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Biomecânica das Próteses Fixa

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Glauciele Souza – Odontologia
		 Prótese Fixa 2021.2
Biomecânica das Próteses Fixas
Preparo dentário com finalidade protética: é um processo de desgaste seletivo de esmalte e/ou dentina em quantidades e áreas pré-determinadas. Ele deve seguir passos operatórios pré-estabelecidos com o emprego de instrumentais selecionados e específicos.
· O profissional deve ter cuidado com o planejamento e execução para assim, permitir a longevidade do tratamento.
· Tendo como finalidade criar espaço para o material restaurados indireto.
“O desgaste realizado no dente tem que abrigar o material da coroa, por exemplo: o metal e a porcelana”
Qual seria a chave do sucesso para a prótese fixa?
· Respeitar a saúde periodontal dos tecidos remanescentes,
· Preservar a saúde pulpar desses elementos dentários que terão a finalidade protética, 
· Realizar procedimento visando a longevidade dessa prótese,
· Satisfação do paciente.
pRÍNCIPIOS A SEREM RESPEITADOS
Competência do profissional:
· Conhecer
· Valorizar
· Aplicar
Princípior dos Preparos
Princípio Mecânico 
· Retenção
· Estabilidade ou resistência
· Rigidez estrutural
· Integridade marginal
Princípio Biológico
· Preservação do órgão pulpar
· Preservação da saúde periodontal
Princípio Estético
· Forma, contorno e cor do dente
· Saúde periodontal
PRÍNCÍPIOS BIOLÓGICOS
 Preservação do órgão pulpar
Fatores de irritação pulpar:
· Calor gerado durante o preparo
· Qualidade das brocas e da turbina de alta rotação
· Quantidade de dentina remanescente
· Permeabilidade dentinária
· Procedimentos de moldagem Reação exotérmica dos materiais
· Grau de infiltração marginal
Conservação da estrutura dentária
· Cuidados durante o preparo
· Preservação da estrutura dentária (o padrão de desgaste dentário está diretamente relacionado ao material restaurador escolhido, vai ser uma coroa de cerâmica pura? Metalocerâmica? Ou talvez de metal)
Cuidados durante o preparo
· Dentes adjacentes, com matriz e porta matrix quando trabalhar em regiões interproximal
· Língua, com odontoscópio, sugador
· Lábios
· Bochechas
· Dente pilar, só realizar o desgaste no material que escolhemos
Preservação da estrutura dentária
TECNICA DA SILHUETA – Principiantes: é uma técnica didática e que facilita definição da geometria do preparo, utilizando pontas diamantadas específicas (diâmetro e formato conhecidos) consegue-se a forma e contornos apropriados dos preparos dentários com finalidade para a prótese fixa.
Característica: realização de um preparo primeiro obedecendo um princípio que realiza o preparo na metade do dente e após a finalização dessa metade, se procede para a metade restante do elemento dentário.
Ex: realização do preparo na face vestibular - mesial e após a finalização, se procede para face distal, a face integra serve para medição dos desgastes realizados
Sulcos e Orientação: confecção de sulcos e canaletas com brocas específicas de acordo com o material escolhido que possuem diâmetro e formas conhecida pelo operador, com o objetivo de proporcionar orientação que visa o controle da profundidade do preparo. Esse preparo é realizado na metade do dente para só depois seguir para outra face
CUIDADO !!
· Dentes jovens 
· Dentes com dimensões reduzida
Esses casos requerem atenção porque o tecido pulpar pode está localizado de uma forma mais superficial quando comparada a dentes de pacientes mais idosos ou com as dimensões mas amplas.
Espessura dentinária remanescente na oclusal/incisal (após o preparo)
· 1 a 2 mm – ideal
· 0,5 mm lesões pulpares graves
Durante o corte da estrutura
· Refrigeração
· Calor friccional
· Pressão sobre a dentina
REFRIGERAÇÃO 12:20
· Remover detritos 
· Aumentar a capacidade de corte
· Diminuir temperatura, pelo calor friccional com o dente
· Impede desidratação da dentina
O operador deve se ater a refrigeração o antes de começar o procedimento, sempre verificando o sistema de refrigeração e lubrificando a caneta.
