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RESUMO METODOLOGIAS - Demetrius

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RESUMO METODOLOGIAS 
 
1. Introdução 
O que é Interdisciplinar 
✓ Interdisciplinar é um adjetivo que qualifica o que é comum a duas ou 
mais disciplinas ou outros ramos do conhecimento. É o processo de 
ligação entre as disciplinas. 
✓ A palavra interdisciplinar é formada pela união do prefixo "inter", que 
exprime a ideia de "dentro", "entre", "em meio"; com a palavra 
"disciplinar", que tem um sentido pedagógico de instruir nas regras e 
preceitos de alguma arte. 
✓ Um planejamento interdisciplinar, na área pedagógica, é quando duas 
ou mais disciplinas relacionam seus conteúdos para aprofundar o 
conhecimento e levar dinâmica ao ensino. A relação entre os conteúdos 
disciplinares é a base para um ensino mais interessante, onde uma 
matéria auxilia a outra. 
✓ Um conteúdo interdisciplinar pode fazer parte de um grande projeto, 
entre dois professores ou até mesmo com um único professor. Por 
exemplo: um professor de química ao ensinar a composição de vários 
materiais usados pelos pintores, pode incluir pesquisas sobre a história 
das artes, os importantes pintores, suas nacionalidades, o que une 
Química, História, Artes e Geografia. 
✓ Os profissionais que trabalham em uma UTI (Unidade de Terapia 
Intensiva) de um hospital podem formar uma equipe interdisciplinar 
composta por médico, enfermeiro, nutricionista fisioterapeutas e etc., 
que em conjunto buscam o mesmo objetivo. 
 
 
• Interdisciplinar e multidisciplinar 
 
 
▪ A principal diferença entre a interdisciplinaridade e 
a multidisciplinaridade está na linearidade de ambas. 
 
▪ Enquanto que o interdisciplinar visa o agrupamento de diversos ramos 
do conhecimento, seguindo um objetivo em comum, como um assunto 
ou tema específico, por exemplo, o método multidisciplinar não visa a 
linearidade dos assuntos. 
 
▪ O multidisciplinar pode ser um conjunto de disciplinar de são estudadas 
de maneira simultânea, mas sem a necessidade de estarem 
relacionadas entre si. 
 
▪ Ao contrário do método interdisciplinar, que proporciona um 
conhecimento mais especializado, a multidisciplinaridade resulta em 
conhecimentos mais ecléticos. 
 
 
• Conceito de Interdisciplinaridade 
 
➢ O conceito de Interdisciplinaridade como a qualidade de 
interdisciplinares, que é aquilo que se realiza a partir da prática de 
estudar várias disciplinas. O termo Interdisciplinaridade poderia ter 
surgido pela primeira vez no ano de 1937 e foi desenvolvido pelo 
sociólogo Louis Wirtz. Desde esta concepção a Interdisciplinaridade não 
se reduz ao sistema de conhecimentos, inclui, além de um sistema de 
hábitos, habilidades e capacidades que devem ser conseguidas como 
resultado do processo docente educativo. 
➢ A Interdisciplinaridade é assumida como uma estratégia de ensino e 
aprendizagem que prepara os estudantes para realizar transferências de 
conteúdos que lhes permitam solucionar holisticamente os problemas 
que enfrentarão no futuro do seu desempenho profissional. 
➢ Nas últimas décadas, a partir das exigências do saber científico para 
com o homem destes tempos e o modo de saber usar os conhecimentos 
na solução dos problemas que são encontrados e enfrentados no dia a 
dia, existe um empenho renovado a que a escola de tratamento os 
conteúdos de maneira interdisciplinar. 
➢ A Interdisciplinaridade constitui uma condição didática que em qualidade 
de princípio condiciona o cumprimento da cientificidade do ensino em 
tanto se estabelecem inter-relaciones entre as diferentes matérias, que 
podem manifestar-se nas próprias relações internas das matérias, inter 
matérias e interciclos. 
➢ Interdisciplinaridade é uma filosofia metodológica que pode caracterizar 
a prática científica. Consiste na busca sistemática de integração das 
teorias, métodos, instrumentos, e, a modo geral, fórmulas de ação 
científica de diferentes disciplinas, a partir de uma concepção 
multidimensional dos fenômenos, e do conhecimento do caráter relativo 
dos enfoques científicos por separado. A Interdisciplinaridade é uma 
aposta pela pluralidade de perspectivas na base da investigação. 
➢ A importância da Interdisciplinaridade aparece com o próprio 
desenvolvimento técnico cientifico que resultou no aparecimento de 
múltiplos ramos científicos. Graças a Interdisciplinaridade, os objetos de 
estudo são abordados de modo integral e se promove o 
desenvolvimento de novos enfoques metodológicos para a solução de 
problemas. 
 
