Buscar

Direito Tributário Bizú

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
1 
 
Olá Guerreiro(a)! Vamos dar o gás final para a prova?! Para essa reta final, minha 
intenção, com esse “Bizu de Direito Tributário”, é passar dicas sobre alguns dos 
tópicos do edital (relacionados com os pontos do conteúdo), para você estudá-las e 
utilizá-las na hora da prova. Então, sem perda de tempo, vamos começar! 
 
1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. 
QUADRO TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA POR ENTE FEDERATIVO: 
Ente 
Federativo 
Tipo de Competência Para legislar / instituir 
União 
Concorrente Sobre direito tributário (só normas gerais) 
Privativa 
II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF 
Empréstimo Compulsório 
Contribuições Especiais 
Comum 
Taxas 
Contribuições de Melhoria 
Cumulativa 
Em Território Federal: 
Impostos Estaduais: ITCMD, ICMS, IPVA 
Em Território Federal não dividido em 
Municípios: 
Impostos Estaduais: ITCMD, ICMS, IPVA 
Impostos Municipais: IPTU, ITBI, ISS 
Residual 
Novos impostos (art.154, I) 
Novas contribuições para a Seguridade Social 
(art.195, §4º) 
Extraordinária Impostos Extraordinários (art.154, II) 
Estados e 
Distrito Federal 
Concorrente Legislar sobre direito tributário 
Comum / Residual(2) 
Taxas(1) 
Contribuições de Melhoria(1) 
Supletiva ou 
Suplementar 
Para legislar sobre normas gerais de direito 
tributário 
Privativa 
ITCMD, ICMS, IPVA 
Contribuições para Previdência Social de seus 
Servidores 
Distrito Federal Cumulativa 
ITCMD, ICMS, IPVA 
IPTU, ITBI, ISS 
Contribuições para Previdência Social de seus 
Servidores 
COSIP 
Municípios 
Concorrente Legislar sobre direito tributário 
Supletiva ou 
Suplementar 
Para legislar sobre normas gerais de direito 
tributário 
Privativa 
IPTU, ITBI, ISS 
Contribuições para Previdência Social de seus 
Servidores 
COSIP 
Comum 
Taxas 
Contribuições de Melhoria 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
2 
QUADRO DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA POR TIPO DE COMPETÊNCIA: 
Tipo de 
Competência 
Ente Federativo Para legislar / instituir 
Concorrente U, E, DF, M 
Sobre direito tributário (União só normas 
gerais) 
Comum U, E, DF, M 
Taxas 
Contribuições de Melhoria 
Privativa 
U 
II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF 
Empréstimo Compulsório 
Contribuições Especiais 
E, DF 
ITCMD, ICMS, IPVA 
Contribuições para Previdência Social de seus 
Servidores 
M 
IPTU, ITBI, ISS 
Contribuições para Previdência Social de seus 
Servidores 
COSIP 
Cumulativa 
U 
Em Território Federal: ITCMD, ICMS, IPVA 
Em Território Federal Não Dividido em 
Municípios: 
Impostos Estaduais: ITCMD, ICMS, IPVA 
Impostos Municipais: IPTU, ITBI, ISS 
DF 
ITCMD, ICMS, IPVA 
IPTU, ITBI, ISS 
Contribuições para Previdência Social de seus 
Servidores 
COSIP 
Supletiva ou 
Suplementar 
E, DF, M 
Legislar sobre normas gerais de direito 
tributário 
Residual 
U 
Novos impostos (art.154, I) 
Novas contribuições para a Seguridade Social 
(art.195, §4º) 
E 
Taxas(1) 
Contribuições de Melhoria(1) 
Extraordinária U Impostos Extraordinários (art.154, II) 
 
2. LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS DO PODER DE TRIBUTAR. 
2.2. Imunidades. 
 
2.2.2. Imunidade Recíproca 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
VI - instituir impostos sobre: 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
3 
ATUALMENTE, temos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ≠ 
 
 
 
 
 
 
Imunidade Recíproca e Finalidades Essenciais 
As FINALIDADES ESSENCIAIS do art.150, §2º, CF88, são as das Autarquias e 
Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e, por decisão do STF, 
também as das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista 
prestadoras de Serviços Públicos, AINDA QUE SUJEITAS A MONOPÓLIO ESTATAL, 
desde que: 
(i) Sem Atividade Lucrativa; 
(ii) Sua Imunidade Não Ofereça Risco à Concorrência e à Livre Iniciativa; 
(iii) Sua Tributação Ofereça Riscos ao Pacto Federativo pela Pressão Política 
ou Econômica. 
Para U, E, DF, M, o patrimônio, a renda e os serviços não precisam estar 
vinculados a suas finalidades essenciais para se beneficiarem da imunidade 
recíproca. 
Assim, para aplicação da Imunidade Tributária Recíproca: 
 
 
≠ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empresa Públicae Sociedade de 
Economia Mista: 
(i) Sem Atividade Lucrativa; 
(ii) Cuja Imunidade Não Oferece Risco 
à Concorrência e à Livre Iniciativa; 
(iii) Cuja Tributação Oferece Riscos ao 
Pacto Federativo pela Pressão 
Política ou Econômica. 
 
IMUNIDADE RECÍPROCA 
(art.150, §2º) 
Empresa Pública e Sociedade de Economia 
Mista, AINDA QUE EM MONOPÓLIO 
ESTATAL, que exercem atividade 
econômica e que não se enquadrem nas 
condições acima 
 
