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Prov� Teóric� 2- Psicologi� ---------1: RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE, TRANSFERÊNCIA E COTRANSFERÊNCIA, EMPATIA E JULGAMENTO MORAL Médico: profissional universitário licenciado para exercer a função de aliviar o sofrimento, diagnosticar, prevenir e curar doenças. *Médico-paciente-> relação de desigualdade? ● Demanda passivo tributário da resposta do outro ● Devido ao sofrimento ● Carência ● Reivindicacao Relação- corpo como objeto e intermediada pela palavra. CONSTRUÇÃO DA RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE Princípios do exercício profissional: habilidade de sentir, cuidar e respeitar, ouvir, não julgar e comunicar. MODELOS NA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE Por Dr. Robert Veatch. 1-Sacerdotal ou paternalista: dominação do médico, limitação do paciente na tomada de decisão 2-Engenheiro ou informativo: o médico adapta-se ao paciente. A AUTORIDADE MÉDICA AINDA É MANTIDA, ao passar informações mas o paciente exerce o poder na relação (pessoa que demanda os serviços prestados) 3-Colegial: igualitário, com negociação entre os 2. Sem autoridade do médico. 4-Contratualista: autoridade e poder compartilhados. Médico mantém autoridade ( conhecimentos técnico) mas o paciente é um ser autônomo (participa ativamente dos cuidados responsabilidade sobre seu autocuidado) MECANISMOS DA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE TRANSFERÊNCIA E COTRANSFERÊNCIA Prov� Teóric� 2- Psicologi� TRANSFERÊNCIA: quando é transferido inconscientemente sentidos e atitudes de uma pessoa ou situação no passado para uma pessoa ou situação/relação no presente. -> pode gerar resistência Pode ser negativa - rupturas na relação ou POSITIVA- necessidade exagerada de agradar COTRANSFERÊNCIA: sentimentos despertados no médico em resposta aos processos de transferência do paciente. →EMPATIA: capacidade de se conectar com o outro a partir de sua perspectiva. ● Robert Vischer (1873). Projeção do sentimento humano para o mundo natural-sentir com, sentir junto. ● Em síntese: capacidade de se colocar no lugar do outro por meio de pensamentos, ações ou sentimentos. EMPATIA OU SIMPATIA Emp= validação Simp/pena= ajuda Simpatia-> ligada a sentimentos de pena gerados quando a outra pessoa sofre algo desagradavel. Empatia-> ligada mais ao fato de se colocar no lugar da outra pessoa e sentir as dores dela como se fossem suas. EMPATIA E DESFECHOS 1-Empatia com foco no outros e validação dos seus seus sentimentos -> alinaça terapeutica confiança 2-Empatia com preocupação, desconforto com foco em si mesmo (coloca no lugar do outro sendo você)-> desconfiança, projeção, desconforto. *A empatia tende a focar mais na mobilização social do que na justiça. Prov� Teóric� 2- Psicologi� Pode prejudicar o julgamento moral, logo para melhor atendimento ela deve vir associada a bom nível de desenvolvimento moral. → JULGAMENTO MORAL DE TOMADA DE DECISÃO ● Juízo moral: ato mental que ocorre se uma determinada conduta ou situação é ou não ética ou moral. Envolvimento de capacidades cognitivas e emocionais de julgamento da realidade + normas e regras ● Tomada de decisão moral: colocar em prática o julgamento moral (considera-se as melhores opções de condutas disponíveis e escolha da que traz melhores resultados a curto, médio e longo prazo) A EVOLUÇÃO DO JULGAMENTO MORAL (por Lawrence Kohlberg): O julgamento moral evolui em estágios, nem todos atingem os estágios finais. NÍVEIS: pré convencional (baseado em castigo/obedecer)-> convencional (ser uma boa pessoa e seguir as normas)-> pós convencional (princípios éticos independentes dos valores sociais) *O desenvolvimento moral depende principalmente da experiência, não podendo ultrapassar os limites fixados pelo desenvolvimento cognitivo. -------- ESTRESSE, COPING E ADESÃO -Estresse: conjunto de reações do organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosa e outras capazes de perturbar