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L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 1 Olá Guerreiro(a)! Vamos dar o gás final para a prova?! Para essa reta final, minha intenção, com esse “Bizu de Direito Tributário”, é passar dicas sobre alguns dos tópicos do edital (relacionados com os pontos do conteúdo), para você estudá-las e utilizá-las na hora da prova. Então, sem perda de tempo, vamos começar! 1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. QUADRO TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA POR ENTE FEDERATIVO: Ente Federativo Tipo de Competência Para legislar / instituir União Concorrente Sobre direito tributário (só normas gerais) Privativa II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF Empréstimo Compulsório Contribuições Especiais Comum Taxas Contribuições de Melhoria Cumulativa Em Território Federal: Impostos Estaduais: ITCMD, ICMS, IPVA Em Território Federal não dividido em Municípios: Impostos Estaduais: ITCMD, ICMS, IPVA Impostos Municipais: IPTU, ITBI, ISS Residual Novos impostos (art.154, I) Novas contribuições para a Seguridade Social (art.195, §4º) Extraordinária Impostos Extraordinários (art.154, II) Estados e Distrito Federal Concorrente Legislar sobre direito tributário Comum / Residual(2) Taxas(1) Contribuições de Melhoria(1) Supletiva ou Suplementar Para legislar sobre normas gerais de direito tributário Privativa ITCMD, ICMS, IPVA Contribuições para Previdência Social de seus Servidores Distrito Federal Cumulativa ITCMD, ICMS, IPVA IPTU, ITBI, ISS Contribuições para Previdência Social de seus Servidores COSIP Municípios Concorrente Legislar sobre direito tributário Supletiva ou Suplementar Para legislar sobre normas gerais de direito tributário Privativa IPTU, ITBI, ISS Contribuições para Previdência Social de seus Servidores COSIP Comum Taxas Contribuições de Melhoria L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 2 QUADRO DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA POR TIPO DE COMPETÊNCIA: Tipo de Competência Ente Federativo Para legislar / instituir Concorrente U, E, DF, M Sobre direito tributário (União só normas gerais) Comum U, E, DF, M Taxas Contribuições de Melhoria Privativa U II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF Empréstimo Compulsório Contribuições Especiais E, DF ITCMD, ICMS, IPVA Contribuições para Previdência Social de seus Servidores M IPTU, ITBI, ISS Contribuições para Previdência Social de seus Servidores COSIP Cumulativa U Em Território Federal: ITCMD, ICMS, IPVA Em Território Federal Não Dividido em Municípios: Impostos Estaduais: ITCMD, ICMS, IPVA Impostos Municipais: IPTU, ITBI, ISS DF ITCMD, ICMS, IPVA IPTU, ITBI, ISS Contribuições para Previdência Social de seus Servidores COSIP Supletiva ou Suplementar E, DF, M Legislar sobre normas gerais de direito tributário Residual U Novos impostos (art.154, I) Novas contribuições para a Seguridade Social (art.195, §4º) E Taxas(1) Contribuições de Melhoria(1) Extraordinária U Impostos Extraordinários (art.154, II) 2. LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS DO PODER DE TRIBUTAR. 2.2. Imunidades. 2.2.2. Imunidade Recíproca Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 3 ATUALMENTE, temos: ≠ Imunidade Recíproca e Finalidades Essenciais As FINALIDADES ESSENCIAIS do art.150, §2º, CF88, são as das Autarquias e Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e, por decisão do STF, também as das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista prestadoras de Serviços Públicos, AINDA QUE SUJEITAS A MONOPÓLIO ESTATAL, desde que: (i) Sem Atividade Lucrativa; (ii) Sua Imunidade Não Ofereça Risco à Concorrência e à Livre Iniciativa; (iii) Sua Tributação Ofereça Riscos ao Pacto Federativo pela Pressão Política ou Econômica. Para U, E, DF, M, o patrimônio, a renda e os serviços não precisam estar vinculados a suas finalidades essenciais para se beneficiarem da imunidade recíproca. Assim, para aplicação da Imunidade Tributária Recíproca: ≠ Empresa Públicae Sociedade de Economia Mista: (i) Sem Atividade Lucrativa; (ii) Cuja Imunidade Não Oferece Risco à Concorrência e à Livre Iniciativa; (iii) Cuja Tributação Oferece Riscos ao Pacto Federativo pela Pressão Política ou Econômica. IMUNIDADE RECÍPROCA (art.150, §2º) Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista, AINDA QUE EM MONOPÓLIO ESTATAL, que exercem atividade econômica e que não se enquadrem nas condições acima VEDADA a Imunidade Recíproca (art.150, §3º; art.173, §2º) U, E, DF, M AUTARQUIAS e FUNDAÇÕES (Instituídas e mantidas pelo Poder Público) PATRIMÔNIO, RENDA OU SERVIÇOS VINCULADOS ÀS SUAS FINALIDADES ESSENCIAIS QUAISQUER PATRIMÔNIOS, RENDAS OU SERVIÇOS EMPRESA PÚBLICA e SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Cujo serviço público, MESMO QUE SUJEITO AO MONOPÓLIO ESTATAL,: (i) Não Seja Atividade Lucrativa; (ii) Imunidade Não Ofereça Risco à Concorrência e à Livre Iniciativa; (iii) Tributação Ofereça Riscos ao Pacto Federativo pela Pressão Política ou Econômica. L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 