VEDADA a Imunidade 
Recíproca 
(art.150, §3º; art.173, §2º) 
U, E, DF, M 
AUTARQUIAS e FUNDAÇÕES 
(Instituídas e mantidas pelo Poder 
Público) 
PATRIMÔNIO, RENDA OU 
SERVIÇOS VINCULADOS ÀS 
SUAS FINALIDADES 
ESSENCIAIS 
QUAISQUER PATRIMÔNIOS, 
RENDAS OU SERVIÇOS 
EMPRESA PÚBLICA e SOCIEDADE DE 
ECONOMIA MISTA 
Cujo serviço público, MESMO QUE 
SUJEITO AO MONOPÓLIO ESTATAL,: 
(i) Não Seja Atividade Lucrativa; 
(ii) Imunidade Não Ofereça Risco à 
Concorrência e à Livre Iniciativa; 
(iii) Tributação Ofereça Riscos ao 
Pacto Federativo pela Pressão 
Política ou Econômica. 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
4 
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Im
u
n
id
ad
es
 
d
e 
Im
p
os
to
s 
IPI 
(art.153, §3º, III) 
Im
p
os
to
s 
Fe
d
er
ai
s 
Impostos em Geral 
Patrimônio, Renda e Serviços 
(art.150, VI) 
Imunidade Religiosa 
(art.150, VI, ‘b’; 150, §4º) 
Imunidade Partidos Políticos, Sindicatos 
Trabalhadores, Instituições Educação e 
Assistência Social Sem Fins Lucrativos 
(art.150, VI, ‘c’; 150, §4º) 
Imunidade Livros, Jornais, Periódicos e o 
Papel Destinado a sua Impressão 
(art.150, VI, ‘d’) 
Exportação de Produtos Industrializados 
ICMS 
(art.155, §2º, X, 
‘a’ a ‘d’) 
Transmissão de Direito Real de Garantia 
Exportação de Mercadorias e Serviços 
Im
p
os
to
s 
 
E
st
ad
u
ai
s 
Im
p
os
to
s 
M
u
n
ic
ip
ai
s 
ITR 
(art.153, §4º, II) 
Pequenas glebas rurais, definidas em lei, 
quando as explore o proprietário que não 
possua outro imóvel 
Petróleo e derivados, e energia elétrica, 
para Outros Estados 
Ouro Ativo Financeiro ou Instrumento 
Cambial 
Serviço de comunicação Radiodifusão de 
recepção livre e gratuita 
ITBI 
(art.156, II, in fine 
Art.156, §2º, I) 
Transmissão de imóveis incorporados ao 
patrimônio de pessoa jurídica em 
realização de capital, salvo se a atividade 
preponderante do adquirente for a 
compra e venda, locação ou 
arrendamento mercantil desses imóveis 
Imunidade Recíproca 
(art.150, VI, ‘a’; 150, §§2º e 3º) 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Im
u
n
id
ad
es
 d
e 
T
ax
as
 e
 C
on
tr
ib
u
iç
õe
s 
Taxas 
(art.5º, XXXIV, ‘a’, ‘b’) 
(art.5º, LXXIII) 
Contribuições Sociais e CIDE’s 
Sobre 
Receitas Decorrentes de Exportação 
(art.149, §2º, I) 
a) o direito de petição aos Poderes 
Públicos em defesa de direitos ou contra 
ilegalidade ou abuso de poder; 
b) a obtenção de certidões em 
repartições públicas, para defesa de 
direitos e esclarecimento de situações de 
interesse pessoal; 
Custas Judiciais na Ação Popular, 
salvo má-fé 
Outras Contribuições 
Contribuição sobre aposentadoria e 
pensão concedidas pelo regime geral de 
previdência social 
(art.195, II, in fine) 
Contribuição para a Seguridade Social de 
Entidades beneficentes de assistência 
social que atendam às exigências 
estabelecidas em lei 
(art.195, §7º) 
O
u
tr
as
 S
it
u
aç
õ
es
 d
e 
Im
u
n
id
ad
e 
Ouro Ativo Financeiro ou 
Instrumento Cambial 
(Art.153, §5º) 
“Isentas” de Impostos federais, 
estaduais e municipais 
(art.184, §5º) 
Não Incide Nenhum Tributo, 
exceto IOF 
(art.153, §5º) 
Não Incide Nenhum Outro Imposto, 
exceto II, IE, ICMS 
(art.155, §3º) 
Operações de transferência de 
imóveis desapropriados para 
fins de reforma agrária 
Operações relativas a energia 
elétrica, serviços de 
telecomunicações, derivados 
de petróleo,combustíveis e 
minerais do País 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
7 
2.3. Princípios Constitucionais Tributários. 
2.3.1. Princípio da Legalidade Tributária 
Tributo Instituição por 
Impostos já previstos na CF88 (arts.153, 155 e 156) Lei Ordinária 
Taxas (art.145, II) Lei Ordinária 
Contribuições de Melhoria (art.145, III) Lei Ordinária 
Contribuições Sociais/Especiais da União (arts.149; 195; 212, §5º e 
240) 
Lei Ordinária 
Contribuições para Previdência Social dos Servidores dos Estados, 
do Distrito Federal ou dos Municípios (art.149, §1º) 
Lei Ordinária 
COSIP (art.149-A) Lei Ordinária 
Impostos Extraordinários (art.154, II) Lei Ordinária 
Novos Impostos (art.154, I) Lei Complementar 
Novas Contribuições (art.195, §4º) Lei Complementar 
Empréstimos Compulsórios Lei Complementar 
MEDIDA PROVISÓRIA - Tributo que pode ser instituído por lei ordinária (lei 
complementar não), também pode ser instituído por Medida Provisória, se 
houver relevância e urgência. 
 
Fato gerador da Obrigação PRINCIPAL LEI 
 ≠ 
Fato gerador da Obrigação ACESSÓRIA LEGISLAÇÃO 
 
Apesar de não haver exceção ao princípio da legalidade no que tange à 
instituição de tributo por lei (exceto ICMS Monofásico Combustíveis), há exceção 
a esse princípio quanto à alteração de alíquotas. 
 
Tributo 
Alteração ou Redução 
e Restabelecimento? 
Dispositivo 
normativo 
Por 
II, IE, IPI e IOF Alteração Art.153, §1º, CF88 Ato do Poder 
Executivo 
CIDE Combustíveis Redução e 
Restabelecimento 
Art.177, §4º, I, ‘b’, 
CF88 
Ato do Poder 
Executivo 
ICMS Monofásico 
Combustíveis 
Definição, Redução e 
Restabelecimento 
Art.155, §4º, IV, ‘c’, 
CF88 c/c 
LC nº 24/1975 
Convênios CONFAZ 
entre Estados e 
Distrito Federal 
 
2.3.4. Princípio da Irretroatividade (U,E, DF, M) (Art.150, III, ‘a’, CF88) 
[...] antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou 
aumentado; [...] 
 
