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semiologia veterinária @veterinaryresume

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Semiologia Veterinaria 
Jamiliana Q. Costa 
 
@veterinaryresume 
 
conceitos 
SEMIOTÉCNICA: 
 é a utilização, por parte do examinador, de todos os 
recursos disponíveis para avaliar o paciente enfermo, desde 
a simples observação do animal até a realização de exames 
modernos e complexos. É a arte de examinar o paciente. 
SEMIOGÊNESE: 
 busca explicar os mecanismos pelos quais os sintomas 
aparecem e se desenvolvem. 
CLÍNICA PROPEDÊUTICA: 
 reúne e interpreta o grupo de dados obtidos pelo exame 
do paciente; é um elemento fundamental de raciocínio e 
análise, na clínica médica, para o estabelecimento do 
diagnóstico. 
SINTOMA: 
 todo fenômeno anormal que o animal apresenta revelando 
em uma alteração, doença (dispneia, claudicação, tosse). 
SINAL: 
 Não se limita apenas em observação de uma manifestação 
anormal e sim quando o clinico esta avaliando o paciente e 
tem um achado clinico, se tratando de um sinal clinico, que 
apenas pode ser visto pelo clinico, o proprietário não ver 
por não entender as funcionalidades do sistema do animal. 
SINAL PATOGNOMÔNICO: 
 Manifestação específica de uma entidade patológica 
(doença). Só pertencem ou só representam uma 
determinada enfermidade. 
EXAME CLÍNICO: 
 É um conjunto de procedimentos executados de forma 
lógica pelo clinico, visando um estabelecimento de um 
diagnostico presuntivo. 
 sendo dividido em: Dados pessoais: identificação, raça, 
espécie, raça, idade, gênero, nascimento, ultima visita ao 
veterinário, além dos dados do tutor, anamnese (relata a 
queixa principal), inspeção, palpação, percurssão, 
auscultação, olfação 
 (como avaliação específica), exames complementares, 
diagnóstico presuntivo, e diagnostico definitivo, tratamento. 
Tipos de Diagnóstico: 
DIAGNÓSTICO NOSOLÓGICO OU CLÍNICO: 
 reconhecimento de uma doença com base nos dados 
obtidos na anmenese, exame físico e / ou exames 
complementares, sendo na verdade, a conclusão que o 
clínico chega sobre a doença. Ex: pneumonia, tétano, raiva. 
DIAGNÓSTICO TERAPÊUTICO: 
 quando após ter avaliado um animal suspeitando de uma 
determinada enfermidade, realiza- se um procedimento 
medicamentoso, em caso de resposta favorável, fecha-se 
um diagnóstico. 
DIAGNÓSTICO ANATÔMICO: 
 produz modificações anatômicas, encontradas no exame 
macroscópico dos órgãos. Ex: fratura corretiva do 
fêmur, artrite interfalângica distal. 
DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO: 
 é a conclusão do clínico sobre o fator determinante da 
doença. Ex: morbillivírus (cinomose), lyssavirus (raiva), 
Clostridium botulinum (botulismo). 
DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO: 
 utilização do raio x como auxiliar nas rotinas clínicas e 
cirúrgica. 
Semiologia Veterinaria 
Jamiliana Q. Costa 
 
@veterinaryresume 
 
DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO: 
 é aquele que se obtém por método de exclusão. Sendo 
um diagnóstico por exclusão, eliminando-se, aos poucos, 
algumas hipóteses diagnósticas inicialmente presumidas, 
pelas características do quadro sintomático apresentado 
dia a dia e pela realização de exames complementares. 
D IAGNÓSTICO D IFERENC I AL : 
 é aquele obtido por hipóteses, e semelhanças entre as 
doenças, é possível fazer um diagnóstico diferencial pela 
semelhança de sintomas entre as doenças. Ex: Cinomose 
tem um diferencial para raiva devido a sintomatologia 
nervosa semelhante, assim como tem para hepatite 
infecciosa canina e parvovirose. 
PROGNÓSTICO: 
 é conhecimento prévio, feito pelo médico, baseado 
no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, segundo 
o estado da uma doença É predição médica de 
como doença, irá evoluir, sabendo concluir quais as 
prováveis chances do paciente. Podendo ser classificado 
em Favoravel e desfavorável 
TRATAMENTO: 
 SINTOMÁTOLÓGICO: 
 combate apenas os sintomas 
 PATOGÊNICO: procura modificar o mecanismo de 
desenvolvimento da doença 
 VITAL: faz para evitar aparecimento de complicações que 
possam fazer o animal correr risco de vida 
 CURATIVO: quando há a cura da doença 
EXAME CLÍNICO: 
 É um conjunto de procedimentos executados de forma 
lógica pelo clinico para obter um diagnostico presuntivo, 
que é dividido sequencialmente em: 
 Identificação: raça, espécie, idade, gênero, ultima visita ao 
veterinário, dados do tutor 
 anamnese (relata a queixa principal) 
 inspeção, palpação, percurssão 
 auscultação, olfação (como avaliação específica) 
 exames complementares, diagnostico presuntivo 
diagnostico definitivo, tratamento 
EXAME FÍSICO: 
 É parte do exame clinico, se tratando da colheita de sinais 
através de métodos físicos como palpar e sentir uma 
estrutura se está aumentada ou não 
 Percutir e poder formar um som e através desse som 
poder dá uma presunção do que se trata 
 Sentir e poder associar o cheiro com algo já vivenciado 
ou estudado 
 Auscultar e através do som permitir associar, se esta 
fisiológico ou patológico 
 e antes de tudo ver, observar, treinar seus olhos, e 
através do que se vê poder presumir logicamente sinais, 
permitir associar todas essas informações como guia do 
diagnostico. 
 O Exame físico constitui da: inspeção, palpação, 
auscultação, percussão, olfação. 
Sistema cardiovascular 
 Revisão Anatômica: 
 BOVINOS: 3° ao 4° EIC 
 EQUINOS; 3° ao 4° EIC 
 PEQUENOS RUMINANTES: 3° ao 5° EIC 
 PEQUENOS ANIMAIS: 3° ao 4° EIC 
 ANATOMIA DA CIRCULAÇÃO: 
 PEQUENA CIRCULAÇÃO: tem inicio no ventrículo direito 
recebe o sangue não oxigenado do átrio direito, esse 
sangue é conduzido pelas artérias pulmonares até o 
pulmão para ser oxigenado após isso, é encaminhado pelas 
veias pulmonares até o átrio esquerdo. 
 GRANDE CIRCULAÇÃO: o ventrículo esquerdo bombeia o 
sangue rico em o2 para ateria aorta que vai para todo o 
corpo. 
EXAME CLÍNICO: 
 Identificação: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diagn%C3%B3stico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a
Semiologia Veterinaria 
Jamiliana Q. Costa 
 
@veterinaryresume 
 
 Espécie: Cães e gatos apesentam uma clinica mais 
constante em problemas cardiovasculares do que outra 
espécie 
 Idade: Importante, pois, quando filhote pode vir a 
descobrir uma degeneração de valva ou um sopro 
indicando a cardiopatia congênita. 
 Animais idosos com 10 anos pode ter uma cardiopatia 
adquirida, que possa desenvolver a insuficiência cardíaca. 
 Sexo: Fêmeas: persistência do ducto arterioso. Machos: 
apresentam duas afecções cardíacas: degeneração 
mixomatosa da valva mitral e cardiomiopatia dilatada. 
 Raça: existem raças com mais predisposição como: 
poodles, buldog franceses, Cocker Spaniels, pastor-
alemão, Siamens, persas, Rottweilers, boxers, pugs, 
beagles, pinsher, pequinês. 
SINAIS CLINICOS: 
 Ascite, dispneia e taquipnéia, tosse seca, ascite, edema 
pulmonar, síncope (desmaios). 
INJURIAS: 
 Quando se tem uma degeneração de átrio direito, a valva 
já não trabalha de forma rítmica causando um 
descompensamento e retorno venoso, o sangue que ia 
para ventrículo direito retorna ao átrio direito causando 
sobrecarga dos vasos. 
 Quando a injuria acomete no átrio esquerdo: 
 causa retorno venoso 
 edema pleural 
 trazendo um quadro de dispneia respiratória. 
 Isso se dá pela falha da bomba cardíaca direita. 
 Paciente apresenta secreção espumosa formando bolhas 
fazendo um som crepitante. 
 Paciente com dispneia inspiratória tem comprometimento 
de vias aéreas e comprometimento expiratório 
 Dispneia expiratória normalmente sente dores 
 ASCITE: 
 Clinicamente o paciente apresentará ascite e edema 
subcutâneo devido o retorno venoso causa um acumulo 
de liquido na região abdominal assim,o paciente inicia uma 
taquipneia devido a pressão que exerce o liquido abdominal 
sobre o diafragma. 
 animal acaba por adotar posições anormais como ficar 
com a cabeça sempre esticada, membros pélvicos e 
torácicos sempre esticados como forma de aliviar o 
sintoma. 
 TOSSE: 
 Tosse é um ato de reflexo produzido pela estimulação da 
faringe, traqueia, brônquios,bronquíolos, pleura, diafragma 
que pode resultar em causas respiratórias e cardíacas 
 Tosse seca é uma das principais sintomatologias em 
pacientes cardiopatas com comprometimento 
cardiovascular normalmente ocorre à noite, pois o 
paciente está relaxado então ocorre o retorno em nível 
de carina (traqueia), causando um reflexo de tosse. 
 Dentre as causas cardíacas mencionar o aumento do 
átrio esquerdo comprimindo o brônquio principal esquerdo 
desencadeando reflexo de tosse 
 Insuficiência ventricular esquerda é outra causa que 
produzirá um aumento da pressão venosa desenvolvendo 
edema pulmonar. 
 Pode piorar a noite devido ao decúbito do animal. 
 Costuma ser seca e ruidosa 
 DISPNÉIA E TAQUIPNÉIA: 
 A taquipneia (aumento da frequência respiratória) 
normalmente precede à dispneia (dificuldade respiratória). 
 Provavelmente, a taquipneia seja um dos primeiros sinais 
clínicos de insuficiência cardíaca congestiva em felinos. 
 Basicamente, é possível observar três tipos de dispneia: 
inspiratória (associada a alterações das vias respiratórias 
superiores); 
 expiratória (relacionada com as doenças pulmonares, 
bronquiais, intersticiais ou alveolares ou com edema 
pulmonar por insuficiência cardíaca congestiva) 
 ou mista (p. ex., na insuficiência cardíaca congestiva com 
efusão pleural concomitante). 
 Nos casos mais graves de estresse respiratório: 
 o animal adota posições anormais que facilitam a 
respiração. 
 A posição ortopnéica: o cão relute a deitar-se, 
permanecendo sentado, com os membros pélvicos e com 
os membros torácicos estendidos em abdução. 
 A cabeça fica esticada, as narinas dilatadas e é possível 
observar uma expressão de angústia na face do animal. 
 Esse quadro representa uma grave congestão pulmonar, 
na qual o animal procura, com essa postura, favorecer o 
ingresso de ar aos pulmões. 
 É necessário ressaltar que, nesses casos, é muito 
importante evitar o estresse do animal. 
 O primeiro passo será compensar o paciente (oxigênio, 
diuréticos, vasodilatadores etc.) para, posteriormente, 
começar com as manobras ou exames subsidiários. 
Semiologia Veterinaria 
Jamiliana Q. Costa 
 