• Neste fórum, você pesquisará e discutirá com seus colegas a 
definição de projetos interdisciplinares, bem como suas impressões 
sobre interdisciplinaridade. 
"A interdisciplinaridade é a prática e a capacidade de estudar várias matérias e 
conteúdos que colaborem para o desenvolvimento intelectual do aluno. É como 
se fosse uma estratégia da didática para que aos alunos aprendam a inter 
relacionar seus conhecimentos e estejam aptos a solucionar diversos 
problemas que estão presentes no dia a dia escolar, como também por toda 
sua vida." 
(Demétrius Pecoraro) 
 
• Respostas e considerações (Tutor on line) 
"Em consonância a sua valorosa contribuição acerca da interdisciplinaridade 
Freire (2013) elucida que a interdisciplinaridade é o processo metodológico de 
construção do conhecimento pelo sujeito com base em sua relação com o 
contexto, com a realidade, com sua cultura. Salienta, ainda, que a expressão 
dessa interdisciplinaridade é buscada pela caracterização de dois movimentos 
dialéticos: 1) a problematização da situação, pela qual se desvela a realidade e 
2) a sistematização dos conhecimentos de forma integrada. Sendo assim, para 
que possamos refletir, qual a importância das práticas e projetos 
interdisciplinares na formação integral dos nossos alunos?" 
"A prática e os projetos interdisciplinares são importantes para que haja uma 
maior interação entre os alunos e seus professores, bem como uma 
experiência de convívio grupal e social. E também promove uma união dentro 
ambiente escolar onde todos buscam um resultado comum para a formação 
desses indivíduos, que passam a enxergar diversas possibilidades e olhares 
diferentes de um mesmo assunto." 
(Demétrius Pecoraro) 
 
• 2. Educação por competências no ensino básico 
 
➢ O ponto fundamental é que desde 1998 com o surgimento do ENEM o 
termo competências está em alta, ou seja, estuda se conteúdos 
disciplinares (português, matemática, história, ciências...) porém elas 
não são o "fim" da escola básica, mas sim meios de ampliações das 
ideias mestras que eram saber ler, escrever e contar. Busca desenvolver 
capacidade de expressão pessoal dos alunos, a comunicação, como 
também a compreensão do que está fora de cada um desses 
alunos.Expressão e compreensão é um par de competências básicas 
na educação. Por isso não existe uma pessoa competente que não se 
expresse bem ou não compreenda o mundo ao seu redor (mesmo 
havendo exceções). 
➢ Na escola o primeiro "outro" diante da gente é o texto, que nos ensina a 
ler e compreender o mundo, como disse Paulo Freire.Outra competência 
é a argumentação, pois através dela existe a análise, de uma forma ou 
de outra, é ter a capacidade de análise em toda e qualquer disciplina. E 
por fim, através da análise poder fechar uma conclusão, que seria a 
síntese. 
➢ Síntese é a decisão após toda argumentação a respeito de um assunto 
analisado e poder então concluir.Temos também a contextualização e 
a criatividade ou imaginação. Contextualizar é a capacidade de referir 
contextos específicos aprendidos na escola e dar vida ao fato, mas é 
preciso também escapar do contexto para poder criar e imaginar. Pois o 
contexto é algo que já está feito (o fato) e o ficto é a ficção, é poder 
imaginar e criar algo novo baseado no fato.As matérias (disciplinas) tem 
que se render tudo isso, pois não há outra maneira de desenvolver 
competências sem estudar conteúdos. Os conteúdos são os argumentos 
para aquilo que se quer e espera.O professor em sala de aula está 
sempre preocupado em passar o conteúdo e não em desenvolver essas 
competênciasligadas ao conteúdo. Porém mesmo assim está implícito o 
aprendizado dessas competências através dos conteúdos, o que falta é 
conscientização de que não basta apenas passar o conteúdo, mas sim 
por meio dele desenvolver as competências.Na escola é papel do 
coordenador pedagógico e direção auxiliar os professores na 
fragmentação disciplinar (número excessivo de matérias/disciplinas) pois 
é difícil para uma criança ou adolescente sintetizar sozinho tanto 
conteúdo. 
E a escola não tem que ser só aula, há de ter outros espaços maiores, 
como levar os alunos para passeios, assistirem uma peça de teatro ou 
filme, pois é importante para criar o interesse deles através de 
estratégias ligadas ao conhecimento pleno dos conteúdos aplicados. 
Como também espaços menores, por exemplo convivência, tutorial, 
orientação e de conversas individuais para haver uma relação 
interpessoal professor e aluno. Para se ter noção em que o aluno está 
depositando os seus interesses e ideais.Para isso é preciso melhorar as 
condições de trabalho dos professores em relação a esses espaços e 
dar suporte afim de poder oferecer aos alunos esses recursos de 
interação coletiva ou pessoal. 
 
"Disciplinas são os meios que a escola tem para ensinar conteúdos e as 
competências o "fim" desse aprendizado." 
 
