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2 Template do Portfolio AII_2022 - Linguagens e Sociedade(1) (1)

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TRABALHO DE PORTFÓLIO (TEMPLATE)
Módulo A - Fase II - 2022
Nome: Daniel Freitas Rocha.
Ru: 2606433.
 https://www.gov.br/pt-br/constituicao-30-anos/banneres/5binfo-5d-30-anos_fatosemarcos_2-1.png/view
	Ano da constituição.
	Breve contexto historico.
	Descrição dos direitos femininos na Lei.
	1891
	Não direito ao voto.
	A votação permanecerá "aberta" ou não confidencial, mas, os candidatos à votação serão escolhidos por homens maiores de 21 anos, exceto sem instrução, mendigos, soldados, mulheres e monges devem obedecer ao juramento de obediência.
	1934
	Conquista do direito ao voto.
	Somente em 1934 o voto feminino passa a ser regulamentado no país, para mulheres de todas as rendas, origens ou estado civil. Dois anos antes, em 1932, solteiras e viúvas com pensão própria e mulheres.
	1937
	Direitos civis, politicos.
	A lei aprovada em 1930, entra para a Constituição Federal em 1937. Quando se trata do direto ao voto feminino, se retrata ainda o direto das mulheres como: vida, igualdade, liberdade, direitos civis e direitos políticos.
	1946
	Universalição feminina.
	Este artigo constitucional isentava as mulheres do serviço militar. Mas é no que se refere ao âmbito da atuação profissional que a Carta Magna de 1946 conferiu maior quantidade de determinações no intuito de defender a mulher e garantir a igualdade entre os gêneros.No artigo 157, IX, a Constituição de 1946 proibia que mulheres realizassem serviço em indústrias insalubres.Além disso, ela inovou profundamente ao instituir a obrigatoriedade de restituição do próprio salário a quem cumprir a mesma função, independentemente de “idade, sexo, nacionalidade ou disposição civil”.
	1967
	Igualdade de genero e redução no prazo para aposentadoria.
	Todos são iguais perante a lei, sem distinção de sexo, raça, trabalho, doutrina religiosa e convicções políticas. 
O avanço à condição da mulher na a redução do prazo para a aposentadoria, de 35 para 30 anos.
	1988
	Conquistas na vida conjugal, no mercado de trabalho,dentre outros.
	Cumprimento da igualdade formal entre homens e mulheres; a melhoria dos direitos civis, sociais e econômicos das mulheres; igualdade de direitos e deveres na união; definição do princípio da não discriminação em razão do sexo; proibição da discriminação contra a mulher no mercado de trabalho e a inserção de direitos contraceptivos relacionados aos direitos sexuais e reprodutivos.
	PERÍODO HISTÓRICO
	EVENTOS IMPORTANTES NA TRAJETÓRIA LITERÁRIA FEMININA NO BRASIL
	1827
	No início do século 19, a grande maioria das mulheres brasileiras vivia reclusa em velhos preconceitos e atolada em uma rígida pobreza cultural. Era urgente içar a primeira bandeira, que só poderia ser o direito básico de ler e escrever (então reservado aos homens). A primeira legislação que permitia a abertura de escolas públicas para meninas data de 1827, e até então as opções eram conventos que mantinham meninas para o casamento, algumas escolas particulares nas casas dos professores, ou educação individual, todas com utensílios domésticos
	1870
	Surgiu por volta de 1870 e caracterizou-se principalmente pela esmagadora quantidade de jornais e revistas claramente feministas publicados no Rio de Janeiro e em outras partes do país. Então talvez seja apropriado olhar para ele menos literário e mais jornalístico. Entre tantos, começo com O Sexo Feminino, da incansável Francisca Senhorinha da Mota Diniz, longeva e de muito sucesso. A investigação mostra que o jornal teve três fases. A primeira, de 1873 a 1875, em Campanha da Princesa, Minas Gerais, com surpreendente tiragem de oitocentos exemplares e assinantes em várias cidades.
	1894
	Com toda essa preparação, o tamanho da onda que se segue é de se esperar. O século XX já começou com um movimento inédito de mulheres mais ou menos organizadas clamando pelo direito ao voto, pelo ensino superior e por um campo de trabalho mais amplo, porque querem não apenas ser professoras, mas também trabalhar. no comércio, no governo, nos hospitais e na indústria... Muitos nomes se destacam, entre eles Bertha Lutz (1894-1976), graduada em biologia pela Sorbonne que se tornaria uma das mais expressivas líderes de campanha em 
pelo sufrágio feminino e pela Igualdade entre homens e mulheres no Brasil. Durante anos Bertha foi incansável em discursos, audiências com parlamentares e redação de textos sediciosos, como o que publicou na Revista da Semana em 1918, no qual denunciava a opressão às mulheres e propunha a criação de uma associação para “repelir todos os esforços embrulhada no isolamento". Com outras companheiras, logo fundou a 
Federação Brasileira para o Progresso Feminino, que se espalhou por praticamente todos os estados e resistiu por quase cinquenta anos.
	1975
	E chegamos aos anos setenta: a época da onda mais exuberante, capaz de mudar radicalmente os hábitos e transformar as exigências mais ousadas em algo normal. 1975 será o Ano Internacional da Mulher em breve para abranger toda a década (de 1975 a 1985), tal é o estado de pobreza das mulheres e tantos objetivos para eliminar a discriminação. Seguem-se encontros e congressos de mulheres, cada um com a sua especificidade de reflexão, assim como dezenas de 
organizações, muitas nem tão feministas, mas todas exigindo maior visibilidade, consciência política e melhoria das condições de trabalho. O "8º Março” é finalmente declarado Dia Internacional da Mulher por iniciativa da ONU e agora é comemorado de forma cada vez mais organizada em todo o país. De acordo com Eva Blay, o sacrifício das trabalhadoras americanas estava tão embutido no "imaginário coletivo da luta das mulheres" que era apropriado marcar essa data.
	1990
	A partir dos anos 1990, com a integração da revolução sexual ao cotidiano, as bandeiras feministas sofreram com a acomodação gradual da militância e o esfriamento de uma história que começava a ser escrita. Em tempos de globalização desenfreada, quando o conhecimento estabelecido parece ter textura de areia movediça, tal seu caráter difuso e maleável, as feministas continuam assimilando novidades do exterior, divididas em interesses fragmentados de comunidades acadêmicas, e permitem que o feminismo deixe de ser o centro de atenção.Apesar de tantas conquistas nos inúmeros campos do conhecimento e da vida social, persistem nichos patriarcais de resistência. Basta lembrar o salário mais baixo, a presença absurdamente desigual de mulheres nas assembleias e em cargos de liderança, e a violência ancestral que continua a ser praticada com a mesma covardia e abuso da violência física. Certamente vivemos em tempos novos e diferentes, e o movimento feminista parece estar passando por um período necessário e importante de amadurecimento e reflexão. O que não se sabe é como ele retornará na próxima onda. Na verdade, nem é possível saber se haverá outra onda, que forma e dimensões ela pode ter.

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