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TEA PRAGMÁTICA GABARITO

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PRAGMÁTICA
Pragmática: definição e situação no campo da linguística
TEA 1
1. As regras conversacionais propostas por Grice buscam estabelecer um princípio geral da comunicação. Eventualmente, tais regras podem ser infringidas durante uma interação. Assinale a alternativa que contém a possível consequência dessas infrações:
Resposta incorreta.
A. 
Ao infringir uma regra conversacional, o falante necessariamente impossibilita o seu interlocutor de compreender o conteúdo do que foi enunciado.
As infrações às regras conversacionais não provocam necessariamente a impossibilidade de compreensão do enunciado, embora isso possa ocorrer. Elas não ocorrem propositalmente com vistas a indicar para o interlocutor que não houve compreensão do que foi enunciado. As infrações não ocorrem com o único propósito de interpelar/questionar o interlocutor sobre informações ambíguas. Também não consistem em um mecanismo discursivo para ceder o turno durante uma conversação. Por fim, as infrações às regras conversacionais indicam que há um conflito comunicativo proposital ou não proposital. 
Resposta incorreta.
B. 
Ao infringir uma regra conversacional, o falante propositalmente sinaliza para seu interlocutor que não foi capaz de compreender o conteúdo do que foi enunciado.
As infrações às regras conversacionais não provocam necessariamente a impossibilidade de compreensão do enunciado, embora isso possa ocorrer. Elas não ocorrem propositalmente com vistas a indicar para o interlocutor que não houve compreensão do que foi enunciado. As infrações não ocorrem com o único propósito de interpelar/questionar o interlocutor sobre informações ambíguas. Também não consistem em um mecanismo discursivo para ceder o turno durante uma conversação. Por fim, as infrações às regras conversacionais indicam que há um conflito comunicativo proposital ou não proposital. 
Resposta incorreta.
C. 
Ao infringir uma regra conversacional, o falante busca unicamente interpelar seu interlocutor sobre informações ambíguas.
As infrações às regras conversacionais não provocam necessariamente a impossibilidade de compreensão do enunciado, embora isso possa ocorrer. Elas não ocorrem propositalmente com vistas a indicar para o interlocutor que não houve compreensão do que foi enunciado. As infrações não ocorrem com o único propósito de interpelar/questionar o interlocutor sobre informações ambíguas. Também não consistem em um mecanismo discursivo para ceder o turno durante uma conversação. Por fim, as infrações às regras conversacionais indicam que há um conflito comunicativo proposital ou não proposital. 
Você acertou!
D. 
Ao infringir uma regra conversacional, o falante pode provocar um conflito comunicativo com o seu interlocutor.
As infrações às regras conversacionais não provocam necessariamente a impossibilidade de compreensão do enunciado, embora isso possa ocorrer. Elas não ocorrem propositalmente com vistas a indicar para o interlocutor que não houve compreensão do que foi enunciado. As infrações não ocorrem com o único propósito de interpelar/questionar o interlocutor sobre informações ambíguas. Também não consistem em um mecanismo discursivo para ceder o turno durante uma conversação. Por fim, as infrações às regras conversacionais indicam que há um conflito comunicativo proposital ou não proposital. 
Resposta incorreta.
E. 
Ao infringir uma regra conversacional, o falante inadvertidamente cede o espaço de fala para que outros interlocutores participem da interação.
As infrações às regras conversacionais não provocam necessariamente a impossibilidade de compreensão do enunciado, embora isso possa ocorrer. Elas não ocorrem propositalmente com vistas a indicar para o interlocutor que não houve compreensão do que foi enunciado. As infrações não ocorrem com o único propósito de interpelar/questionar o interlocutor sobre informações ambíguas. Também não consistem em um mecanismo discursivo para ceder o turno durante uma conversação. Por fim, as infrações às regras conversacionais indicam que há um conflito comunicativo proposital ou não proposital. 
2. O conceito das implicaturas é usual no campo da Pragmática por se tratar de um processo comunicativo recorrente nas interações que pode orientar o nível de compreensão dos falantes em relação ao que foi enunciado. Qual das alternativas abaixo melhor define o processo pragmático das implicaturas? 
Resposta incorreta.
