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patologias da orelha externa

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Otites externas 
Dermatite do conduto auditivo externo. Inflamações 
cutâneas do conduto e região auricular. Pode ser total ou 
parcial. Em média 3-10% das queixas otológicas são otites 
externas. 
 
 
O PH do conduto está entre 4 e 5, ou seja, acido. 
Podemos observar que o conduto fica edemaciado e 
começa a ocluir sua luz podendo inclusive colabar. 
Dermatite com escamação do ept, edema e diminuição 
da secreção de cerúmen. 
Tem maior incidência no verão e pode ser conhecida 
como otite do nadador. 
 Pode ter agentes etiológicos como estafilo, 
klebsiela, Proteus e pseudomas. 
Causas 
Retenção de água no meato acústico esterno; 
permanência prolongada de corpos estranhos e 
corrimento purulento crônico devido otites medias. Pode 
tmb ser causada por ferimentos nesse epitélio, por 
produtos cáusticos, atritos ao coçar o conduto, ausência 
cerume e ph alcalinizado. 
 
 
 
 
 
 
Clínica 
Presença de prurido, dor que pode ser 
aumentada pela mastigação, inclusive irradiando para 
região temporal. 
Pode ter hipoacusia, dependendo da intensidade 
do edema e da quantidade de secreção serosa, 
geralmente fétida. 
Escamação do conduto tmb pode colaborar com 
hipoacusia, assim como resíduos de cerúmen e 
medicamentosos. 
 Paciente tem a sensação de estar com ouvido 
cheio (plenitude auricular). 
Fases na otoscopia 
Podemos ter exsudação serosa que se transforma em 
purulenta. 
Leve: com apenas hiperemia do meato acústico. 
Moderada: já temos um pouco de edema, porém ainda 
vemos a membrana do tímpano. Pode ter umidade ou 
não. 
Severa: edema intenso não podendo mais visualizar o 
tímpano. Está obstruindo a luz do meato. 
Esse edema pode ser prolongado a regiões 
retroauriculares fazendo uma mastoidite aguda. 
Tratamento 
Curativos e higiene local com água oxigenada. Podemos 
secar já logo após aplicação com algodão, ou deixar um 
tempo amolecendo tudo que temos no conduto, secar 
e irrigar ou aspirar tudo. Lembrando que após tmb 
devemos secar o conduto. 
Passamos então um antimicotico e produtos a base de 
atb e corticoide 3 x ao dia. 
Podemos passar pomadas com atb e corticoide 2 x ao 
dia 
Analgésicos para dor e se necessário, atb oral. 
Profilaxia 
Evitar limpeza do canal com cotonetes e secar bem o 
ouvido após entrada de água. 
Se praticar mergulho ou natação, é bom usar protetor 
auricular. 
 
Ana Carolina De Alvarez 
Med 103 
Ana Carolina De Alvarez MED 103 2 
 
 
É uma reação alérgica da pele do meato em 
consequência de alergia alimentar ou instilações de 
medicamentos e produtos químicos. 
Clínica 
Prurido intenso, descamação e crostas. 
Eritemas e férias assim como corrimento seroso e 
amarelado podendo escorrer e gotejar para fora do 
conduto. 
Otoscopia 
Vemos a descamação epitelial difusa e edema do meato 
e concha. 
Tratamento 
Curativos e higiene com água oxigenada assim como na 
otite anterior. Antimicoticos e produtos com atb e 
corticoide. 
Evitar alimentos alergênicos na alimentação 
Anti-histamínico oral e em casos de reações agudas, uso 
de corticoide oral. 
não deixamos entrar água nesse meato. 
 
Pode ser chamado de otite externa localizada ou 
circunscrita. 
É uma inflamação cutânea circunscrita do conjunto pilos 
sebáceo. 
Presença de abaulamento. E pode ser causada por 
estafilo. 
Geralmente localizada no terço externo onde temos 
glândulas sebáceas e folículo piloso. 
Obs.: Lembrando que quando temos 1 folículo é furúnculo 
e mais é carbúnculo. 
Clínica 
Dor de ouvido intensa e aguda; hipoacusia, porém 
depende da obstrução do conduto. 
Otoscopia 
 
Observamos presença de 1 ou mais furúnculos. (vcs, pq 
eu não vejo diferença). 
Tratamento 
Analgésicos para alívio da dor e aplicação local de calor 
úmido. 
Pomadas a base de atb e corticoide. 
Antibioticoterapia para combater infecção. 
Podemos fazer drenagem incisional quando está bem 
mole e flutuante. 
 