Pela CF88, não há qualquer exceção ao princípio da irretroatividade. Mas se 
considerarmos também o CTN, podemos afirmar que: 
(i) o princípio da irretroatividade não é incompatível com a existência de leis 
tributárias que produzam efeitos jurídicos sobre atos pretéritos; 
(ii) a retroatividade do CTN só é permitida se: 
a. Quando a lei for meramente interpretativa (art.106, I); 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
8 
b. Retroatividade benigna por infração (art.106, II); 
(iii) a lei que reduz ou extingue o tributo também não retroage. 
 
Só lei complementar pode restringir essa retroatividade, porque é norma 
geral (art.146, III, ‘b’, CF88), que foi regulada pelo CTN (RE 407.190). 
 
ATENÇÃO: MARCO TEMPORAL DISTINTO: 
Princípio da Irretroatividade ENTRADA EM VIGOR 
≠ 
Princípio da Anterioridade PUBLICADA 
 
2.3.5. Exceções ao Princípio da Anterioridade 
Art.150, §1º A vedação do inciso III, b, [anterioridade exercício 
financeiro] não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I 
[empréstimo compulsório – calamidade ou guerra], 153, I, II, IV e V 
[II, IE, IPI, IOF]; e 154, II [imposto extraordinário]; e a vedação do 
inciso III, c [anterioridade nonagesimal], não se aplica aos tributos 
previstos nos arts. 148, I [empréstimo compulsório– calamidade ou 
guerra], 153, I, II, III e V [II, IE, IR e IOF]; e 154, II [imposto 
extraordinário], nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos 
nos arts. 155, III [IPVA], e 156, I [IPTU]. 
 
Princípio da Anterioridade e Medida Provisória 
 
Art.62, § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de 
impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, [II, IE, IPI, IOF] e 
154, II [Imposto Extraordinário], só produzirá efeitos no exercício financeiro 
seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi 
editada.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
 
Esse dispositivo não se aplica às exceções ali previstas nem às demais espécies 
tributárias. 
 
Para que IMPOSTOS possam ser exigidos, deve-se observar, cumulativamente: 
1º) O Princípio da Anterioridade do Exercício Financeiro (salvo impostos exceções 
ao previsto no art.150, III, ‘b’: II, IE, IPI, IOF, Imposto Extraordinário) 
2º) A conversão da MP em lei até o último dia do exercício em que foi publicada a 
lei (salvo exceções ao previsto no art.62, §2º: II, IE, IPI, IOF, Imposto 
Extraordinário) 
3º) O Princípio da Anterioridade Nonagesimal (salvo exceções ao art.150, III, ‘c’: II, 
IE, IR, IOF, Imposto Extraordinário, Base de cálculo IPTU, Base de cálculo IPVA) 
 
2.3.6. Princípio do Não-Confisco (U,E, DF, M) (Art.150, IV, CF88) 
Não-Confisco no STF: Totalidade da carga tributária perante uma mesma 
pessoa política (ADIMC 2010 DF) => STF: inconstitucional a Lei 9.783/99, que 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n se c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
9 
tentou elevar a alíquota da contribuição previdenciária dos servidores públicos a 
25%, os quais já se sujeitavam a um IR que podia chegar a 27,5% (AMBOS DE 
COMPETÊNCIA DA UNIÃO). 
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
10 
Segue um panorama do tema Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: Há outros princípios tributários que não estão elencados nesses três artigos. 
 
3. CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS 
3.2. CLASSIFICAÇÃO DE TRIBUTO – ESPÉCIES DE TRIBUTO 
Limitações 
Constitucionais ao 
Poder de Tributar 
E, DF e M 
(art.152) 
União 
(art.151) 
U, E, DF, M 
(art.150) 
Princípios Tributários 
(art.150, I a V; 150, §1º) 
Imunidades Tributárias 
(art.150, VI; 150, §2º ao §4º) 
Não-Discriminação Tributária em 
Razão de Procedência ou Destino 
Uniformidade Geográfica da 
Tributação (inciso I) 
Igualdade na Tributação da Renda 
(Inciso II) 
Vedação à Isenção Heterônoma 
(Inciso III) 
Outros Aspectos 
das Limitações 
Substituição Tributária para Frente 
(art.150, §7º) 
Esclarecimento aos Consumidores 
(art.150, §5º) 
Isenção etc Só por Lei Específica 
(art.150, §6º) 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
11 
DIAGRAMA DAS 5 ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Taxas 
(art.145, II) 
5. Outras 
Contribuições 
Tributárias 
1. Impostos 
(arts.145, I; 153; 
154; 155 e 156) 
3. Contribuições 
de Melhoria 
(art.145, III) 
4. Empréstimos 
Compulsórios 
(art.148) 
Contribuições 
Corporativas 
(art.149) 
Contribuições de 
Intervenção no 
Domínio Econômico 
(art.149) 
Contribuições 
Sociais Gerais 
(art.212, §5º; 
art.240) 
Outras de 
Seguridade Social 
(art.195, §4º) 
 
 
De Seguridade Social 
(art.195, I, II, III, IV) 
Contribuições 
Especiais 
(art.149) 
Contribuições 
Sociais 
(=Parafiscais) 
(art.149) 
Contribuições de 
Iluminação Pública 
(art.149-A) 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
12 
DIAGRAMA DA REPARTIÇÃO 
CONSTITUCIONAL DE RECEITAS 
TRIBUTÁRIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Repartição de 
Receitas de 
Impostos 
+ 
CIDE-
Combustível 
48% do 
(IPI 
+ 
IR – IRfonte) 
50% do IPVA (art.158, III) 
Direta 
U para E, DF 
E para M 
U para M 
 
25% do ICMS 
(art.158, IV) 
50% do ITR 
(100%, se M fiscalizar e cobrar) 
(art.158, II e 153, §4º, III) 
100% do IRfonte Retido (art.158, I) 
Indireta 
100% do IRfonte Retido (art.157, I) 
20% do Imp. Residual (art.157, II) 
30% do IOF Ouro (art.153, §5º, I) 
29% da CIDE-Combustível (art.159, III) 
3/4, no mínimo, 
valor adicionado no M 
Até 1/4, lei estadual 
25% do Repasse CIDE-Combustível 
(art.159, §4º) 
21,5% para FPE (art.159, I, ‘a’) 
 