Calor Friccional: é o calor resultado do contato da broca diamantada com a superfície dentária, que gera energia cinética, que gera calor e em contato com o esmalte em excesso gera fratura e em dentina promove a desigratação.
Preservação da Saúde Periodontal
· Periodonto de sustentação: osso alveolar, cemento e ligamento periodontal.
· Periodonto de Proteção: gengiva marginal livre, gengiva inserida e gengiva interproximal (papila).
Fatores relacionados que pode gerar danos:
· Margem da restauração (supregengival, ao nível gengival e subgengival)
· Contorno da restauração (subcontorno x sobrecontorno) que pode afetar os tecidos circunvizinhos
· Forma da restauração
· Higiene Oral
Padrão de Desgaste: padrão de desgastes dentários com finalidade protética está relacionado com a saude periodontal, visto que ele tem que promover desgaste o suficiente para o material escolhido, para que essa restauração após confeccionada consiga restabelecer o contorno anatômico de maneira correta.
Se o padrão de desgaste não for respeitado, pode gerar restaurações com formas inadequadas que promovam o maior acumulo de biofilme e por consequência danos aos tecidos periodontais circunvizinhos. 
Quando o Padrão de Desgaste NÃO é respeitado: 
· Sobrecontorno: padrão de desgaste insuficiente para acomodar a restauração confeccionada. Dessa forma, favorece o acumulo de biofilme nessa região do tratamento restaurador, na hora da higienização o paciente tem dificuldade de acesso, não realizando adequadamente.
· Subcontorno: a restauração falta material para preencher o espaço gerado pelo preparo dentário. Fica um espaço entre o contorno e o dente e esse contorno fica mais “magrinho”. Essa região favorece o acúmulo de biofilme, os tecidos periodontais tendem a ficar mais flácido e aparecendo sinais de inflamação.
Distância biológica, é a distância entre o sulco e a inserção conjuntiva. Essa distância é compreendida entre a base do sulco e a crista alveolar, constituído pelo epitélio juncional e inserção conjuntiva. ( a distância entre o término do preparo e a crista alveolar deverá ser +/- 3mm).
Quando há uma invasão do espaço biológico, deve-se estabelecer a distância de 3 mm. Entretanto na região anterior não se realiza muito aumento de coroa clínica, pois pode causar um desnivelamento da gengiva com relação aos dentes vizinhos, opta-se em realiza movimento de extrusão por meio de procedimentos ortodônticos para que a distância seja estabelecida.
Margem da Restauração:
· Supragengival: saúde periodontal, afastadas dos tecidos periodontais, mais fácil de higienização. Associada a áreas posteriores, linguais ou palatinas dos elementos dentários. 
Vantagens de margem gengival SUPREGENGIVAL:
· Facilidade de preparo
· Visibilidade e controle (Adaptação e cimentação)
· Acesso direto a higienização
· Ao nível gengival
· Subgengival
Cuidado na Indicação
- Espaço biológico
- Respeitar Perfil emergente da coroa, para não causar danos nos tecidos circunvizinhos.
Indicado:
· Em área com alta demanda estética como na região anterior
· Margens subgengivais no máximo 0,5mm dentro do sulco gengival
SELAMENTO MARGINAL
É a interface entre a estrutura restauradora (coroa) e o dente, esse espaço normalmente é ocupado pelo cimento, mas quando existe uma fenda de tamanho significativo de forma inadequada o cimento pode sofrer degradação na saliva e gerar fendas maiores onde irá propiciar aparecimento de biofilme nessa região.
É importante analisar o selamento marginal com uma sonda exploradora de formato adequado. 
Essa falha pode propiciar:
· Dificuldade de higienização, 
· Facilita a entrada de biofilme e a proliferação de bactéria na fenda existente
· Consequentemente, aparição da cárie dentária,
· Por consequência, Inflamação aos tecidos vizinhos.
Periodonto de SUSTENTAÇÃO:
· OSSO ALVEOLAR, CEMNTEO E LIGAMENTO PERIODONTAL.