Pode ser chamada de maligna. Faz uma infecção invasiva 
cm necrose do conduto auditivo externo. Pode chegar a 
invadir parótida, mastoide e orelha média. Casos mais 
graves invadem base de crânio. 
Tem baixa incidência, porém, Acomete mais idosos, 
imunodeprimidos e diabéticos. 
Tem evolução grave e é causado por pseudomonas 
aeruginosa. 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Carolina De Alvarez MED 103 3 
 
Esse processo de infecção começa no assoalho do 
conduto na junção do tecido fibrocartilaginoso e osso. 
Pode expandir p regiões vizinhas. 
Clínica 
Otorreia purulenta, fétida com dor aguda, chegando a 
osteíte do meato. 
Início insidioso e com prurido. Otalgia intensa e hipoacusia 
pelo aumento do tecido grânulos. 
É uma infecção grave com supuração fétida. 
Diagnostico 
Na otoscopia vemos o tec de granulação que geralmente 
nos impede de ver o tímpano. 
Cintilografia óssea vê osteomielite precoce. 
Podemos ainda ver através de bacteriocultura da otorreia 
e exames de imagem como TC e RNM. 
Tratamento 
Curativo e higiene com água oxigenada. Desbridamento 
do local e instilações com corticoides e atb, Genta ou 
cipro. Em casos de dor usamos analgésicos. 
Pode fazer uso de câmara hiperbárica. 
Em casos graves com resistência a antibioticoterapia e 
cuidados locais como desbridamento indica internação e 
adm de cefalosporina de 3ª geração. 
Complicações 
Pode gerar uma paralisia facial periférica; osteomielite do 
osso temporal; meningite e abcesso cerebral. 
Trombose do seio sigmoide e artrite séptica. Sepse e 
óbito. 
 
Infecçao da cartilagem da orelha externa. É cuasada por 
infecçoes ou laceraçoes, contusoes e cirurgias. 
Clínica 
Dor intensa exacerbada ao toque e que irradia para 
região temporal e cervical. Temperatura moderada. 
Otoscopia 
Temos pavilhão com aumento do volume e endurecido. 
Deformado e congesto, podendo supurar. Vai sair 
secreção desse ponto de flutuação. 
Tratamento 
De maneira profilática podemos proteger a cartilagem do 
pavilhão de traumas cirúrgicos ou infecciosos como na 
aplicação de piercing. 
Local: fazer higiene e umidificar com compressas de 
água boricada 3 a 4x ao dia, usando pomada com 
corticoide e atb. 
Como medicamento usamos cipro por 14 dias. 
 Cura geralmente é obtida com deformações 
cicatriciais podendo ser intensas no pavilhão 
Também chamada de otomicose é uma doença da 
orelha externa causada por fungos, que pode atingir o 
meato acústico externo e a membrana timpânica. 
Para proliferar depende basicamente de calor, umidade e 
ambiente escuro. 
Os mais presentes são cândida albicans, entre 50 e 90% 
dos casos. Tem aspecto de nata de leite 
Tmb temos gênero aspergillus em diferentes 
apresentações, porém geralmente preto esverdeado, 
amarelado ou acinzentado. 
 
Otomicose primaria geralmente isolada temos prurido, 
porém sem dor. 
Na secundaria ou associada a infec bacteriana temos além 
de prurido e otalgia intensa, secreções abundantes, 
desconforto e edema além de hiperemia da pele do 
meato. 
Pode evoluir até perfurar a membrana timpânica de fora 
para dentro, abrindo inclusive caminho para infecções da 
caixa timpânica na orelha média. 
Ana Carolina De Alvarez MED 103 4 
 
Tratamento 
Limpa com água oxigenada removendo conglomerados 
melicericos com lavagem caso não tenha perfuração. Se 
tiver, fazemos aspiração. 
Secar o conduto completamente e fazer curativo com 
medicamento antifúngico. 
Curativos com creme antifúngico, corticoide e atb. 
Analgésicos em caso de dor. 
 
Formação anômala de osso na superfície de um osso 
normal. São tumores, porém benignos. 
Fica localizada na parte óssea do meato acústico e 
geralmente além de bilatérias, são múltiplos. 
Muito frequente em indivíduos que nadam em água fria 
e do sexo masculino. 
Ocorre na 3ª década de vida, e é assintomático, comexceção da hipoacusia se estiver obstruindo. 
Diagnostico 
Otoscopia, porém confirmado com TC. 
 
Tratamento 
Cirúrgico, porém descola o periósteo. Faz-se uma incisão 
acima da exostose descolando periósteo para brocar o 
osso. 
 
São raros, porém os mais frequentes são carcinoma 
espino e basocelular. 
Melanoma 
Adenocarcinoma

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