23,5% 
para FPM 
(art.159, I, ‘b’ e 
‘d’) 
22,5%, entrega na 
forma da lei 
complementar 
1%, entrega 1º 
decêndio de dezembro 
3% N, NE e CO 
(art.159, I, ‘c’) 
Do NE, 1/2 para o 
semi-árido 
10% do IPI 
para E, DF 
(art.159, II) 
3/4, no mínimo, 
valor adicionado no M 
Até 1/4, lei estadual 
 
25% para M 
(art.159, §3º) 
70% do IOF Ouro (art.153, §5º, II) 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
88
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. TRIBUTOS DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO 
4.3. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL (ITR) 
(art.153, VI) 
4.3.1. IMUNIDADES ESPECÍFICAS 
§ 4º O imposto previsto no inciso VI [ITR] do caput: [...] 
II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as 
explore o proprietário que não possua outro imóvel; 
Pela EC 42/2003, que alterou o §4º do art.150, CF88, são os seguintes os 
requisitos para a referida imunidade: 
(i) O imóvel tem que ser pequena gleba rural, conforme definido na lei; 
(ii) O proprietário não pode possuir outro imóvel 
Vê-se que o terceiro requisito (“O proprietário que as explora, devia fazê-lo 
só ou com sua família”) foi suprimido. 
 
4.3.2. POSSIBILIDADE DE FISCALIZAÇÃO E COBRANÇA PELOS MUNICÍPIOS 
Com a redação da EC 42/2003, prevê o art.153, §4º, III, CF88: 
§ 4º O imposto previsto no inciso VI [ITR] do caput: [...] 
III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma 
da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma 
de renúncia fiscal. 
Impostos que não 
têm suas receitas 
repartidas: 
 
U: II, IE, IGF, I.Extr. 
E: ITCMD 
DF: ITCMD, ICMS, IPVA 
IPTU, ITBI, ISS 
M: IPTU, ITBI, ISS 
Empréstimo 
Compulsório 
Despesas 
Extraordinárias 
Investimento 
Público 
Calamidade 
Pública 
Guerra Externa ou 
sua Iminência 
de Caráter Urgente e de 
Relevante Interesse Nacional 
NÃO SE 
APLICAM as 
Anterioridades 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
14 
No caso de o Município exercer essa opção, ficará com 100% da arrecadação do ITR 
relativo aos imóveis rurais nele situados (art.158, II, CF88). 
 
 
4.6. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO, CÂMBIO E SEGURO, OU 
RELATIVAS A TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS (IOF) (art.153, V) 
 
 Fato Gerador Base de Cálculo Contribuinte 
IOF-CR Entrega total ou parcial do 
montante ou do valor que 
constitua o objeto da 
obrigação, ou sua colocação à 
disposição do interessado 
O montante da 
obrigação, 
compreendendo o 
principal e os juros 
As pessoas físicas ou 
jurídicas tomadoras 
de crédito 
IOF-CM Entrega de moeda nacional 
ou estrangeira, ou de 
documento que a represente, 
ou sua colocação à disposição 
do interessado em montante 
equivalente à moeda 
estrangeira ou nacional 
entregue ou posta à disposição 
por este 
O montante em 
moeda nacional, 
recebido, entregue 
ou posto à 
disposição 
Os compradores ou 
vendedores de moeda 
estrangeira 
IOF-SG Emissão da apólice ou do 
documento equivalente, ou 
recebimento do prêmio, na 
forma da lei aplicável 
O montante do 
prêmio 
Pessoas físicas ou 
jurídicas seguradas 
IOF-TI A (i) emissão, (ii) 
transmissão, (iii) pagamento 
ou resgate destes, na forma 
da lei aplicável 
O (i) valor nominal 
mais o ágio, (ii) o 
preço ou o valor 
nominal, ou o valor 
da cotação em 
Bolsa, (iii) o preço 
Os adquirentes de 
títulos ou valores 
mobiliários e os 
titulares de 
aplicações 
financeiras; e as 
instituições financeiras 
IOF-OU A primeira aquisição do ouro, 
ativo financeiro, ou instrumento 
cambial, efetuada por 
instituição autorizada 
integrante do Sistema 
Financeiro Nacional 
O preço de 
aquisição do ouro, 
desde que dentro 
dos limites de 
variação da cotação 
vigente no mercado 
doméstico, no dia da 
operação 
Instituições 
autorizadas pelo 
BACEN que efetuarem a 
primeira aquisição do 
ouro, ativo financeiro, 
ou instrumento cambial 
 
5. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 
Classificação das contribuições sociais a que alude o caput do art.149: 
(i) Contribuições de Seguridade Social (art.195, I, II, III e IV); 
(ii) Outras Contribuições da Seguridade Social (competência residual da 
União); 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
15 
(iii) Contribuições Sociais Gerais (Salário-Educação e Serviços Sociais 
Autônomos). 
As demais contribuições a que alude o caput do art.149, chamaremos de 
contribuições especiais, são: 
(i) Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE); e 
(ii) Contribuições Corporativas (ou no Interesse de Categorias Profissionais 
ou Econômicas), 
 
5.2.2. CONTRIBUIÇÕES DOS SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS 
Têm fundamento constitucional no art.240, CF88: 
Art. 240. Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais contribuições 
compulsórias dos empregadores sobre a folha de salários, destinadas 
às entidades privadas de serviço social e de formação profissional 
vinculadas ao sistema sindical. 
 
São as contribuições destinadas ao chamado sistema “S”, entidades privadas de 
serviços sociais autônomos e de formação profissional, vinculadas ao sistema 
sindical. 
 