 
O que são Competências? 
O Dicionário Aurélio apresenta três definições para Competência: 
1. Faculdade concedida por lei a um funcionário, juiz ou tribunal para apreciar e 
julgar certos pleitos ou questões; 
2. Qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver certo assunto, fazer 
determinada coisa; capacidade, habilidade, aptidão, idoneidade; 
Vamos nos ater à segunda, que é pertinente à educação. Note que 
Competência é uma qualidade de apreciar e resolver um problema, envolvendo 
a sua capacidade, habilidade, aptidão e idoneidade. Indivíduos competentes, 
dentro das mais variadas atividades profissionais, tendem a ser bem-
sucedidos. 
Na sociedade atual, as competências são essenciais para que o indivíduo 
tenha sucesso em sua vida social e na carreira. A forma de conduzir suas 
relações, responsabilidades e profissão são determinadas por sua capacidade 
de a cada dia conviver e resolver as situações cotidianas, cujos resultados são 
totalmente dependentes da forma com que os seus problemas são 
solucionados. O mercado de trabalho necessita de pessoas capazes de: 
• Tomar decisões; 
• Liderar; 
• Resolver conflitos; 
• Utilizar conhecimentos adquiridos ao longo do processo acadêmico; 
"Competência não se alcança, desenvolve-se. Competência é fazer bem o 
que nos propomos a fazer" 
(Prof.º Vasco Moretto - Universidade Laval de Quebec, Canadá) 
De maneira resumida, podemos dizer que as competências no contexto 
educacional dizem respeito à capacidade do aluno de mobilizar recursos 
visando a abordar e resolver uma situação complexa. 
Simplificando bem, é o aluno saber "saber" ou saber conhecer. 
 
 
3. Interdisciplinaridade e Transversalidade 
➢ A interdisciplinaridade surgiu como um chamado para que as disciplinas 
não mudassem os seus objetos, mas que houvesse relações mais fortes 
entre as disciplinas. A realidade não é disciplinar, a escola é. Ou seja, os 
alunos se interessam por temas como a água dos rios a energia, porém 
a água não é uma propriedade da geografia, da biologia ou da química, 
a água é água e pronto. Por isso é preciso haver uma inter-relação mais 
forte. A reação na organização curricular, a fragmentação disciplinar foi 
a busca da transversalidade, quer dizer a busca de temas que 
atravessassem transversalmente todas as disciplinas, as questões sobre 
valores por exemplo, são questões que não cabem dentro de nenhuma 
disciplina em especial na escola básica. Pois as questões sobre valores 
cortam todas as disciplinas transversalmente. 
➢ "A gente vem para escola para aprender a ler o mundo, começa lendo 
um texto mas compreender o mundo, agora leitura, compreensão e 
expressão a gente busca na escola. Porém o mundo não é disciplinar, 
esse é o ponto. Então para entender precisamos da escola, que tem 
como função criar a condição de ler e compreender os fenômenos, a 
escola faz essa ponte entre o disciplinar e o transdisciplinar. É preciso 
que antes se crie a interdisciplinaridade ou inter-relação entre as 
disciplinas de uma maneira mais rica, que é condição de possibilidade 
de ir além das disciplinas. O conhecimento absolutamente disciplinar é 
algo para especialista, estudar matemática como um fim é algo para 
quem vai ser matemático, mas para o cidadão ela é um meio para ir 
além disso. E aí entram as relações da minha disciplina com as outras a 
interdisciplinaridade e os objetos e objetivos maiores do que os da 
minha disciplina, que é transdisciplinaridade e transversalidade." 
➢ A interdisciplinaridade e a transversalidade são partes de um movimento 
que aparece em contraposição a um jeito de organizar o pensamento 
que surgiu no século XVII, mas como chegamos a essa fragmentação e 
especialização da ciência? René Descartes, o filósofo que escreveu em 
1637 o livro "Discurso do método", é apontado como um dos primeiros 
formuladores dessa maneira de pensar. 
 
Para entendermos melhor, vejamos o que professor Pablo Rubén Mariconda 
da faculdade de Filosofia da USP tem a dizer: 
"A concepção de Descartes é uma concepção da unidade do conhecimento, da 
unidade do saber, essa unidade do conhecimento científico Descartes a 
encontrava no método. Por isso que para ele o método é tão importante, pois 
sem o método eu não posso chegar a ciência, e o método de fazer ciência é 
um único método. Que é o método racional, de se fazer a análise e depois a 
síntese dos diversos fenômenos com os quais nos defrontamos. O processo de 
formação de especialidades e de profissionalização é o processo social pelo 
qual a modernidade incorporou a ciência como uma atividade fundamental na 
organização social." 
 
No discurso do método ele acaba reduzindo o método as quatro regras 
conhecidas: quando eu tenho um fenômeno complexo, divido e analiso o 
fenômeno em suas várias partes, analiso o fenômeno a partir das suas partes 
mais simples e reconstituo o fenômeno por ordem a complexidade, a partir 
do simples para o mais complexo. Então esse é o método de Descartes, são 
regras muito simples e que são marca da modernidade e da ciência moderna. 
O filósofo e sociólogo francês Edgar Morin se opõe a essa fragmentação do 
conhecimento, para ele: o sistema de educação ensina a separar as coisas, a 
separar as disciplinas, separar o homem da natureza. Não ensina a religar. 
Reformar o pensamento é religar enfrentar os desafios que são globais e 
multidimensionais. 
 
