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Sistema Digestório

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Sistema Digestório:
95% das cólicas equinas são clínicas e 5% 
evoluem para centro cirúrgico. 
Na anamnese é importante saber o tempo de 
evolução da crise, quanto mais rápido acontece a 
crise mais grave é a patologia envolvida no 
quadro; atitudes e comportamento (mimetização, 
deitar e rolar, se é de forma leve ou intensa para 
definir o grau de dor), saber das crises anteriores 
(animal que já teve cólica tem uma grande 
probabilidade de ter de novo, fisiologia do animal 
torna predisponentes (?), ou clínico não observou 
os outros fatores predisponentes para um novo 
caso), o manejo de criação (qual a função do 
animal na propriedade (?), a alimentação 
(condições de armazenamento do alimento, onde 
o animal come? Quantidade, frequência), 
ingestão de água (fonte da água) e micção, a 
frequência de defecação, características das fezes 
e eliminação de flatos (gases), tratamentos 
realizados (o que foi feito e quando foi feito). 
É importante saber o tipo, a qualidade e natureza 
do alimento. Alterações de apetite: 
➔ Anorexia: Não come 
➔ Hiporexia: comendo pouco 
➔ Parorexia: comendo de forma alterada 
A mudança de alimentação em 15 dias 
(diminuição, aumento, acrescentou algo ou 
retirou algo), pode acometer animais jovens 
apresentando cólica e/ou diarreia por exemplo. 
Para iniciar a inspeção é observar a apreensão 
dos alimentos, os cavalos são seletivos (comem o 
que gostam), mastigação (cavalo tem apenas uma 
mastigação- tem que ser perfeita, não há retorno 
positivo a boca como na ruminação), apetite 
(oferecer diferentes tipos de alimento, que sejam 
conhecidos da dieta do animal), a apetite pode 
ser classificada: 
➔ Normorexia: normal 
➔ Hiporexia: caprichoso (seletivo) 
➔ Parorexia: alterado 
➔ Anorexia: ausente 
• Os equinos possuem o menor estômago 
das espécies domésticas em relação ao 
escore corporal, porque o instinto 
ancestral formol o instinto do cavalo para 
comer pouco e comer várias vezes ao dia, 
por isso é importante na anamnese caso o 
proprietário deixa de alimentar em algum 
horário específico, por isso ocorre cólicas. 
Quando mais vezes fracionar o alimento 
concentrado menor as chances dos 
equinos desenvolver síndrome cólica. 
Cavidade oral e faringe: 
Inspeção direta com a mão, língua, gengiva, por 
exemplo, e com abre boca. Devido a articulação 
temporomandibular a abertura de boca de 
cavalos é reduzida em relação a outras espécies. 
A inspeção indireta na parte posterior da 
cavidade bucal com o auxílio de espéculo tubular, 
laringoscópio, radiografia, endoscópio. Observar 
aumentos de volumes, lesões, odores bucais, 
movimentos na mastigação, ptialismo (sialorreia). 
Esôfago: 
Inspeção direta externa no esôfago cervical pelo 
sulco jugular, e observa-se aumento de volume, 
presença de fistulas. A inspeção indireta pode-se 
fazer com raio-x contrastado, endoscopia. 
Palpação direta pelo esôfago cervical, começa 
pela faringe, acima da traqueia e vai seguindo o 
sulco da jugular. A palpação indireta através de 
sondagem, a sonda é um método semiológico e 
terapêutico em cavalos com síndrome cólica, 
analisar se há obstrução total ou parcial e 
estreitamentos (passar sonda fina e depois mais 
grossa). O estado possui uma musculatura 
estriada, então quando o animal não está se 
alimentando o esôfago está colabado. Deve-se 
observar aumento de volume, o lúmen se há 
presença de corpo estranho ou neoplasias, a 
parede se há traumatismo, estenoses, abcessos, 
na região circunvizinha do esôfago se há edema, 
enfisema, tumefação, e presença de 
sensibilidade. 
Estômago: 
O estomago nunca está vazio e só consegue 
manipular 1/3 do volume estomacal. Inspeção 
indireta por endoscopia, a avaliação do conteúdo 
é por sondagem naso-gástrica. Deve-se avaliar 
úlceras gástricas em cavalos atletas, no local onde 
coloca a cela, podendo ser predisponente e em 
animais em confinamento intensivo. 
Intestino: 
A inspeção é feita analisando o comportamento 
(quadro de cólica), distensão abdominal (casos de 
torção, dilatação, obstrução, íleo paralítico). Na 
palpação observar se há tensão e aumento de 
sensibilidade. Abdome em tonel associada a 
áreas de silêncio, o processo é bem grave 
A palpação retal é uma das provas mais 
importantes no atendimento de animal com 
cólica. Analisar reto, alças intestinais, 
sensibilidade deslocamento, compactação, 
torções. Os achados patológicos podem ser por 
sangramento em casos de enterites, reto tubular 
rígido em casos de peritonite generalizada, 
ausência de fezes e presença de muco, 
sensibilidade em casos de peritonite e corpo 
estranho. 
Na auscultação há sons características de 
borborigmos, não se faz apenas uma vez, ficar de 
1 minuto a 1 minuto e meio na auscultação. Na 
percussão fisiológico é um som subtimpânico, na 
percussão patológico há som de líquido. A 
percussão é pouco utilizada em equinos, visto 
que eles tendem a se assustarem, podendo fazer 
dígito-digital quando observa o abdômen em 
tonel. 
Os exames complementares consistem em 
radiografia contrastada de cabeça, esôfago e 
abdome (em potros), endoscopia em boca, 
esôfago, intestino delgado, ultrassom em 
esôfago, massas abdominais e abdome, 
laparoscopia. 
Fígado: 
Diagnóstico de doenças hepática (capacidade de 
regeneração e etiologia), inspeção das mucosas 
aparentes (casos de icterícia). Faz-se inspeção 
indireta com raio-X e ultrassom. Na palpação 
retal avalia-se alterações, deslocamento cranial 
em casos de prenhez, ascite, processos intra-
abdominais; deslocamento caudal em casos de 
enfisema pulmonar, hepatomegalia, 
sensibilidade. Possui superfície direta bem 
próxima da parede abdominal. 
• Normalmente quando começa a ter sinais 
clínicos de acometimento hepático mais 
de 70% do órgão já está comprometido. 
Nos exames complementares pode-se utilizar 
biópsia, que pode ser ás cegas (18ª costela para 
12ª costela sentido o olecrano) ou com o auxílio 
de ultrassom, é pouco utilizado a campo, visto 
que a técnica exige habilidade e equipamento, 
geralmente obtém uma amostra pequena; utiliza-
se também função hepática com enzimas 
excretoras ou secretoras, quantidades de 
pigmentos biliares no sangue, na urina e nas 
fezes; função metabólica: metabolismo de 
carboidrato, lipídeo, proteínas e enzimas séricas.

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