@veterinaryresume 
 
 SINCOPE: 
 Desmaio repentino de causa cardíaca pode ser obstrução 
do fluxo sanguíneo faltando oxigenação no cérebro. 
 arritmias que diminue o volume por minuto sanguíneo, 
outras causas pode citar, colapso de traqueia, distúrbios 
neurológicos, hemorragias. 
 PERDA DE PESO 
 INTOLERÂNCIA A EXERCÍCIO, FRAQUEZA. 
 CIANOSE: deixar o animal quieto recebendo oxigenação que 
a mucosa aos pouco volta a ficar corada 
 EMAGRECIMENTO: apetite caprichoso 
 POSTURA: estica cabeça, língua roxa, barriga aumentada. 
EXAME FISICO GERAL: 
 INICIA PELA CABEÇA: Os olhos são importantes na 
identificação de alterações cardiovasculares, observar os 
vasos das mucosas palpebrais e bubais, e observar vasos 
episclerais. 
 COLORAÇÃO DAS MUCOSAS E TPC: 
 Em geral, um animal normal, as mucosas gengivais 
apresentam cor rosa-intenso. 
 Faz-se uma leve pressão com o dedo, a cor volta 
rapidamente (2 s), esse teste é chamado de tempo do 
preenchimento capilar (TPC). 
 TORÁX: Na região do tórax, o clínico deverá, inicialmente, 
observar o tipo de respiração apresentado pelo animal que, 
em condições normais, deve ser toracoabdominal. 
 PALPAÇÃO: O clínico deve observar também se há aumento 
de volume torácico, examinar abdômen em busca de ascite, 
se suspeitar de doença cardiovascular (insuficiência), caso 
não encontre, procurar por edema pulmonar. 
 Traqueia; 
 Tórax 
 Ponto de máxima de intensidade 
 Frêmito de pré- cordial 
 Abdômen 
 Teste de godet-avaliação do subcutâneo 
INSPEÇÃO: 
 condição geral, comportamento (FAZER OS TESTES), padrão 
respiratório, edema, aumento de volume abdominal 
(abaulado), pulso jugular (algumas vezes é visível 
dependendo se o animal tem muito pelo); 
 Teste de Godet – Similar ao TPC, só que na pele. Quando o 
animal tem insuficiência cardíaca congestiva direita, ele 
tende a criar edema nos membros 
 Então faz-se um pressionamento com o polegar na pele, 
se for positivo a marca da pressão do dedo irá permanecer 
por algunas segundos dando sugestivo para edema de 
membro. 
 Palpação de o pulso jugular (sinal clinico) importante, e 
internamente a veia jugular temos a carótida; 
AUSCULTAÇÃO: 
 Estetoscópio e técnica de auscultação 
 Focos do lado esquerdo: PAM (Pulmonar, Aórtico e Mitral) 
 respectivamente no terceiro, quarto e quinto espaços 
intercostais. O aórtico é mais alto que a pulmonar, o foco 
mitral é na mesma altura do pulmonar em pequenos animais 
e na mesma altura do aórtico em grandes animais. 
 Focos do lado direito: Tricúspide 
 Sons cardíacos: Bulhas cardíacas (S1 e S2) 
 Primeira bulha: Fechamento das valvas atrioventriculares 
 Segunda bulha: Fechamento das valvas semilunares 
 Sons anormais: Ritmo de galope (S3 e/ou S4) 
 Arritmias 
 O pulso pode estar diferente do normal em virtude de uma 
arritmia, verificar com um eletrocardiograma 
 Sopros 
 Funcionais e patológicos: indicativo de retorno venoso que 
são divididos em graus 1-4 onde o grau 1 só consegue 
perceber em eco, grau 2 quem tem o hábito de auscultar 
consegue identificar, grau 3 a 4 é perceptível. 
 Se o coração não tem débito cardíaco adequado, ele não 
nutre a si mesmo com sangue pelas coronárias. 
 PERCURSSÃO DIGITODIGITAL: o clínico poderá utilizar a 
percussão tipo digitodigital. 
 PULSO: Frequência, ritmo, intensidade, regularidade, locais de 
aferição 
 Arterial, facial, femoral, braquial, metatarso, metacárpico e 
coccígea. 
 Percussão 
*Bovinos: reticulo pericardite traumática causada por um 
corpo estranho perfurante; TESTE DE RAMPA, TESTE DE 
BASTÃO; 
 Pequenos ruminantes: não apresenta doenças 
cardiovasculares com importância na literatura 
Semiologia Veterinaria 
Jamiliana Q. Costa 
 
@veterinaryresume 
 
Sistema respiratório 
ANAMNESE: 
 Constitui uma das etapas mais importantes do exame clínico e 
influencia as decisões diagnósticas e terapêuticas. 
 Três perguntas são fundamentais para iniciar a anamnese: 
 1° PASSO: O que está acontecendo? Desde quando? Como está 
evoluindo? 
 A quanto tempo iniciou? 
 Animal adoeceu rapidamente? Ou a evolução foi lenta? 
 Pois o clinico já tem como base se é uma doença aguda ou 
crônica a forma como esta afetando o paciente e quais 
medidas tomar diante dos fatos, é aqui que o clinico descobre 
se o animal já teve algum outro tratamento. 
 Obtém-se, dessa maneira, uma queixa principal, que se refere à 
manifestação da doença que fez com que o proprietário 
trouxesse o seu animal para avaliação. 
 As doenças do sistema respiratório, em geral, produzem sinais 
clínicos facilmente aparentes para o proprietário. 
 2° PASSO: questionar o proprietário a respeito da medicação 
administrado, nome comercial, qual a dose administrada, via de 
administração, concentração. 
 Tratamentos anteriores? 
 Responde a terapia? 
 3° PASSO: O próximo passo da anamnese é obter o histórico 
médico. Com isso, avalia-se o estado geral de saúde do animal, 
afecções acometidas antes da queixa principal. 
 4° PASSO: questionamento sobre o ambiente que o animal vive: 
 agentes infecciosos 
 parasitas, potencial de intoxicação 
 alergênicos 
 importante, pois o seu problema pode está sendo provocado 
por um desses itens. 
 
SINAIS CLINICOS: 
 SECREÇÃO NASAL 
 associada a: 
 disfunções do trato respiratório superior: na cavidade nasal e 
nos seios paranasais, distúrbios no trato respiratório inferior 
(traqueia, brônquios e bronquíolos). 
 Hemorragia pura nas narinas externas (epistaxe) resultado de 
lesão no trato respiratório 
 ESPIRRO 
 Visa à remoção de irritantes na cavidade nasal. 
 DEFORMIDADE FACIAL 
 A neoplasia e a criptococose (em gatos) são importantes 
causas de aumento de volume adjacente à cavidade nasal, 
proporcionando deformidade facial. 
 RONCO 
 É um som alto e grosseiro que resulta de quantidade excessiva 
de palato mole oumassas na região faríngea. 
 É mais observado em raças caninas braquicefálicas com 
prolongamento de palato mole e em animais mais obesos. 
 ESTRIDOR 
 Som inspiratório agudo (semelhante a um assovio fino), 
 indicativo de distúrbios na laringe acompanhado de angústia 
respiratória. 
 Disfonia (mudança no latido do cão) pode estar presente em 
alguns animais. 
 TOSSE 
 Pode apresentar natureza produtiva ou não. 
 produtiva liberação de muco, exsudato, líquido de edema ou 
sangue das vias respiratórias para a cavidade oral, sendo esse 
material geralmente deglutido pelo animal. 
 Não produtiva: tosse seca, for excessiva causa irritação na 
laringe estimulando um vômito sem conteúdo gástrico, apenas 
baba, ou espuma branca, fazendo com que o tutor creia que o 
problema era gastrintestinal. 
 Em cães a tosse pode piorar após: Exercício físico, pressão de 
coleira que pode se relacionar com o colapso de traqueia ou 
traqueobronquite infecciosa, colapso de traqueia. 
 fatores: Traqueobronquite infecciosa, doença brônquica 
crônica, Tosse de origem cardíaca, Pneumonia aspirativa. 
 HEMOPTISE 
 caracterizada pela eliminação de sangue pela boca e pelas 
narinas, proveniente do trato respiratório inferior. 
 Indicativos: hipertensão pulmonar (insuficiência cardíaca 
congestiva, dirofilariose, neoplasias) 
 DISPNEIA 
 Refere-se à dificuldade respiratória. 
 ORTOPNEIA 
 É um quadro extremo de dispneia que impede o paciente de 
ficar deitado e o obriga a assumir posições que confiram algum 
alívio. 
 No cão, geralmente é manifestado por abdução dos membros 
torácicos com pescoço esticado e respiração pela boca. 
 Os gatos geralmente não se sentam, mas se mantêm quase 
deitados (a poucos centímetros do chão) e respiram com a 
boca aberta. 
 CIANOSE 
Semiologia Veterinaria 
Jamiliana Q. Costa 
 