A. 
Trata-se de um processo que permite que os interlocutores reforcem a intencionalidade implicada naquilo que é enunciado.
O processo das implicaturas não se relaciona com o ato de reforçar as intencionalidades dos falantes durante a interação. As relações interpessoais dos falantes não são organizadas pelas implicaturas durante a interação. Também não é um processo que ocorre em interlocuções essencialmente literais. Por fim, não se trata de um processo que torna o conteúdo das mensagens inacessível. Portanto, as implicaturas consistem no ato de inferir ou deduzir informações que não foram explicitamente expressas pelos interlocutores.
Resposta incorreta.
B. 
Consiste em um processo que organiza as relações interpessoais entre os falantes, atribuindo maior ou menor distanciamento social entre as partes.
O processo das implicaturas não se relaciona com o ato de reforçar as intencionalidades dos falantes durante a interação. As relações interpessoais dos falantes não são organizadas pelas implicaturas durante a interação. Também não é um processo que ocorre em interlocuções essencialmente literais. Por fim, não se trata de um processo que torna o conteúdo das mensagens inacessível. Portanto, as implicaturas consistem no ato de inferir ou deduzir informações que não foram explicitamente expressas pelos interlocutores.
Resposta incorreta.
C. 
Constitui um processo que se desenvolve em interlocuções que são essencialmente literais e concretas.
O processo das implicaturas não se relaciona com o ato de reforçar as intencionalidades dos falantes durante a interação. As relações interpessoais dos falantes não são organizadas pelas implicaturas durante a interação. Também não é um processo que ocorre em interlocuções essencialmente literais. Por fim, não se trata de um processo que torna o conteúdo das mensagens inacessível. Portanto, as implicaturas consistem no ato de inferir ou deduzir informações que não foram explicitamente expressas pelos interlocutores.
Resposta incorreta.
D. 
É um processo desencadeado propositalmente que impede a compreensão dos significados emitidos pelas mensagens.
O processo das implicaturas não se relaciona com o ato de reforçar as intencionalidades dos falantes durante a interação. As relações interpessoais dos falantes não são organizadas pelas implicaturas durante a interação. Também não é um processo que ocorre em interlocuções essencialmente literais. Por fim, não se trata de um processo que torna o conteúdo das mensagens inacessível. Portanto, as implicaturas consistem no ato de inferir ou deduzir informações que não foram explicitamente expressas pelos interlocutores.
Você acertou!
E. 
Consiste em um processo que permite que os falantes infiram fatos e informações que não foram expressos literalmente durante a interação.
O processo das implicaturas não se relaciona com o ato de reforçar as intencionalidades dos falantes durante a interação. As relações interpessoais dos falantes não são organizadas pelas implicaturas durante a interação. Também não é um processo que ocorre em interlocuções essencialmente literais. Por fim, não se trata de um processo que torna o conteúdo das mensagens inacessível. Portanto, as implicaturas consistem no ato de inferir ou deduzir informações que não foram explicitamente expressas pelos interlocutores.
3. Leia o diálogo abaixo extraído de uma transcrição presente no corpus do Projeto de Estudo da Norma Urbana Oral Culta em São Paulo (Castilho e Preti, 1987, inquérito n.º 360):
Interlocutor 1: A sua família é grande?
Interlocutor 2: Nós somos seis filhos.
As regras (ou máximas) conversacionais podem ser eventualmenteinfringidas sem, necessariamente, comprometer a compreensão dos conteúdos que foram expressos. O trecho acima mostra uma infração contra a regra da maneira. Qual das alternativas abaixo melhor explica a infração cometida?
Você acertou!
A. 
O interlocutor 2 se expressa de maneira a não responder diretamente o que lhe foi perguntado, embora a informação requisitada esteja ali implícita.
O interlocutor 2 não apresenta uma resposta extensa que extrapola o tema da pergunta. Não é caso de se esperar que o enunciado 2 apresente argumentos em prol de um ponto de vista. Não é percebido que o modo de se expressar do interlocutor 2 é rebuscado e prolixo, bem como não se identificam indícios de falsidade e hesitação. Por fim, é visível que o interlocutor 2 se expressa de modo a não responder diretamente ao que foi indagado. Não se trata de uma resposta negativa ou afirmativa, mas a informação dada induz o interlocutor 1 a compreender o que foi perguntado, uma vez que uma família com seis filhos pode ser considerada uma família grande.