4 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 5 Im u n id ad es d e Im p os to s IPI (art.153, §3º, III) Im p os to s Fe d er ai s Impostos em Geral Patrimônio, Renda e Serviços (art.150, VI) Imunidade Religiosa (art.150, VI, ‘b’; 150, §4º) Imunidade Partidos Políticos, Sindicatos Trabalhadores, Instituições Educação e Assistência Social Sem Fins Lucrativos (art.150, VI, ‘c’; 150, §4º) Imunidade Livros, Jornais, Periódicos e o Papel Destinado a sua Impressão (art.150, VI, ‘d’) Exportação de Produtos Industrializados ICMS (art.155, §2º, X, ‘a’ a ‘d’) Transmissão de Direito Real de Garantia Exportação de Mercadorias e Serviços Im p os to s E st ad u ai s Im p os to s M u n ic ip ai s ITR (art.153, §4º, II) Pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel Petróleo e derivados, e energia elétrica, para Outros Estados Ouro Ativo Financeiro ou Instrumento Cambial Serviço de comunicação Radiodifusão de recepção livre e gratuita ITBI (art.156, II, in fine Art.156, §2º, I) Transmissão de imóveis incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, salvo se a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda, locação ou arrendamento mercantil desses imóveis Imunidade Recíproca (art.150, VI, ‘a’; 150, §§2º e 3º) L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 6 Im u n id ad es d e T ax as e C on tr ib u iç õe s Taxas (art.5º, XXXIV, ‘a’, ‘b’) (art.5º, LXXIII) Contribuições Sociais e CIDE’s Sobre Receitas Decorrentes de Exportação (art.149, §2º, I) a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; Custas Judiciais na Ação Popular, salvo má-fé Outras Contribuições Contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social (art.195, II, in fine) Contribuição para a Seguridade Social de Entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei (art.195, §7º) O u tr as S it u aç õ es d e Im u n id ad e Ouro Ativo Financeiro ou Instrumento Cambial (Art.153, §5º) “Isentas” de Impostos federais, estaduais e municipais (art.184, §5º) Não Incide Nenhum Tributo, exceto IOF (art.153, §5º) Não Incide Nenhum Outro Imposto, exceto II, IE, ICMS (art.155, §3º) Operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária Operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo,combustíveis e minerais do País L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 7 2.3. Princípios Constitucionais Tributários. 2.3.1. Princípio da Legalidade Tributária Tributo Instituição por Impostos já previstos na CF88 (arts.153, 155 e 156) Lei Ordinária Taxas (art.145, II) Lei Ordinária Contribuições de Melhoria (art.145, III) Lei Ordinária Contribuições Sociais/Especiais da União (arts.149; 195; 212, §5º e 240) Lei Ordinária Contribuições para Previdência Social dos Servidores dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios (art.149, §1º) Lei Ordinária COSIP (art.149-A) Lei Ordinária Impostos Extraordinários (art.154, II) Lei Ordinária Novos Impostos (art.154, I) Lei Complementar Novas Contribuições (art.195, §4º) Lei Complementar Empréstimos Compulsórios Lei Complementar MEDIDA PROVISÓRIA - Tributo que pode ser instituído por lei ordinária (lei complementar não), também pode ser instituído por Medida Provisória, se houver relevância e urgência. Fato gerador da Obrigação PRINCIPAL LEI ≠ Fato gerador da Obrigação ACESSÓRIA LEGISLAÇÃO Apesar de não haver exceção ao princípio da legalidade no que tange à instituição de tributo por lei (exceto ICMS Monofásico Combustíveis), há exceção a esse princípio quanto à alteração de alíquotas. Tributo Alteração ou Redução e Restabelecimento? Dispositivo normativo Por II, IE, IPI e IOF Alteração Art.153, §1º, CF88 Ato do Poder Executivo CIDE Combustíveis Redução e Restabelecimento Art.177, §4º, I, ‘b’, CF88 Ato do Poder Executivo ICMS Monofásico Combustíveis Definição, Redução e Restabelecimento Art.155, §4º, IV, ‘c’, CF88 c/c LC nº 24/1975 Convênios CONFAZ entre Estados e Distrito Federal 2.3.4. Princípio da Irretroatividade (U,E, DF, M) (Art.150, III, ‘a’, CF88) [...] antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; [...] Pela CF88, não há qualquer exceção ao princípio da irretroatividade. Mas se considerarmos também o CTN, podemos afirmar que: (i) o princípio da irretroatividade não é incompatível com a existência de leis tributárias que produzam efeitos jurídicos sobre atos pretéritos; (ii) a retroatividade do CTN só é permitida se: a. Quando a lei for meramente interpretativa (art.106, I); L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 8 b. Retroatividade benigna por infração (art.106, II); (iii) a lei que reduz ou extingue o tributo também não retroage. Só lei complementar pode restringir essa retroatividade, porque é norma geral (art.146, III, ‘b’, CF88), que foi regulada pelo CTN (RE 407.190). ATENÇÃO: MARCO TEMPORAL DISTINTO: Princípio da Irretroatividade ENTRADA EM VIGOR ≠ Princípio da Anterioridade PUBLICADA 2.3.5. Exceções ao Princípio da Anterioridade Art.150, §1º A vedação do inciso III, b, [anterioridade exercício financeiro] não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I [empréstimo compulsório – calamidade ou guerra], 153, I, II, IV e V [II, IE, IPI, IOF]; e 154, II [imposto extraordinário]; e a vedação do inciso III, c [anterioridade nonagesimal], não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I [empréstimo compulsório– calamidade ou guerra], 153, I, II, III e V [II, IE, IR e IOF]; e 154, II [imposto extraordinário], nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III [IPVA], e 156, I [IPTU]. Princípio da Anterioridade e Medida Provisória Art.62, § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, [II, IE, IPI, IOF] e 154, II [Imposto Extraordinário], só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) Esse dispositivo não se aplica às exceções ali previstas nem às demais espécies tributárias. Para que IMPOSTOS possam ser exigidos, deve-se observar, cumulativamente: 1º) O Princípio da Anterioridade do Exercício Financeiro (salvo impostos exceções ao previsto no art.150, III, ‘b’: II, IE, IPI, IOF, Imposto Extraordinário) 2º) A conversão da MP em lei até o último dia do exercício em que foi publicada a lei (salvo exceções ao previsto no art.62, §2º: II, IE, IPI, IOF, Imposto Extraordinário) 3º) O Princípio da Anterioridade Nonagesimal (salvo exceções ao art.150, III, ‘c’: II, IE, IR, IOF, Imposto Extraordinário, Base de cálculo IPTU, Base de cálculo IPVA) 2.3.6. Princípio do Não-Confisco (U,E, DF, M) (Art.150, IV, CF88) Não-Confisco no STF: Totalidade da carga tributária perante uma mesma pessoa política (ADIMC 2010 DF) => STF: inconstitucional a Lei 9.783/99, que L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n se c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 9 tentou elevar a alíquota da contribuição previdenciária dos servidores públicos a 25%, os quais já se sujeitavam a um IR que podia chegar a 27,5% (AMBOS DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO). L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 10 Segue um panorama do tema Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar. Observação: Há outros princípios tributários que não estão elencados nesses três artigos. 3. CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS 3.2. CLASSIFICAÇÃO DE TRIBUTO – ESPÉCIES DE TRIBUTO Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar E, DF e M (art.152) União (art.151) U, E, DF, M (art.150) Princípios Tributários (art.150, I a V; 150, §1º) Imunidades Tributárias (art.150, VI; 150, §2º ao §4º) Não-Discriminação Tributária em Razão de Procedência ou Destino Uniformidade Geográfica da Tributação (inciso I) Igualdade na Tributação da Renda (Inciso II) Vedação à Isenção Heterônoma (Inciso III) Outros Aspectos das Limitações Substituição Tributária para Frente (art.150, §7º) Esclarecimento aos Consumidores (art.150, §5º) Isenção etc Só por Lei Específica (art.150, §6º) L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 11 DIAGRAMA DAS 5 ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS: 2. Taxas (art.145, II) 5. Outras Contribuições Tributárias 1. Impostos (arts.145, I; 153; 154; 155 e 156) 3. Contribuições de Melhoria (art.145, III) 4. Empréstimos Compulsórios (art.148) Contribuições Corporativas (art.149) Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (art.149) Contribuições Sociais Gerais (art.212, §5º; art.240) Outras de Seguridade Social (art.195, §4º) De Seguridade Social (art.195, I, II, III, IV) Contribuições Especiais (art.149) Contribuições Sociais (=Parafiscais) (art.149) Contribuições de Iluminação Pública (art.149-A) L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 12 DIAGRAMA DA REPARTIÇÃO CONSTITUCIONAL DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS Repartição de Receitas de Impostos + CIDE- Combustível 48% do (IPI + IR – IRfonte) 50% do IPVA (art.158, III) Direta U para E, DF E para M U para M 25% do ICMS (art.158, IV) 50% do ITR (100%, se M fiscalizar e cobrar) (art.158, II e 153, §4º, III) 100% do IRfonte Retido (art.158, I) Indireta 100% do IRfonte Retido (art.157, I) 20% do Imp. Residual (art.157, II) 30% do IOF Ouro (art.153, §5º, I) 29% da CIDE-Combustível (art.159, III) 3/4, no mínimo, valor adicionado no M Até 1/4, lei estadual 25% do Repasse CIDE-Combustível (art.159, §4º) 21,5% para FPE (art.159, I, ‘a’) 23,5% para FPM (art.159, I, ‘b’ e ‘d’) 22,5%, entrega na forma da lei complementar 1%, entrega 1º decêndio de dezembro 3% N, NE e CO (art.159, I, ‘c’) Do NE, 1/2 para o semi-árido 10% do IPI para E, DF (art.159, II) 3/4, no mínimo, valor adicionado no M Até 1/4, lei estadual 25% para M (art.159, §3º) 70% do IOF Ouro (art.153, §5º, II) L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 88 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 13 4. TRIBUTOS DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO 4.3. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL (ITR) (art.153, VI) 4.3.1. IMUNIDADES ESPECÍFICAS § 4º O imposto previsto no inciso VI [ITR] do caput: [...] II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel; Pela EC 42/2003, que alterou o §4º do art.150, CF88, são os seguintes os requisitos para a referida imunidade: (i) O imóvel tem que ser pequena gleba rural, conforme definido na lei; (ii) O proprietário não pode possuir outro imóvel Vê-se que o terceiro requisito (“O proprietário que as explora, devia fazê-lo só ou com sua família”) foi suprimido. 