@veterinaryresume 
 
 Refere-se à coloração azulada da pele e das membranas 
mucosas, causada por níveis excessivos de hemoglobina 
reduzida (desoxigenada) no sangue. Além do mais, a cianose 
pode ficar mascarada em pacientes gravemente anêmicos. 
EXAME FÍSICO: 
INSPEÇÃO: 
1° Primeiramente observar a frequência respiratória: 
 A frequência respiratória (FR) normal em cães e gatos é de 20 
a 30 movimentos por minuto (mpm). Caso esteja alterado pode 
ser 
 Se o paciente tem Oscilações patológicas como 
 Taquipneia: aumento da FR 
 Bradipneia: diminuição da FR 
 Apneia: ausência total de respiração 
 Dispneia: dificuldade respiratória 
 2° Observar o tipo de respiração: 
 O tipo respiratório normal em cães e gatos é o 
costoabdominal. 
 Animais com fraturas de costela: podem apresentar 
respiração predominantemente abdominal. 
 Animais com dores abdominais: apresentam respiração mais 
costal. 
 Hiperpnéia: aumento da amplitude está relacionado 
principalmente a processos que dificultam a expansão pulmonar 
como, por exemplo, o pneumotórax ou, temporariamente, logo 
após o exercício. 
 3° Observar que tipo de ritmo está ocorrendo: 
 O ritmo normal 
 RITMOS PATOLOGICOS: 
 RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES: observa frequência 
respiratória crescente até atingir um limite, depois ela vem 
diminuindo até apnéia e, em seguida, uma FR novamente 
crescente; 
 ocorre nas fases finais de insuficiência cardíaca, em 
intoxicações por narcóticos e lesões cerebrais 
 A RESPIRAÇÃO DE BIOT: há dois ou três movimentos 
respiratórios, apnéia, um ou dois movimentos, outra apnéia e 
assim por diante; 
 ocorre por afecções cerebrais ou de meninges. 
 RITMO DE KUSSMAUL: observado como inspiração profunda e 
demorado, apnéia, expiração prolongada, repetindo-se o ciclo; 
 é visto em coma e intoxicação por barbitúricos. 
 
PALPAÇÃO: 
1° Deve-se sempre começar dos seios nasais > pescoço > 
toráx 
 Seios nasais Se o paciente tem deformidade facial, secreção 
nasal bilateral ou unilateral, se que tipo de sercreção apresenta, 
mucopurulenta, sanguinolenta, translucida, hemorrágica. 
 O pescoço deve ser palpado em busca de alterações que 
envolva a traqueia. 
 Na maioria dos animais, a traqueia pode ser palpada desde a 
laringe até a entrada do tórax. 
 Quando palpa a traqueia faz o teste de reflexo de tosse que é 
apertando entre os anéis até o animal responder com a tosse 
o clinico terá uma base de que tipo de tosse esse animal 
estará tendo e ainda confirmando que esta tossindo. 
 O tórax deve ser palpado em toda região para detectar 
ferimentos, fraturas de costelas e dor torácica. 
 Em casos de traumatismo do trato respiratório pode encontrar 
enfisema de subcutâneo pode ser encontrado com tumefação 
móvel e crepitante no tecido subcutâneo (semelhante a 
bolhas); 
AUSCUTAÇÃO: 
 O animal deve ser mantido em local silencioso a fim de mantê-
lo o mais tranquilo possível. 
 É interessante fazer auscultação comparativa 
 posição quadrupedal ou repouso decúbito lateral contando que 
esteja confortável pra ele; 
 Necessário ouvir em pontos diferentes 2-3 e cada local 
auscultar dois movimentos respiratórios; 
 E ouvir ruídos respiratórios seja eles patológicos ou normais 
 Variações: podem ser idade, tamanho do animal, raça, espessura 
da parede torácica, peso do animal. 
 Animais magros é mais audível os ruídos 
 Pontos de ausculta: Laringotraqueal, traqueobronquio, bronco-
bronquiolar encontra esse tipos de alterações: estridor, 
crepitações, sibilações inspiração e expiração comprometida 
 Animais obesos é comum ter ruídos abafados 
 Como saber diferenciar um ruído patológico de um normal? 
 Laringo-traqueal: vibração das paredes da laringe e traqueia. 
 Traqueobrônquico: passagem de ar pelos brônquios e no final 
da traqueia 
 Bronco-bronquiolar: vibração dos brônquios menores e 
bronquíolos. 
 Sibilo: obstrução das vias respiratórias, estreitamento da via 
aérea 
Semiologia Veterinaria 
Jamiliana Q. Costa 
 
@veterinaryresume 
 
 Estridor: Som inspiratório agudo (semelhante a um assovio 
fino), indicativo de distúrbios na laringe acompanhado de 
angústia respiratória 
 Inspiratórios: edema pulmonar ou pneumonia. 
 Inspiração interrompida: obstrução dos brônquios e pleurite. 
 Expiratório ou misto: obstrução dos brônquios crônica bronquite 
e enfisema pulmonar. 
 Crepitação Fina: deslocamento de paredes das vias aéreas com 
presença de liquido. Menos intensa 
 Crepitação Grossa: aumento de líquidos no interior dos 
brônquios (broncopneumonia e edema pulmonar). 
 Fim da inspiração e expiração: ruídos descontínuos devido a 
obstrução das pequenas vias aéreas normais em bronquite ou 
bronqueolite. 
 
PERCUSSÃO: 
 À percussão do tórax, produz um som chamado de som claro 
pulmonar ou, simplesmente, som normal. 
 Esse som altera de acordo com a relação entre a quantidade 
de ar e de tecido. 
 Sons produzidos podem alterar de uma região para outra; 
 Necessário traçar um triangulo na região torácica para fazer a 
percussão 
 Traçar uma linha imaginária nas diferentes espécies seguem da 
seguinte forma: 
 cães: tuberosidade ilíaca até um ponto de cruzamento no 12° 
espaço intercostal (EIC); escapuloumeral até o ponto de 
cruzamento no 9°EIC; pouco acima do olécrano até o 5° EIC. 
 
 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
 Hemogasometria: trata-se da mensuração parcial de o2 e co2 
do sangue arterial, fornecendo informações sobre a função 
pulmonar, o estado acidobásico é influenciado pelo Sistema 
Respiratório que pode também ser avaliado, identificando 
distúrbios acidobásico como sendo de natureza primariamente 
respiratória ou metabólica. 
 Oximetria de pulso: É um método não invasivo que mede 
indiretamente a quantidade de oxigênio no sangue, 
particularmente útil para animais com doença respiratória e são 
submetidos a procedimentos anestésicos. 
 O valor mensurado indica a saturação da hemoglobina na 
circulação local, portanto, esse valor pode ser afetado por 
outros fatores além da função pulmonar, como 
vasoconstrição, baixo débito cardíaco ou estase sanguínea local. 
 Broncoscopia; 
 Toracocentese; 
 Radiografia; 
 Hemograma; 
 Lavado traqueal; servepara lavar o trato quando esta com 
muito acúmulo de secreção então o clinico faz a solução lava 
e depois aspira, porém nunca aspira todo o conteúdo. 
 Como fazer: Na técnica transtraqueal, o cateter é inserido no 
ligamento cricotireóideo, identificado como depressão acima da 
cartilagem cricoide (estrutura elevada, lisa e estreita próxima à 
laringe). A técnica endotraqueal consiste em passar um cateter 
urinário através de uma sonda endotraqueal (animal 
anestesiado). Ambas devendo atingir a 4° espaço intercostal. 
 solução de NaCl 0,9% (média de 3 a 5 mℓ por aplicação) . 
 
Grandes Animais 
 
 As funções básicas do sistema respiratório são: Oxigenação 
sanguínea Eliminação de CO2 Equilíbrio acidobásico 
Termorregulação. 
ANAMNESE: 
 A anamnese é uma conversa que se tem com o acompanhante 
do animal, no intuito de obter informações que ajudem no 
diagnóstico ela tem de ser direcionada, de acordo com o 
problema do animal. 
 Quando se trata de enfocar o sistema respiratório, é 
importante extrair da história se o problema é individual ou 
coletivo. 
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 Perguntas: 
 Foi um surto? 
 Foi um caso esporádico ao longo do tempo? 
 O tempo e o tipo de evolução? 
 Há quanto tempo iniciou-se o problema? 
 O animal adoeceu rapidamente ou apresenta evolução lenta, 
progressiva? 
 Tratamentos anteriores? Saber da dose administrada, via de 
administração e por quanto tempo o paciente foi medicado 
 
SINAIS CLÍNICOS : 
 Espirro 
 Corrimento nasal 
 Tosse 
 Fadiga durante exercício 
 Ruídos ouvidos durante a respiração 
 Respiração rápida e superficial (taquipneia) e dificuldade 
respiratória (dispneia). 
 A tosse 
 Observar ambiente que o animal vive: umidade, temperatura 
interna, ventilação, insolação e tipo de cama utilizada nessas 
instalações, se é pulverulenta ou apresenta agentes irritantes, 
desde palhas, maravalhas ou feno mofado, no caso de grandes 
animais. Todos esses são fatores predisponentes às infecções 
respiratórias, em especial nos animais jovens. 
 Deformidade facial 
 Roncos 
 Crepitação 
 Hemoptise: é uma quantidade variável de sangue que passa pela 
glote oriunda das vias aéreas e dos pulmões 
INSPEÇÃO: 
 A inspeção é o método semiológico em que se faz a 
observação do animal como um todo e, nesse caso, 
particularmente, do sistema respiratório. 
 Observar a frequência e o tipo da respiração 
 Oscilações fisiológicas: idade, gestação, estresse, temperatura 
ambiental 
 Oscilações patológicas: 
 taquipnéia: Ocorre em situações de febre, dor ou diminuição da 
oxigenação sanguínea. 
 Bradipnéia: Pode ocorrer nas depressões do sistema nervoso 
central ou próximo à morte do animal. 
 Apnéia: é a ausência total de respiração. 
 