a homeostase. -Capacidade de estresse: individual, quantidade máxima de estresse que uma pessoa pode suportar -Carga de estresse: nível de estresse que uma pessoa tem em sua vida. -Reação ao estresse: atitude biológica necessária para se adaptar a situações novas. FONTES DE ESTRESSE Prov� Teóric� 2- Psicologi� ESTRESSORES AGUDOS: desastres, adoecimento, mortes trágicas, guerras. ESTRESSORES CRÔNICOS: alguns trabalhos, violência doméstica, problemas socioeconômicos, pandemia. → AGENTES AGRESSORES EXTERNOS: divorcio, casamento, novo emprego, demissão, crise econômica… → AGENTES AGRESSORES INTERNOS: pensamentos, modo de encarar a vida, valores, grau de ansiedade.. -SISTEMA DE ESTRESSE= SISTEMA SIMPÁTICO- luta ou fuga ADAPTAÇÃO AO ESTRESSE: indicadores físicos- : alerta-> resistência -> exaustão ● Alerta: grande liberação de adrenalina, aumento das PA, dilatação da pupila… SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO- grande produtividade e criatividade. ● Resistência: quando o estresse perdura e leva a consequências., cansaço, pouca energia, falha na memória.-queda da produtividade da criatividade, ● Exaustão: volta alguns sintomas da fase de alerta e sintomas agravados da resistência. Desgaste ,cansaço, doenças graves podem ocorrer (depressão, diabetes, úlcera)- desinteresse pelo trabalho, sono afetado -INDICADORES DE HUMOR ● Alerta: euforia, irritabilidade acentuada devido a tensão ● Resistência: cansaço ● Exaustão: isolamento social, perda do senso de humor, apatia. → CONSEQUÊNCIAS DO ESTRESSE CRÔNICO -PSICOLÓGICAS: aumento da instabilidade emocional, ansiedade e depressão, cansaço constante, agressividade, apatia. Prov� Teóric� 2- Psicologi� -SOCIAIS: queda no desempenho, redução do contato social, conflitos domésticos, brigas no trânsito, falta de motivação -FÍSICAS: problemas no aparelho digestivo, queda da imunidade, fibromialgias, alergias, enxaquecas, uso de álcool e drogas. → REAÇÕES EM CADA FASE DO DESENVOLVIMENTO Criança: irritabilidade, mudança no sono e apetite, dificuldade de aprendizagem Adolesente: ansiedade social e desempenho, automutilação, tristeza.. Adulto: isolamento social, problemas nas relaçõe sintomas, queda da imunidade, automedicação Idoso: apatia, depressão, queda de imunidade, prejuízos na memória. ----ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO AO ESTRESSE= COPING Coping: ajuste aos desafios e demandas para reduzir o impacto negativo do estresse. ● Administração da situação estressora (ao invés de controle ou domínio da mesma) ● Tem que ter noção de avaliação, como o fenômeno é percebido ● Esforços através do qual os indivíduos vão manejar as demandas que surgem da sua interação com o resto do ambiente -ESTRATÉGIAS ● Biológicas: luta ou fuga ● Cognitivas: crenças, distorções, atenção ● Comportamentais: evitação, resolução ● Aprendidas: modelagem, modelação (limitação) ● Intencionais: voluntarias, involuntárias → COPING FOCADO NA EMOÇÃO Estratégias direcionadas a regular estados emocionais : pensamentos positivos, autocontrole dos sentimentos, busca de sentido, expressão de sentimentos. Prov� Teóric� 2- Psicologi� -COPING FOCADO NO PROBLEMA: estratégias para agir sobre a fonte de estresse para mudar a pessoa, o ambiente ou relacionamento entre os 2. Solução de problemas planejada, confrontação. -COPING FOCADO NO SUPORTE SOCIAL: busca de conexão social como forma de manejo de estresse- conforto/consolo ou por solução prática de problemas-maior resiliência* daqueles que conseguem buscar suporte social. ESTILOS DE COPING: O coping focado na emoção tende a ser mais usado à medida que o indivíduo amadurece-> uso do controle interno, + atenção, + capacidade de filtrar estímulos. **resiliência: capacidade que um indivíduo possui de se recuperar após um evento estressor. > eficácia dos coping = > resiliência *não significa ser invulnerável, o stress ainda e sentido FATORES CORRELATOS A RESILIÊNCIA: personalidade, inteligência, nível socioeconômico, flexibilidade