4.3.2. POSSIBILIDADE DE FISCALIZAÇÃO E COBRANÇA PELOS MUNICÍPIOS Com a redação da EC 42/2003, prevê o art.153, §4º, III, CF88: § 4º O imposto previsto no inciso VI [ITR] do caput: [...] III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. Impostos que não têm suas receitas repartidas: U: II, IE, IGF, I.Extr. E: ITCMD DF: ITCMD, ICMS, IPVA IPTU, ITBI, ISS M: IPTU, ITBI, ISS Empréstimo Compulsório Despesas Extraordinárias Investimento Público Calamidade Pública Guerra Externa ou sua Iminência de Caráter Urgente e de Relevante Interesse Nacional NÃO SE APLICAM as Anterioridades L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 14 No caso de o Município exercer essa opção, ficará com 100% da arrecadação do ITR relativo aos imóveis rurais nele situados (art.158, II, CF88). 4.6. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU RELATIVAS A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS (IOF) (art.153, V) Fato Gerador Base de Cálculo Contribuinte IOF-CR Entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado O montante da obrigação, compreendendo o principal e os juros As pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de crédito IOF-CM Entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este O montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto à disposição Os compradores ou vendedores de moeda estrangeira IOF-SG Emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável O montante do prêmio Pessoas físicas ou jurídicas seguradas IOF-TI A (i) emissão, (ii) transmissão, (iii) pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável O (i) valor nominal mais o ágio, (ii) o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, (iii) o preço Os adquirentes de títulos ou valores mobiliários e os titulares de aplicações financeiras; e as instituições financeiras IOF-OU A primeira aquisição do ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial, efetuada por instituição autorizada integrante do Sistema Financeiro Nacional O preço de aquisição do ouro, desde que dentro dos limites de variação da cotação vigente no mercado doméstico, no dia da operação Instituições autorizadas pelo BACEN que efetuarem a primeira aquisição do ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial 5. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Classificação das contribuições sociais a que alude o caput do art.149: (i) Contribuições de Seguridade Social (art.195, I, II, III e IV); (ii) Outras Contribuições da Seguridade Social (competência residual da União); L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 15 (iii) Contribuições Sociais Gerais (Salário-Educação e Serviços Sociais Autônomos). As demais contribuições a que alude o caput do art.149, chamaremos de contribuições especiais, são: (i) Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE); e (ii) Contribuições Corporativas (ou no Interesse de Categorias Profissionais ou Econômicas), 5.2.2. CONTRIBUIÇÕES DOS SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS Têm fundamento constitucional no art.240, CF88: Art. 240. Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais contribuições compulsórias dos empregadores sobre a folha de salários, destinadas às entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical. São as contribuições destinadas ao chamado sistema “S”, entidades privadas de serviços sociais autônomos e de formação profissional, vinculadas ao sistema sindical. Atualmente, essas entidades são em número de 11:INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária DPC - Diretoria de Portos e Costas do Comando da Marinha FUNDO AEROVIÁRIO - Fundo vinculado ao Comando da Aeronáutica SESC - Serviço Social do Comércio SESI - Serviço Social da Indústria SEST - Serviço Social de Transporte SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (Quanto ao SEBRAE, cabe ALERTAR que o STF já decidiu que se trata de uma CIDE, e não de contribuição social geral, tendo fundamento somente no art.149, CF88, e não no art.240 – RE 396.266 SC) 5.3. CONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO Essas contribuições atuam como instrumentos regulatórios da economia, sendo cobrados quase sempre dos integrantes do setor ao qual é dirigida a atuação de intervenção da União. Possuem caráter nitidamente EXTRAFISCAL. Conforme o art.149, §2º, CF88, as CIDE’s: (i) Não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; (ii) Incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 16 (iii) Poderão ter alíquotas: a. Ad Valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; b. Específica, tendo por base a unidade de medida adotada. (iv) Poderão, conforme a lei, incidir uma única vez; (v) Obedecerão aos princípios constitucionais tributários gerais, exceto a CIDE-Combustíveis, quanto à Anterioridade Exercício Financeiro e à Estrita Legalidade (redução e restabelecimento de alíquota) (art.177, §4º, I, ‘b’) 5.3.1. CIDE-COMBUSTÍVEIS Instituída pela Lei nº 10.336/01. Alíquota, específica, pode ser diferenciada por produto ou uso. Destinação dos recursos arrecadados (art.177, §4º, II): a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. Fato gerador => importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível. Base de cálculo => unidade de medida legal para os produtos importados e comercializados no mercado interno. Contribuintes => produtor, formulador e o importador, pessoa física ou jurídica, que realizar operações de importação e de comercialização, no mercado interno, de diversos combustíveis. 