 RITMO RESPIRATÓRIO: Quando se está aferindo a FR, deve-se 
observar se o ritmo respiratório está dentro dos padrões 
considerados normais ou se estão ocorrendo variações que 
possam ajudar o clínico no diagnóstico de lesão. 
 Inspeção nasal: corrimento nasal qual o tipo? 
 O corrimento nasal pode ser oriundo do trato respiratório 
anterior ou posterior. 
 Se ele é unilateral, pode indicar alterações na narina 
correspondente com os processos mais comuns são corpos 
estranhos, úlceras e ferimentos locais. 
 Se ele é bilateral, pode representar comprometimento de 
ambas as narinas, especialmente em processos inflamatórios 
que aumentam a secreção nasal. 
 CLASSIFICADO: 
 seroso, mucoso, purulento e hemorrágico ou suas 
combinações. 
 O tipo seroso é observado normalmente nos bovinos, que 
lambem constantemente as narinas. Esse tipo de corrimento é 
mais intenso em animais deprimidos. 
 O corrimento nasal mucoso relaciona-se, principalmente, à 
produção exacerbada de muco pelas glândulas das narinas, 
consequente a inflamações viróticas ou alérgicas. 
 O corrimento nasal torna-se purulento quando há 
contaminação bacteriana e migração de células leucocitárias e 
restos celulares para o muco. 
 Corrimento hemorrágico (hemoptise): Lesões vasculares 
provocadas por corpos estranhos, ferimentos, úlceras ou 
pólipos podem determinar corrimento do tipo hemorrágico; 
 Odor: 
 O odor pútrido da respiração tem relação a lesões onde se 
tem destruição tecidual levando a necrose. Sentir, com as 
costas das mãos, a temperatura do ar exalado; 
 Aumento da temperatura, no fluxo das narinas, é indicativo de 
processo inflamatório na cavidade nasal correspondente. 
PALPAÇÃO: 
 deve-se palpar como seios nasais > pescoço > toráx, 
 A palpação do tórax deve ser feita com a mão espalmada e 
com as pontas dos dedos apoiadas nos espaços intercostais 
 Caso palpe os linfonodos submandibulares e apresentar 
aumento de volume associado a vômitos ou tosse é indicativo 
de inflamação na região orofaringea, como faringite, laringite 
ou abscessos. 
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 Tosse = se for seca e constante indica inflamação das vias 
superiores ou problemas cardíogenicos 
 Tosse = sendo produtiva indica aumento de exsudato 
(broncopulmonar). 
 
PERCURSSÃO DO TORAX 
 A percussão é um dos métodos semiológicos que fornecem 
informações a respeito do estado físico do sistema 
respiratório. 
 Deve ser realizada desde os seios paranasais até a porção 
posterior do tórax. 
 a percussão deve ser feita com o cabo do 
martelo de percussão ou com a ponta do dedo médio de modo 
comparativo entre o lado esquerdo e direito da face do animal. 
 Equinos: 17º EIC linha ilíaca; 14º EIC da linha isquiática 10ºEIC ponto 
de encontro 
 Ruminantes 12º EIC da linha iliaca; 11ºEIC linha isquiática; 8ºEIC 
ponto de encontro 
 
 
 AUSCULTAÇÃO: 
 Deve-se auscultar em vários pontos das vias aéreas superiores 
e a região torácica separadamente 
 posição quadrupedal e em repouso. 
 Ausculta-se todo o tórax, em vários pontos; 
 Deve-se auscultar em cada local, no mínimo, dois movimentos 
respiratórios. 
 Ruído laringotraqueal: É o ruído provocado pela vibração das 
paredes da laringe e da traquéia. 
 Patologicamente, pode-se ouvir, nessa região, o estridor 
traqueal, como se fosse o ranger de uma porta se abrindo, 
associado a casos de estenose de laringe ou traquéia, e as 
crepitações de traquéia, provocadas por acúmulo de líquido ou 
muco nesses locais, como se fosse o estourar de bolhas. 
 Em casos que o animal esta respirando e precisa-se de uma 
respiração profunda é necessário tomar uma decisão como a 
técnica de aumento da frequência respiratória. 
 Para aumentar a frequência respiratória: coloca-se um saco 
plástico no focinho, para forçar o animal respirar forte e o 
clinico poder auscultar nessa respiração profunda suas 
alterações. 
 Os ruídos que podem ser auscultados são divididos em duas 
categorias: os ruídos normais, e os ruídos patológicos, também 
chamados de ruídos adventícios respiratórios; 
 Teste das bolsas guturais em equinos 
 
 Ruídos Patológicos: 
 Crepitação grossa: Significa, clinicamente, aumento de líquido 
no interior de brônquios, seja inflamatório ou não. O ar, ao 
passar pelos brônquios, que estão com quantidade exagerada de 
líquido, determina a formação de uma onda, suficiente para 
causar a obstrução de sua luz 
 Crepitação fina: Ruído semelhante ao esfregar de cabelos, 
próximo à orelha, ou ao estourar de pequenas bolhas. 
 Inspiração interrompida: Pequenas interrupções na inspiração, 
como se fosse o soluçar de uma criança chorando. 
 Se esse ruído for ouvido durante a inspiração, com a parede 
torácica movimentando-se em 1 vez: Indicativo: de obstrução 
de brônquios, com líquido mas, insuficiente para provocar a 
crepitação grossa. Se o ruído for ouvido com o tórax se 
movimentando em 2 tempos: Indicativo: de dor à inspiração 
(pleurite) ou excitação psíquica do animal. 
 Sibilo. Manifestação sonora aguda, de alta intensidade, que se 
assemelha a um chiado ou assobio. Indica estreitamento de vias 
aéreas causado por deposição de secreção viscosa aderida. 
 
EXAMES COMPLEMENTARES:O hemograma fornece informações esclarecedoras, 
principalmente no sentido de indicar se a alteração respiratória 
é infecciosa ou não. 
 Leucograma: pode encontrar leucocitose com neutrofilia indica 
um processo bacteriano e a leucopenia com linfocitopenia 
sugere um processo viral. 
 Os processos inflamatórios do sistema respiratório provocam: 
aumento de fibrinogênio. 
 O exame parasitológico de fezes é indicado no diagnóstico de 
verminose pulmonar, utilizando-se, especialmente, técnicas para 
detecção de larvas dos parasitas. 
 
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Sistema digestório 
Pequenos animais: 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
 Disfagia: representa a dificuldade ou a impossibilidade de 
deglutição. 
 Polifagia: ingestão excessiva de alimentos 
 Regurgitação: É a eliminação retrógrada e passiva (sem 
esforços abdominais) do conteúdo esofágico, as causas são 
megaesôfago, obstruções esofágicas e neoplasias. 
 Vômito: ejeção forçada de conteúdo gástrico e duodenal, pela 
boca. 
 Hematêmese: sangue no vômito as causas: gastrites, 
gastroenterite hemorrágica, anti-inflamatório não esteroidal, 
corpo estranho, neoplasias. 
 Anorexia: refere-se à completa perda de apetite ou ao 
desinteresse pelo alimento. 
 Inapetência: indica a perda parcial do apetite ou a diminuição do 
consumo de alimento. 
 Constipação intestinal: significa a passagem de fezes 
dificultada, infrequente ou ausente, caracterizada pelo esforço 
ao defecar e retenção de fezes secas e endurecidas no cólon 
e reto, as causas: opióides (uso inadequado), limpeza inadequada, 
corpos estranhos, dieta rica em fibras, neoplasias, fraturas da 
região posterior. 
 Incontinência fecal: refere à incapacidade de controlar a 
eliminação das fezes, causas: lesão do esfíncter anal. 
 Diarreia: é definida como o aumento anormal do volume fecal, 
e frequência de defecação, causas: parasitismo, viral, 
insuficiência renal ou hepático, gastrite, gastroenterite, 
reações alérgicas à dieta. 
 Tenesmo: pode ser definido como esforços improdutivos 
e repetidos de defecação. 
 Disquezia: define a defecação dolorosa. 
 Hematoquezia: sangue vivo nas fezes. 
 Melena: sangue digerido nas fezes dando aspecto escuro as 
fezes, causas: dietas ricas em ferro, deglutição de sangue 
provindo do esôfago, sangramento gástrico. 
 Icterícia: é caracterizada pela coloração amarelada da pele, 
mucosas e esclera decorrente do acúmulo de bilirrubina nos 
tecidos. A bilirrubina é um pigmento derivado da hemoglobina. 
ANAMNESE: 
 Queixa principal 
 O que está acontecendo? Por que trouxe o animal? 
 Quando e como iniciou o problema? Há quanto tempo vem 
ocorrendo e qual a frequência dos sintomas? 
 Relaciona o problema com algum fato ocorrido? 
 Suspeita de alguma causa? 
 Foi tentado algum tratamento? Qual (medicamentos, dosagem 
e frequência)? Houve melhora? 
 Apetite (normal, diminuído, aumentado, coprofagia, apetite 
pervertido)? 
 Características fecais (conteúdo, cor, odor, consistência, 
volume, variações ligadas a alguma situação específica)? 
 Frequência de defecação (normal, aumentada, diminuída)? 
Se vomita: qual a frequência, conteúdo, sinais associados 
(sialorreia, alteração na frequência respiratória, inquietação). 
 Teve doenças anteriores ou tem apresentado outras 
alterações? 
 Já recebeu ou tem recebido algum tipo de tratamento? 
 Tem recebido medicamentos anti-inflamatórios (qual, dose, 
frequência)? 
 Já passou por algum procedimento anestésico ou cirúrgico, foi 
castrado(a)? 
 Tem sido vacinado? Com qual vacina? Com que frequência? 
 É vermífugado? Com que frequência? 
 Qual a dieta principal? Ração comercial: tipo (seca ou úmida), 
marca, quantidade? 
 Comida caseira: ingredientes, modo de preparo, fornecimento. ? 
 Recebe algum outro tipo de alimento, petiscos, guloseimas? 
 Bebe água? ingestão está normal, diminuída ou aumentada 
(qualidade da água, tipo de vasilha, tempo transcorrido entre as 
trocas)? 
 Ambiente 
Deve-se pesquisar a existência de algum fator ambiental que 
possa estar associado ao processo (doença infecciosa, 
estresse, dentre outros). 
 Tipo de moradia: apartamento, casa com quintal, zona urbana, 
rural. 
 Tem acesso à rua? 
 Convive com outros animais? Quais? Como? São alimentados 
juntos? Manejo sanitário, doenças pregressas. 
 
