Relatorio de Dióxido de Carbono

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Anquilasse António Xavier 
Faruk Geraldo Efrém 
José Augusto Gumundane 
Patrício Paulo Bandali 
Zito Claudino Tolé 
 
 
 
 
 
 
Relatório de experiência química sobre a obtenção de dióxido de carbono (CO2) e 
verificação das suas propriedades 
 (Licenciatura em Ensino de Química) 
 
 
 
 
 
 
Universidade Rovuma 
Lichinga 
2022 
 
 
Anquilasse António Xavier 
Faruk Geraldo Efrém 
José Augusto Gumundane 
Patrício Paulo Bandali 
Zito Claudino Tolé 
 
 
 
 
 
 
Relatório de experiência química sobre a obtenção de dióxido de carbono (CO2) e 
verificação das suas propriedades 
(Licenciatura em Ensino de Química) 
 
Relatório da cadeira de Laboratório II, a 
ser entregue ao Departamento de Ciências, 
Tecnologia, Engenharia e Matemática, sob 
orientação da docente Mercê Nambale. 
 
 
Universidade Rovuma 
Lichinga 
2022 
 
 
Índice 
1. Introdução ............................................................................................................................... 3 
 1.1. Objectivos ........................................................................................................................ 3 
 1.1.1. Geral ............................................................................................................................. 3 
 1.1.1. Específicos .................................................................................................................... 3 
 1.2. Metodologia ..................................................................................................................... 3 
2. Fundamentação Teórica .......................................................................................................... 4 
 2.1. Dióxido de Carbono (CO2) .............................................................................................. 4 
3. Experiência química sobre obtenção do dióxido de carbono (CO2) e verificação das suas 
propriedades................................................................................................................................ 5 
 3.1. Objectivo ......................................................................................................................... 5 
 3.2. Materiais .......................................................................................................................... 5 
 3.3. Reagentes ......................................................................................................................... 5 
 3.4. Perigos e medidas de segurança ...................................................................................... 5 
 3.5. Procedimentos ................................................................................................................. 6 
 3.6. Observações ..................................................................................................................... 6 
 3.7.Discussão dos resultados .................................................................................................. 6 
4. Conclusão ............................................................................................................................... 7 
5. Resposta das questões colocadas ............................................................................................ 7 
6. Referências bibliográficas ...................................................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
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1. Introdução 
O dióxido de carbono (CO2) é o óxido de carbono mais estável a temperatura ambiente e 
solúvel em água. O dióxido de carbono em condições normais é um gás incolor, ao contrário 
do monóxido de carbono (CO) não é tóxico. O gás pode ser liquefeito por resfriamento, 
usando também grandes pressões. Pode solidificar-se constituindo o chamado gelo seco. É 
pouco solúvel em água e aplica-se no processo Solvay na produção da soda e na obtenção de 
bebidas gaseificadas. Aplica-se ainda nas indústrias em refrigerantes, em extintores de 
incêndio, na preparação de carbonato de sódio, aplica-se para a síntese da ureia. Nesta senda, 
obtenção e identificação do dióxido de carbono é o tema que será abordado nesse relatório. O 
CO2 forma-se na natureza durante a oxidação de substâncias orgânicas. Desprende-se em 
grandes quantidades das fendas vulcânicas e das águas minerais. É também libertado em 
grandes quantidades por um variado número de indústrias principalmente a de produção de 
energia na base de combustíveis fósseis. 
1.1. Objectivos 
1.1.1. Geral 
 Obter e identificar o dióxido de carbono (CO2) no laboratório. 
1.1.1. Específicos 
 Conhecer as propriedades do dióxido de carbono (CO2); 
 Identificar as formas de obtenção do dióxido de carbono (CO2); 
 Ver na prática a obtenção do dióxido de carbono (CO2) no laboratório. 
1.2. Metodologia 
Para a realização deste relatório recorreu-se a observação directa, leitura de artigos, obras 
literárias e a revisão bibliográfica que abordam assuntos correlacionados com o tema em 
questão. Como não basta-se recorreu-se também ao uso da internet. 
 