5.3.2. CIDE-ROYALTIES Instituída pela Lei nº 10.168/2000. Destinação dos recursos arrecadados: Para custear o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação, cujo objetivo principal é estimular o desenvolvimento tecnológico brasileiro, mediante programas de pesquisa científica e tecnológica cooperativa entre universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo (art.1º, Lei nº 10.168/2000). Contribuinte => pessoa jurídica: (art.2º) (i) detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos; (ii) que pagar, creditar, entregar, empregar ou remeter royalties, a qualquer título, a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior; (iii) signatária de contratos que: - impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior; - tenham por objeto serviços técnicos e de assistência administrativa e semelhantes a serem prestados por residentes ou domiciliados no exterior; L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 17 Base de cálculo => valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, a cada mês, a residentes ou domiciliados no exterior, a título de remuneração decorrente das obrigações assumidas pelos contribuintes indicadas nos itens (i), (ii) e (iii) acima. Alíquota => 10%. 5.3.3. OUTRAS CIDE’s - Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM Vide Súmula 553, STF: O adicional ao frete para renovação da marinha mercante (AFRMM) é contribuição parafiscal, [...]. RE 177.137 RS: “AFRMM: CONTRIBUIÇÃO PARAFISCAL OU ESPECIAL DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO. CF.ART.149,ART.155,§2º, IX.ADCT, ART.36. I – Adicional ao frete para renovação da marinha mercante – AFRMM – é uma contribuição parafiscal ou especial, contribuição de intervenção no domínio econômico, terceiro gênero tributário, distinta do imposto e da taxa. (CF,art.149) [...]. Fato gerador => o início efetivo da operação de descarregamento da embarcação em porto brasileiro (art.4º). Base de cálculo => frete, que é a remuneração do transporte aquaviário da carga de qualquer natureza descarregada em porto brasileiro (art.5º). Contribuinte => o consignatário constante do conhecimento de embarque (art.10). Alíquotas => variáveis, conforme o tipo de navegação (longo curso, cabotagem, fluvial e lacustre). Destinação do produto da arrecadação – Atender aos encargos da intervenção da União no apoio ao desenvolvimento da Marinha Mercante e da indústria de construção e reparação naval brasileiras, e constitui fonte básica do FMM (Fundo da Marinha Mercante). - Adicional de Tarifa Portuária – ATP (Lei nº 7.700/1988) RE 209.365 SP: “[...] I – Natureza jurídica do A.T.P.: contribuição de intervenção no domínio econômico, segundo o entendimento da maioria, [...]”. Fato gerador =>operações realizadas com mercadorias importadas ou exportadas, objeto do comércio na navegação de longo curso (art.1º, §1º). Destinação do produto da arrecadação – aplicação em investimentos para melhoramento, reaparelhamento, reforma e expansão de instalações portuárias (art.2º, parágrafo único). 5.4.1. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ≠ CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 18 Contribuição Sindical Contribuição Confederativa Art.8º, IV, parte final, CF88 Art.578 e ss, CLT Art.8º, IV, parte inicial, CF88 Natureza Tributária Natureza Não Tributária Deriva de ato do Poder Legislativo Deriva de ato da Assembleia Geral Obrigação Ex lege Obrigação Ex voluntate Exigida de todos os trabalhadores celetistas, sindicalizados ou não Exigível somente daqueles sindicalizados Está sujeita ao regime constitucional tributário Não está sujeita ao regime constitucional tributário 5.6. OUTROS ASPECTOS SOBRE CONTRIBUIÇÕES 5.6.1. COSIP Súmula nº 670: “O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.” Por isso que a cobrança pelo serviço de iluminação pública teve que ser viabilizada por alteração constitucional (EC 39/2002), por intermédio de contribuição, inserindo-se o art.149-A na CF88: Art. 149-A. Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. 5.6.2. FGTS NÃO É TRIBUTO O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um fundo constituído por depósitos mensais dos empregadores em nome de seus trabalhadores, ficando cada trabalhador com uma conta vinculada nesse fundo, só podendo movimentá-la em situações específicas. O FGTS não tem natureza tributária, e sim trabalhista e social, disciplinado pelo Direito do Trabalho. STJ (REsp 383.885 PR); STF (RE 100.249 SP). 