Resposta incorreta.
B. 
O interlocutor 2 oferece uma resposta que apresenta indícios de falsidade e hesitação, o que tira a credibilidade da informação dada para o interlocutor 1.
O interlocutor 2 não apresenta uma resposta extensa que extrapola o tema da pergunta. Não é caso de se esperar que o enunciado 2 apresente argumentos em prol de um ponto de vista. Não é percebido que o modo de se expressar do interlocutor 2 é rebuscado e prolixo, bem como não se identificam indícios de falsidade e hesitação. Por fim, é visível que o interlocutor 2 se expressa de modo a não responder diretamente ao que foi indagado. Não se trata de uma resposta negativa ou afirmativa, mas a informação dada induz o interlocutor 1 a compreender o que foi perguntado, uma vez que uma família com seis filhos pode ser considerada uma família grande.
Resposta incorreta.
C. 
O interlocutor 2 é excessivamente prolixo e obscuro na informação oferecida ao interlocutor1 e se expressa de maneira impertinente e ambígua.
O interlocutor 2 não apresenta uma resposta extensa que extrapola o tema da pergunta. Não é caso de se esperar que o enunciado 2 apresente argumentos em prol de um ponto de vista. Não é percebido que o modo de se expressar do interlocutor 2 é rebuscado e prolixo, bem como não se identificam indícios de falsidade e hesitação. Por fim, é visível que o interlocutor 2 se expressa de modo a não responder diretamente ao que foi indagado. Não se trata de uma resposta negativa ou afirmativa, mas a informação dada induz o interlocutor 1 a compreender o que foi perguntado, uma vez que uma família com seis filhos pode ser considerada uma família grande.
Resposta incorreta.
D. 
O interlocutor 2 não apresenta argumentos que comprovam a veracidade do que foi enunciado e, por essa razão, impede a compreensão do interlocutor 1. 
O interlocutor 2 não apresenta uma resposta extensa que extrapola o tema da pergunta. Não é caso de se esperar que o enunciado 2 apresente argumentos em prol de um ponto de vista. Não é percebido que o modo de se expressar do interlocutor 2 é rebuscado e prolixo, bem como não se identificam indícios de falsidade e hesitação. Por fim, é visível que o interlocutor 2 se expressa de modo a não responder diretamente ao que foi indagado. Não se trata de uma resposta negativa ou afirmativa, mas a informação dada induz o interlocutor 1 a compreender o que foi perguntado, uma vez que uma família com seis filhos pode ser considerada uma família grande.
Resposta incorreta.
E. 
O enunciado do interlocutor 2 apresenta extensas informações, ultrapassando o tópico do diálogo e indo além do que foi requisitado pelo interlocutor 1.
O interlocutor 2 não apresenta uma resposta extensa que extrapola o tema da pergunta. Não é caso de se esperar que o enunciado 2 apresente argumentos em prol de um ponto de vista. Não é percebido que o modo de se expressar do interlocutor 2 é rebuscado e prolixo, bem como não se identificam indícios de falsidade e hesitação. Por fim, é visível que o interlocutor 2 se expressa de modo a não responder diretamente ao que foi indagado. Não se trata de uma resposta negativa ou afirmativa, mas a informação dada induz o interlocutor 1 a compreender o que foi perguntado, uma vez que uma família com seis filhos pode ser considerada uma família grande.
4. A Pragmática, como área de estudos linguísticos focada no uso da linguagem, representa uma perspectiva teórico-metodológica que contempla o contexto das interações comunicativas. Qual das alternativas abaixo melhor sintetiza as contribuições da Pragmática?
Resposta incorreta.
A. 
Na Pragmática as oposições fonéticas e fonológicas são abordadas a partir de uma perspectiva descritiva.
