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Aula 3- Tempos cirurgicos, instrumentais

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TEMPOS CIRÚRGICOS 
Tempos Cirúrgicos
São procedimentos ou manobras consecutivas realizadas pelo cirurgião, desde o
inicio ate o termino da cirurgia. De um modo geral as intervenções cirúrgicas
são realizadas em 4 tempos básicos.
• Diérese;
• Hemostasia;
• Exérese;
• Síntese
Algumas vezes apenas um tempo cirúrgico pode
estar presente, como por exemplo, na abertura de
um abscesso ou na sutura de um corte ocasionado
acidentalmente
1. Diérese (abertura): Consiste na separação de tecidos ou planos
anatômicos com o objetivo de possibilitar a abordagem de um órgão ou
região.
▪ Mecânica (Instrumentos cortantes) 
➢ Punção; 
➢ Secção;
➢ Divulsão
➢ Curetagem;
➢ Dilatação;
▪ Física (recursos especiais)
TERMICACRIOTERAPIALASER
2. Hemostasia (hemo= sangue; stasis= 
deter): Processo pelo qual se previne, 
detém ou impede o sangramento. Pode
ser feito por meio de:
• Pinçamento de vasos
• Ligadura de vasos
• Eletrocoagulação
• Compressão
- Hemostasia prévia, preventiva ou pré-operatória (Medicamentosa = 
baseada nos exames laboratoriais- antifibrinolíticos, coagulantes e 
vasoconstritores...);
- Cirúrgica = interromper em caráter provisório o fluxo de sangue para a 
ferida cirúrgica para prevenir ou diminuir a perda sanguínea;
➢ Hemostasia temporária – Feita durante a intervenção cirúrgica para deter 
ou impedir temporariamente o fluxo de sangue no local da cirurgia 
(compressão por instrumentais – pinças, aplicação de medicações, uso de 
hemostáticos);
➢Hemostasia definitiva – Obliteração do vaso sanguíneo em caráter 
permanente (sutura, bisturi – eletrocoagulação, laqueadura, uso de 
hemostáticos).
3.Exérese ou Cirurgia propriamente dita 
Tempo cirúrgico fundamental, onde efetivamente é
realizado o tratamento cirúrgico - momento em que
o cirurgião realiza a intervenção cirúrgica no órgão
ou tecido desejado, visando o diagnóstico, o
controle ou a resolução da intercorrência,
reconstituindo a área, procurando deixá-la da forma
mais fisiológica possível.
4. Síntese (sutura): Aproximação
de tecidos de uma ferida.
Finalidade de facilitar as fases do
processo de cicatrização.
A seleção da fita baseia-se na adesão, resistência e
porosidade. Não pode ser muito oclusiva pois
limita a transmissão de umidade, o liquido pode
se acumular na fita e levar a maceração e
crescimento bacteriano. As fitas que são
microporosas não tem esse problema
• Imediata: Logo após a cirurgia;
• Mediata: algum tempo após a cirurgia;
• Completa: aproximação dos tecidos em toda a 
extensão da incisão;
• Incompleta: aproximação dos tecidos em (quase) 
toda a extensão da incisão;
• Incruenta: Aproximação dos tecidos da ferida 
cirúrgica com o auxílio de gesso, ataduras e 
adesivos;
• Cruenta: Aproximação por meio de sutura
Classificada 
em:
O processo mais comum de síntese é a sutura que pode ser:
➢ Temporária – quando há necessidade de remover os fios
cirúrgicos da ferida após fechamento ou aderência dos bordos
desta.
➢ Definitiva ou permanente – quando os fios cirúrgicos não
precisam ser removidos, pois, permanecem encapsulados no
interior dos tecidos.