Atualmente, essas entidades são em número de 11:INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária 
DPC - Diretoria de Portos e Costas do Comando da Marinha 
FUNDO 
AEROVIÁRIO - Fundo vinculado ao Comando da Aeronáutica 
SESC - Serviço Social do Comércio 
SESI - Serviço Social da Indústria 
SEST - Serviço Social de Transporte 
SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio 
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte 
SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural 
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Médias Empresas 
(Quanto ao SEBRAE, cabe ALERTAR que o STF já decidiu que se trata de uma 
CIDE, e não de contribuição social geral, tendo fundamento somente no art.149, 
CF88, e não no art.240 – RE 396.266 SC) 
 
5.3. CONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO 
Essas contribuições atuam como instrumentos regulatórios da economia, sendo 
cobrados quase sempre dos integrantes do setor ao qual é dirigida a atuação de 
intervenção da União. 
Possuem caráter nitidamente EXTRAFISCAL. 
Conforme o art.149, §2º, CF88, as CIDE’s: 
(i) Não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; 
(ii) Incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou 
serviços; 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
16 
(iii) Poderão ter alíquotas: 
a. Ad Valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o 
valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; 
b. Específica, tendo por base a unidade de medida adotada. 
(iv) Poderão, conforme a lei, incidir uma única vez; 
(v) Obedecerão aos princípios constitucionais tributários gerais, 
exceto a CIDE-Combustíveis, quanto à Anterioridade Exercício 
Financeiro e à Estrita Legalidade (redução e restabelecimento de 
alíquota) (art.177, §4º, I, ‘b’) 
 
5.3.1. CIDE-COMBUSTÍVEIS 
Instituída pela Lei nº 10.336/01. 
Alíquota, específica, pode ser diferenciada por produto ou uso. 
Destinação dos recursos arrecadados (art.177, §4º, II): 
a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás 
natural e seus derivados e derivados de petróleo; 
b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do 
petróleo e do gás; 
c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. 
Fato gerador => importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, 
gás natural e seus derivados e álcool combustível. 
Base de cálculo => unidade de medida legal para os produtos importados e 
comercializados no mercado interno. 
Contribuintes => produtor, formulador e o importador, pessoa física ou jurídica, 
que realizar operações de importação e de comercialização, no mercado interno, de 
diversos combustíveis. 
 
5.3.2. CIDE-ROYALTIES 
Instituída pela Lei nº 10.168/2000. 
Destinação dos recursos arrecadados: 
Para custear o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa 
para o Apoio à Inovação, cujo objetivo principal é estimular o 
desenvolvimento tecnológico brasileiro, mediante programas de pesquisa 
científica e tecnológica cooperativa entre universidades, centros de pesquisa e 
o setor produtivo (art.1º, Lei nº 10.168/2000). 
Contribuinte => pessoa jurídica: (art.2º) 
(i) detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos; 
(ii) que pagar, creditar, entregar, empregar ou remeter royalties, a qualquer 
título, a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior; 
(iii) signatária de contratos que: 
- impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes ou 
domiciliados no exterior; 
- tenham por objeto serviços técnicos e de assistência administrativa e 
semelhantes a serem prestados por residentes ou domiciliados no 
exterior; 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
17 
Base de cálculo => valores pagos, creditados, entregues, empregados ou 
remetidos, a cada mês, a residentes ou domiciliados no exterior, a título de 
remuneração decorrente das obrigações assumidas pelos contribuintes indicadas 
nos itens (i), (ii) e (iii) acima. 
Alíquota => 10%. 
 
5.3.3. OUTRAS CIDE’s 
- Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM 
Vide Súmula 553, STF: 
O adicional ao frete para renovação da marinha mercante (AFRMM) é contribuição 
parafiscal, [...]. 
 
RE 177.137 RS: “AFRMM: CONTRIBUIÇÃO PARAFISCAL OU ESPECIAL DE 
INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO. CF.ART.149,ART.155,§2º, IX.ADCT, 
ART.36. I – Adicional ao frete para renovação da marinha mercante – AFRMM – é 
uma contribuição parafiscal ou especial, contribuição de intervenção no 
domínio econômico, terceiro gênero tributário, distinta do imposto e da taxa. 
(CF,art.149) [...]. 
 
Fato gerador => o início efetivo da operação de descarregamento da embarcação 
em porto brasileiro (art.4º). 
Base de cálculo => frete, que é a remuneração do transporte aquaviário da carga 
de qualquer natureza descarregada em porto brasileiro (art.5º). 
Contribuinte => o consignatário constante do conhecimento de embarque 
(art.10). 
Alíquotas => variáveis, conforme o tipo de navegação (longo curso, cabotagem, 
fluvial e lacustre). 
Destinação do produto da arrecadação – Atender aos encargos da intervenção da 
União no apoio ao desenvolvimento da Marinha Mercante e da indústria de 
construção e reparação naval brasileiras, e constitui fonte básica do FMM 
(Fundo da Marinha Mercante). 
 
- Adicional de Tarifa Portuária – ATP (Lei nº 7.700/1988) 
RE 209.365 SP: “[...] I – Natureza jurídica do A.T.P.: contribuição de intervenção 
no domínio econômico, segundo o entendimento da maioria, [...]”. 
Fato gerador =>operações realizadas com mercadorias importadas ou 
exportadas, objeto do comércio na navegação de longo curso (art.1º, §1º). 
Destinação do produto da arrecadação – aplicação em investimentos para 
melhoramento, reaparelhamento, reforma e expansão de instalações 
portuárias (art.2º, parágrafo único). 
 
 
5.4.1. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ≠ CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA 
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
18 
Contribuição Sindical Contribuição Confederativa 
Art.8º, IV, parte final, CF88 
Art.578 e ss, CLT 
Art.8º, IV, parte inicial, CF88 
Natureza Tributária Natureza Não Tributária 
Deriva de ato do Poder Legislativo Deriva de ato da Assembleia Geral 
Obrigação Ex lege Obrigação Ex voluntate 
Exigida de todos os trabalhadores 
celetistas, sindicalizados ou não 
Exigível somente daqueles 
sindicalizados 
Está sujeita ao regime constitucional 
tributário 
Não está sujeita ao regime constitucional 
tributário 
 
5.6. OUTROS ASPECTOS SOBRE CONTRIBUIÇÕES 
5.6.1. COSIP 
Súmula nº 670: “O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado 
mediante taxa.” 
 
Por isso que a cobrança pelo serviço de iluminação pública teve que ser viabilizada 
por alteração constitucional (EC 39/2002), por intermédio de contribuição, 
inserindo-se o art.149-A na CF88: 
Art. 149-A. Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, 
na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação 
pública, observado o disposto no art. 150, I e III. 
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o 
caput, na fatura de consumo de energia elétrica. 
 