Na Pragmática não há uma perspectiva descritiva das oposições fonéticas e fonológicas. As regras combinatórias não são um objeto de estudo pragmático focado em orientações normativas. A estrutura morfológica da palavra não é exclusivamente estudada de modo sociointeracional. Também não há uma priorização dos usos linguísticos orais em detrimento dos escritos. Por fim, a Pragmática contribui para a investigação da prática linguística ao considerar a atuação de condições de uso que se fazem vigentes nas interações e demais contextos de comunicação.
Você acertou!
B. 
Na Pragmática as condições vigentes nos processos comunicativos são investigadas de modo a contemplar a prática linguística.
Na Pragmática não há uma perspectiva descritiva das oposições fonéticas e fonológicas. As regras combinatórias não são um objeto de estudo pragmático focado em orientações normativas. A estrutura morfológica da palavra não é exclusivamente estudada de modo sociointeracional. Também não há uma priorização dos usos linguísticos orais em detrimento dos escritos. Por fim, a Pragmática contribui para a investigação da prática linguística ao considerar a atuação de condições de uso que se fazem vigentes nas interações e demais contextos de comunicação.
Resposta incorreta.
C. 
Na Pragmática as regras combinatórias são analisadas com vistas a atingir uma compreensão da normativa dos usos linguísticos.
Na Pragmática não há uma perspectiva descritiva das oposições fonéticas e fonológicas. As regras combinatórias não são um objeto de estudo pragmático focado em orientações normativas. A estrutura morfológica da palavra não é exclusivamente estudada de modo sociointeracional. Também não há uma priorização dos usos linguísticos orais em detrimento dos escritos. Por fim, a Pragmática contribui para a investigação da prática linguística ao considerar a atuação de condições de uso que se fazem vigentes nas interações e demais contextos de comunicação.
Resposta incorreta.
D. 
Na Pragmática a estrutura morfológica das palavras é categorizada exclusivamente de modo sociointeracional.
Na Pragmática não há uma perspectiva descritiva das oposições fonéticas e fonológicas. As regras combinatórias não são um objeto de estudo pragmático focado em orientações normativas. A estrutura morfológica da palavra não é exclusivamente estudada de modo sociointeracional. Também não há uma priorização dos usos linguísticos orais em detrimento dos escritos. Por fim, a Pragmática contribui para a investigação da prática linguística ao considerar a atuação de condições de uso que se fazem vigentes nas interações e demais contextos de comunicação.
Resposta incorreta.
E. 
Na Pragmática são priorizados os usos linguísticos orais, não havendo um enfoque nos usos linguísticos escritos.
Na Pragmática não há uma perspectiva descritiva das oposições fonéticas e fonológicas. As regras combinatórias não são um objeto de estudo pragmático focado em orientações normativas. A estrutura morfológica da palavra não é exclusivamente estudada de modo sociointeracional. Também não há uma priorização dos usos linguísticos orais em detrimento dos escritos. Por fim, a Pragmática contribui para a investigação da prática linguística ao considerar a atuação de condições de uso que se fazem vigentes nas interações e demais contextosde comunicação.
5. A relação entre a Pragmática e a Análise do Discurso supõe que os significados implícitos nos usos linguísticos podem ser discursivamente resgatados devido à contextualização e ao conhecimento compartilhado entre os interlocutores envolvidos em uma dada interação. Tal recurso é muito recorrente em textos humorísticos. Leia os balões abaixo. 
​​​​​​​
Assinale abaixo a alternativa que analisa discursivamente de maneira correta a relação entre contexto e conhecimento de mundo presente no teor humorístico e crítico da situação:
Resposta incorreta.
A. 
O interlocutor azul infringe a regra conversacional da qualidade, uma vez que, pelo contexto de fala, apresenta uma constatação sobre as flores que possivelmente não é verídica.
Pelo contexto presente, é possível deliberar sobre a veracidade do que foi enunciado, uma vez que o interlocutor laranja demonstra concordância sobre a constatação referente à cor das flores. A partir dos enunciados, não é possível afirmar que ambos estão familiarizados apenas com o espaço urbano. O conhecimento de mundo do interlocutor laranja demonstra concordância, pois ele afirma "é mesmo". O interlocutor azul apresenta informações pertinentes a sua argumentação, uma vez que busca outras referências que sustentam a necessidade de tratar de assuntos que não estejam atrelados à política. Por fim, o teor humorístico e crítico dos quadrinhos se situa na disparidade entre as orientações intencionais dos interlocutores: enquanto um observa que as flores são laranjas, com a intenção de mudar de tópico, o outro justamente associa a cor laranja a "empresas laranjas" (uma prática ilegal que consiste em utilizar uma empresa que oculta esquemas de corrupção de terceiros).
