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FAJE – DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
DISCIPLINA: Teoria do Conhecimento – 2014 – 2
PROFESSOR: ELTON VITORIANO RIBEIRO
	ALUNO: DAVID JOSÉ DOS SANTOS
ENTREGA: 27/08/2014
Dossiê: Teoria do conhecimento: Uma explicação do conhecimento, Cap. II.
Este capítulo trata dos principais objetivos da teoria do conhecimento e suas preocupações: Esclarecer em que consiste o conhecimento verdadeiro (p.27). [...] melhorar os meios que dispomos para adquirir o conhecimento (p.28). A pretensão da epistemologia é lançar luz sobre todos os campos do conhecimento elucidando que os - Conceitos não devem seu significado ao fato de se realizarem na prática (p. 28). Retrata o dissenso epistemológico em relação ao conhecimento, mas também que esse dissenso apesar de dificultar o consenso, não afeta – a verdade que independe das opiniões (p. 29).
A epistemologia é uma disciplina avaliativa de capital importância para qualquer ser humano dotado de objetivos (p.45) – e esclarece os domínios potenciais do conhecimento. Ao lançar luz sobre a categoria geral “conhecimento”, se preocupa em explicar o que une seus diversos domínios, lança luz sobre o que une os domínios potenciais (determinam o campo ou a envergadura da epistemologia) (conf. P. 29). [1: Sem a compreensão da categoria geral não há como compreender o conhecimento específico.]
Filósofos seguidores da visão de Wittgenstein (1958) negam a existência de uma única noção de conhecimento, o que geraria uma definição para cada campo da razão. Como foi proposto por Platão (Menôn 97e-98a), por Kant entre outros, conhecimento é uma crença, verdadeira e justificada (conhecimento propositivo humano/ análise tradicional – conforme o capítulo I - Platão, Aristóteles, Descartes, Locke (1632-1704), Kant e Russell (1872-1970)) (conf. P. 29-33).
Quine (1969) – Naturalismo substitutivo que propõe que a epistemologia seja um capítulo da psicologia empírica. Cientificismo Substitutivo nega a existência de qualquer filosofia cognitivamente legítima antes das ciências ou independente delas (p.37). Nessa categoria podemos encaixar os Naturalistas redutivistas: reduzem tudo ao mundo especulado pela física. Rorty (1982) – Pragmatismo substitutivo – visa o proveito, o lucro e a utilidade. Desprezando as preocupações filosóficas sobre a realidade do mundo. Nele as proposições são aceitáveis pela veracidade, utilidade, não pela conformidade a matriz disciplinar vigente (conf. P. 34-39).
Philip Kitcher (1992) – Propõe uma estrutura naturalista não substitutiva, onde o problema básico da epistemologia é compreender e especificar estratégias para aperfeiçoar seus estados cognitivos. Sua qualidade epistêmica depende de processos que a geram e sustentam. O projeto epistemológico essencial deve descrever processos confiáveis, o que geraria estados epistemicamente virtuosos nos seres humanos vivos em nosso mundo. Nada e nenhum conhecimento epistemológico é cognoscível a priori. Já o naturalismo mitigado não recomenda a substituição da epistemologia pelas ciências puras e aplicadas, pois preserva as iniciativas epistemológicas (conf. P. 39 -40).
Willian Alston (1985) – Apresentou o conceito normativo não deontológico da justificação (epistemologia do bem) que visa à maximização das crenças verdadeiras e a minimização das crenças falsas. Desse trecho até a conclusão é elucidado o valor da epistemologia e seu uso indispensável pelas ciências puras e aplicadas, apesar do fato que a epistemologia não oferece respostas finais as ciências. Mesmo assim, ela não pode ser substituída por elas, nem pelo estudo do que é útil (conf. P. 40 -45). 
Referência Bibliográfica: MOSER, P.;MULDER,D.; TROUT, J. A Teoria do conhecimento: Uma introdução temática: São Paulo: Martins Fontes, 2004. P. 27 – 45.

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