 
 
 
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2. Fundamentação Teórica 
2.1. Dióxido de Carbono (CO2) 
O dióxido de carbono (CO2) também conhecido como anidrido carbónico, ou mais 
comummente por gás carbónico é uma molécula formada pela ligação covalente entre átomos 
de C e O2. Cuja fórmula molecular é CO2. As interacções intermoleculares são muito fracas, 
por isso, à temperatura ambiente ele se encontra na forma de gás (Camuendo, et al., 2006). 
O dióxido de carbono (CO2) é um gás incolor, inodoro, insípido, mais denso que o ar, pouco 
solúvel em água, que não alimenta as combustões e que se liquefaz com facilidade. Tem 
aplicações em extintores, na gaseificação de bebidas, na produção de soda e gelo seco. 
De acordo com Barros (2010), na indústria o dióxido de carbono (CO2) é obtido pela 
decomposição do calcário por acção do calor: 
CaCO3 (S) CaO (l) + CO2 (g) 
Conforme o autor acima citado, no laboratório o dióxido de carbono (CO2) é obtido pela 
acção do ácido clorídrico sobre o carbonato de cálcio/calcário: 
2HCI (aq) + CaCO3 (S) CaCl2 (s) + H2O (l) + CO2 (g) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. Experiência química sobre obtenção do dióxido de carbono (CO2) e verificação das 
suas propriedades 
3.1. Objectivo 
 Obter e identificar o dióxido (CO2) de carbono no laboratório. 
3.2. Materiais 
 Erlenmeyer de 250 mL. 
 Uma espátula; 
 Um balão de festas; 
 Um funil; 
 Pipeta graduada. 
 Uma caixa de fósforos. 
3.3. Reagentes 
 Carbonato de cálcio/calcária em pó (CaCO3); 
 Ácido clorídrico (HCI); 
3.4. Perigos e medidas de segurança 
 Para o ácido clorídrico (HCI) 
Cuidado ao destapar ou manusear o ácido clorídrico, pois ele se liberta na forma de um gás 
incolor, e este gás é tóxico, corrosivo e não inflamável. Por esta razão, recomenda-se sempre 
o uso de equipamentos de protecção individual. 
 Para Carbonato de cálcio/calcária em pó (CaCO3) 
Usar correctamente a máscara, mas no caso de contacto com a boca, sem ingestão, deve 
bochechar várias vezes com água, tendo o cuidado de não a ingerir. Em caso de ingestão, deve 
consumir grande quantidade de água ou leite e levar imediatamente a pessoa ao hospital, 
acompanhada de um “relatório” indicando a substância (carbonato de cálcio), a sua 
quantidade de ingestão e o tratamento já feito. Em caso algum deve provocar o vómito a fim 
de evitar o agravamento de possíveis lesões internas. 
 