 
Transdisciplinaridade 
▪ A transdisciplinaridade é um enfoque pluralista do conhecimento que 
tem como objetivo, através da articulação entre as inúmeras faces de 
compreensão do mundo, alcançar a unificação do saber. Assim, unem-
se as mais variadas disciplinas para que se torne possível um exercício 
mais amplo da cognição humana. 
▪ Este olhar múltiplo permite que se abranja a complexidade crescente do 
mundo pós-moderno, o que justifica a definição da transdisciplinaridade 
como um fluir de ideias e, mais particularmente, um movimento de 
reflexão sobre estes conceitos. Esta abordagem científica vem 
modificando a forma como o Homem se volta para si mesmo e procura 
entender seu papel no mundo e também a própria compreensão da 
interação do universo com o ser humano. 
▪ Esta expressão foi criada pelo educador Jean Piaget, durante o I 
seminário Internacional sobre pluri e Interdisciplinaridade, o qual se 
desenrolou em 1970, na Universidade de Nice; nesta ocasião foi 
originalmente utilizada esta palavra, deflagrando uma série de pesquisas 
sobre seu significado e as implicações por trás desta ideia, estimuladas 
pelo seu próprio criador. 
▪ Depois de Piaget, o termo foi resgatado por vários outros pesquisadores, 
entre eles Edgar Morin, Stephane Lupasco, Basarab Nicolescu e 
Ubiratan D'Ambrosio. Atualmente este conceitovem sendo explorado 
principalmente no interior do Centre International de Recherches et 
d`Études transdisciplinaires, um dos mais importantes núcleos de 
estudos sobre a transdisciplinaridade. 
▪ O tema é hoje um dos elementos científicos mais difíceis de se 
compreender, e talvez por esta razão um dos mais abordados por 
pesquisadores de todo o Planeta; é necessário agir com muita cautela 
no processo de relacionamento entre as disciplinas, para que elas 
possam, simultaneamente, amparar-se mutuamente e preservar sua 
singularidade, evitando incorrer no erro de se converter em uma única 
esfera do conhecimento. 
 
 
Transversalidade 
• Termo que, na educação, é entendido como uma forma de organizar o 
trabalho didático na qual alguns temas são integrados nas áreas 
convencionais de forma a estarem presentes em todas elas. O conceito 
de transversalidade surgiu no contexto dos movimentos de renovação 
pedagógica, quando os teóricos conceberam que é necessário redefinir 
o que se entende por aprendizagem e repensar também os conteúdos 
que se ensinam aos alunos. 
• A partir da elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), 
de 1996, foram definidos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) 
que, por sua vez, orientam para a aplicação da transversalidade. No 
âmbito dos PCNs, a transversalidade diz respeito à possibilidade de se 
estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender 
conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a 
realidade) e as questões da vida real e de sua transformação (aprender 
na realidade e da realidade). 
• Não se trata de trabalhá-los paralelamente, mas de trazer para os 
conteúdos e para a metodologia da área a perspectiva dos temas. 
Dessa forma, os PCNs sugerem alguns "temas transversais" que 
correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias 
formas na vida cotidiana: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação 
Sexual, Trabalho e Consumo e Pluralidade Cultural. 
• A transversalidade se difere da interdisciplinaridade porque, apesar de 
ambas rejeitarem a concepção de conhecimento que toma a realidade 
como um conjunto de dados estáveis, a primeira se refere à dimensão 
didática e a segunda à abordagem epistemológica dos objetos de 
conhecimento. Ou seja, se a interdisciplinaridade questiona a visão 
compartimentada da realidade sobre a qual a escola se constituiu, mas 
trabalha ainda considerando as disciplinas, a transversalidade diz 
respeito à compreensão dos diferentes objetos de conhecimento, 
possibilitando a referência a sistemas construídos na realidade dos 
alunos. 
 
 
Fórum Temático 
"O que pude entender a respeito da transversalidade na educação é a 
necessidade e possibilidade de incorporar valores da realidade de cada aluno 
nas disciplinas curriculares. Através desse método é possível discutir temas 
importantes como saúde, meio ambiente, ética e tantos outros assuntos ligados 
ao cotidiano da vida humana, com o objetivo trazer para a resolução de temas 
complexos a compreensão e ponto de vista pessoal dos alunos envolvidos, 
sem esquecer que a transversalidade caminha junto da transdisciplinaridade, 
que é o conjunto de disciplinas que visa aprimorar o exercício da cognição 
humana." 
(Demétrius Pecoraro) 
 