Instrumentais
cirúrgicos
Instrumentais 
Cirúrgicos
• Instrumental e todo
material utilizado na
realização de intervenções
cirúrgicas, retirada de 
pontos, exames, 
tratamentos e curativos;
• São definidos como: 
básicos/comuns e especiais
ESPECIAIS
• São os instrumentos utilizados 
apenas em determinadas 
cirurgias e em tempos 
específicos
COMUNS
• Instrumentais básicos utilizados em 
qualquer tipo de intervenção 
cirúrgica nos tempos fundamentais 
como diérese (corte), hemostasia 
(pinçamento dos vasos sangrantes) 
e síntese (sutura).
Classificação
Fabricação
➢Aço inoxidável, pois apresentam maior durabilidade, com conteúdo
variável de ferro, carbono e cromo.
➢Polimento com ácido nítrico para retirar resíduos de carbono e criar uma
camada protetora.
➢Podem ser: Espelhado, brilhante, altamente polido, acetinado ou fosco e
base de ebanização com acabamento em preto (evita reflexão).
Anatomia e fisiologia do 
instrumental cirúrgico
Anatomia de um instrumento cirúrgico:
• Padronizados de acordo com a função;
• Existe o design-padrão (articulações, hastes e cabos) –
pode variar
Partes que compõem:
•1- a extremidade que entra em contato com o paciente
•2- o mecanismo funcional que faz com que o 
instrumento funcione
•3- o cabo ou empunhadura
Não podem 
ser pesados 
demais
Materiais de 
qualidade
Permitir a 
limpeza 
adequada
Materiais 
com custo 
elevado
Específicos 
por cirurgia
Cuidados com manuseio de instrumentais
Manusear com cautela o 
material esterilizado, não 
colocando as mãos na 
parte interna do pacote
Observar no pacote: o 
lacre, a data de 
esterilização, a 
integridade da 
embalagem, a presença 
do integrador
Dispor o material de modo a evitar o cruzamento do 
campo estéril 
Manusear o manual estéril somente com a pinça ou 
mão enluvada 
Considerar contaminado 
qualquer material que 
toque em locais não 
esterilizados
Procurar reduzir o tempo 
de exposição do material 
estéril
Instrumental 
para Diérese
Instrumental 
para 
Hemostasia
Instrumental 
para Síntese
Instrumentos 
Auxiliares
Pinça de 
Campo
Afastadores
Preensão
Instrumentos 
Especiais
Instrumentais Cirúrgicos
Instrumental 
para Diérese
1.Bisturi convencional
• Cabo reto + lâmina descartável 
• Classificam-se basicamente, em : 
• cabo nº 3: lâminas menores, incisões 
mais delicadas (nº 10, 11, 12, 15) 
• cabo nº 4: lâminas maiores, usados em 
grandes procedimentos (nº 20, 21, 22, 
23, 24, 25)
Instrumentais de diérese
•Tesoura: 
Cortar tecidos orgânicos e materiais
cirúrgicos, além de dissecar e 
divulsionar tecidos.
- Tamanho (longas, média e curtas)
- Formato (pontiagudas, rombas ou
mistas)
- Curvatura (retas ou curvas)
Tesoura de 
Iris
usada para cortes 
pequenos em tecidos 
leves ou 
moles, e, para cortar fios 
cirúrgicos ou fios de 
sutura.
Instrumental 
para 
Hemostasia
PINÇA DE HALSTED (MOSQUITO)
• PINÇA DE KOCHER
Para pinçamentos transversais em tecidos ou pinçamento pela ponta para tração de 
aponeurose
• PINÇA MIXTER
Ponta curva com extrema utilidade para auxiliar na dissecção dos vasos e 
para passar fio para ligadura em torno dos mesmo
Instrumental para Síntese
• Destinados à reunião de tecidos entre si (suturar). 
• Fios de sutura
• Agulhas
• Porta-agulhas
• Outros materiais (grampos... Gesso... Fita cirúrgica)
• Grampos cirúrgicos são usados 
para fechar incisões cirúrgicas ou 
feridas com trajetos retilíneos. O 
período pelo qual continuarão no 
local varia com base na ferida e na 
velocidade de cura do paciente
• Ao contrário dos pontos, os 
grampos cirúrgicos não se 
dissolvem à medida que sua incisão 
ou ferida cicatrizam. 
