidas de dois ou mais objetos ou indivíduos, a fim de identificar: maior, menor, igual, mais alto, mais baixo, mais largo, mais fino, com maior capacidade, menor capacidade, etc.
ARTICULAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA
Sabendo, portanto, que o ensino da matemática encontra inúmeros desafios durante todo processo de aprendizagem dessa disciplina, e deixando claro a importância dessa para a complementação e entendimento de conceitos fundamentais para o processo de ensino-aprendizagem interdisciplinar da criança inserida nas séries iniciais do ensino fundamental, a escolha do tema deste projeto se justifica na importância e necessidade de mostrar a complexidade e os desafios “novos” e significativos desafios que os docentes encontram ao desenvolver e ensinar a matemática dentro das salas de aula com o público alvo. 
Cabe ressaltar que, fazer com que a criança seja alfabetizada na perspectiva da matemática, acaba sendo uma atividade bastante significativa para esse público, uma vez que, esse processo auxilia no completo domínio das diversas competências escolares e ajuda a ampliar o entendimento de mundo dos pequeninos. Portanto, o tema é proposto a partir da preocupação que advém de algumas transformações na forma de ensinar a matemática na atualidade e da complexidade dos desafios que ainda existem e se perpetuam no decorrer do processo de ensino-aprendizagem. 
É notório que o desenvolvimento da matemática é um processo extremamente complexo e traz inúmeros desafios para fundamentar e fortalecer o ensino e da aprendizagem desse público em questão. Diante disso, surge a necessidade da reunião e estudo de diversas coletâneas, artigos e demais obras que discorram sobre o assunto para a realização de uma pesquisa aprofundada, afim de reforçar e empreender novas metodologias, por meios diferenciados, o ensino da matemática dentro de sala de aula. Para isso, fez-se necessário sair do comodismo e ir além dos estudos linguísticos, e se aprofundar em inúmeros estudos de outras áreas que permeiam e até provém discussões diretamente ligadas ao ensino dessa disciplina. 
Neste sentido, o compêndio de conceitos relacionados ao processo de ensino da matemática e os argumentos apontados por esses autores associados aos conceitos descritos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Pacto Nacional Pela Idade Certa (PNAIC), em soma com algumas outras referências que serão pesquisadas e inseridas ao longo do desenvolvimento do projeto, subsidiarão os fundamentos reflexivos do presente trabalho.
É perceptível, em nossa sociedade, que a Matemática se encontra muito presente na vida das pessoas. Dessa forma, é importante enfatizar que o ensino desta disciplina precisa estar contextualizado com as práticas sociais, que muito se aproximam de conhecimentos matemáticos, mesmo que não sejam construídos na escola. Um exemplo dissoé a necessidade que temos de saber qual é a nossa massa corpórea, a nossa altura e os dias da semana (SILVA; SILVA, 2020). A partir de tais pressupostos e das exigências estipuladas pela nova gestão, foi proposto o desenvolvimento deste projeto de intervenção, que tem como tema: Meu corpo, minhas medidas. O trabalho será desenvolvido na Escola Pública Ser Criança, na turma de 3º ano do ensino fundamental.
Ao destacar a importância do ensino da matemática para o melhor desenvolver do processo de alfabetização, se faz necessário salientar que esse ensino gera um desenvolvimento extremamente perceptível no uso de novas tecnologias. Essas novas tecnologias têm aberto um abismo e acelerado a desigualdade quanto aos “Diretos de Aprendizagem” previstos no Pacto Nacional pela Alfabetização da Idade Certa (PNAIC). O PNAIC é um programa do governo que tenta garantir que todos os indivíduos tenham acesso integral e especializado aos direitos de aprendizagem, incluindo a alfabetização matemática. Portanto, esse trabalho visa destacar e compreender de maneira aprofundada, todos os direitos de aprendizagem relacionados ao ensino da Matemática, e como aplicar esses direitos dentro de sala de aula para as séries iniciais do Ensino Fundamental.
De acordo com a BNCC, a unidade temática em questão desperta objetos de estudo específicos e habilidades que devem ser trabalhadas com o 3º ano do ensino fundamental. Alguns dos objetos de conhecimento estipulados pela Base Nacional e que serão desenvolvidos e utilizados no desenvolvimento deste projeto, são: 
· Significado de medida e de unidade de medida;
· Medidas de comprimento (unidades não convencionais e convencionais): registro, instrumentos de medida, estimativas e comparações; 
· Medidas de capacidade e de massa (unidades não convencionais e convencionais): registro, estimativas e comparações.