5.6.2. FGTS NÃO É TRIBUTO 
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um fundo constituído por 
depósitos mensais dos empregadores em nome de seus trabalhadores, 
ficando cada trabalhador com uma conta vinculada nesse fundo, só podendo 
movimentá-la em situações específicas. 
 
O FGTS não tem natureza tributária, e sim trabalhista e social, disciplinado 
pelo Direito do Trabalho. STJ (REsp 383.885 PR); STF (RE 100.249 SP). 
 
6. IMPOSTOS ESTADUAIS 
6.1. ICMS 
6.1.1. FATOS GERADORES DO ICMS 
OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIA 
Programas de Computador - Software 
RE 176.626 SP: Licenciamento e cessão de direito de uso de programa de 
computador (software): 
- Se software de prateleira (off the shelf) – ICMS: 
“Circulação de cópias ou exemplares dos programas de computador 
produzidos em série e comercializados no varejo [...] os quais, 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
19 
materializando o corpus mechanicum da criação intelectual do programa, 
constituem mercadorias postas no comércio” (RE 176.626 SP). 
 ≠ 
- Se software por encomenda – ISS 
 
ADI-MC 1.945 MT – ICMS pode incidir sobre softwares adquiridos por meio de 
transferência eletrônica de dados (em sede de liminar). 
 
Arrendamento Mercantil – Leasing 
Com os RE’s 592.915 SC e 547.245 SC, em 2010, decidiu o STF que: (i) no leasing 
operacional, como se assemelha a locação, não incide nem ISS nem ICMS; (ii) no 
leasing financeiro e no lease-back, é irrelevante a existência de uma compra, 
incidindo somente o ISS. 
 
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E 
INTERMUNICIPAL 
ADI 1.600 DF: 
INCONSTITUCIONALIDADE DAS NORMAS DA LC 87/1996 SOBRE: 
- TRANSPORTE AÉREO INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL DE 
PASSAGEIROS; 
Fundamento: As regras da LC 87/1996 não possibilitaram se aplicar a repartição do 
ICMS entre os Estados de origem e de destino, não sendo possível aplicar as 
alíquotas internas e interestaduais. “Ausência de normas de solução de conflitos de 
competência entre as unidades federadas”. 
 
- TRANSPORTE AÉREO INTERNACIONAL DE CARGAS E DE PASSAGEIROS. 
Fundamento: Ofensa ao princípio da isonomia (art.150, II), porque as empresas 
aéreas estrangeiras são isentas por tratados internacionais. 
 
Provedor de Acesso à Internet 
STJ, no EREsp 456.650 PR, entendendo que provedor de acesso à internet não 
presta serviço de comunicação e sim serviço de valor adicionado (SVA), o qual, 
pela Lei Geral das Telecomunicações (LGT - Lei nº 9.472/97, art.61), não se 
confunde com serviço de telecomunicação: 
Art. 61, LGT. Serviço de valor adicionado é a atividade que acrescenta, a 
um serviço de telecomunicações que lhe dá suporte e com o qual não 
se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso, armazenamento, 
apresentação, movimentação ou recuperação de informações. 
§ 1º Serviço de valor adicionado não constitui serviço de 
telecomunicações, classificando-se seu provedor como usuário do 
serviço de telecomunicações que lhe dá suporte, com os direitos e 
deveres inerentes a essa condição. [...] 
Daí decorreu a Súmula 334, STJ: O ICMS não incide no serviço dos provedores de 
acesso à Internet. 
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
20 
TV Por Assinatura 
TV a Cabo, ou TV por Assinatura, se enquadra no conceito de serviço de 
comunicação, incidindo portanto ICMS, conforme art.2º, III, LC 87/1996: 
Art.2° O imposto incide sobre: [...]; III - prestações onerosas de serviços de 
comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, 
a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação 
de qualquer natureza. 
 
Agora, só NÃO INCIDE ICMS sobre a TAXA DE ADESÃO à TV por Assinatura (REsp 
418.594 PR), por ser serviço meramente acessória ou preparatória à comunicação 
propriamente dita a atividade remunerada pela taxa de adesão da televisão a cabo. 
 
ICMS ENERGIA ELÉTRICA 
Art.155, § 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput 
[ICMS] deste artigo e o art. 153, I [II] e II [IE], nenhum outro imposto 
poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de 
telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. 
 
Energia elétrica = mercadoria. 
 
O valor de ICMS a ser pago sobre energia elétrica NÃO abrange o valor total 
disponibilizado, e pago, de demanda de potência ativa no contrato de 
fornecimento (demanda contratada). 
 
Súmula 391, STJ: O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia elétrica 
correspondente à demanda de potência efetivamente utilizada. 
 
INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA – ICMS E NÃO ISS 
ADI 4.389-MC, 13.04.2011: 
CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. CONFLITO ENTRE IMPOSTO SOBRE 
SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA E IMPOSTO SOBRE OPERAÇÃO DE 
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO E DE 
TRANSPORTE INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL. PRODUÇÃO DE 
EMBALAGENS SOB ENCOMENDA PARA POSTERIOR INDUSTRIALIZAÇÃO 
(SERVIÇOS GRÁFICOS). 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE AJUIZADA PARA DAR 
INTERPRETAÇÃO CONFORME AO O ART. 1º, CAPUT E §2º, DA LEI 
COMPLEMENTAR 116/2003 E O SUBITEM 13.05 DA LISTA DE SERVIÇOS 
ANEXA. FIXAÇÃO DA INCIDÊNCIA DO ICMS E NÃO DO ISS. MEDIDA 
CAUTELAR DEFERIDA. 
Até o julgamento final e com eficácia apenas para o futuro (ex nunc), 
concede-se medida cautelar para interpretar o art. 1º, caput e § 2º, da Lei 
Complementar 116/2003 e o subitem 13.05 da lista de serviços anexa, para 
reconhecer que o ISS não incide sobre operações de industrialização 
por encomenda de embalagens, destinadas à integração ou utilização 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
21 
direta em processo subseqüente de industrialização ou de circulação 
de mercadoria. 
 