psicológica, autoestima… → A FLEXIBILIDADE PSICOLÓGICA: habilidade de perceber as emoções como vivências passageiras, que sao fontes de informação sobre algo acontecendo no ambiente e sobre comoisso impacta no indivíduo. Aceitar a realidade e suas emoções focar no momento presente -Inflexibilidade psicológica: dificulta o manejo do estresse, assim como a adesão e o comprometimento com a mudança ; intolerância e incerteza, evitação experiencial… -ADOECIMENTO E ESTRESSE Adoecer-> fator estressor Indica vulnerabilidade, mudança de hábitos e necessidade de suporte. Depende do nível de resiliência e estratégias de enfrentamento do indivíduo. Prov� Teóric� 2- Psicologi� -ADESÃO AO TRATAMENTO: seguir as recomendações acordadas com um profissional de saúde. Não adesão: atraso ao adquirir/tomar medicamento, tomar na hora errada, burlar dietas, atividades físicas… → PRINCIPAIS MOTIVOS: transtornos psiquiátricos, não inclusão do paciente na decisão, desmotivação, incompreensão das instruções.. → REDUÇÃO DA NÃO ADESÃO: estratégias ● Entrevista motivacional: sujeito reconhece os problemas e estímulo do comprometimento para mudança. Intervenções individualizadas para aumentar adesão ao tratamento e prevenção de recaídas. Criar uma visão de memória. FRAMES F → feedback→ devolutiva ou retorno R → responsibility→ responsabilidade ao paciente; A → advice→ aconselhamento; M → menu of options→ dar opções ao paciente (sensação de controle); E → empathy→ empatia S → self-efficacy→ autoeficácia ● Psicoeducação: estratégias para o paciente compreender seu processo de adoecimento e tratamento usando biblioterapia, aulas, cartilhas… ● Lidar com autossabotagem: (autossabotagem pode ser inconsciente e mostra dificuldade para se adequar a novos hábitos, mais do que uma resistência ao processo de tratamento). Buscar relatos de outros profissionais pessoas próximas e solicitar formas de monitoramento do paciente para ver se há baixa adesão/dificultador ao tratamento, ● Automonitoramento: cartões de enfrentamento e sobre uso da medicação, fazer registros de melhora e de efeitos colaterais, criar hábitos, buscar alternativa ao esquecimento + auto recompensa. ----------SUICIDIO ● Assunto de saúde pública ● Sucicido altruísta: a pessoa se mata para beneficiar a coletividade ● geralmente se mata com o'que é mais acessível e geralmente é um comportamento impulsivo ● Sobrevivente: pessoa que perdeu alguém próximo para o suiciuo Prov� Teóric� 2- Psicologi� -A maioria destes se sentem discriminados-> como se não tivessem feitos o suficiente para impedir -Consequências do estigma (cicatriz do suicicio) nos sobreviventes: culpa, vergonha, luto complicado, depressão e mais sucicidio. → FATORES DE RISCO PARA O SUICIDIO: No brasil-> não há política pública para prevenção ao suicidio ● Em geral: homens suicidam mas EXCETO NA CHINA ● As mulheres tentam mais suicidio mas os homens se matam mais* **métodos de suicido dos homens são mais letais-> arma de fogo, enforcamento. Mulheres-> uso abusivo de substâncias. ● Tentativas de suicidio: geralmente em jovens ● O principal fator de risco é a ideação suicida e ter tentado suicidio em algum momento da vida. ● Redução da expectativa de vida após tentativa de suicidio (outras tentativas de suicidio) ● A tentativa tem uma repercussão a longo prazo -SUICIO E DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS Distúrbios mentais -> associados com praticamente 100% de todos os suicídios. Transtorno psiquiátrico- condição necessária mas não suficiente ● Depressao doença mais associada ao suicidio (no inicio da doença, geralmente durante o primeiro episódio depressivo- maior impulsividade- maior risco de suicidio) ● Frequência de suicidio entre os transtornos: transtorno bipolar-> depressão-> esquizofrenia -SUICIDIO E HOSPITALIZAÇÃO ● Pacientes com história de hospitalização tem maior risco de suicidio ● Internação psiquiátrica e fator de risco para suicidio ● Risco de suiciduo maior após a saída do