Esse periodonto está relacionado com a oclusão do paciente, ou seja, a coroa realizada nesse paciente deve ser ajustada para não provocar danos ao periodonto de sustentação, como uma pericemententite.
Para fazer ajuste oclusal é importante utilizarmateriais de carbono de qualidade satisfatória, como: polietileno 17 micra.
PRINCÍPIO MECÂNICO
Associado a algumas variáveis:
· Grau Retenção
· Estabilidade ou resistência
· Rigidez estrutural
· Integridade marginal
Os princípios mecânicos estão relacionados a tudo que iram afetar a durabilidade e integridade da restauração que irá ser confeccionada, ou seja, que estão relacionados a RESISTÊNCIA do material restaurador, como:
· Torque
· Perfurações da restauração
· Fraturas
· Distorção e Flexão
· Descolamento: através de forças horizontais e verticais
 
Resistência será influenciada pela:
· Retenção: trabalhos realizados dentro da boca do paciente
· Estabilidade 
· Rigidez estrutural
· Integridade marginal dessa restauração
RETENÇÃO
É a característica do preparo em impedir o deslocamento da restauração no sentido contrário à sua via de inserção, ou seja, essa coroa não pode se deslocar no sentido cervico-oclusal. É a resistência às forças de tração (alimentos pegajosos).
Diretamente relacionada/proporcional
· Grau de paralelismo das paredes axiais desse preparo
· Número de pontos de contato entre a restauração e o dente preparado.
Quando mais contato maior será a retenção.
Área da Superfície Preparada
COROA CLÍNICA SUPERFÍCIE DE CONTATO RETENÇÃO
Dente com coroa Clínica alta, comparado com dente que apesenta coroa clínica curta.
(coroa clínica alta)	 Qual dessas apresentará maior retenção?
Como a retenção é influenciada pela quandidade de superfície de contato que a restauração eo preparo dentário terá, dessa forma, coroas mais alta, com maior número de contato terá mais probabilidade de retenção quando comparado a preparos com a mesma características, porém mais baixo.	(coroa clínica curta)
- Preparo que apresenta menor largura em comparação aqueles que apresentam maior largura e consequentemente maior área de contato, terá maior retenção, porque apresentam maior área de superfície.
Grau de inclinação ou Conicidade
//Parede Axiais Retenção Friccional Escoamento do cimento
Superfícies com paredes axiais mais paralelas entre si, apresentará maior possibilidade de retenção, pois iram ter uma retenção friccional entre a restauração e o dente mais efetiva. Isso comparado a coroas mais inclinada que irá ter um preparo com maior conicidade diminuindo a retenção friccional, consequentemente diminui a retenção comparado a preparos com paredes axiais paralelas.
NÃO SE PODE TER PAREDES AXIAIS EXTREMAMENTE PARALELAS ENTRE SI, pois apesar delas favorecer a retenção friccional, esse paralelismo em excesso dificulta o escoamento do cimento e com isso não permite o assentamento correto dessa restauração no momento da restauração.
Podendo apresentar:
· Falhas marginais no assentamento dessa coroa,
· Problemas oclusais, restaurações mais altas do que foi previamente planejadas.
Ou seja, o grau de paralelismo deve haver entre as paredes, que promova a retenção friccional adequada, mas que não prejudique o escoamento do cimento na cimentação.
Coroas curtas 	 Necessitam de um maior paralelismo (6°), cada parede pode ter uma inclinação de 3°.
Coroas longas 	 Admite-se uma convergência de até 20°,. maior conicidade, ou seja, cada parede pode-se admitir uma inclinação de 10°
 Textura superficial
Tanto pela restauração como pela parede de preparo.
· Embricamento mecânico entre dente e restauração. Através de uma interposição de uma película de cimento, onde vai se embricar entre a superfície do dente e da restauração
· Jateamento de óxido de alumínio (50micrometros) - 64% de retenção das restaurações.
· Rugosidade – dificuldade de moldagem de preparo. É importante que o dente preparado tenha um certo grau de polimento para realização do molde.