6. IMPOSTOS ESTADUAIS 6.1. ICMS 6.1.1. FATOS GERADORES DO ICMS OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIA Programas de Computador - Software RE 176.626 SP: Licenciamento e cessão de direito de uso de programa de computador (software): - Se software de prateleira (off the shelf) – ICMS: “Circulação de cópias ou exemplares dos programas de computador produzidos em série e comercializados no varejo [...] os quais, L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 19 materializando o corpus mechanicum da criação intelectual do programa, constituem mercadorias postas no comércio” (RE 176.626 SP). ≠ - Se software por encomenda – ISS ADI-MC 1.945 MT – ICMS pode incidir sobre softwares adquiridos por meio de transferência eletrônica de dados (em sede de liminar). Arrendamento Mercantil – Leasing Com os RE’s 592.915 SC e 547.245 SC, em 2010, decidiu o STF que: (i) no leasing operacional, como se assemelha a locação, não incide nem ISS nem ICMS; (ii) no leasing financeiro e no lease-back, é irrelevante a existência de uma compra, incidindo somente o ISS. PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL ADI 1.600 DF: INCONSTITUCIONALIDADE DAS NORMAS DA LC 87/1996 SOBRE: - TRANSPORTE AÉREO INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL DE PASSAGEIROS; Fundamento: As regras da LC 87/1996 não possibilitaram se aplicar a repartição do ICMS entre os Estados de origem e de destino, não sendo possível aplicar as alíquotas internas e interestaduais. “Ausência de normas de solução de conflitos de competência entre as unidades federadas”. - TRANSPORTE AÉREO INTERNACIONAL DE CARGAS E DE PASSAGEIROS. Fundamento: Ofensa ao princípio da isonomia (art.150, II), porque as empresas aéreas estrangeiras são isentas por tratados internacionais. Provedor de Acesso à Internet STJ, no EREsp 456.650 PR, entendendo que provedor de acesso à internet não presta serviço de comunicação e sim serviço de valor adicionado (SVA), o qual, pela Lei Geral das Telecomunicações (LGT - Lei nº 9.472/97, art.61), não se confunde com serviço de telecomunicação: Art. 61, LGT. Serviço de valor adicionado é a atividade que acrescenta, a um serviço de telecomunicações que lhe dá suporte e com o qual não se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso, armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações. § 1º Serviço de valor adicionado não constitui serviço de telecomunicações, classificando-se seu provedor como usuário do serviço de telecomunicações que lhe dá suporte, com os direitos e deveres inerentes a essa condição. [...] Daí decorreu a Súmula 334, STJ: O ICMS não incide no serviço dos provedores de acesso à Internet. L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 20 TV Por Assinatura TV a Cabo, ou TV por Assinatura, se enquadra no conceito de serviço de comunicação, incidindo portanto ICMS, conforme art.2º, III, LC 87/1996: Art.2° O imposto incide sobre: [...]; III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza. Agora, só NÃO INCIDE ICMS sobre a TAXA DE ADESÃO à TV por Assinatura (REsp 418.594 PR), por ser serviço meramente acessória ou preparatória à comunicação propriamente dita a atividade remunerada pela taxa de adesão da televisão a cabo. ICMS ENERGIA ELÉTRICA Art.155, § 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput [ICMS] deste artigo e o art. 153, I [II] e II [IE], nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. Energia elétrica = mercadoria. O valor de ICMS a ser pago sobre energia elétrica NÃO abrange o valor total disponibilizado, e pago, de demanda de potência ativa no contrato de fornecimento (demanda contratada). Súmula 391, STJ: O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica correspondente à demanda de potência efetivamente utilizada. INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA – ICMS E NÃO ISS ADI 4.389-MC, 13.04.2011: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. CONFLITO ENTRE IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA E IMPOSTO SOBRE OPERAÇÃO DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO E DE TRANSPORTE INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL. PRODUÇÃO DE EMBALAGENS SOB ENCOMENDA PARA POSTERIOR INDUSTRIALIZAÇÃO (SERVIÇOS GRÁFICOS). AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE AJUIZADA PARA DAR INTERPRETAÇÃO CONFORME AO O ART. 1º, CAPUT E §2º, DA LEI COMPLEMENTAR 116/2003 E O SUBITEM 13.05 DA LISTA DE SERVIÇOS ANEXA. FIXAÇÃO DA INCIDÊNCIA DO ICMS E NÃO DO ISS. MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA. Até o julgamento final e com eficácia apenas para o futuro (ex nunc), concede-se medida cautelar para interpretar o art. 1º, caput e § 2º, da Lei Complementar 116/2003 e o subitem 13.05 da lista de serviços anexa, para reconhecer que o ISS não incide sobre operações de industrialização por encomenda de embalagens, destinadas à integração ou utilização L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 21 direta em processo subseqüente de industrialização ou de circulação de mercadoria. 