EXAME FÍSICO: 
 CAVIDADE ORAL 
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 avalia a mucosa bucal, lábios, gengiva e dentes. 
 Inspeção das mucosas e gengivas, verifica lesões, fístulas, 
massas, cálculos subgengivais, úlceras e avaliação dos dentes 
anteriores (caninos e incisivos, principalmente). 
 Avalia a coloração (hiperemia, palidez, cianose, icterícia) e a 
umidade da mucosa. 
 Os lábios devem ser avaliados quanto a simetria, movimentos, 
coloração, ocorrência de processos inflamatórios, ulcerações e 
deformações. 
 O palato mole deve ser avaliado quanto a ocorrência de 
anomalias congênitas, tais como fissuras palatinas ou palato 
mole alongado. 
 ESÔFAGO: 
 Algumas afecções que acometem o esôfago ajuda o clínico a 
entender qual a porção do sistema digestório acometido 
 Exemplo: Megaesôfago tem como principais sinais: regurgitação, 
dor ao deglutir, dificuldades para engolir, falta de apetite e 
salivação excessiva. 
 Exame físico direto do esôfago deve incluir: inspeção e 
palpação das regiões oral e faríngea 
 O deslocamento dorsal da cabeça do animal possibilita melhor 
palpação da estrutura, e melhor visualização de eventuais 
deformidades. 
 Porção torácica do esôfago: pode ser examinada somente por 
meio de radiografias ou endoscopia. 
 A ausculta do esôfago cervical e do tórax é de grande ajuda; 
em casos de dilatação esofágica, é possível auscultar sons de 
movimento de fluidos. A ausculta do tórax pode detectar sons 
sugestivos de pneumonia por aspiração. 
 ABDOME: 
 É dividido em três regiões 
 Epigástrica: consegue palpar fígado deslocado para o lado 
direito, estomago. 
 Mesogástrica: linfonodos mesentéricos, alças intestinais, rins, 
fígado bexiga útero, e próstata. 
 Hipogástrica: é possível palpar uma pequena parte do intestino 
grosso, o útero e a próstata (quando aumentados). A bexiga, 
quando repleta, costuma ser palpada nessa região. 
 Palpação do Abdome: 
 Deve ser feita com o animal em estação 
 Necessário a utilização das duas mãos, sempre usando a gema 
dos dedos. 
 Exercendo uma pressão suave sobre a parede abdominal, avalia 
a sensibilidade cutânea, o tônus muscular, o conteúdo abdominal, 
e delimitação de regiões dolorosas 
 Percussão abdominal: 
 é útil quando há alterações ou aumento de volume abdominal 
 Em geral, utiliza-se a técnica de percussão digitodigital, com o 
paciente postado em decúbito dorsal ou lateral. É realizada ao 
longo das três linhas verticais na parede do mesogástrio ou em 
qualquer região com a anatomia alterada 
 O som produzido pela percussão vai depender do conteúdo 
abdominal. 
 Ausculta abdominal: 
 revela ruídos próprios do trato gastrintestinal, os borborigmos, 
provocados pelo deslocamento de gás e líquido no tubo 
gastrintestinal. 
 Costumam ser ausentes quando o trato está vazio, ao passo 
que, durante o processo de digestão, é possível auscultar ruídos 
baixos e pouco intensos. 
 PROVA DE ONDULAÇÃO/BALOTEAMENTO: 
 o clínico se posiciona atrás do animal, coloca uma das mãos 
sobre a parede abdominal e, com a outra mão, golpeia, com o 
dedo médio ou indicador, a parede contralateral. 
 Esse movimento produz uma onda que avança pelo líquido livre 
na cavidade peritoneal e que é percebida com a outra mão. 
 SONS DE CAPOTEIO: 
 Para a identificação do som, posiciona-se uma das mãos em 
cada lado do abdome e move-se o conteúdo abdominal de um 
lado para o outro. 
 Se o som de capoteio for audível, deve-se identificar sua 
área de origem. 
 Capoteios na região epigástrica costumam ter origem no 
estômago. 
 Som audível por todo o abdome indica acúmulo de gás e líquido 
no intestino delgado,podendo ser decorrente de obstrução 
localizada ou difusa. 
 
ESTÔMAGO 
ANAMNESE: 
 O vômito, é uma das causas mais frequentes da visita decães 
e gatos sendo um importante sinal de doença gástrica; 
 anorexia, melena, distensão e/ou dor abdominal como sinais 
sugestivos de doença gástrica. A hematêmese é um sintoma 
importante e geralmente localiza a lesão como gástrica ou 
duodenal. 
 Na realização da anamnese, é necessário avaliar de modo 
cuidadoso todas as prováveis causas de doença gástrica. 
 O clínico deve ter em mente as características do animal que 
mais são acometidas por exemplo: raças, idade, e também o 
manejo nutricional do animal. 
 
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EXAME FÍSICO: 
 Inspeção: Observar se o animal tem distenção abdominal, 
desidratação, vômito persistente. 
 Palpação: não deve palpar o estomago vazio 
 Durante a palpação identificar: conteúdo alimentar, eventuais 
corpos estranhos, além de dilatação e distensão gástrica 
anormal, por gás ou ingesta (síndrome dilatação/torção) ou 
líquido, caracterizando o aumento ou abaulamento abdominal, 
principalmente da região epigástrica. 
 Auscultação do abdome: pode revelar borborigmos; em geral, 
os ruídos mais audíveis originam-se no estômago. A cavidade 
gástrica, quando vazia, costuma ser silenciosa, mas se torna 
vocal com a ocorrência de fluido ou gás, ou durante os 
períodos de jejum. 
 Exames Complementares: hemograma completo, exame 
coprológico, urinálise, dosagem de alanina 
aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (FA), ureia e 
creatinina, na busca por distúrbios metabólicos ou doenças 
extragátricas. 
 Exame radiográfico do abdômen: LL, VD, DV 
 
 auxiliam na verificação da posição anatômica e formato do 
estômago. 
 Endoscopia: é utilizada para inspeção direta do estômago e 
coleta de amostras para análise histopatológica. 
 
INTESTINO: 
ANAMNESE E EXAME FÍSICO: 
 A diarreia é o principal sinal de doença intestinal. E tem outros 
como: o vômito que se apresenta de maneira mais acentuada 
em animais com doença de intestino delgado. 
 É importante que se atente para a idade e a raça do paciente. 
 Doenças infecciosas e parasitárias: comuns em animais jovens, 
enquanto neoplasias e alterações metabólicas: comuns em 
adultos ou idosos. 
 Sinais mais comuns: perda de peso, desidratação, vômito, 
melena, flatulência e eliminação de fezes, polifagia ou 
inapetência, desconforto abdominal, ascite, melena e 
hematoquezia. 
 Ao exame físico: observa um paciente desnutrido, caquético, 
com pelos sem brilhos e quebradiços, apático, estado geral ruim, 
desidratado. 
 Palpação: pode identificar gases, fluidos, alimento, corpo 
estranho, espessamento da parede intestinal e alterações 
anatômicas: como intussuscepção, por exemplo. 
 Exames Complementares: os mesmos para o estomago 
 
FIGADO: 
ANAMNESE E EXAME FÍSICO: 
 Sinais comuns: Desidratação e hipovolemia, encefalopatia 
hepática, hipoglicemia, ulceração gastrintestinal, sepse, distúrbios 
eletrolíticos 
 Histórico e as alterações físicas podem ser extremamente 
variáveis. 
 Cães e gatos hepatopatas podem apresentar (vômito, diarreia, 
melena e hematêmese), sinais frequentemente associados à 
disfunção hepática (ascite, icterícia e fezes acólicas) ou até 
mesmo sinais não específicos (perda de peso, anorexia e 
depressão). 
 O proprietário pode relatar desmaios, cegueira, incoordenação 
motora e episódios de coma, em geral relacionados com a 
ingestão de alimentos 
 Outras causas de encefalopatia incluem anomalias vasculares 
congênitas, desvios portossistêmicos intra ou extra-hepáticos 
e cirrose. 
 O animal pode ter ascite que será identificado na palpação. 
 Palpação pode identificar o fígado aumentado de tamanho que 
é uma hepatomegalia. 
 As principais causas de hepatomegalia a serem pesquisadas 
incluem neoplasia, congestão passiva, acúmulo lipídico (lipidose 
hepática felina, diabetes melito), abscesso hepático e hepatites. 
 Exames complementares: 
 Exame radiográfico do abdômen: LL, VD, DV 
 Exame ultrassonográfico do abdômen com doppler 
 Histopatologia. 
Grandes Animais 
ANAMNESE: 
 Deve-se perguntar se o animal apresentou o mesmo problema 
anteriormente, se foi feita alguma medicação e qual foi a 
resposta obtida após a sua realização. O tempo de evolução do 
processo patológico é bastante útil no estabelecimento do 
diagnóstico. 
 Os animais são criados em regime extensivo de pastagem ou 
são confinados? 
 Houve mudança no tratamento alimentar? 
 