 Meios Adicionais de Retenção
Coroas desfavoráveis, como: 
· Coroas curtas,
· Coroas onde a relação da altura do preparo não está favorecendo a retenção, ou a própria conicidade do preparo também não favorece o princípio da retenção, podemos lançar mão de meios adicionais de retenção, através da confecção de:
· Sulcos
· Canaletas
· Caixas
Esses preparos são realizados nas paredes axiais, com o objetivo de promover maior superfície de contato e por consequência, auxiliando no princípio da retenção.
Fatores que influenciam a retenção:
· Grau de inclinação ou conicidade (quanto maior a conicidade e inclinação menor é a retenção)
· Área da superfície preparada (quanto maior a área recoberta por essa coroa, maior a área de retenção)
· Textura da superfície preparada (quanto mais rugosa, melhor a qualidade de retenção)
· Meios auxiliares para retenção ( se lanço mão de auxiliares como canaletas e sulcos, aumento a área de superfície preparada e por consequência eu aumento a qualidade de retenção da minha preparação).
ESTABILIDADE
· É a característica do preparo de evitar o deslocamento frente às forças oblíquas.
· Rotação da restauração
Quando um dente sofre ação de uma força oblíqua, a região que a força está sendo excedida é a região onde vai acontecer o movimento de rotação, o ponto do eixo de rotação é chamado de FULCRO (é o eixo que irá girar a restauração).
Esse FULCRO traça um raio de rotação em direção a parede oposta a incidente da força oblíqua e esse raio gera uma força do ARCO DE ROTAÇÃO, tende a girar essa coroa frente ao preparo dentário.
Toda as características do dente que tenta impedir esse deslocamento são chamadas de ZONA Z. Característica do próprio preparo que tenta impedir a rotação dessa restauração.
Fatores que influenciam a ZONA Z (zona de resistência que promove uma maior estabilidade a essa restauração frente as forças oblíquas): 
· Altura do preparo
· Largura
· Conicidade
· Sulcos
· Caixas 
Altura do Preparo
A estabilidade está diretamente relacionada com a altura do preparo.
Quanto maior altura, maior estabilidade e resistência eu tenho de haver rotação. Isso quando comparado a coroas de altura curta, que tem menos estabilidade.
Dentes com a mesma largura, mas tendo diferença na altura do preparo influencia. 
Imagem 1: Quando é exercido uma força na coroa, a area de fulcro emite raios de rotação que o preparo do dente favorece para impedir o deslocamento.
Imagem 2: Preparo curto, associado a um preparo mais conico, ou seja, maior expulsividade das paredes axiais a chance da coroa sofrer movimento de rotação frente a força oblica é maior.
Quanto mais alto o preparo, maior é a estabilidade.
Conicidade
É inversamente proporcional a estabilidade, ou seja, quanto mais cônico for o preparo menor a resistência dessa coroa frente a uma força oblíqua. 
Preparo com a mesma altura e largura, mas com diferente preparo nas paredes axiais, quanto mais cônico, mais as forças obliquas atuam nas paredes que gera maior chance de rotação dessa restauração. Paredes mais paralelas, garante mais zona z e com isso mais estabilidade. 
O ideal é que a conicidade dos preparos sejam em torno de 3°, ou seja, as conicidades entre as paredes somadas sejam de 6°.
Quanto mais paralelo for o preparo, melhor é a estabilidade e resistência.
Relação altura/largura
· Se a largura for maior que a altura, a estabilidade ficará comprometida.
Dentes que apresentam altura maior que a largura, eles têm maior estabilidade.
É interessante que a largura seja ao menos, do mesmo tamanho que a altura da coroa clínica para promover melhor estabilidade.
Meios adicionais de ResistênciaPromovem maior superfície de contato com o dente preparado, favorecendo não só a retenção, como a própria estabilidade.
· Sulcos		
· Canaletas
· Caixas
Caso alguns princípios como: relação altura e largura, conicidade, estejam comprometendo a estabilidade da restauração, faz-se meios adicionais de resistência semelhante aos apresentados nos princípios de retenção.
Para proporcionar uma maior estabilidade, os sulcos ou caixas devem distanciar num arco maior ou igual a 180°, um do outro, para conferir maior estabilidade a peça. 