A BNCC conceitua grandeza e medida como sendo: 
Uma grandeza é tudo aquilo que pode ser medido. Já medir é o ato de comparar a quantidade de uma grandeza qualquer com outra quantidade da mesma grandeza que se escolhe como unidade - a unidade de medida. As unidades de medidas são quantidades específicas de determinadas grandezas físicas e são usadas como padrão para realizar medições (BRASIL, 2018).
Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), (BRASIL, 2018, p. 264), é “[...] o letramento matemático que assegura aos alunos reconhecer que os conhecimentos matemáticos são fundamentais para a compreensão e a atuação no mundo”. Além disso, segundo o mesmo documento, é a partir do letramento matemático que se percebe o jogo intelectual da Matemática, “como aspecto que favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico, estimula a investigação e pode ser prazeroso” (BRASIL, 2018, p. 264).
Ainda em concordância com a BNCC, aprender as diferentes unidades temáticas da Matemática pode acontecer de maneira prazerosa, afastando a conhecida ideia de que Matemática é uma área de conhecimento de difícil assimilação, como destacam Passos e Romanatto (2010). Ainda podemos ressaltar que a complexidade da aprendizagem depende do método como o conteúdo é apresentado ao estudante. É nítido que o conceito matemático torna-se mais compreensível quando é mediado ao estudante de uma maneira que haja afinidade entre ele e o objeto de estudo, como a partir da ludicidade (MOURA et al., 1996). Mediante a esses fatos, o projeto criado se justifica. 
Perez (2008, p. 41-42) explica que: “O tema grandezas e medidas tem um cunho social muito forte e por isso as crianças, quando vem para a escola, já realizaram algumas experiências mesmo que informais, com medidas, seja em jogos, brincadeiras ou outras atividades do seu dia a dia”.
O professor pode encontrar nas grandezas e medidas um campo fértil de aplicações da Matemática às práticas sociais e isso ajudará a responder à inquietação legítima de nossos alunos quando nos questionam sobre o porquê desses conhecimentos matemáticos serem ensinados. Mas cabe à escola e ao docente resgatar e valorizar os conhecimentos que a criança traz de sua vivência extraescolar, enriquecê-los com outras experiências e conduzir o processo de sistematização progressiva desses conhecimentos (GOMES et al., 2012, p. 170).
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
Considerando a complexidade do ensino da matemática e a dificuldade apresentada pela turma de 3º ano do Ensino Fundamental da Escola “Ser Criança”, no processo de aprendizagem da unidade temática ‘Grandezas e Medidas’, essa proposta de intervenção foi elaborada com a finalidade de solucionar a problemática em questão, instigando a melhoria do ensino dessa disciplina, por meio do desenvolvimento das habilidades e competências matemáticas impostas a essa faixa etária. 
Nessa perspectiva, a proposta elaborada “Meu corpo, minhas medidas” tem como foco desenvolver duas das habilidades impostas pela BNCC - (EF03MA19) estimar, medir, comparar comprimentos , utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas mais usuais (metro, centímetro e milímetro) e diversos instrumentos de medida, e ainda a (EF03MA21) comparar visualmente ou por superposição, áreas de faces de objetos, figuras ou desenhos, fazendo com que o aluno compreenda as ideias de medidas de comprimento, massa e capacidade, utilizando diferentes instrumentos de medidas, em diferentes situações do cotidiano. 
1.1 METODOLOGIA
MOMENTO 1 – Conceituação
Duração: 10 min
Em um primeiro momento, deve ser realizada uma atividade de conceituação, que irá auxiliar os alunos na identificação e no reconhecimento de medidas de comprimento, tamanho e capacidade padronizadas ou não. Isso só será possível, realizando o levantamento prévio do nível de conhecimento dos alunos sobre os diversos instrumentos de medidas que são padronizados ou não. 
ATIVIDADE INICIAL – “Medindo minhas mãos e minhas pegadas”
Duração: 15 min
Nessa atividade inicial o principal objetivo é fazer com que cada aluno meça com as próprias mãos e pés (calçados e descalços) determinados caminhos. O professor será responsável por traçar três caminhos diferentes, onde os alunos irão fazer os percursos com as mãos e depois com os pés descalços e calçados, afim de medir e identificar o caminho percorrido por ele, e comparar com as medidas obtidas pelos outros colegas. 