hospital, sobretudo na primeira semana -ÉMILE DURKHEIM: CONCEITO DE LAÇO SOCIAL Prov� Teóric� 2- Psicologi� ● Sociólogo francês ● Primeiro livro sobre suicidio ● Suicdio deve ser analisado do ponto de vista social ● Cada sociedade de acordo com a sua própria dinâmica social está predisposta a fornecer um determinado contingente de suicidas ● Suicidas sao indivíduos vulneráveis ● Quanto mais laços - menores as taxas de suicidio e quantos menos, maiores as taxas. ● Logo, quem é casado, suicida menos ● Ter religião-> fato protetor (sensação de pertencimento a uma comunidade) ● guerra: menos suicídio (maior união da população); crise econômica: mais suicídio (cada um por sí); → AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM RISCO DE SUICIDIO SENTIMENTOS 3D: desesperança, desamparo e desespero Estressores da situação> gatilhos como: ter sofrido abuso físico ou sexual na infância, genética, rupturas na vida do indivíduo.. LOGO; FATORES DE RISCO ● Isolamento social , doneça mental, sexo masculino, idade (ojovem), estress, 3Ds, hospitalizacao, gravidade da doneça… Multifatorial. -POPULAÇÃO MAIS SUSCETÍVEL ● População geral: homem ● Entre as mulheres, as médicas sao as que suicidam mais ● Idade; jovens e idosas ---REAÇÃO À DOENÇA E HOSPITALIZAÇÃO ● Níveis de stress elevados envolvendo saúde e vida Prov� Teóric� 2- Psicologi� ● Diferenças individuais no tipo de resposta -> depende do nível de resiliência e coping, da personalidade, da representação social da cena, e do nível de suporte social de cada indivíduo. ● EMOÇÕES COMUNS: medo do desconhecido, perda de identidade, desorientação, ansiedade de separação, solidão. REAÇÃO AO ADOECIMENTO E HOSPITALIZAÇÃO Estresse do adoecimento - Personalidade, história de vida, traços, valores, coping, resiliência, esquemas e crenças fatores sociodemográficos e fatores sociodemográficos e culturais-> resposta a doença e hospitalização *personalidade: a partir dos 18 anos RESPOSTAS ● Necessidade de lidar com todas as emoções suscitadas pelos adoecimento ● Adesão ao tratamento ● Contato com rede de suporte ● Mudança em condições financeiras decorrentes da doença ● Medo da morte ● Um mesmo tipo de resposta pode ser adaptativo em algumas situações e desadaptativo em outras. -ESTRESSE RELACIONADO- adoecer e hospitalização podem provocar: ● Insegurança quanto ao tempo de vida ● Dor ● Insônia ● Invasão ao corpo e a intimidade por estranhos ● Falta de privacidade ● Revivência de traumas. ● Separação de entes queridos (mais sentida em pessoas com apego inseguro), maior em quem fica mais tempo hospitalizado. ● Mudança no próprio autoconceito (percepção de fraqueza, readaptação…) Prov� Teóric� 2- Psicologi� FASES ● De alerta: indivíduo entra em contato com o agente agressor ● Resistencia: corpo tenta voltar ao equilíbrio, pode adaptar ou eliminar o problema ● Exaustão: aparecimento de comprometimentos físicos em forma de doença FORMAS DE APEGO ● Seguro: boa relação com os demais, boa autoestima, busca apoio social ● Ambivalente: desconfia de estranhos, resiste a aproximação, rupturas frequentes ● Evitativo: pouca emoção nas relações românticas, incapacidade para compartilhar pensamentos e sentimentos, problemas na intimidade ● Desorganizado: dificuldade para formar relações e afetos significativos, condutas contraditórias. -estilos de apego-> nível de confiança no profissional de saúde ● Ansioso/ambivalente: consulta com vários profissionais, necessidade de agradar ● Evitativo: evita buscar ajuda, evita tratamento, não confia ● Desorganizado: pode ser agressivo, fazer ameaças ao profissional e ter forte tendência a sentir que está sendo tratado injustamente.. menos adesão ao tratamento Conhecer os estilos de apego dos pacientes facilita o manejo dos problemas de adesão. ----PACIENTE DIFÍCIL Sucesso de uma consulta: depende da comunicação efetiva entre médico e paciente MAIORES DIFICULDADES NA RELAÇÃO MÉDICO - PACIENTE: pacientes que relatam menor satisfação no trabalho e níveis mais