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Patologias da orelha externa

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Otorrino
PATOLOGIAS DA ORELHA EXTERNA
As malformações da orelha externa são as mais comuns no corpo, principalmente de pavilhão e de conduto auditivo. Podem ser
anatômicas ou funcionais. 
O pavilhão auricular inicia sua formação entre a 5-6º semana de gestação e no nascimento alcança o desenvolvimento completo.
Essas anomalias se relacionam ao 1-2º arco branquial e pode se associar com outras malformações faciais. 
Agenesia de anti-hélice (orelha não dobra) e hipertrofia de concha - Causa a "orelha de abano".
A cirurgia geralmente é realizada por volta de 7-8 anos de idade e é chamada de otoplastia (antes desse período deve-se
cuidar com o posicionamento do nervo facial). 
Microtia 
A reconstrução cirúrgica é feita entre o 1-2º ano de vida. 
Pode se associar à síndrome de Treacher Collins. 
Agenesia de conduto auditivo 
Os tratamentos restabelecem a audição e a estética.
A audição pode ser restabelecida com a abertura do CAE, caso isso não seja realizado, podem ser usados aparelhos
auditivos, como a tiara ou o BAHA (pino de titânio no osso temporal). 
É muito comum, acontece sobretudo ao tentar limpar o ouvido. 
Possuímos uma angulação fisiológica antes da membrana timpânica para evitar perfuração de tímpano. 
Essa angulação é composta de pele e cartilagem/osso, por isso, quando lesado é capaz de provocar bastante sangramento. 
A conduta é a limpeza e o uso de AINES. 
É uma inflamação da cartilagem da orelha, causando inchaço. 
É muito comum após a colocação de piercings. 
O tratamento é por meio da drenagem com seringa, se necessário, podem ser associados antibióticos (cefalosporina,
clindamicina e ciprofloxacino). 
A cera acumulada pode possuir várias tonalidades, quando mais clara, provavelmente é mais recente e quando mais escura,
mais antiga. 
O tratamento é por meio da remoção com pinça ou da lavagem (somente o médico é habilitado para realizar). 
Podem ser usados emolientes (cerumin). 
Podem ser animados e inanimados. 
O tratamento é a remoção do mesmo. 
80% dos casos ocorrem no verão (orelha fica mais úmida). Basicamente, é uma inflamação da pele do CAE. 
É causado pela associação da umidade com algum trauma. 
Fatores predisponentes - calor, trauma local (cotonete, lavagem), uso de tampões, próteses auditivas, fones de ouvido,
dermatite de pele do CAE e exposição frequente à água 
Clínica - otalgia importante, prurido, hipoacusia variável (depende do edema), otorreia fluida e sem cheiro (no início não há
otorreia). 
MALFORMAÇÕES:
1.
a.
2.
 - É o crescimento incompleto do pavilhão auricular. 
a.
b.
1.
 - "Buraco" da orelha fechado. 
TRAUMA DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO:
PERICONDRITE:
CERÚMEN:
PRESENÇA DE CORPOS ESTRANHOS:
OTITES EXTERNAS:
Etiologia - Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus/epidermidis. 
Exame físico - na otoscopia, inicialmente pode se assemelhar a uma espinha, depois aparece o edema e a secreção.
Posteriormente é possível visualizar hiperemia e descamação (paciente com bastante dor, bastante reativo ao exame). 
Tratamento - limpeza, evitar contato com água,
AINE + analgésico VO. 
Antibiótico VO em casos graves apenas. 
Gotas otológicas com: aminoglicosídeos + hidrocortisona tópica (polimixamina B/neomicina); quinolona com hidrocortisona
(ciprofloxacina).

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