Respostas e considerações (tutor on line) 
Obrigado por sua valorosa contribuição. A transversalidade permite que os 
professores de diferentes disciplinas abordem temáticas em comum, que sejam 
transversais, por exemplo, meio ambiente, que perpassa em todas as 
disciplinas escolares (direta ou indiretamente). Você pode citar um exemplo de 
transdisciplinaridade? 
"Um exemplo seria que professores pudessem criar uma atividade onde os 
alunos interagissem com outras disciplinas, mesmo que não fossem do mesmo 
conteúdo, de forma que chegasse a um resultado final comum e assim 
contextualizar a diversidade aprendida. Hipótese: o professor de ciências 
resolve falar sobre uma alimentação saudável e quais são os tipos de 
alimentos benéficos a saúde ou não, incluir nessa atividade o professor de 
geografia , que podem explorar a região favorável e melhor forma para o 
plantio, agregando o professor de português na ajuda da elaboração de todo 
corpo textual da atividade e por fim o professor de artes, que dará a 
oportunidade de estimular a criatividade dos alunos através de desenhos que 
possam representar os alimentos estudados. Espero estar no caminho certo de 
raciocínio (risos)." 
(Demétrius Pecoraro) 
"Exemplo riquíssimo... E o caminho que você adotou para contextualizar seu 
raciocínio deixou muito claro essa prática interdisciplinar e transdisciplinar." 
Parabéns!! (Elvio Carlos da Costa - mediador virtual) 
 
 
4. Desafios da Transdisciplinaridade 
"O resultado de um projeto seria como "navegar em um mar de ignorância" e 
mesmo assim ser capaz de produzir uma área onde se consiga encontrar uma 
representação racional." 
(Prof. Maurício Pietrocola) 
 
 
 
Tipos de ilhas de racionalidade (I.R.) 
▪ projeto = ação; 
Alimentação saudável - elabora representação. 
▪ noção = cultura; 
Energia - descobrir eficiência, uso.Metodologia para construção de I. R. 
▪ etapas de coordenação na elaboração de uma Ilha de racionalidade:Ponto 
inicial - Definição do problema dado pelo professor; 
1) sondagem inicial: levantamento de questões sobre a situação problema; 
2) panorama da investigação: refinamento das questões, definição dos 
participantes, levantamento de normas e restrições de interesse e tensões; 
3) consulta aos especialistas e abertura das caixas pretas (conhecimentos até 
então desconhecidos), envolvimento com diversas áreas do conhecimento; 
4) indo a prática/saindo em campo: fazer visitas e consultar fontes; 
5) investigação disciplinar: momento dos conteúdos; 
6) organização dos conhecimentos obtidos: esquema, gráficos ou descrição da 
situação analisada; 
7) elaboração do produto solicitado: momento de decisão do grupo; 
8) síntese da I. R. : textos contemplando os elementos analisados ao longo do 
trabalho. Produto final; 
▪ definição de um projeto com contexto e objetivos precisos - produto visado: 
relatório, texto informativo, artigo para revista, etc; 
▪ grupo interdisciplinar ou não na escola - uso de especialistas ou 
especialidades; 
▪ momentos disciplinares ao longo do projeto - ocasião para ensinar conteúdos 
disciplinares; 
"O que se espera com a esse tipo de construção é a necessidade de 
renovação epistemológica no projeto educacional e fazer com os alunos 
participem ao menos de um projeto na formação educacional, conhecendo o 
modo de pensar de vários estudiosos e tecnólogos, como ter capacidade de 
debate crítico.Com isso o aprendizado se dá não apenas por disciplinas e sim 
por projetos." 
 
 
5. Ensino de ciências: métodos e técnicas 
Prof.ª Myriam Krasilchik (USP) ¹ 
Prof.º Jorge Megid (UNICAMP) ² 
 
✓ "Para que o ensino de ciências seja eficiente e capaz de atingir seus 
objetivos é preciso estimular o aluno, vincular o que está sendo 
ensinado no cotidiano dele de forma que entenda o significado e não 
apenas uma exigência acadêmica e por fim que o aluno possa 
experimentar um novo jeito de aprender com a aula prática, vivenciar o 
inesperado, algo que nenhuma outra aula pode proporcionar." ¹ 
✓ O processo de aulas práticas no ensino de ciências se divide em três 
etapas importantes:▪ exercício: mesmo sendo algo técnico e automático 
de se resolver ele traz certos conceitos a serem aprendidos; 
✓ ▪ investigação: nessa fase é dado um problema para que o aluno possa 
procurar meios e possibilidades de soluciona lo; 
▪ projeto: onde o aluno desenvolve uma pesquisa com base em todo seu 
material de investigação e estudo; 
✓ "Através dessas etapas o aluno passa a entender que não existe um 
único método científico e que todas as coisas que foram produzidas em 
ciências partiram da observação da realidade e da experimentação. Pois 
há várias maneiras de se produzir ciências e não apenas o tradicional 
chamado de método científico empírico indutivo: que é observara 
realidade, definir variáveis controláveis, realizar experimento e dele 
extrair resultados e conhecimento. 
✓ Como por exemplo um simples debate em sala de aula sobre 
determinado tema de ciências, pode trazer novos conhecimentos 
científicos. Ou estimular um grupo de alunos do ensino infantil o 
agrupamento de animais parecidos, ou seja, de uma mesma classe, isso 
também é procedimento que pode gerar um método científico futuro na 
vida dessas crianças." ² 
 