 Sinais e sintomas: 
 Assimetria do contorno abdominal: podendo ser gás, liquido, sólido 
 Algia abdominal: A atitude do animal em posição quadrupedal ou 
locomoção pode ser avaliada para verificar se o animal sente 
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dor abdominal. Portanto o animal pode adquirir uma postura 
anormal de arqueamento do dorso chamada de “cifose” 
 Perda de apetite e anorexia: 
EXAME FÍSICO: 
 O exame físico geral deve incluir, avaliação de (frequência 
cardíaca, qualidade do pulso arterial, pulso venoso patológico e 
tempo de preenchimento capilar) 
 Desidratação pode ser vista pela retração do globo ocular 
conhecido como enoftalmia. 
 Verificar palidez atavés das mucosas : oral e ocular 
 
 BOCA, FARINGE E ESOFAGO: 
 Boca: deve-se abrir a cavidade bucal para observar língua, 
bochechas, arcadas dentárias, gengivas e palato, na tentativa 
de constatar a existência de congestão, corpos estranhos, 
vesículas, úlceras e/ou de outras lesões aparentes, 
estomatites, salivação está correta, fistulas, se o fechamento 
da boca está correto 
 Disfagia, inapetência pode ser decorrente a algum processo 
doloroso. 
 Faringe: Para a sua observação, muitas vezes, é necessária a 
utilização de um abaixador de língua em virtude do tórus lingual. 
 A abertura manual da boca em: é feita comprimindo-se com os 
dedos polegar e médio a porção anterior 
da articulação temporomandibular. 
 A faringe pode ser palpada externa e internamente observando 
a existência de aumento de sensibilidade e de corpos estranhos 
na região de orofaringe. 
 Esôfago: faz a inspeção e palpação do ado esquerdo em busca 
de identificar corpos estranhos que podem causar 
megaesôfago, anormalidades causam aumento de volume da 
porção cervical do esôfago. 
 RUMEM: 
 Observar a distenção abdominal localizada no lado esquerdo. 
 Auscultar a contração dos movimentos ruminais que 
normalmente ausculta no mínimo 3min e máximo 5m com máx 
de duas descargas e um movimento mais baixo. 
 Palpação: na fossa paralombar dorsal esquerda na prega do 
flanco, podendo ser superficial, profunda e retal. 
 Superficial: realizada com a palma da mão que normalmente 
avalia se tem movimentos ruminais 
 Profunda: realizada com a mão fechada usada muito para 
avaliar o tipo de liquido ruminal com a palpação de baloteamento 
 Retal: muito usado na reprodução animal detecta, avaliação de 
prenhez, cio ou anormalidades dos órgãos na região perineal. 
 Percussão com auscultação: usa os dedos ou o plexímetro que 
avalia se tem acúmulo de gás. 
 Percussão dolorosa: é feita na região reticular realiza de mão 
fechada dando pancadas leves para avaliar a dor nessa região. 
 Prova de Bastão: coloca-se um bastao na região xifoide do 
animal já contido e suspende o animal devagar e em seguida 
deixa cair rapidamente. 
 Planos inclinados: Coloque o bovino para caminhar em rampas 
fazendo a descida da mesma, em caso de corpos estranhos ou 
reticulite o animal demonstrará um desconforto e alivio na 
subida. 
 Teste de baloteamento: pressiona o punho contra a parede 
abdominal, fazendo isso, caso tenha gás ocorrerá um 
deslocamento do abomasso 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
 Avaliação do liquido ruminal 
 Detector de metais 
 Hemograma 
 Paracentese abdominal 
 Exame parasitológico de fezes 
 Bioquimico- avaliar a função hepática e renal 
Sistema urinário 
CONTROLE DA MICÇÃO: 
 Compreende em armazenagem de urina e como será eliminada; 
 A bexigae a uretra em ação conjunta causam acúmulo da urina 
formada na fase de armazenagem o esfíncter é que controla 
sua passagem para o meio externo; 
 Quando a bexiga esta cheia o esfíncter se relaxa para ocorrer 
o esvaziamento; 
 Micção é uma ação reflexa; 
 Fase de armazenamento é controlada pelo sistema nervoso 
autônomo simpático; 
EXAME FÍSICO: 
 Para avaliar o sistema urinário, muitas informações das 
características do animal é importante para a avaliação 
semiológica e interpretação dos resultados dos exames 
 Identificação: espécie, sexo, idade, raça, procedência; 
 Muitas doenças podem ser acometidas nesse sistema como 
pielonefrite, urolitíase, cistite pode ocorrer em todas as 
espécies tanto fêmeas como machos, jovens ou adultos; 
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 Porem tem algumas afecções que ocorrem em espécies 
isoladamente 
 Ex: obstrução por tampão = felinos 
 Displasia renal = ( cães) shih Tzu 
ANAMNESE 
 A anamnese deve envolver a queixa principal 
 A quanto tempo? 
 Tipo de problema? 
 Informações sobre o apetite (aqui se for o caso, o animal não 
estará se alimentando) 
 Tipo de alimentação? 
 Presença de vômitos? 
 Fezes qual a consistência? 
 Comportamento déficit? 
 Transtornos reprodutivos? 
 Vacinação, vermifugação? 
 Ultimo tratamento? Dose e concentração e por quanto tempo? 
 Enfoque no sistema urinario: 
 Urina: Qual o volume em cada micção? Não urina nada? 
 Nem em gotinhas? 
 Qual a cor dessa urina? Tem raios e sangue? É normal? Ou 
turva? 
 Micção: ele urina quantas vezes ao dia? Qual a postura? 
Vocaliza? 
 sente dor ao urinar? 
 Ele bebe agua? Muito? Pouco? Quantas vezes ao dia? 
 
INSPEÇÃO: 
 Observar o peso do animal; 
 Micção com mimica 
 Dorso arqueado 
 Vocalização 
 Animal sujo 
 Animal quieto sem energia 
 Presença de sangue na urina hematúria 
 Urina em gotejamento ou não urina 
 Exposição de pênis 
 Posicionamento incomum no ato de urinar (sentado) 
 Mucosas Orais em casos de doenças renais podem apresentar 
ulceras em suas mucosas, gengivite, pielogengivite. 
 Rins: Ambos são palpáveis? Tamanho, simetria e posição? Forma, 
contorno e consistência? Dor? 
 Bexiga: Posição? Tamanho, formato, consistência? Cálculos ou 
massas palpáveis? Espessura da parede? Dor? 
 Próstata (importante em cães): Posição, tamanho, simetria, 
consistência? Dor? 
 Uretra: Secreção uretral ou prepucial? Tamanho, formato e 
consistência das porções palpáveis? 
 Anormalidades periuretrais? 
 Micção: Frequência? Disúria? Retenção? Incontinência? 
 
PALPAÇÃO 
 Antes de palpar o examinador deve alisar os pelos do paciente 
para que o animal fique calmo e deixe fazer o exame. 
 Necessário usar a gema dos dedos e não fazer movimentos 
bruscos, pois, o animal estará sensível à percepção de dor; 
 A pressão no ato de palpar deve ser gradativa lembrando que 
ao apertar muito pode causar grande desconforto de dor ao 
animal. 
 Lembrar que: o animal pode manifestar com vocalização, 
reação de defesa durante a palpação. 
 Pode expressar em reações como ficar quieto, não lamber mais 
seus pelos (sinal que sente muita dor), não querer sair para 
passear. 
 
PALPAÇÃO DOS RINS 
 O clínico deve avaliar duas possibilidades: 
 1° existência de alguma doença renal em curso 
 2° déficit de função renal: o paciente apresenta aumento das 
concentrações séricas dos produtos finais do metabolismo com 
substâncias nitrogenadas (creatinina e ureia). 
 As causas desse achado laboratorial, denominado azotemia, 
podem ser: pré-renais; renais; ou pós-renais. 
 Casos de glomerulonefrite crônica: os rins perdem a 
capacidade de conservar proteína, que é caracterizada por 
proteinúria, hipoproteinemia, edema e ascite. 
 Causas pré-renais: Azotemia, desidratação grave Insuficiência 
cardíaca e Hipoadrenocorticismo 
 Causas pós-renais: Obstrução uretral, DTUIF, obstrução de colo 
vesical, ruptura de bexiga, deslocamento de bexiga (hérnia 
perineal). 
 
URETERES: 
 Acumulo e urina pode causar infecções como cistite 
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 Inspeção direta não da pra perceber a dilatação apenas indireta 
como exames radiográficos; 
 
EXAME DA BEXIGA E URETRA: 
 O paciente pode estar em posição quadrupedal ou em decúbito 
lateral. 
 O local a ser acessado compreende as paredes laterais da 
porção mais caudal do abdome, imediatamente à frente do 
púbis, comumente entre as virilhas. 
 Palpação em forma de pinça 
 Ver a bexiga distendida por retenção de urina 
 Mucosas penianas inflamadas 
 Exposição do pênis 
 Dor abdominal 
 
 AVALIAÇÃO DA MICÇÃO: 
 Animal tem que está em posição quadrupedal 
 A frequência de micção, indicada pelo número de vezes que o 
animal urina em 24h, deve ser proporcional ao volume de urina 
produzida no mesmo período; 
 Cada espécie tem o seu próprio padrão de micção 
 ALTERAÇÕES NA URINA: 
 As alterações mais comuns: escura e de odor fétido, presença 
de sangue, cálculos pequenos, muco, pus. 
 A presença de sangue na urina merece investigação, feita por 
inspeção do paciente, tanto durante o ato da micção como 
durante um intervalo. 
 O clínico deve considerar três momentos durante a micção: 
 a fase inicial ou primeiro jato de urina 
 a fase intermediária ou do jato médio 
 fase de conclusão ou do jato final. 
 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
 Urinálise: Uma amostra de urina, coletada adequadamente, deve 
ser enviada para exame laboratorial (urinálise e outros exames 
indicados). Certificar que a amostra não esteja contaminada por 
material do trato genital 
 Cateterização vesical 
 diagnóstico por imagem: 
 Exame Radiográfico: é útil para diagnosticar processos 
obstrutivos ureterais, com ou sem megaureter (bário 2-3mL), 
e ainda é adequado para diagnosticar os casos de ruptura 
ureteral. 
 Alguns pacientes podem apresentar incontinência urinária, que 
trata de um gotejamento regular e contínuo, acompanhado por 
episódios de micção normal ou esforçada. 
 Ultrassonografia: (acompanhanda de um sonda para 
desobstrução), parte dos ureteres pode ser examinada por 
meio de ultrassonografia. 
 Provas de função renal: São exames que possam avaliar as 
condições renais como: 
 Perfil bioquímico sérico que medem 
 Dosagens das concentrações séricas de creatinina, ureia, 
proteína, potássio e fósforo. 
 Avaliação da função glomerular 
 Teste de privação de água 
 Biopsia 
 