altos de burnout. O médico deve adaptar sua abordagem a este tipo de paciente e aprimorar sua comunicação. FATORES DO PACIENTE QUE PODEM LEVAR A ENCONTROS DIFÍCEIS Enraivecido/ argumentativo/ rude -Exigente/arrogant- Comportamento de busca de drogasExtremamente ansioso -Hipervigilante em relação a sensações do corpo -Manipulativo- Não Prov� Teóric� 2- Psicologi� aderência ao tratamento de doenças crônicas- Falta de controle sobre emoções negativas -Relutância em assumir responsabilidade pela própria saúde- Auto Sabotador- Problemas -Dependência de álcool ou drogas -Sistema de crenças fora do padrão de referências do médico -Síndromes de dor crônica- Conflitos entre os objetivos do paciente e do médico para a consulta -Restrição financeira que causa dificuldade de aderência ao tratamento- Múltiplas (mais de quatro) queixas por consulta -Transtornos somáticos funcionais Diagnósticos psiquiátricos -Transtorno de personalidade borderline- Transtorno de personalidade dependente -Transtorno de humor subjacente RECOMENDAÇÃO CLINICA PARA LIDAR COM PACIENTES DIFICEIS: reconhecer o padrao do paciente, colocar limites, modificar horarios se necessario, ter consciencia dos seus porpuos sentimentos , ter uma escuta empatica e postura atenciosa, ter uma abordagem centrada no paciente ao entrevosta-lo (como a entrevista motivacional), avaliar estes pacientes desafiadores quanto a transtornos psicologicos subjacentes (diganostico e tratamento adequado) e avaliar se ha sintomas somaticos funcionais (como abuso sexual , trauma importante no passado) ALGUNS TIPOS DE PACIENTE E SEUS MANEJOS ● Dependente que se agarra ao médico: inseguro, preocupado, tem compaixão ao médico e o elogia-: relação se desenvolve o paciente se torna carente e mais demanda do medico (manter postura profissional)-> abordagem:estabelecer limites, envolver o paciente na tomada de decisões, agendar consulta com retornos regulares e assegurar o acidente que ele nao sera abandono ● Demanda arrogante: enraivecido, não quer passar por avaliação e tratamento-> paciente manipula subconscientemente o médico, retorna ao consultório frequentemente em busca de outro tratamento e não melhora, negativista de melhora-> abordagem: reconhecer que paciente quer manter ligado ao médico. Engajar o paciente, trabalhar com ele para limitar as expectativas, reformular o plano de cuidados com o paciente, para focar em aliviar os sintomas. ● Manipulador que rejeita ajuda: deseja atenção e tem dificuldade de confiar, já foi rejeitado antes-> paciente se torna carente-> abordagem: estabelecer limite (=no dependente) Prov� Teóric� 2- Psicologi� ● Negador autodestrutivo; sem esperança quanto a mudar a situação-> incapaz de ajudar a si mesmo, medo do fracasso→ problemas de saúde persistem, paciente continua com hábitos autodestrutivos, médio pode se sentir nao efetivo-> abordagem: reconhecer que nao é possivel solucionar todos os problemas, estabelecer expectativas realista e redirecionar o comportamento do paciente. Oferecer encaminhamento → PERSONALIDADES E SEUS TRANSTORNOS: PERSONALIDADE: DEFINIDA NO FINAL DA ADOLESCÊNCIA , características afetivas, físicas, intelectuais e outras; aspecto de comportamento duradoura, forma de pensar, sentir e agir. Formada a partir de: genes, experiências e percepções (processo gradual, complexo e único de cada indivíduo) Transtorno de personalidade: Comportamentos permanentes que se manifestam como respostas inflexíveis a uma série de situações pessoais e sociais, desvios extremos e significativos do modo como o indivíduo médio se relaciona com os outros ou até mesmo pensa. OS TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE: É somente quando as características de personalidade são inflexíveis e inadaptadas, e causam um comprometimento funcional significativo é que elas constituem os Transtornos da Personalidade. EIXO II- DSM IV Personalidade: organização psicobiológica que determina a maneira única de cada indivíduo ajustar se ao