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Aula 8 - Instrumentos cirúrgicos
Técnica Cirúrgica (Universidade do Oeste Paulista)
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Aula 8 - Instrumentos cirúrgicos
Técnica Cirúrgica (Universidade do Oeste Paulista)
Baixado por Jesevane O. Frank (jesevane@gmail.com)
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TÉCNICA OPERATÓRIA – aula 8 22/04/19
 BIANCA F.
Instrumentos cirúrgicos 
Serão didaticamente divididos de acordo com os tempos cirúrgicos e classificados em:
- Comuns: utilizados na maioria dos procedimentos
- Especiais: utilizados em determinadas especialidades.
MESA CIRÚRGICA 
1- Os instrumentos cirúrgicos devem estar dispostos na mesa em posição que facilite a 
apreensão e entrega pelo instrumentador ao cirurgião e/ou auxiliares; observando a ordem 
dos instrumentos:
• dos menores para os maiores;
• dos curvos para os retos;
• ponta voltada para a extremidade da mesa;
• curvatura dos instrumentos voltada para a base da mesa e não para o teto;
2- Iniciar a montagem da mesa pela DIÉRESE, que deve estar localizada próxima ao paciente.
OBS: o instrumentador sempre fica ao lado do 1° auxiliar.
3- Instrumentos que serão manipulados pelo instrumentador para montagem devem:
• Ficar com a ponta voltada para o centro da mesa (tesoura de Mayo - para corte de fios 
pelo instrumentador) e cabo de bisturi;
• Ficar com a ponta voltada para a extremidade superior da mesa (Porta- agulha);
• Afastadores devem ficar com o cabo voltado para a extremidade superior da mesa, pois 
será passado ao cirurgião pela parte principal (curvatura/ extremidade).
 Antissepsia 
- Cherron (Pean-Murph)
- Backhaus
- Cúpula 
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TÉCNICA OPERATÓRIA – aula 8 22/04/19
 BIANCA F.
 Diérese
Manobra cirúrgica destinada a criar uma via de acesso, através dos tecidos.
 Incisão: utilizando instrumentais de corte, ou através do bisturi elétrico, tesoura, goiva, 
osteótomo, costótomo, perfuradora.
Cabos de bisturi
- N°3 (12 cm): lâminas 10, 11, 12, 15
- N°4 (13 cm): lâminas 20, 21, 22, 23, 24
- N°7 (17 cm): lâminas 10, 11, 12, 15
 Secção: ato de cortar e retirar a parte cortada, utilizando tesoura, serra, lâmina afiada ou 
bisturi elétrico.
Tesouras 
- Metzembaum (reta e curva)
- Mayo (reta e curva)
 Divulsão: ato de separar os tecidos utilizando: pinças, tesouras, tentacânula, afastadores.
 Punção: ato de perfurar uma estrutura com a finalidade de drenagem de coleção líquida das
cavidades ou interior dos órgãos, colheita de material, injeção, utilizando trocater ou agulha.
 Dilatação: manobra utilizada para aumentar o diâmetro de canais e orifícios naturais ou
fistulosas, através da rotura das fibras musculares, utilizando: Velas de Hegar.
 Serração: manobra destinada a serrar uma estrutura, geralmente o osso, utilizando serra:
manuais, gigle, elétrica.
 Hemostasia
Manobra cirúrgica destinada a interromper ou prevenir o sangramento.
Importância fundamental:
- Segurança da vida do paciente em grandes cirurgias.
- Facilita os tempos cirúrgicos e a cicatrização.
Pode ser:
- Temporária ou definitiva
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- Preventiva ou corretiva
• Hemostasia temporária: realizada no campo operatório ou à distância, podendo ser 
incruenta ou cruenta.
T ipos: 
1. Pinçamento: faixas e manguito
2. Parada circulatória: hipotermia.
Os instrumentos para pinçamento não produzem danos à parede vascular. São eles: Buldog, 
Satinsky, De Bakey, Rochester, Kelly, Crile, Mixter, Halsted/Mosquito.
• Hemostasia definitiva: geralmente cruenta, interrompe para sempre a circulação do vaso 
sobre o qual é aplicada.
Tipos:
1. Ligadura: amarração do vaso com fio
2. Cauterização: - Eletrocautério (calor)
- Raio laser: luz
- Laser argônio: raio azul esverdeado
3. Sutura: englobam vasos
4. Grampeamento
5. Obstrução: aplicação de substâncias: ceras, gelatinas, celulose.
6. Tamponamento: compressão da área com gase ou compressa.
Instrumentos:
- Pinça Halstead (Mosquito) Curva/ Reta 12cm
- Pinça Halstead Hartmann (Mosquitinho) Curva/ Reta 10cm
- Pinça Kelly Curva/ Reta 14cm ou 16 cm
- Pinça Crille Curva/ Reta 14cm ou 16 cm
Equipamento:
- Eletrocautério
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TÉCNICA OPERATÓRIA – aula 8 22/04/19
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 Síntese
Conjunto de manobras realizadas para promover a união de tecidos, com a finalidade de restituir 
o estado anatômico e funcional.
Pode ser:
 Total: rápida recuperação tecidual
 Parcial: quando não há condição satisfatória
 Imediata
 Tardia
Os materiais mais utilizados são:
Sutura: material destinado a unir as bordas de uma ferida cirúrgica, permitindo o processo de 
cicatrização.
- Pinça anatômica 
- Pinça dente de rato
- Porta agulha mayo sem vídea
- Porta agulha mayo com vídea
Fios de sutura: provoca muita preocupação no cirurgião pela sua propriedade de provocar e 
manter a infecção. Portanto o fio ideal seria aqueleisento de promover infecção, o que é muito 
difícil, pois sua presença funciona como corpo estranho. Não é fácil encontrar o fio ideal, mas 
com a tecnologia, fios modernos são produzidos com o objetivo de preencher os seguintes 
requisitos, aliados a agulhas apropriadas para diferentes tecidos. 
- Boa segurança no nó
- Resistência tênsil
- Fácil manuseio
- Baixa reação tecidual
- Não carcinogênico
- Não provocar infecção
- Manter as bordas da ferida aproximadas
- Ser resistente
- Baixo custo
Agulhas: importantes para a sutura porque é através da agulha que os fios são passados através
dos tecidos.
Anatomia da agulha:
- Ponta
- Corpo
- Fundo (falso ou verdadeiro)
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OBS: está escrito errado na foto. Quando o porta agulha está montado deve ficar voltado
para o instrumentador.
 Materiais auxiliares
Instrumentos que auxiliam na execução das operações fundamentais.
1. Pinças de dissecção: Anatômica, Dente-de-rato, Nelson.
2. Pinças de tração ou preensão: Kocher, Allis, Backaus
3. Afastadores
 Dinâmicos/manual: Farabeuf, Doyen, Volkman
 Autostáticos: Finochietto, Gosset, Balfour
 
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TÉCNICA OPERATÓRIA – aula 8 22/04/19
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Materiais especiais
Usados no momento mais importante da cirurgia. Variam de acordo com a especialidade e com o 
local a ser operado.
 Espéculos: Nasal, retal, vaginal
 Osteótomos
 Pinças de biópsia
 Pinças de Randal
 Clamps
 Pinças intestinais
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