6.1.3. ALÍQUOTAS RESOLUÇÃO DO SENADO FEDERAL Resolução do Senado ESTABELECERÁ Iniciativa Aprovação Alíquota Interestadual Pres.Rep. ou 1/3 Senadores Maioria Absoluta do Senado Resolução do Senado FACULTADO ESTABELECER nas Operações INTERNAS Iniciativa Aprovação Alíquota MÍNIMA 1/3 Senadores Maioria Absoluta do Senado Alíquota MÁXIMA Maioria Absoluta do Senado 2/3 Senadores 6.2. ITCMD Com a CF88, ficou assim a divisão da tributação da transmissão de bens: L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 22 Segue, abaixo, um diagrama com os fatos geradores do ITCMD e as definições do Estado competente para cobrar o imposto. Por enquanto, não existe a lei complementar para regular a competência do imposto nas situações abaixo: a) doador com domicilio ou residência no exterior; b) de cujus com bens, residente ou domiciliado ou com inventário processado no exterior; PROGRESSIVIDADE DE ALÍQUOTAS – POSSÍVEL PARA O ITCMD O RE 562.045 RS (06.02.2013), em que foi reconhecida a existência de repercussão geral, já foi julgado no mérito. Transmissão Imóveis Móveis Inter vivos Onerosa Doação e Causa mortis Estados e Distrito Federal Municípios ITBI ITCMD L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 23 Nele, reconheceu-se a constitucionalidadede lei gaúcha que prevê alíquota progressiva para o ITCMD. Veja artigo do Informativo nº 694 do STF a respeito: “Em conclusão, o Plenário, por maioria, deu provimento a recurso extraordinário, interposto pelo Estado do Rio Grande do Sul, para assentar a constitucionalidade do art. 18 da Lei gaúcha 8.821/89, que prevê o sistema progressivo de alíquotas para o imposto sobre a transmissão causa mortis de doação - ITCD — v. Informativos 510, 520 e 634. Salientou-se, inicialmente, que o entendimento de que a progressividade das alíquotas do ITCD seria inconstitucional decorreria da suposição de que o § 1º do art. 145 da CF a admitiria exclusivamente para os impostos de caráter pessoal. Afirmou-se, entretanto, que todos os impostos estariam sujeitos ao princípio da capacidade contributiva, mesmo os que não tivessem caráter pessoal. Esse dispositivo estabeleceria que os impostos, sempre que possível, deveriam ter caráter pessoal. Assim, todos os impostos, independentemente de sua classificação como de caráter real ou pessoal, poderiam e deveriam guardar relação com a capacidade contributiva do sujeito passivo. [...]. RE 562045/RS, rel. orig. Min. Ricardo Lewandowski, red. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, 6.2.2013. (RE-562045). (grifos nossos). Repare que essa decisão altera (ao menos para o ITCMD, pois para os demais impostos reais, como o IPTU e o ITBI há decisões em sentido contrário, conforme veremos mais adiante) o sentido do art.145, §1º, CF88, de que a progressividade alcançaria também os impostos reais. Mas, fiquemos, por enquanto, com essa ideia apenas para o ITCMD, devido ao conjunto de todas as decisões do STF relativas ao ITCMD, ao IPTU e ao ITBI. 6.3. IPVA IPVA de aeronaves e embarcações => o STF rechaçou a possibilidade em julgados em que se fez uma interpretação histórica do imposto, o qual seria o sucessor da Taxa Rodoviária Única, só podendo incidir, portanto, sobre veículos automotores terrestres (por exemplo, RE 379.572 RJ). 7. IMPOSTOS MUNICIPAIS 7.1. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA (IPTU) (art.156, I) 7.1.2. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS Progressividade Fiscal Art.156, § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 24 Princípio da PROGRESSIVIDADE FISCAL – Em razão do VALOR DO IMÓVEL. Só permitida a partir da EC nº 29/2000. Súmula 668, STF: É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana. Súmula 589, STF: É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do Imposto Predial e Territorial Urbano em função do número de imóveis do contribuinte. Na Diferenciação de Alíquotas de acordo com a Localização e o Uso do Imóvel, não há propriamente uma progressividade fiscal. Recentemente (01.12.2010), a possibilidade de alíquotas diferentes conforme o uso residencial ou comercial do imóvel foi confirmada pelo STF, no RE 423.768 SP: “Surge legítima, sob o ângulo constitucional, lei a prever alíquotas diversas presentes imóveis residenciais e comerciais, uma vez editada após Emenda Constitucional nº 29/2000”. Progressividade Extrafiscal Na execução da política urbana, o IPTU tem papel a cumprir, qual seja, com a sua progressividade no tempo, induzir o proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, caso seu parcelamento ou edificação compulsórios não tenham surtido efeito. (art.182, §4º, CF88). PROGRESSIVIDADE NO TEMPO – Quanto mais tempo ficar subutilizado ou não utilizado o imóvel, maior será a alíquota. O Estatuto das Cidades regulou o IPTU Progressivo no Tempo da seguinte forma: - A majoração de alíquota será pelo prazo de 5 anos consecutivos - O valor da alíquota em um ano não excederá a duas vezes o valor da alíquota do ano anterior, respeitada a alíquota máxima de 15% 7.2. IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS (ITBI) (art.156, II) 7.2.1. BASE DE CÁLCULO Art. 38, CTN. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos. Valor venal = valor pelo qual o bem ou direito seria negociado à vista, em condições normais de mercado. Assim, se o Município entender que o preço negociado ficou muito abaixo do valor de mercado do imóvel, poderá efetuar o arbitramento desse valor (art.148, CTN), L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 25 para fins da base de cálculo do ITBI (REsp 210.620 SP; AgRg no REsp 1.057.493 SP). 7.3. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA (ISS) (art.156, III) 7.3.1. NÃO INCIDÊNCIA DO ISS (art.2º, LC 116/2003): 8. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA No Direito Tributário brasileiro, temos as seguintes fontes formais: AINDA QUE PAGAMENTO feito POR RESIDENTE NO EXTERIOR NÃO INCIDÊNCIA ISS EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA O EXTERIOR CONSELHO FISCAL CONSELHO CONSULTIVO relação de EMPREGO DIRETORES E MEMBROS de serviço DESENVOLVIDO NO BRASIL cujo RESULTADO AQUI SE VERIFIQUE NÃO É EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS SÓCIOS-GERENTESde SOCIEDADES e FUNDAÇÕES AVULSOS GERENTES- DELEGADOS L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 26 Há também as fontes não formais. 8.2. EMENDA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL 8.2.1. Proposta e Aprovação PROPOSTA APROVAÇÃO 1/3 da Câmara dos Deputados ou 3/5 em cada Casa do Congresso, em dois turnos 1/3 do Senado Federal ou do Presidente ou FONTES FORMAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO Constituição Federal FONTES FORMAIS PRIMÁRIAS FONTES FORMAIS SECUNDÁRIAS = NORMAS COMPLEMENTARES Lei Complementar Emenda à Constituição Leis Lei Ordinária Medida Provisória Lei Delegada Decreto Legislativo Resolução do Senado Decreto-Lei Tratados Internacionais Decretos Atos Normativos Decisões Administrativas Práticas Reiteradas Convênios entre U, E, DF, M FONTES NÃO FORMAIS Costume Doutrina Jurisprudência L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 27 Maioria das Assembleias Legislativas (maioria relativa em cada uma) 8.2.2. Cláusula Pétrea Cláusula pétrea Princípio / Imunidade Direito e garantia individual Princípio da Anterioridade (art.150, III) Forma federativa de Estado Imunidade Recíproca (art.150, VI, ‘a’) Direito e garantia individual (Liberdade de culto) Imunidade Religiosa (art.150, VI, ‘b’) Direito e garantia individual (Liberdade de organização partidária, Liberdade de manifestação do pensamento e liberdade de associação, liberdade sindical) Imunidade dos Partidos Políticos, Sindicatos dos Trabalhadores e Instituições de Educação e Assistência Social Sem Fins Lucrativos (art.150, VI, ‘c’) Direito e garantia individual (Liberdade de manifestação do pensamento, liberdade de informação, liberdade de expressão intelectual) Imunidade de Livros, Jornais, Periódicos e o Papel Destinado a Sua Impressão (art.150, VI, ‘d’) Quanto à Forma Federativa de Estado, ainda podemos incluir: Cláusula pétrea Princípio / Imunidade Forma federativa de Estado Princípio da Uniformidade Geográfica da Tributação (art.151, I) Forma federativa de Estado Princípio da Uniformidade na Tributação da Renda (art.151, II) Forma federativa de Estado Princípio da Vedação à Isenção Heterônoma (art.151, III) Forma federativa de Estado Princípio da Não-Discriminação Tributária Baseada em Procedência ou Destino (art.152) L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária Prof. Alberto Macedo Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 28 8.3. LEI COMPLEMENTAR 8.3.1. O Art.146 da CF88 Assim, cabe à lei complementar: 8.4. LEI ORDINÁRIA (LEI EM SENTIDO ESTRITO) Obedecendo ao Princípio da Legalidade: Estabelecer Normas Gerais em Matéria Tributária Regular Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar Dispor sobre Conflito de Competência entre U, E, DF, M Ex.: CTN quando define “zona urbana” (art.32) e “zona rural” (art.29) para evitar conflito de competência entre IPTU (Municípios) e ITR (União). Obrigação, Lançamento, Crédito, Prescrição e Decadência Tributários Ex.: CTN quando regula, no seu art.14, a imunidade das instituições de assistência social sem fins lucrativos (art.150, VI, ‘c’, CF88) Definir tributos e suas espécies Definir fato gerador, base de cálculo e contribuinte dos impostos Tratamento tributário ao ato cooperativo Tratamento diferenciado e favorecido para ME e EPP C ab e à Le i C om p le m en ta r Ex.: CTN definindo regras de decadência (art.173, por exemplo) e de prescrição (art.174, por exemplo) Ex.: CTN definindo tributo no seu art.3º Ex.: CTN definindo, para o Imposto de Renda, fato gerador (art.43), base de cálculo (art.44) e contribuinte (art.45) Essa lei complementar ainda não foi editada Ex.: LC 123/2006, que instituiu o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME e EPP (SIMPLES NACIONAL) L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2
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