TERMOS TÉCNICOS DO SISTEMA URINÁRIO; 
 Anúria: não produz urina 
 Disúria: dificuldade de urinar 
 Estrangúria: mimica e esforço ao miccionar 
 Poliúria: aumento na micção de urina. 
 Polaquiuria: aumento na frequência da micção 
 Polaciúria: aumento na produção urinária 
 Oliguria: diminuição na produção de urina 
 Oligosúria: micção rara, diminuição da produção urinária 
 iscúria: falta persistente de eliminação apropriada de urina 
 Hemoglobinúria: presença de hemoglobina na urina 
 Hematúria: presença de sangue na urina 
 Proteinúria: perda excessiva de proteína na urina 
 Polidipsia: beber agua em excesso 
 Hematoquesia: fezes com sangue 
 Piuria: pus na urina 
 Tenesmo: sensação dolorosa na bexiga 
 Outra condição que também modifica a frequência de micção é 
a perda de urina decorrente de incontinência urinária; 
Sistema nervoso 
 
 I – Nervo olfatório: É um nervo sensitivo 
 II–Nervo óptico:Também sensitivo. Suas fibras estão 
relacionadas com os impulsos visuais. 
 III- Nervo óculo-motor: Nervo motor que se relaciona, com o 
movimento dos olhos relaciona-se com quatro dos seis 
músculos externos que movem essa importante estrutura. 
 IV- Nervo troclear: Ele inerva o músculo oblíquo superior do olho. 
https://brasilescola.uol.com.br/oscincosentidos/visao.htm
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 V- Nervo trigêmeo: É um nervo misto: fibras motoras estão 
relacionadas com os músculos da mastigação; e as sensitivas 
enviam mensagens dos olhos, glândulas lacrimais, 
pálpebras, dentes, gengivas, lábios, palato, pele da facee couro 
cabeludo. 
 VI- Nervo abducente: Nervos motores que são responsáveis 
por informações relacionadas com os movimentos dos olhos, 
foco e de luz. 
 VII- Nervo facial: Nervo misto. Fibras motoras fornecem 
impulsos relacionados com a expressão facial, lágrimas e saliva. 
Fibras sensitivas são responsáveis com a gustação. 
 VIII- Nervo vestibulococlear: Nervo sensitivo está relacionado 
com o equilíbrio corporal e audição. 
 IX- Nervo glossofaríngeo: misto As fibras sensitivas são 
responsáveis pelos impulsos da faringe, tonsilas, língua e 
carótidas; e as motoras, por levar impulsos às glândulas 
salivares e músculos faríngeos. 
 X- Nervo vago: Nervo misto que está relacionado com os 
batimentos cardíacos, funcionamento dos pulmões e sistema 
digestório, fala e deglutição. 
 XI- Nervo acessório: Nervo motor que envia mensagens aos 
ombros, pescoço, faringe, laringe e palato mole. 
 XII- Nervo hipoglosso: Nervo motor responsável pelos 
movimentos dos músculos da língua, faringe e laringe. 
 
AVALIAÇÃO DOS NERVOS CRANIANOS: 
 
 I- Olfatório: oferecer alimentos ou colocar algo com o 
cheiro forte 
 II- Óptico e III- Oculomotor: 
 Verificar se o animal segue objetos em movimentos. 
 Ver se tem o reflexo pupilar tampando os olhos com a mão 
aguarda alguns segundos e incide um feixe de luz observando 
contração e dilatação da pupila 
 Reflexo de ameaça: fazer gesto próximo ao olho sem que 
promova correntes de ar. 
 IV- troclear e VI- Abducente: 
 
 Verificar se tem estrabismo rotacionando a cabeça de um lado 
para o outro para ver a movimentação do globo ocular 
 V- Trigêmio, VII Facial: 
 Com um objeto estimula o pavilhão auricular, pálpebras, narinas, 
lábios 
 Oferecer alimento para ver o reflexo de sucção 
 VIII- Vestibulococlear: 
 Testar o animal em decúbito esternal após esta em decúbito 
lateral, ver a capacidade dele retornar ao decúbito esternal. 
 IX- Glossofaríngeo e X- Vago: 
 Ver a capacidade de deglutição 
 XI- Acessório e XII- Hipoglosso: 
 Ver se tem atrofia muscular 
 Fazer uma pressão contra o focinho induzindo o animal a 
lamber. 
 
4 FUNÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA NERVOSO 
 MOTORA: locomoção uma habilidade aprendida 
 Neurônio superior: localizado no tronco superior, este quando 
afetado causa paralisia espástica, aumento do tono muscular 
e dos reflexos; 
 Neurônio inferior: localizado na medula este quando afetado 
causa paralisa flácida 
 SENSITIVA: Localizada no SNP, os nervos sensitivos captam 
informações do meio interno e externo do corpo e as 
conduzem ao SNC; é afetado quando tem perda de resposta 
ao estímulo devido a falha dos receptores nociceptivos. 
 PROPRIOCEPÇÃO: permite ao animal ter noção espacial da 
localização de seus membros, pescoço e cabeça .Localizada 
no trato espinho cerebelar, espinho reticular, espinho talâmico 
receptores dos membros, tronco encefálico , cerebelo, 
articulações. 
 Quando afetado causa ataxia, dismetria, pois, afetam os 
neurônios inferiores, e atingem os neurônios sensitivos o que 
fazem eles transmitirem sensações dolorosas enviando a 
informação ao cérebro. 
 As deficiências nocioceptivas são detectadas observando a 
resposta a estímulos dolorosos (pinçamento com agulhas, por 
exemplo), porém nem sempre o animal pode responder a esse 
tipo de estímulo em casos de paralisias, o animal perdeu 
totalmente a sensibilidade de sentir, dos seus movimentos e 
esse teste acaba sendo falho, não significa que o animal não 
sinta dor, ele apenas não consegue responder a esse 
estímulo por falha dos neurônios inferiores dos membros nos 
dizendo que a medula foi afetada em algum ponto. 
 AUTÔNOMO: localizado no sistema simpático e parassimpático, 
controla a atividade da musculatura lisa e cardíaca e das 
glândulas. Forma parte dos nervos oculomotor, facial, vago e 
glossofaríngeo e, também, encontra-se na medula espinhal. 
 Quando afetado causa lesão nos nervos cranianos 
mencionados, podem causar anormalidades na contração das 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/dentes.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/saliva.htm
https://brasilescola.uol.com.br/oscincosentidos/audicao.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-digestivo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-digestivo.htm
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pupilas, na salivação e na atividade da musculatura lisa do 
sistema digestivo e respiratório. 
 Alterações relacionadas à medula espinhal: causam alterações 
das vísceras das cavidades torácica e abdominal. 
 Lesões no vago em ruminantes: causam diminuição dos 
movimentos dos pré-estômagos. Defeitos no controle dos 
esfíncteres e motilidade da bexiga e reto. 
 