 
Como as aulas práticas e experimentais contribuem para que o 
aluno seja o centro do processo de ensino e aprendizagem? (fórum 
temático) 
"As aulas práticas e experimentais contribuem significativamente na vida dos 
alunos pois lhe proporcionam a vivência real do tema estudado e aprendido, 
eles conseguem ter uma observação mais crítica e analítica sobre um 
problema apresentado, bem como as possíveis possibilidades e meios para 
soluciona lo. 
Tive uma experiência com uma aula experimental bem tradicional durante meu 
ensino fundamental, onde fomos estimulados e "desafiados" a plantar um grão 
de feijão sobre um algodão molhado e observar seu processo de 
desenvolvimento ao longo dos dias, como também o cuidados necessários 
para que obtivéssemos o resultado esperado. 
Foi um momento impar e que trouxe para mim a questão da responsabilidade e 
comprometimento com algo que dependia de mim para se desenvolver e assim 
pude sentir que além de aprender sobre o desenvolvimento de uma simples 
muda de planta, pude ser o personagem principal desse processo ensino - 
aprendizagem." 
(Demétrius Pecoraro) 
 
 
Respostas e considerações (tutor on line) 
Boa tarde Demetrius, muito obrigado pela sua contribuição. Muito legal essa 
sua experiência vivenciada no ensino fundamental relacionada ao grão de 
feijão sobre um algodão molhado, pois lhe estimulou enquanto aluno a buscar 
novos conhecimentos, com algo simples e que está no nosso cotidiano. O que 
você pensa sobre a fragmentação de conhecimento realizada pelo 
desenvolvimento dos conteúdos escolares nas disciplinas? 
(Elvio Costa - tutor on line) 
"Eu acredito que essa fragmentação nos conteúdos escolares acabam por 
desanimar alguns alunos pelo simples fato de terem que dedicar tempo de 
estudo a diferentes disciplinas (matérias) sem as vezes saberem a relação 
entre elas e o que elas podem ensinar. Logo a "união" de diversas disciplinas 
podem fazer com que os alunos se encantem na hora de aprender e 
reconheçam uma relação mais ampla na aprendizagem adquirida." 
(Demétrius Pecoraro) 
Exatamente, a fragmentação do conteúdo realizado pelas disciplinas 
isoladamente acaba desanimando os alunos, pois os mesmos, não veem 
sentido no aprendizado. 
(Tutor on line) 
 
 
6. Processo e práticas de avaliação: Instrumentos 
É preciso pensar muito bem ao propor um instrumento de avaliação para que 
não sejam usados instrumentos que possam, além de não obter os resultados 
desejados e saber como os alunos estão aprendendo, como também possa vir 
a prejudicar o aluno, ou algum deles. 
O professor precisa entender que os alunos são diferentes e aprendem de 
maneiras diferenciadas, tendo cada um suas particularidades. 
Planejamento de avaliação 
▪ Definir o que avaliar do currículo ensinado no período (determinando assim o 
tipo de instrumento que será usado para avaliação); 
▪ Analisar as informações que precisam ser coletadas para basear o julgamento 
(além do instrumento usado, analisar a forma de aplicação); 
▪ Escolher os indicadores avaliativos (comportamentos observáveis - aspectos 
que o aluno apresenta em relação ao que está aprendendo); 
▪ Definir as respostas esperadas para cada indicador avaliativo/critérios 
avaliativos (o que considerar como ruim, regular, bom ou ótimo nas respostas 
observadas); 
▪ Registrar os critérios avaliativos e, se possível, compartilha los com os alunos 
(que permite guiar todo o processo avaliativo); 
Instrumentos avaliativos I - diversidades 
▪ Provas: escrita, oral e prática; 
▪ Seminários (em grupo ou individual); 
▪ Resumos ou resenhas de livros; 
▪ Exercícios em aula, questionários, atividades de minuto (feitas em 
determinados momentos da aula); 
Instrumentos avaliativos II - diversidades 
▪ Caderno e outros materiais dos alunos; 
▪ Portifólio (conjunto ou coleção de trabalhos ligados diretamente ao que o 
aluno está aprendendo/desenvolvendo); 
▪ Pautas ou registros de observação; 
▪ Auto avaliação (com critérios sugeridos pelo professor ou livres); 
▪ Participação ou frequência às aulas;Pautas de observação▪ Instrumentos que 
organizam as informações que o professor obtém durante o processo de 
ensino e aprendizagem (por exemplo uma avaliação diagnóstica); 
▪ Instrumentos estruturados, previamente definidos ou originados de 
observação direta (definir o que será observado e avaliado); 
▪ Permitem a objetivação da avaliação em processo (essas pautas mostram a 
intenção do professor em relação às informações que pretende coletar); 
 