6.1.3. ALÍQUOTAS 
RESOLUÇÃO DO SENADO FEDERAL 
Resolução do Senado 
ESTABELECERÁ 
Iniciativa Aprovação 
Alíquota Interestadual Pres.Rep. ou 1/3 Senadores Maioria Absoluta do Senado 
 
Resolução do Senado 
FACULTADO 
ESTABELECER 
nas Operações INTERNAS 
Iniciativa Aprovação 
Alíquota MÍNIMA 1/3 Senadores Maioria Absoluta do Senado 
Alíquota MÁXIMA Maioria Absoluta do Senado 2/3 Senadores 
 
 
6.2. ITCMD 
Com a CF88, ficou assim a divisão da tributação da transmissão de bens: 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segue, abaixo, um diagrama com os fatos geradores do ITCMD e as definições do 
Estado competente para cobrar o imposto. 
 
 
 
Por enquanto, não existe a lei complementar para regular a competência do 
imposto nas situações abaixo: 
a) doador com domicilio ou residência no exterior; 
b) de cujus com bens, residente ou domiciliado ou com inventário 
processado no exterior; 
 
PROGRESSIVIDADE DE ALÍQUOTAS – POSSÍVEL PARA O ITCMD 
O RE 562.045 RS (06.02.2013), em que foi reconhecida a existência de 
repercussão geral, já foi julgado no mérito. 
Transmissão 
Imóveis 
Móveis 
Inter vivos 
Onerosa 
Doação 
e 
Causa mortis 
Estados e 
Distrito 
Federal 
Municípios ITBI 
 
ITCMD 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
23 
 
Nele, reconheceu-se a constitucionalidadede lei gaúcha que prevê alíquota 
progressiva para o ITCMD. Veja artigo do Informativo nº 694 do STF a respeito: 
“Em conclusão, o Plenário, por maioria, deu provimento a recurso extraordinário, 
interposto pelo Estado do Rio Grande do Sul, para assentar a constitucionalidade 
do art. 18 da Lei gaúcha 8.821/89, que prevê o sistema progressivo de 
alíquotas para o imposto sobre a transmissão causa mortis de doação - 
ITCD — v. Informativos 510, 520 e 634. Salientou-se, inicialmente, que o 
entendimento de que a progressividade das alíquotas do ITCD seria inconstitucional 
decorreria da suposição de que o § 1º do art. 145 da CF a admitiria 
exclusivamente para os impostos de caráter pessoal. Afirmou-se, 
entretanto, que todos os impostos estariam sujeitos ao princípio da 
capacidade contributiva, mesmo os que não tivessem caráter pessoal. Esse 
dispositivo estabeleceria que os impostos, sempre que possível, deveriam 
ter caráter pessoal. Assim, todos os impostos, independentemente de sua 
classificação como de caráter real ou pessoal, poderiam e deveriam 
guardar relação com a capacidade contributiva do sujeito passivo. [...]. RE 
562045/RS, rel. orig. Min. Ricardo Lewandowski, red. p/ o acórdão Min. Cármen 
Lúcia, 6.2.2013. (RE-562045). (grifos nossos). 
 
Repare que essa decisão altera (ao menos para o ITCMD, pois para os demais 
impostos reais, como o IPTU e o ITBI há decisões em sentido contrário, conforme 
veremos mais adiante) o sentido do art.145, §1º, CF88, de que a 
progressividade alcançaria também os impostos reais. 
 
Mas, fiquemos, por enquanto, com essa ideia apenas para o ITCMD, devido ao 
conjunto de todas as decisões do STF relativas ao ITCMD, ao IPTU e ao ITBI. 
 
6.3. IPVA 
IPVA de aeronaves e embarcações => o STF rechaçou a possibilidade em 
julgados em que se fez uma interpretação histórica do imposto, o qual seria o 
sucessor da Taxa Rodoviária Única, só podendo incidir, portanto, sobre 
veículos automotores terrestres (por exemplo, RE 379.572 RJ). 
 
7. IMPOSTOS MUNICIPAIS 
7.1. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA 
(IPTU) (art.156, I) 
7.1.2. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS 
Progressividade Fiscal 
Art.156, § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 
182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e 
II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. 
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
24 
Princípio da PROGRESSIVIDADE FISCAL – Em razão do VALOR DO IMÓVEL. 
 
Só permitida a partir da EC nº 29/2000. Súmula 668, STF: É inconstitucional a lei 
municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional 29/2000, 
alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento 
da função social da propriedade urbana. 
 
Súmula 589, STF: É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do Imposto 
Predial e Territorial Urbano em função do número de imóveis do contribuinte. 
 
Na Diferenciação de Alíquotas de acordo com a Localização e o Uso do Imóvel, 
não há propriamente uma progressividade fiscal. 
 
Recentemente (01.12.2010), a possibilidade de alíquotas diferentes conforme o uso 
residencial ou comercial do imóvel foi confirmada pelo STF, no RE 423.768 SP: 
“Surge legítima, sob o ângulo constitucional, lei a prever alíquotas diversas 
presentes imóveis residenciais e comerciais, uma vez editada após Emenda 
Constitucional nº 29/2000”. 
 
Progressividade Extrafiscal 
Na execução da política urbana, o IPTU tem papel a cumprir, qual seja, com a sua 
progressividade no tempo, induzir o proprietário do solo urbano não edificado, 
subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, caso seu 
parcelamento ou edificação compulsórios não tenham surtido efeito. (art.182, §4º, 
CF88). 
 
PROGRESSIVIDADE NO TEMPO – Quanto mais tempo ficar subutilizado ou não 
utilizado o imóvel, maior será a alíquota. 
 
O Estatuto das Cidades regulou o IPTU Progressivo no Tempo da seguinte forma: 
- A majoração de alíquota será pelo prazo de 5 anos consecutivos 
- O valor da alíquota em um ano não excederá a duas vezes o valor da alíquota do 
ano anterior, respeitada a alíquota máxima de 15% 
 
7.2. IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS (ITBI) (art.156, 
II) 
7.2.1. BASE DE CÁLCULO 
Art. 38, CTN. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos 
transmitidos. 
 
Valor venal = valor pelo qual o bem ou direito seria negociado à vista, em 
condições normais de mercado. 
 
Assim, se o Município entender que o preço negociado ficou muito abaixo do valor 
de mercado do imóvel, poderá efetuar o arbitramento desse valor (art.148, CTN), 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
25 
para fins da base de cálculo do ITBI (REsp 210.620 SP; AgRg no REsp 1.057.493 
SP). 
 