Ou seja, quando preparamos um sulco ou caixa na superfície mesial na proximal, o outro sulco deve ser confeccionado na superfícieoposto, ou seja, na distal, exemplo se um sulco é preparado na vestibular, um outro deve ser preparado na lingual, Assim, permite o distanciamento de 180° da prótese que está sendo confeccionada.
 Fatores que Influenciam na Estabilidade: 
· Altura do preparo
· Diâmetro do dente
· Conicidade 
· Inclinação da parede pulpar
· Término cervical
RIGIDEZ ESTRUTURAL
Qualidade da restauração para não apresentar deformação permanente sob a ação das forças mastigatórias.
Fatores dependentes:
· Espessura do metal
· Tipo de liga empregada
· Espessura da porcelana
· Qualidade do preparo dentário
· Tipo de término cervical
Rigidez Estrutural Relacionada com:
· Redução oclusal e axial suficientes, os preparos dentais devem apresentar e obedecer as características imposta para cada tipo de material, exemplo, se a coroa for metálica o profissional deve prover um espaço para que apenas o metal seja acomodado;
· Promover espaço suficiente para o metal e a porcelana, isso em coroas metalocerâmicas;
· Espessura uniforme da porcelana, para que consiga ter uma rigidez estrutural frente as forças mastigatórias;
· Biselamento das cúspides funcionais ( vestibulares inferiores e linguais do arco superior), deve haver maior espessura tanto de metal como a de porcelana.
Quando o profissional não preparou o suficiente o dente para receber a coroa, por exemplo, pode ocasionar situações de: 
SOBRECONTORNO: falta de espaço – inflamação.
O excesso da restauração não fica incluída dentro do preparo dentário por falta de espaço e propicia acumulo de bifilme e consequentemente inflamação nos tecidos periodontais.
INTEGRIDADE MARGINAL
Haverá durabilidade no meio oral se suas margens estiverem perfeitamente adaptadas a linha de contorno marginal do preparo. Essa linha de união entre a restauração e o preparo dentário, é importante que ela seja mais adaptada possível, sem uma adaptação correta essa linha proporcionará um maior acúmulo de biofilme, maior degradação do cimente e assim proporcionar cárie e inflamação.
A localização da margem influi diretamente na facilidade de confecção e no sucesso da restauração. Além do acesso de higienização do paciente as margens localizadas supragengival se torna mais fácil a sua manutenção, enquanto coroas com términos subgengivais dificultam a higienização, quanto o processo de adaptação da coroa a seu preparo, como também as etapas de moldagem são mais dificultadas.
tipos de TéRMINO
É onde ocorrerá o assentamento da restauração, importante na avaliação de infiltrações marginais.
Ombro ou Degrau: parede axial 90º com a parede cervical
· Indicação: coroas de porcelanas pura, profundidade de 1,0-1,2 mm;
· Maior desgastes dentário no ombro
· Dificuldade no escoamento do cimento
Ombro ou Degrau Biselado
· Parede axial 90° (ombro), com parede cervical com biselamento da aresta cavosuperficial.
· Indicação: coroas MTC (metaloceramicas) com ligas áureas nas faces vestibulares e metade vétibulo-proximais.
Desgaste acentuado, biseal em 45° (colar de reforço).
Chanfrado
· Junção entre a parede axial e cerviacal segmento de círculo,
· Espessura adequada para metal e porcelana
· Indicação: coroas MTC (metaloceramicas) ou MTP (metaloplasticas) com ligas não-nobres e restauração MOD com proteção de cúspide
· Facilidade na adaptação da peça fundida e escoamento do cimento no momento da cimentação quando comparada a do tipo ombro.
Chanferete
· Junção entre a parede axial e cervical segmento de círculo de pequena dimensão.
· Indicação: coroa total metálica, faces lingual e linguoproxiaml de coroas MTC e MTP.
Lâmina de Faca
· Praticamente sem preparo, a restauração vai morrendo em zero;
· Gera sobrecontorno; 
· Em desuso.
Princípio Estético
Fatores Relacionados:
· Saúde periodontal
· Contorno
· Forma da restauração
· Cor

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