Resposta incorreta.
B. 
O conhecimento de mundo compartilhado pelos interlocutores atesta discursivamente que ambos estão familiarizados apenas com o espaço urbano das cidades.
Pelo contexto presente, é possível deliberar sobre a veracidade do que foi enunciado, uma vez que o interlocutor laranja demonstra concordância sobre a constatação referente à cor das flores. A partir dos enunciados, não é possível afirmar que ambos estão familiarizados apenas com o espaço urbano. O conhecimento de mundo do interlocutor laranja demonstra concordância, pois ele afirma "é mesmo". O interlocutor azul apresenta informações pertinentes a sua argumentação, uma vez que busca outras referências que sustentam a necessidade de tratar de assuntos que não estejam atrelados à política. Por fim, o teor humorístico e crítico dos quadrinhos se situa na disparidade entre as orientações intencionais dos interlocutores: enquanto um observa que as flores são laranjas, com a intenção de mudar de tópico, o outro justamente associa a cor laranja a "empresas laranjas" (uma prática ilegal que consiste em utilizar uma empresa que oculta esquemas de corrupção de terceiros).
Resposta incorreta.
C. 
O conhecimento de mundo apresentado pelo interlocutor laranja demonstra que ele discorda do que foi atestado pelo interlocutor azul sobre o jardim.
Pelo contexto presente, é possível deliberar sobre a veracidade do que foi enunciado, uma vez que o interlocutor laranja demonstra concordância sobre a constatação referente à cor das flores. A partir dos enunciados, não é possível afirmar que ambos estão familiarizados apenas com o espaço urbano. O conhecimento de mundo do interlocutor laranja demonstra concordância, pois ele afirma "é mesmo". O interlocutor azul apresenta informações pertinentes a sua argumentação, uma vez que busca outras referências que sustentam a necessidade de tratar de assuntos que não estejam atrelados à política. Por fim, o teor humorístico e crítico dos quadrinhos se situa na disparidade entre as orientações intencionais dos interlocutores: enquanto um observa que as flores são laranjas, com a intenção de mudar de tópico, o outro justamente associa a cor laranja a "empresas laranjas" (uma prática ilegal que consiste em utilizar uma empresa que oculta esquemas de corrupção de terceiros).
Resposta incorreta.
D. 
O conhecimento de mundo do interlocutor azul sinaliza que as informações por ele fornecidas são impertinentes e ambíguas no contexto apresentado na tirinha.
Pelo contexto presente, é possível deliberar sobre a veracidade do que foi enunciado, uma vez que o interlocutor laranja demonstra concordância sobre a constatação referente à cor das flores. A partir dos enunciados, não é possível afirmar que ambos estão familiarizados apenas com o espaço urbano. O conhecimento de mundo do interlocutor laranja demonstra concordância, pois ele afirma "é mesmo". O interlocutor azul apresenta informações pertinentes a sua argumentação, uma vez que busca outras referências que sustentam a necessidade de tratar de assuntos que não estejam atrelados à política. Por fim, o teor humorístico e crítico dos quadrinhos se situa na disparidade entre as orientações intencionais dos interlocutores: enquanto um observa que as flores são laranjas, com a intenção de mudar de tópico, o outro justamente associa a cor laranja a "empresas laranjas" (uma prática ilegal que consiste em utilizar uma empresa que oculta esquemas de corrupção de terceiros).
Você acertou!
E. 
A disparidade da orientação intencional entre os falantes e o não engajamento do falante laranja em cooperar na mudança de tópico proposta resultam no teor humorístico da situação. 