7.3. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA (ISS) (art.156, 
III) 
7.3.1. NÃO INCIDÊNCIA DO ISS (art.2º, LC 116/2003): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
No Direito Tributário brasileiro, temos as seguintes fontes formais: 
AINDA QUE 
PAGAMENTO feito 
POR RESIDENTE 
NO EXTERIOR 
NÃO 
INCIDÊNCIA 
ISS 
EXPORTAÇÃO DE 
SERVIÇOS PARA O 
EXTERIOR 
CONSELHO 
FISCAL 
CONSELHO 
CONSULTIVO 
relação de EMPREGO 
DIRETORES E 
MEMBROS de 
serviço 
DESENVOLVIDO 
NO BRASIL cujo 
RESULTADO AQUI 
SE VERIFIQUE 
NÃO É 
EXPORTAÇÃO DE 
SERVIÇOS 
SÓCIOS-GERENTESde 
SOCIEDADES e 
FUNDAÇÕES 
AVULSOS 
GERENTES-
DELEGADOS 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há também as fontes não formais. 
 
 
 
 
 
 
 
8.2. EMENDA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
8.2.1. Proposta e Aprovação 
PROPOSTA APROVAÇÃO 
1/3 da Câmara dos Deputados ou 
3/5 em cada Casa do Congresso, em 
dois turnos 
1/3 do Senado Federal ou 
do Presidente ou 
FONTES FORMAIS 
DO 
DIREITO 
TRIBUTÁRIO 
Constituição Federal 
FONTES FORMAIS 
PRIMÁRIAS 
FONTES FORMAIS 
SECUNDÁRIAS 
= 
NORMAS 
COMPLEMENTARES 
Lei Complementar 
Emenda à Constituição 
Leis 
Lei Ordinária 
Medida Provisória 
Lei Delegada 
Decreto Legislativo 
Resolução do Senado 
Decreto-Lei 
Tratados Internacionais 
Decretos 
Atos Normativos 
Decisões 
Administrativas 
Práticas Reiteradas 
Convênios entre 
U, E, DF, M 
FONTES 
NÃO FORMAIS 
Costume 
Doutrina 
Jurisprudência 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
27 
Maioria das Assembleias Legislativas 
(maioria relativa em cada uma) 
 
8.2.2. Cláusula Pétrea 
Cláusula pétrea Princípio / Imunidade 
Direito e garantia individual Princípio da Anterioridade 
(art.150, III) 
Forma federativa de Estado Imunidade Recíproca 
(art.150, VI, ‘a’) 
Direito e garantia individual (Liberdade 
de culto) 
Imunidade Religiosa 
(art.150, VI, ‘b’) 
Direito e garantia individual (Liberdade 
de organização partidária, Liberdade de 
manifestação do pensamento e 
liberdade de associação, liberdade 
sindical) 
Imunidade dos Partidos Políticos, 
Sindicatos dos Trabalhadores e 
Instituições de Educação e Assistência 
Social Sem Fins Lucrativos 
(art.150, VI, ‘c’) 
Direito e garantia individual (Liberdade 
de manifestação do pensamento, 
liberdade de informação, liberdade de 
expressão intelectual) 
Imunidade de Livros, Jornais, Periódicos 
e o Papel Destinado a Sua Impressão 
(art.150, VI, ‘d’) 
Quanto à Forma Federativa de Estado, ainda podemos incluir: 
Cláusula pétrea Princípio / Imunidade 
Forma federativa de Estado Princípio da Uniformidade Geográfica da 
Tributação (art.151, I) 
Forma federativa de Estado Princípio da Uniformidade na Tributação 
da Renda (art.151, II) 
Forma federativa de Estado Princípio da Vedação à Isenção 
Heterônoma (art.151, III) 
Forma federativa de Estado Princípio da Não-Discriminação 
Tributária Baseada em Procedência ou 
Destino (art.152) 
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2
9
8
5
5
8
8
4
8
0
9
 
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
L e o n a r d o F o n s e c a X a v i e r 2 9 8 5 5 8 8 4 8 0 9
O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Leonardo Fonseca Xavier29855884809, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Bizu - Direito Tributário –ICMS-SP – Gestão Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
28 
8.3. LEI COMPLEMENTAR 
8.3.1. O Art.146 da CF88 
Assim, cabe à lei complementar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.4. LEI ORDINÁRIA (LEI EM SENTIDO ESTRITO) 
 
Obedecendo ao Princípio da Legalidade: 
Estabelecer 
Normas 
Gerais em 
Matéria 
Tributária 
Regular 
Limitações 
Constitucionais 
ao Poder de 
Tributar 
Dispor sobre 
Conflito de 
Competência 
entre 
U, E, DF, M 
Ex.: CTN quando define “zona 
urbana” (art.32) e “zona rural” 
(art.29) para evitar conflito de 
competência entre IPTU 
(Municípios) e ITR (União). 
Obrigação, 
Lançamento, Crédito, 
Prescrição e 
Decadência 
Tributários 
Ex.: CTN quando regula, no seu 
art.14, a imunidade das 
instituições de assistência social 
sem fins lucrativos 
(art.150, VI, ‘c’, CF88) 
Definir tributos e 
suas espécies 
Definir fato gerador, 
base de cálculo e 
contribuinte dos 
impostos 
Tratamento tributário 
ao ato cooperativo 
 
Tratamento 
diferenciado e 
favorecido para ME e 
EPP 
C
ab
e 
à 
Le
i 
 
C
om
p
le
m
en
ta
r 
Ex.: CTN definindo regras de 
decadência (art.173, por 
exemplo) e de prescrição 
(art.174, por exemplo) 
Ex.: CTN definindo tributo no 
seu art.3º 
Ex.: CTN definindo, para o 
Imposto de Renda, fato 
gerador (art.43), base de 
cálculo (art.44) e 
contribuinte (art.45) 
Essa lei complementar ainda 
não foi editada 
Ex.: LC 123/2006, que 
instituiu o Regime Especial 
Unificado de Arrecadação de 
Tributos e Contribuições 
devidos pelas ME e EPP 
(SIMPLES NACIONAL) 
L
e
o
n
a
r
d
o
 
F
o
n
s
e
c
a
 
X
a
v
i
e
r
2

Continue navegando