 
Exemplo de uma pauta de observação: 
Segue as instruções do professor 
Chega preparado para aula com seu material 
Presta atenção na aula 
Respeita regras coletivas 
Assume responsabilidades 
Cumpre as atividades em sala de aula 
Faz as lições de casa 
Respeita os colegas 
Chega no horário 
Usa bem o tempo da aula 
Observação (pontual do professor) 
 
 
 
Tipos de instrumentos de avaliação 
Portifólio 
▪ Diferentes tipos de documentos que proporcionam evidências de um 
crescimento e progresso na aprendizagem, fazendo referência aos esforços 
realizados para alcançar os objetivos propostos; 
▪ Composto de: anotações pessoais, experiências de aula, trabalhos pontuais, 
representações visuais, etc; 
Provas 
▪ Instrumento para coleta de informações sobre conhecimentos e habilidades 
dos alunos; 
▪ Precisa ser interpretada e não meramente corrigida; 
▪ A reflexão sobre o resultado obtido permite ao professor reavaliar seu 
trabalho; 
Muito criticada, pois há um mal uso ou má interpretação através de sua 
aplicação, segundo diversos teóricos. 
 
Clareza e itens de uma prova 
▪ Questões de múltipla escolha: difícil de construir. Vantagem: correção rápida 
e objetivação da análise e interpretações; 
▪ Questões discursivas: perguntas, proposição de um problema ou de um caso 
para análise (sobre as quais os alunos devem discorrer e apresentar 
argumentos com base no que foi aprendido na unidade de ensino). Sua 
correção é mais demorada e sua análise e interpretação requer a construção 
de um critério objetivo de correção; 
 
Indicações para o preparo de uma prova 
▪ Clareza do objetivo de cada pergunta, ou seja, deve ter uma intencionalidade; 
▪ Manter coerência com os conteúdos e estratégias utilizadas durante as aulas 
(nada de "pegadinhas", pois não é adequado); 
▪ Adequação das questões ao nível dos alunos; 
▪ Distribuição entre fáceis, médias e difíceis; 
▪ Contextualizar as questões ou apresenta las de forma a provocar o raciocínio 
(não cobrando assim apenas a "memorização" do conteúdo aprendido); 
▪ Planejar a prova com antecedência: reler as questões, refaze las e depura 
las; 
▪ Atenção ao tamanho da prova, aos detalhes e com a linguagem; 
▪ Evitar perguntas genéricas como "comente, de sua opinião", dificultam a 
correção, pois propiciam todo tipo de resposta (como o exemplo da charge 
acima citada); 
 
Para além da nota: análise dos resultados 
▪ O que o aluno não está aprendendo ou eu como professor não estou tendo 
sucesso em faze lo aprender? 
▪ Os objetivos propostos (para a unidade avaliada) foram efetivamente 
atingidos? Os alunos estão próximos ou distantes de alcança los? 
▪ Os materiais didáticos utilizados contribuíram para a obtenção de resultados? 
 
 
Ampliando a discussão (como aluno) 
Faça uma lista de instrumentos de avaliação pelos quais seus professores na 
educação básica lhe avaliaram. A partir do exposto na vídeo aula, responda: 
1) Como você analisa as práticas avaliativas de seus professores? 
Eram avaliações diagnósticas pelo fato de que eram aplicadas medidas para 
que houvesse uma revisãodo conteúdo proposto, como também uma 
recuperação; 
2) Que abordagens avaliativas predominaram na sua experiência enquanto 
aluno avaliado? 
Ditados, Atividades para nota, nota de caderno, chamada oral de tabuadas; 
3) É possível notar alguma ênfase em um instrumento específico? 
Sim. Avaliações mensais e bimestrais; 
 
 
Aplicando conhecimentos (como professor) 
Imagine uma unidade didática que você trabalhou com seus alunos e descreva 
os temas e objetivos que você teve com esse trabalho. Feito isso, pense em 
como avaliar essa unidade didática: 
1) Quais serão os instrumentos utilizados? 
Resenha do trabalho proposto, questões relacionadas a resenha elaborada 
(prática de interpretação de texto); 
2) Você utilizará avaliações individuais, coletivas ou ambas? 
Avaliação individual e coletiva. Individual para as questões e coletiva para as 
resenhas; 
3) Registre pelo menos uma atividade avaliativa que proporia para seus alunos, 
justificando o porquê dessa proposta com base nos textos lidos. 
A resposta de questões retiradas da própria resenha, para que eu possa avaliar 
até que ponto entenderam o trabalho proposto e aplicado, como também a 
prática de interpretar textos simples; 
 
 
Processo de avaliação: critérios 
Critérios e suas definições 
▪ "princípio utilizado para julgar, apreciar, comparar" (Pacheco, 2002, p. 58); 
▪ "característica ou propriedade de um objeto que permite atribuir lhe um juízo 
de valor" (Hadji, 1994, p. 186); 
Tipos de avaliação 
 