Fios de sutura
• É uma estrutura flexível, com formato circular e que apresenta um diâmetro 
reduzido. Pode ser de material sintético, de fibras vegetais ou de material 
orgânico.
Os fios podem ser divididos em:
• absorvíveis
• não absorvíveis
Configuração, manuseabilidade, força de tensão e reação tecidual
Classificação
Quanto a estrutura:
• monofilamentar: cada fio é 
composto de um único
filamento compacto.
• multifilamentar: cada fio é 
composto por vários filamentos
trançados ou torcidos entre si. 
•
Q
u
an
to
 a
 c
ap
ac
id
ad
e 
d
e 
ab
so
rç
ão
ABSORVÍVEIS
Origem animal –
Categute (catgut) simples 
e cromado
Origem sintética –
Ácido poliglicólico 
(Dexon), Poligliconato 
(Maxon), Poliglactina 
(Vicryl), Poliglecaprona 
25 (Monocryl), 
Polidioxanona (PDS)
NÃO 
ABSORVÍVEIS
Origem orgânica ou 
biológico – Seda 
Origem vegetal –
Algodão
Origem sintética – Poliamida (Nylon), Poliéster 
(Ethibond, Mersilene), Polipropileno (Prolene). 
Origem metálica – prata, cobre, 
aço
Quanto ao
diâmetro
do fio
• O diâmetro do fio é determinado em milímetros e 
expresso em zeros. Quanto menor o calibre do fio, 
maioro número de zeros. 
• Menor calibre: n° 12-0 (diâmetro de 0,001 a 0,01 
mm). 
• Maior calibre: n° 3 (diâmetro de 0,60 a 0,80 mm).
Agulhas
São utilizadas para com o 
objetivo de transfixar os 
tecidos, servindo de guia 
para os fios de sutura.
Material: geralmente são 
produzidas em aço 
inoxidável
Divisão da 
agulha
• Ponta
• Corpo
• Fundo
Quanto ao trauma que produzem:
• Traumáticas (tem que passar o fio pela agulha); possuem fundo
• Atraumáticas (já vem com o fio montado); não possuem o fundo
Quanto a forma e comprimento 
• Reta
• Curva (angulação de 180°)
• Semi-curva (ângulos menores do que 180º e maiores do que 0º)
Porta-agulha
Detalhe da face interna do porta-agulha permite 
identificá-lo rapidamente.
Instrumentos Auxiliares
• Servem para facilitar o uso de outros instrumentos. 
Pinça de Campo
• Serve para fixação de campos que delimitam a área operatória: Backaus 
Afastadores cirurgicos
• Afastam as bordas da feridas cirúrgicas, expondo os planos
anatômicos ou órgãos subjacentes.
• Tipos: 
• Dinâmicos (Farabeuf, Doyen, Espátulas). 
• Auto-estáticos (Gosset, Balfour, Finochietto).
Instrumentos Especiais
São instrumentos específicos usados em cada tipo de
cirurgia.
• Serão sempre diferentes para cada tipo de cirurgia e
usado no momento nobre da mesma.
• Exemplos:
• Pinça de Abadie: utilizada nas cirurgias do trato digestivo.
Pinça de Abadie
Constituida de duas pinças intestinais 
articuladas entre si para facilitar a 
exposição para a secção e sínteses 
nas anastomoses intestinais
ATENÇÃO!! NÃO ESQUECER DE LER O 
AVA
•Ler unidade 1 (Tópico 5 –
5.1 Tempos cirúrgicos e 
5.2 Instrumental cirúrgico
e seu preparo
BIBLIOGRAFIA
• ROTHROCK, J.C. ALEXANDER, Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13ª
EDIÇAO, 2007. ELSEVIER;
• GOFFI, F.S.TECNICA CIRUGICA: Bases Anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da
cirúrgica. 4ª Edicaçao. Rio de janeiro: Atheneu, 2001.
• Brunner & Suddarth. Tratado de Enfermagem Medico Cirurgico. 11ª
Edição.Guanabara.2009;