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 Para o dióxido de carbono (CO2) 
É recomendável o uso correcto dos equipamentos de protecção individual. Portanto, no caso 
de inalação do gás carbónico, devemos retirar imediatamente a pessoa do local contaminado. 
Aliviar o vestuário na zona do pescoço e do peito. Manter a pessoa deitada, aquecida e 
constantemente vigiada, até à chegada do médico. Se a vítima estiver inconsciente, devemos 
mante-la deitadade braços. 
3.5. Procedimentos 
 Retirou-se duas espátulas de carbonato de cálcio e com ajuda do funil adicionou-se no 
balão; 
 Pipetou-se 10 mL do ácido clorídrico e adicionou-se no erlenmeyer; 
 Acoplou-se o balão e adicionou-se o carbonato de cálcio no erlenmeyer; 
 Anotou-se as observações; 
 Para identificação do dióxido de carbono, recorreu-se ao teste de chama, onde 
aproximou-se um palito de fósforo aceso; 
 Anotou-se as observações. 
3.6. Observações 
Quando acoplou-se o balão e adicionou-se o carbonato de cálcio sobre o ácido clorídrico 
verificou-se uma efervescência no interior do erlenmeyer e a libertação de gás em forma de 
fumaça. 
Quando a mistura parou de ferver, verificou-se que a mesma tomou a cor amarela. 
No final quando realizou-se o teste de chama, observou-se que quando se aproximava o palito 
de fósforo aceso no balão onde continha o dióxido de carbono (CO2) a chama se apagava. 
3.7.Discussão dos resultados 
De acordo com Barros (2010), efervescência é a liberação de gás de uma solução líquida. O 
termo é usado para descrever o espumejar (formação de bolhas) ou o estalido resultante da 
liberação de gás. Em laboratório, um exemplo comum de efervescência é a adição de 
carbonato de cálcio/calcário sobre o ácido clorídrico. E esse exemplo é representado pela 
equação abaixo: 
2HCI (aq) + CaCO3 (S) CaCl2 (s) + H2O (l) + CO2 (g) 
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De acordo com Camuendo, et al. (2006) & Barros (2010), afirmam que o dióxido de carbono 
(CO2) é um gás incolor, portanto, conforme o ponto de vista dos autores acima citados 
podemos afirmar que, o aparecimento da cor amarela no erlenmeyer onde continha o ácido 
clorídrico e o carbonato de cálcio é o resultado da propriedade do cloro. 
Pois, quando o ácido clorídrico reage com o carbonato de cálcio forma-se um precipitado, o 
cloreto de cálcio, que é um precipitado pouco solúvel em água e o gás carbónico é libertado 
(CO2). O dióxido de carbono (CO2) é usado nas indústrias no fabrico de extintores de 
incêndio, por causa do seu poder de inibir ou apagar as chamas, isto é, é incomburente. 
4. Conclusão 
Conclui-se que, o dióxido de carbono (CO2) também pode ser identificado pela sua reacção 
com cal hidratada, Ca(OH)2 ou hidróxido de bário, Ba(OH)2, que formam um precipitado 
branco de CaCO3 ou BaCO3 respectivamente. Passando uma quantidade maior de CO2 pela 
mistura, entretanto, a turvação desaparece à medida que se formam os bicarbonatos solúveis. 
Ca(OH)2 (aq) + CO2 (g) CaCO3 (S) + H2O (l) 
CaCO3 (S) + CO2 (g) + H2O (l) + Ca(HCOH3)2 (aq) 
5. Resposta das questões colocadas 
1. O que observou? 
R: Observou-se uma efervescência no interior do erlenmeyer e a libertação de gás em forma 
de fumaça. 
2. Quando adicionou- se o carbonato de cálcio sobre o ácido clorídrico verificou-se uma 
efervescência. 
a) O que é efervescência? 
R: Efervescência é a liberação de gás de uma solução líquida. O termo é usado para descrever 
o espumejar (formação de bolhas e ferver) ou o estalido resultante da liberação de gás Em 
laboratório, um exemplo comum de efervescência é a adição de carbonato de cálcio/calcário 
sobre o ácido clorídrico. 
b) Explique porque verificou-se essa efervescência. 
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R: Verificou-se essa efervescência devido a reacção entre o carbonado de cálcio e o ácido 
clorídrico, a reacção é violenta e forma os seguintes produtos: dicloreto de cálcio (CaCl2), 
água (H2O) e o dióxido de carbono (CO2) que é o nosso gás libertado nessa reacção. 
3. Quando adicionou-se o fósforo aceso no copo de béquer o mesmo se apagou, explique 
porque o fósforo se apagou? 
R: O fósforo apagou – se porque segundo a propriedade do dióxido de carbono ele é um 
inibidor de chama ou seja ele apaga a chama. Por ser incomburente, ele é usado em extintores 
de incêndio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. Referências bibliográficas 
Barros, J.A. P. de. (2010). Química 10ª Classe. Plural. Maputo. 
Camuendo, A. P. et al. (2006). Módulo de experiências químicas da 10ª classe - Material para 
professor. Universidade Pedagógica. Maputo.