Avaliação normativa 
▪ Onde o desempenho de cada aluno é comparado com o desempenho médio 
do grupo do qual faz parte; 
▪ Propósitos: classificar, comparar; 
▪ Finalidades: atribuir níveis, notas numa classificação ordenada; 
▪ Utilização das informações: indicar quem necessita de medidas de apoio 
(recuperação) para atingir o sucesso (quando está a baixo da média); 
▪ Implicações para o aluno: classificação, competição; 
 
 
Avaliação criteriada (considerada mais justa) 
▪ Onde o desempenho do aluno é analisado tendo como norte os objetivos da 
aprendizagem; 
▪ Propósitos: avaliar as aprendizagens de cada aluno; 
▪ Finalidades: permitir a atribuição a cada aluno de níveis que traduzam o 
domínio dos objetivos; 
▪ Utilização das informações: identificar pontos fortes e dificuldades de cada 
aluno, potencializando as medidas de apoio; 
▪ Implicações para o aluno: progressão possível de todos os alunos, 
comparação do aluno consigo próprio;Critério de realização e de êxitoSegundo 
Charles Hadji, sempre deve se partilhar os resultados obtidos em uma 
avaliação com os alunos, são dois critérios: 
Realização 
▪ Definem os diferentes procedimentos para efetuar a tarefa proposta; 
▪ Indica se que sejam acordados com os alunos; 
 
Êxito 
▪ São indicadores de sucesso que esclarecem, para cada critério avaliativo, os 
níveis de exigência que indicam quando as aprendizagens estão satisfatórias 
ou não; 
▪ Indica se que acordados com a equipe escolar;Em ambos os casos de 
avaliação, é preciso que haja clareza para que os alunos saibam o que, porque 
e para que estão sendo avaliados. 
 
Comunicação dos resultados 
▪ Pouco uso da prática de devolutiva aos alunos; 
▪ Formas de divulgação para os alunos e para as famílias; 
 
 
7. Três projetos como exemplo 
Capítulo V 
Três projetos de trabalho como exemplos, não como pauta a seguir 
Há várias opções de adaptação dos conteúdos educativos. Por exemplo: 
- partir de temas que destacam e apresentam propostas de atividades; 
-planejar a trajetória por tema, uma histórica com vários finais; 
-apresentar a própria experiência de forma geral: avaliando, comparando, para 
enfocar e ordenar o resultado. 
Antes, iremos tornar explicitas as concepções que se inter relacionam por 
aprendizagens de produção ativa dos conhecimentos sociais e a bagagem do 
aprendiz. O ensino é uma atividade de objetivos que facilitam o dialético das 
estruturas do conhecimento e a subjetividade/individual. A ordenação dos 
conteúdos é a definição da atuação que modificam a interação dialética da 
classe. 
 
Capítulo VI 
As informações nos servem para aprender e nos provocar novas 
interrogações 
O mais relevante deste projeto é mostrar o desenvolvimento da criança, do 
interesse e a observação de como elas enfrentam o problema dentro de 
aprendizagem. 
Quando o assunto foi interessante envolve todo o grupo. Assunto que se pode 
levar por meio de pesquisa, curiosidades, jornais, etc. a família deve-se 
envolver nesse coleta de informações abrindo assim a reflexão fazendo a 
histórica tomar outro rumos em geral. A criança segue um fio condutor (diálogo) 
envolvendo toda a classe. 
Afinal o trabalho fará ter uma ideia chave a ser desenvolvida. 
 
Capítulo VII 
Eu aprendi o que queria dizer um "símbolo" 
Envolve pó projeto El Greco que é a visita a uma exposição de obras, onde se 
discute sobre o autor, da obra o contexto de vida, fazendo surgir questões em 
relação ao autor a sua obra, a composição delas, a época, a sociedade, o 
século, etc. 
Quando a exposição houve um questionamento entre alunos e monitores num 
jogo de perguntas e respostas gerando o significado dos símbolos. A primeira 
noção de símbolos é a transferência e o reforçamento da aprendizagem. E 
através da auto reflexão reconstrói e rememorizam e incorporam os elementos. 
 
Capítulo VIII 
Ter saúde é viver de acordo com nós mesmos 
O objetivo do professor é levar o aluno a aprender a elaborar o caminho e a 
porta-fólio é o meio que reflete na trajetória valorizando a diversidade. 
Sempre partir de um tema chave para se desenvolver a pesquisa levando a 
indagar as diferentes opiniões e relacioná-las as mudanças e chegar a seu 
objetivo, e o aluno conscientizar e interpretar as informações recebidas. A 
conexão com os conteúdos do currículo escolar é a tarefa com o qual o 
professor finaliza sua participação no projeto. 
A noção de globalização - a ideia de "aprender a estabelecer e interpretar 
relações e superar limites das disciplinas escolares" é um convite a não divisão 
de conhecimentos e o aprender constante dos docentes e um esforço dos 
alunos sem aprender globalizar sem confundir a ideia de totalidade, além de ter 
vinculado a economia tem como pensamento a visão do mundo. O ensino 
globalizado não deve ser confundido com educação que promove valores 
econômicos e aceita a supremacia do mercado sobre os cidadãos.

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