LOCALIZAÇÃO DAS LESÕES – SINAIS 
CLÍNICOS: 
 CÉREBRO E TÁLAMO: causam alterações do estado mental do 
animal, da atitude, como: 
 Agressividade, depressão, sonolência 
 Mania, galope desenfreado, andar compulsivo 
 pressão da cabeça contra objetos, torneio 
 bocejos, mugidos 
 convulsões e coma. 
 Edema cerebral – abcesso cerebral 
 Cegueira central, o animal não responde ao reflexo de 
ameaça, reflexo pupilar é presente, porém, o animal não 
enxerga 
 CEREBELO: lesões que causam ataxia, dismetria (principalmente 
hipermetria) e tremores de intenção. O animal com lesões 
cerebelares permanece com os membros abertos, cambaleia 
e tende a cair. 
 TRONCO ENCEFÁLICO: causam depressão, paresia e, 
principalmente, sinais de alterações dos nervos cranianos. 
 SISTEMA VESTIBULAR: ouvido interno, nervo vestíbulo-coclear 
e núcleos vestibulares, observam-se ataxia, torção da cabeça 
(em seu eixo longitudinal), nistagmo e estrabismo. 
 O animal não mantém o equilíbrio e pode girar sobre seu 
corpo ou de lado. Se a lesão é unilateral o animal cai ou gira 
para o lado afetado. 
 Os núcleos dos nervos cranianos III, IV e VI, que controlam os 
movimentos dos olhos, estão em contato com o sistema 
vestibular. O animal pode ter uma otite interna associada com 
sinais neurológicos justamente por conta dessa relação intima. 
 Sintomas como pitose labial, convulsões, lateralização de 
cabeça, sem movimentação do globo ocular, estrabismo, otite 
com odor forte entre outros sinais. 
 MEDULA ESPINHAL: Paralisia dos neurônios motores superiores 
(NMS) causa paralisia espástica, aumento do tono muscular e 
dos reflexos; 
 Paralisia dos neurônios motores inferiores (NMI) causa 
paralisia flácida, com diminuição dos reflexos e do tono 
muscular e atrofia muscular neurogênica rápida; 
 Uma lesão moderada na medula cervical pode causar sinais 
de ataxia somente nos membros pélvicos; 
 lesões compressivas locais na medula cervical ou tronco 
encefálico os sinais neurológicos são mais severos nos 
membros pélvicos do que nos torácicos; 
 Quando o animal está em decúbito lateral e não consegue 
levantar a cabeça, a lesão pode estar localizada nos tratos 
do tronco encefálico ou na medula cervical provavelmente 
entre C1 e C4. 
 Lesões unilaterais impedem que o animal levante a 
cabeça quando a lesão está do lado superior. 
 Um animal com lesão entre a C4 e T2 pode levantar a 
cabeça, mas permanece em decúbito tanto os membros 
posteriores quanto os anteriores apresentam paralisia 
espástica. 
 Uma lesão completa, antes da T2 resulta em morte por 
asfixia. 
 Alterações nos membros pélvicos, sem alterações nos 
torácicos, indicam lesão tóraco-lombar. Em caso de lesões 
severas nesta região o animal pode adotar a posição de cão 
sentado. 
 Se não consegue adotar esta posição é possível que a lesão 
esteja localizada cranial à T2; 
 Lesões localizadas na intumescência torácica (C6-T2) 
causam severas alterações nos membros torácicos e 
pélvicos. Nesta região lesões somente de NMI afetam 
exclusivamente os membros torácicos e não os pélvicos; 
 Lesões da região sacra causam incontinência urinária e 
retenção de material fecal. 
 A síndrome de Schiff-Sherrington ocorre nas lesões 
compressivas graves da região tóraco-lombar, que causa 
paralisia de NMI nos membros pélvicose de NMS nos membros 
torácicos. Isto porque neurônios localizados entre L1 e L7 são 
responsáveis pela inibição de alguns neurônios motores da 
intumescência torácica; 
 Lesões dos plexos lombossacro e braquial causam paralisia ou 
paresia dos membros pélvicos ou torácicos com redução ou 
ausência dos reflexos e da sensibilidade; 
 As provas de sensibilidade para detectar hiperestesia, 
parestesia ou anestesia, utilizando agulhas, por exemplo, 
podem servir para localizar lesões da medula espinhal. 
EXAME CLÍNICO E FÍSICO: 
 CABEÇA: 
 avaliar os nervos cranianos citados logo acima 
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 EXAME DA POSTURA E MARCHA: 
 Se nenhuma anormalidade é encontrada no exame da cabeça 
é provável que a lesão esteja localizada na medula ou nos 
nervos periféricos. 
 As principais alterações a serem detectadas durante a 
marcha são ataxia (propioceptiva) e debilidade (motora). 
 Sinais de ataxia podem ser detectados puxando a cauda ou 
empurrando o animal para um lado durante a marcha; 
 Quando há paralisia o animal tem aspecto de parecer mais 
forte nos membros devido a rigidez. E quando caminha os 
membros ficam mais flácidos impossibilitando uma caminhada 
normal. 
 AVALIAÇÃO DE PROPRIOCEPÇAO: o teste consiste em colocar o 
membro do animal em uma posição alterada e fazer com que 
ele perceba e retire, voltando a posição normal. 
 HEMIESTAÇÃO E HEMILOCOMOÇÃO: coloca os membros de um 
lado do corpo e ergue do chão e o paciente é forçado a 
se manter parado sobre dois membros (hemiestação) e, em 
seguida, andar sobre os dois membros no chão 
(hemilocomoção). 
 SALTITAMENTO; o clínico eleva três membros e deixa 
somente um apoiado, fazendo o animal saltar em um único 
membro para a frente, para trás e para os lados. 
 CARRINHO DE MÃO: segura-se o animal pelo abdome de modo 
que ele não apoie os membros pélvicos no chão, sendo 
forçado a caminhar com os membros torácicos. 
 TÔNICA DO PESCOÇO: cabeça é erguida com o animal em 
estação. Resposta normal é aumento do tônus muscular nos 
membros torácicos e diminuição nos membros pélvicos. Esse 
teste avalia principalmente centros vestibulares, musculatura 
do pescoço e receptores articulares. 
 APRUMO VESTIBULAR: A capacidade de o animal manter-se em 
uma posição normal em relação à gravidade. O animal é 
suspenso pela pelve, inicialmente com as patas dianteiras 
tocando o solo e as traseiras sendo elevadas. 
 COLOCAÇÃO TATIL E VISUAL: Na colocação tátil, o animal é 
vendado e suspenso no ar, sustentado pelo abdome e tórax. 
Em seguida, é movido em direção à borda de uma superfície 
horizontal, como uma mesa, tocando-se a face dorsal das 
patas torácicas na superfície. O animal deve rapidamente 
levantar as patas e colocá-las sobre a mesa. 
 PROPULSÃO EXTENSORA: o animal é suspenso pelo tórax e 
abaixado até os membros pélvicos tocarem o solo ou a mesa. 
Deve haver contração dos músculos extensores, isto é, 
extensão dos membros pélvicos para suportar o peso. O 
animal pode dar um ou dois passos para trás. 
ORTOPÉDICOS: 
REFLEXO PATELAR: 
 O reflexo patelar avalia a integridade dos segmentos 
espinhais L4-L6 e do nervo femoral. Para avaliá-lo, o membro 
testado deve ser mantido relaxado em flexão parcial, de 
forma que se possa desferir um golpe suave no tendão 
patelar com um martelo 
REFLEXO TIBIAL CRANIAL: 
 coloca-se o animal em decúbito lateral com o membro 
relaxado e sustentado pelo cotovelo, com a flexão do carpo 
mantida. Com um plexímetro percute músculo extensor radial 
do carpo, a resposta normal é a extensão do carpo. 
REFLEXO DE DOR PROFUNDA: 
 com uma pinça hemostática pinça de forma mais 
intensificada do que no de retirada na região interdigital 
trazendo reflexo e retirada. 
REFLEXO DE RETIRADA: 
 é iniciado pela compressão do espaço interdigital com os 
dedos ou com uma pinça hemostática e a resposta normal é 
retirada do membro em direção ao corpo, com flexão de 
todas as articulações. 
AVALIAÇÃO DATÔNUS MUSCULAR: 
 O exame deve ser feito com o paciente em decúbito e, se 
possível, em relaxamento muscular. Inicialmente realiza-se a 
inspeção das massas musculares em seguida a palpação, 
verificando-se o grau de consistência muscular, logo após 
faz movimentos de flexão e extensão nos membros, 
observando-se a resistência (tono aumentado) ou a 
passividade (tono diminuído). 
TESTE DO PÂNICULO/ TURGOR CUTÂNEO: 
 avalia a integridade da inervação da musculatura subcutânea 
do tronco e é iniciado pelo estímulo da pele da linha dorsal do 
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tronco com uma agulha ou uma pinça hemostática. O teste é 
feito desde a região lombossacral até a altura de T2. 
PALPAÇÃO DA COLUNA: 
 e detectar áreas dolorosas (hiperestesia) ou com restrição 
de movimento na região da coluna vertebral ou plexos. Deve-
se realizá-la como última etapa do exame neurológico para 
diminuir o estresse durante a avaliação. A palpação da coluna 
lombar e torácica consiste de aplicações crescentes de 
pressão (discreta, moderada, intensa) lateralmente aos 
processos espinhosos em uma seqüência crânio-caudal ou 
caudo- -cranial. 
REFLEXO PERINEAL: 
 com uma pinça hemostática pinça ao redor de todo o ânus a 
resposta normal será a contração do esfíncter. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Agradeço de coração por confiar e acreditar nesse trabalho espero ter 
ajudado de forma grandiosa na sua caminhada e luta nos estudos, 
acredite, todo esforço será válido”. – Jamiliana Costa 
	conceitos
	SEMIOTÉCNICA:
	SEMIOGÊNESE:
	CLÍNICA PROPEDÊUTICA:
	SINTOMA:
	SINAL:
	SINAL PATOGNOMÔNICO:
	EXAME CLÍNICO:
	Tipos de Diagnóstico:
	DIAGNÓSTICO NOSOLÓGICO ou Clínico:
	DIAGNÓSTICO TERAPÊUTICO:
	DIAGNÓSTICO ANATÔMICO:
	DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO:
	DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO:
	DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO:
	DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
	PROGNÓSTICO:
	TRATAMENTO:
	EXAME CLÍNICO:
	EXAME FÍSICO:
	Sistema cardiovascular
	EXAME CLÍNICO:
	SINAIS CLINICOS:
	INJURIAS:
	EXAME FISICO GERAL:
	INSPEÇÃO:
	AUSCULTAÇÃO:
	Sistema respiratório
	ANAMNESE:
	SINAIS CLINICOS:
	INSPEÇÃO:
	AUSCUTAÇÃO:
	PERCUSSÃO:
	EXAMES COMPLEMENTARES:
	Grandes Animais
	ANAMNESE:
	SINAIS CLÍNICOS :
	INSPEÇÃO:
	PALPAÇÃO:
	AUSCULTAÇÃO:
	EXAMES COMPLEMENTARES:
	Sistema digestório
	Pequenos animais:
	SINAIS CLÍNICOS:
	Anamnese:
	EXAME FÍSICO:
	EXAME FÍSICO:
	Grandes Animais
	ANAMNESE:
	EXAME FÍSICO:
	EXAMES COMPLEMENTARES:
	Sistema urinário
	CONTROLE DA MICÇÃO:
	EXAME FÍSICO:
	ANAMNESE
	INSPEÇÃO:
	PALPAÇÃO
	PALPAÇÃO DOS RINS
	EXAMES COMPLEMENTARES:
	TERMOS TÉCNICOS DO SISTEMA URINÁRIO;
	Sistema nervoso
	AVALIAÇÃO DOS NERVOS CRANIANOS:
	4 FUNÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA NERVOSO
	LOCALIZAÇÃO DAS LESÕES – SINAIS CLÍNICOS:
	EXAME CLÍNICO E FÍSICO:
	ORTOPÉDICOS:
	REFLEXO PATELAR:
	REFLEXO TIBIAL CRANIAL:
	REFLEXO DE DOR PROFUNDA:
	REFLEXO DE RETIRADA:
	AVALIAÇÃO DATÔNUS MUSCULAR:
	TESTE DO PÂNICULO/ TURGOR CUTÂNEO:
	PALPAÇÃO DA COLUNA:
	REFLEXO PERINEAL:

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