ATIVIDADE PRINCIPAL – “Trocando de roupa”
Duração: 30 min
A atividade principal consistirá em uma dinâmica de troca de roupas, a fim do aluno comparar suas medidas com a de outros colegas, vestindo uma muda de roupas e um par de calçados que não é o seu. Cada aluno deverá levar para a sala de aula, uma muda extra de roupas suas, e de olhos vendados escolherá um amiguinho para trocar a sua muda de roupas pela dele. Depois que todos já tiverem feito suas escolhas e trocas, todos tentarão vestir, por cima de suas roupas mesmo, as roupas que lhe foram ofertadas. Alguns conseguirão com facilidade, outros não. O professor deve instigar o pensamento dos alunos, fazendo-os comparar as partes do seu corpo com a dos outros colegas, e fazê-los entender que as diferenças de medidas existem até mesmo com a roupa que vestem e com sapato que calçam. 
ATIVIDADE FINAL – “Montando e definindo minhas medidas”
Duração: 40 min
Essa atividade vai auxiliar os alunos na identificação de suas próprias medidas, e facilitará na identificação das medidas do outro. Para isso, será necessário montar um painel com as medidas de todos os alunos que foram obtidas na atividade anterior.
MOMENTO 5 – Discussão
Duração: 15 min
Os alunos deverão conseguir identificar no mural produzido as suas próprias medidas, e indicarão as medidas que imaginam ser de cada colega. Cada aluno, terá a oportunidade de tentar identificar suas próprias medidas e as medidas do outro nesse mesmo painel. O professor, então, incentivará os acertos e corrigirá caso hajam erros. Nesse mesmo momento, levantará pontos de discussão, a fim de identificar o nível de assimilação do conteúdo pelos alunos, e fará o registro coletivo e individual de tudo o que os alunos aprenderam sobre os determinados conceitosque abrangem a temática em questão (curto, comprido, grande, pequeno, maior, menor, largo, fino). 
MOMENTO 6 – ENCERRAMENTO
Duração: 10 min
O último momento será marcado pela identificação da importância de se ter instrumentos de medidas específicos (régua, fita métrica, etc.) para poder medir e comparar as diversas medidas encontradas. Além disso, o professor deve verificar se há a necessidade de se ter uma unidade única de medida, para poder conseguir relacionar as medidas de forma exata e universal. 
1.2 RECURSOS FÍSICOS
Os recursos físicos utilizados devem ser:
· Sala de aula; mesa do aluno; 
· Mudas de roupas; pares de sapatos (dos próprios alunos);
· Giz; canetinhas coloridas; fitas adesivas; lápis, borrachas; canetas piloto coloridas; caderno; desenhos impressos; 10 folhas de papel cartão;
· Réguas; fita métrica; trena;
· Venda para os olhos; celular para registro com foto; fotos impressas.
1.3 DURAÇÃO (TEMPO)
A realização das atividades terá um tempo estimado de 120 min (1h e 50 min), o que poderá ser divido em três aulas de 40 min cada (Quadro 1).
Quadro 1 – Atividades, objetivos, ação e tempo utilizados.
	ATIVIDADE
	OBJETIVO PRINCIPAL
	AÇÃO PRINCIPAL
	TEMPO
	CONCEITUAÇÃO
	Conceituar, identificar, reconhecer e saber utilizar medidas de comprimento padronizadas e não padronizadas.
	Levantar conhecimentos prévios dos alunos sobre os instrumentos de medida padronizados ou não.
	10 min
	ATIVIDADE INICIAL: “Medindo minhas mãos e minhas pegadas”
	Cada aluno deve medir com as mãos e depois compassos iguais (com o sem calçado) determinados caminhos.
	Traçar três caminhos onde os alunos irão medir com suas mãos e suas pegadas.
	15 min
	ATIVIDADE PRINCIPAL: “Trocando de roupa”
	Conseguir comparar as suas medidas com as de outros colegas.
	Trocar as mudas de roupas e calçados com os colegas.
	30 min
	ATIVIDADE FINAL: “Montando e definindo minhas medidas”
	Identificar as suas próprias medidas e as medidas do outro.
	Montar um painel com as medidas de todos os alunos.
	40 min
	DISCUSSÃO
	Discutir e assimilar os conteúdos aplicados no decorrer das atividades.
	Registrar o que os alunos aprenderam sobre os conceitos e aplicabilidade das atividades.
	15 min
	ENCERRAMENTO
	Identificar a importância dos instrumentos de medidas para poder compará-las.
	Verificar a necessidade de ter uma unidade única de medida, para poder realizar as relações entre as medidas de forma exata e universal.