meio-> plástica e moldável CLASSIFICAÇÃO AGRUPAMENTO A (bizarros, excêntricos) Paranóide Esquizóide E Esquizotípico AGRUPAMENTO B (dramáticos, emotivos, erráticos) Anti-social Limítrofe Histriônico Narcisista AGRUPAMENTO C (ansiosos, medrosos) Evitante Dependente Obsessivo-compulsivo Prov� Teóric� 2- Psicologi� Cluster A: baixa dependência de gratificação; isolamento ● Paranoide: suspeitas e desconfianças; ● Esquizóide: restrição na interação emocional, isolamento, indiferença afetiva (meio que psicopatas), afeto frio, sem amigos próximos; ● Esquizotípico: desconforto na interação emocional, distorções e excentricidade comportamental (excentricidade/crenças estranhas); Cluster B: dramáticos, emotivos, erráticos; alta busca por novidade; impulsividade e desajustamento social. ● Borderline: esforça-se para não ser rejeitado, abandonado e auto-mutilação normalmente presente (ambivalência afetiva), instabilidade de humor e impulsividade. ● Histriônica: necessidade de atenção, comportamentos sexualizados em busca de atenção; teatralidade ● Narcisista: grandiosidade, busca de admiração, falta de empatia, arrogância, baixa auto-estima; ● Anti-social: falta de empatia, desconsideração psicopática dos direitos alheios, falta de remorso; irritabilidade e agressividade, indiferença com os outros Cluster C:, medrosos, deprimidos, ansiosos, esquiva ao dano. ● Obsesivo-compulsivo: grave necessidade de ordem, perfeccionismo e controle, supercríticos (meticuloso); ● Evitante: grave inibição social e sensibilidade a críticas (esquiva fóbica); ● Dependente: grave submissão ao outro na espera de proteção e cuidados (preocupados com o abandono); Prov� Teóric� 2- Psicologi� ----- INDICADORES DE SAÚDE MENTAL E QUALIDADE VIDA DOS ESTUDANTES DE MEDICINA E DO MÉDICO 8 fatores influenciáveis na qualidade de vida: vida social, familia, vida sexual, trabalho, saude física, saúde mental, vida espiritual, tratamento. MEDIR A QUALIDADE DE VIDA: PARÂMETRO + JUSTO- IDH (índice de desenvolvimento humano) Visão da qualidade de um país em contraponto ao PIB 3 fatores para medir o desenvolvimento a partir do IDH: saúde, educação e renda. Saúde: expectativa de vida ao nascer. Educação: média de permanência na escola Renda: PIB per capita -CIF -FATORES DE CUIDADO PARA QUALIDADE DE VIDA ● Lazer ● Esporte ● Alimentação -QUALIDADE DE VIDA DO ESTUDANTE DE MEDICINA ● Vida universitária: ambiente estressor importante e crônico Prov� Teóric� 2- Psicologi� ● Prevalência de transtornos mentais(estresse, ansiedade e depressão) ● Principais achados nos estudos: sono ruim, estresse, sonolência diurna, uso abusivo de álcool, transtorno de ansiedade, depressão e burnout. ● Falhas cognitivas ● Sintomas típicos de transtornos mentais- agrupados em 2 grupos INTERNALIZANTES: disforia, anedonia, retraimento social, ansiedade EXTERNALIZANTES: usoo de substâncias, impulsividade, agressividade.. Ambos esses 2 grupos se relacionam com as falhas cognitivas no dia a dia. -QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO MEDICO ● Estresse ocupacional- ambiente laboral ameaçar a sua saúde física e ou mental (demandas excessivas) ● Exposição crônica ao estresse ocupacional→ BURNOUT ou esgotamento profissional ● Propensão a SB é significativa dentre os profissionais de saúde: médicos, residentes e enfermeiros. → BURNOUT> inserida da classificação internacional de doenças ● É uma progressão do quadro de estresse laboral crônico, até chegar na síndrome ● Resposta prolongada a estressores interpessoais crônicos no trabalho que se apresenta em 3 dimensões: EXAUSTÃO EMOCIONAL (sensação de estar sobrecarregado e exaurido de seus recursos físicos e emocionais, esgotamento de energia, sentimento de frustração), DESPERSONALIZAÇÃO (postura distante ou indiferente do indivíduo , aos colegas e pacientes, é uma resposta a exaustão emocional, uma estratégia de enfrentamento, ocorre uma perda de empatia e sensibilidade afetiva) E REDUÇÃO DA REALIZAÇÃO PESSOAL (diminuição da autoestimas, declínio no sentimento de competência e êxito). ● Etiologia multifatorial ● Sintomas; Falta de atenção, alterações de memória, lentificação do pensamento, sentimentos de alienação, solidão e impaciência, insônia, fadiga constante, tensão muscular, dores de cabeça e problemasgastrointestinais. ---- COMUNICAÇÃO DE MÁS NOTÍCIAS Prov� Teóric� 2- Psicologi� Ex: câncer, doença crônica, gravidez indesejada, transtorno do neurodesenvolvimento, doença autoimune… O profissional de saúde: insegurança, senso de responsabilidade, vergonha, sensação de fracasso, ansiedade… PROTOCOLO SPIKES S- setting up: preparar pro encontro → rever informações clínicas importantes, ensaiar, preparar emocionalmente, organizar o espaço P-perception: perceber o paciente→escutar, compreender o'que o paciente já sabe, apresentar se I: invitation: convidar para o diálogo→ perceber o'que o paciente necessita saber, se está aberto a todas alternativas, prefere ter um tempo K: knowledge: transmitir as informações: preparar o paciente para a notícia, parar esperar e escutar, evitar excesso de jargões técnicos, oferecer a informação em pequenas pausas. E: expression: expressando emoções: normaliza os sentimentos, faça comentários empáticos, nomeie as emoções S: strategy and summary: resumir e organizar estratégias: quais os próximos passos, prazo até a próxima consulta, encaminhamento ?, informações de contato -Comunicando o prognóstico: observar o'que o paciente realmente quer saber e suas expectativas, dando sempre informações precisas e realistas. relembrar imprevisibilidades. -Paciente terminal: cuidados paliativos (alcançar o tipo de morte que eles esperam), esperam apoio psicossocial e acesso ao medico, importante conversar sobre a morte, as opções de tratamento, testamento vital e prognóstico. -Comunicação sobre a doença e a morte ● Pedir ao paciente para identificar um decisor substituto ● Conversar abertamente sobre a morte com seu paciente ● Encerramento de relações pessoais importantes (morte como período de crescimento e desenvolvimento) -Suporte psicossocial: paciente contar sobre sua vida,espiritualidade Prov� Teóric� 2- Psicologi� -Após morte; suporte para a equipe de saúde, cuidar da família DEPRESSÃO:transtorno depressivo maior (TDM): normalmente é crônico ou recorrente, além de ser uma das doenças líderes no mundo em incapacidade. ● O Brasil é o terceiro país mais deprimido do mundo ● Pacientes depressivos possuem uma taxa de mortalidade mais alta do que a esperada, especialmente em relação às doenças cardiovasculares (IAM). Estados de ânimo: ● Eutimia: normalidade. ● Depressão: anormalmente baixo. ● Hipomania ou mania: anormalmente alto. Gravidade da depressão: 1. Leve: 2 sintomas típicos + 2 sintomas comuns; não causa disfunção psicossocial importante. 2. Moderado: 2 sintomas típicos + 3 sintomas comuns; prejuízo claro no funcionamento psicossocial. 3. Grave: 3 sintomas típicos (todos) + 3 sintomas comuns; tem incapacidade psicossocial e ideação suicida. Sintomas típicos: - Humor deprimido. - Interesse ou prazer acentuadamente diminuídos. Sintomas comuns: - Ganho ou perda de peso. - Insônia ou hipersônia. - Agitação ou retardamento. - Fadiga ou perda de energia. - Sentimentos de desvalia ou culpa excessiva. Luto x Transtorno depressivo maior: ● Luto = predominância de sintoma de vazio e perda. O luto tipicamente não induz um TDM, pessoas que desenvolvem TDM no luto são mais vulneráveis à doenças psiquiátricas e se beneficiam de antidepressivos. ● Depressão = humor deprimido e anedonia. Tratamento: Prov� Teóric� 2- Psicologi� 1. Psicoterapia estruturada: cognitiva, comportamental, psicoterapia interpessoal, psicoterapia dinâmica breve. 2. Eletroconvulsoterapia: bastante efetivo; indicado para pacientes com traços psicóticos, risco iminente de suicídio e não responsivos ao tratamento farmacológico. 3. Abordagem farmacológica: uso contínuo durante 6 meses a 1 ano.
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