	10 min
1.4 AVALIAÇÃO
As habilidades (EF03MA19) e (EF03MA21) têm por objetivo fazer com que o aluno desenvolva aprendizagens e compreenda as ideias de medidas de comprimento, massa e capacidade com unidades padronizadas ou não, em diferentes situações do cotidiano. Esses aprendizados são indispensáveis para a vida em sociedade e para o desenvolvimento da autonomia dos alunos.
Tendo em vista esses objetivos a avaliação da metodologia aplicada e a avaliação do conhecimento oferecido pelo professor aos alunos deve consistir em avaliar o nível de conhecimento prévio do aluno, se ele já possui algum conhecimento sobre os conceitos abordados ou se já consegue identificar sozinho os instrumentos de medidas ou não, para que assim o professor consiga ajustar, quando necessário, as atividades previstas, já considerando os conhecimentos que a classe já predomina, suas potencialidades e dificuldades. 
Nessa perspectiva, fica evidente que a avaliação das atividades precisa acontecer de maneira contínua, ao longo de todo o processo de ensino e aprendizagem, ou seja, a avaliação deve ocorrer durante toda a aplicação das atividades previstas e após a realização de cada uma delas, considerando a participação efetiva dos alunos, os relatos orais, as produções escritas individuais e coletivas, as ilustrações e demais tarefas realizadas.
Além disso, aplicar uma avaliação diagnóstica no início de cada atividade, a fim de conseguir identificar os conhecimentos prévios dos alunos, deve ser uma atividade fundamental que norteará todas as atividades planejadas, uma vez que levará em consideração tudo que o aluno já viveu e já sabe. Nesse viés, Lima (2017) afirma que: “A avaliação diagnóstica é dividida em duas partes: uma especificamente teórica para verificar a abstração dos conhecimentos básicos de Grandezas e Medidas e a outra para conferir a interpretação de problemas por meio da visualização de figuras.”
CONCLUSÃO
Com a proposta educacional descrita, ficou evidente que a temática Grandezas e Medidas está presente nas mais diversas atividades no cotidiano das pessoas. O simples ato de medir, seja comprimento, massa ou capacidade de objetos, figuras, coisas e até pessoas, é uma ação importante para o dia-a-dia dos indivíduos, seja cozinhando, executando atividades físicas, ou brincando com os outros colegas, uma vez que é através dessa medição que são identificados corretamente o tamanho, a espessura e a capacidade das coisas. 
É importante ressaltar ainda que, desenvolver essas habilidades dentro e fora de sala de aula são ações fundamentais para complementar os conhecimentos prévios dos alunos, aqueles conhecimentos adquiridos hereditariamente, de um indivíduo para outro diariamente, conhecimentos esses vividos de forma empírica por cada aluno.
Tendo em vista essas considerações, torna-se importante o professor ter uma visão ampla, além do contexto apresentado no currículo escolar, pesquisar e criar técnicas para relacionar vivência e prática em conformidade com cada temática a ser estudada em sala de aula. Desta maneira, é evidente, o uso de materiais manipuláveis no ensino de Grandezas e Medidas quando aliado a uma metodologia adequada pode facilitar a participação ativa dos alunos à aprendizagem.
Esse material coloca-se como uma sugestão de atividades que foram consideradas por essa pesquisa, como facilitadoras do processo de ensino, com vistas ao desenvolvimento da aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Parecer nº 11, de 7 de julho de 2010. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de dezembro de 2010. 
________. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de apoio à gestão educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - PNAIC: Organização do trabalho pedagógico/ Ministério da Educação, Secretaria de educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2012. 
________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Conselho Nacional da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica/ Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. – Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. 
________. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica; Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB; DICEI, 2014. 
________. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. 2017. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_sit e.pdf> Acesso em: 13/03/2021.
________. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. 2018. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_sit e.pdf> Acesso em: 08 de junho 22.
GOMES, João Batista Alves. A importância do ensino de grandeza e medidas para os alunos do Ensino Fundamental II. 03 de fev. de 2012.
LIMA, Alana. Ensino de grandezas e medidas: uma proposta com materiais didáticos manipuláveis para o 6º ano do ensino fundamental. 2017. 107 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciência e Tecnologia) - Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia, UniversidadeTecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa, 2017.
PASSOS, Cármen Lúcia Brancaglion; ROMANATTO, Mauro Carlos. A Matemática na formação de professores dos anos iniciais: aspectos teóricos e metodológicos. São Carlos: Coleção UAB-UFSCAR, 2010.
PEREZ, Marlene. Grandezas e Medidas: representações sociais de professores do ensino fundamental. Curitiba. 2008. Disponível em: (http//ri.uepg.br:8080/riuepg//handle/123456789/669).

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