Pelo contexto presente, é possível deliberar sobre a veracidade do que foi enunciado, uma vez que o interlocutor laranja demonstra concordância sobre a constatação referente à cor das flores. A partir dos enunciados, não é possível afirmar que ambos estão familiarizados apenas com o espaço urbano. O conhecimento de mundo do interlocutor laranja demonstra concordância, pois ele afirma "é mesmo". O interlocutor azul apresenta informações pertinentes a sua argumentação, uma vez que busca outras referências que sustentam a necessidade de tratar de assuntos que não estejam atrelados à política. Por fim, o teor humorístico e crítico dos quadrinhos se situa na disparidade entre as orientações intencionais dos interlocutores: enquanto um observa que as flores são laranjas, com a intenção de mudar de tópico, o outro justamente associa a cor laranja a "empresas laranjas" (uma prática ilegal que consiste em utilizar uma empresa que oculta esquemas de corrupção de terceiros).
Atos de fala: Austin e Searle
TEA 2
1. O ato de fala é assumido como a unidade básica da linguagem pela qual o sujeito que o enuncia realiza ações fundamentadas em sua intencionalidade. Pode-se dizer que o ato de fala, quando analisado com base nas considerações iniciais tecidas por Austin sobre atos constatativos e performativos, é:
Resposta incorreta.
A. 
desvinculado da materialidade da linguagem, estando, portanto, limitado apenas às ideias abstratas inerentes à subjetividade dos falantes engajados em uma interação. 
Os atos de fala propostos por Austin estão situados em contexto de fala, o que faz com que eles ultrapassem o domínio abstrato da subjetividade do falante. Os juízos de valor governam o âmbito dos atos constatativos, que apenas verificam se o enunciado condiz com a realidade. Certamente, a categorização austiana, em princípio, agrupa os enunciados entre aqueles que apenas indicam o fato a ser averiguado (constatativos) e aqueles que, na ocasião da enunciação, realizam uma ação (performativos). Não há menção de que a conceituação proposta por Austin se limita ao domínio oral da linguagem. Por fim, as condições de felicidade e infelicidade são investigadas por esse arcabouço teórico-metodológico, mas não para verificar meramente os fatos enunciados. Pelo contrário, elas servem para verificar se os enunciados performativos atingiram o seu propósito de ação. 
Resposta incorreta.
B. 
submetido a juízos de valor relacionados a condições de verdade e falsidade, que avaliam se o conteúdo do enunciado resultou em uma ação ou não.
Os atos de fala propostos por Austin estão situados em contexto de fala, o que faz com que eles ultrapassemo domínio abstrato da subjetividade do falante. Os juízos de valor governam o âmbito dos atos constatativos, que apenas verificam se o enunciado condiz com a realidade. Certamente, a categorização austiana, em princípio, agrupa os enunciados entre aqueles que apenas indicam o fato a ser averiguado (constatativos) e aqueles que, na ocasião da enunciação, realizam uma ação (performativos). Não há menção de que a conceituação proposta por Austin se limita ao domínio oral da linguagem. Por fim, as condições de felicidade e infelicidade são investigadas por esse arcabouço teórico-metodológico, mas não para verificar meramente os fatos enunciados. Pelo contrário, elas servem para verificar se os enunciados performativos atingiram o seu propósito de ação. 
Você acertou!
C. 
categorizado de modo a verificar se o enunciado expressa uma intervenção que se realiza no contexto de fala.
Os atos de fala propostos por Austin estão situados em contexto de fala, o que faz com que eles ultrapassem o domínio abstrato da subjetividade do falante. Os juízos de valor governam o âmbito dos atos constatativos, que apenas verificam se o enunciado condiz com a realidade. Certamente, a categorização austiana, em princípio, agrupa os enunciados entre aqueles que apenas indicam o fato a ser averiguado (constatativos) e aqueles que, na ocasião da enunciação, realizam uma ação (performativos). Não há menção de que a conceituação proposta por Austin se limita ao domínio oral da linguagem. Por fim, as condições de felicidade e infelicidade são investigadas por esse arcabouço teórico-metodológico, mas não para verificar meramente os fatos enunciados. Pelo contrário, elas servem para verificar se os enunciados performativos atingiram o seu propósito de ação. 
Resposta incorreta.
D. 
restrito ao domínio oral da linguagem, não contemplando enunciados elaborados pela escrita.
Os atos de fala propostos por Austin estão situados em contexto de fala, o que faz com que eles ultrapassem o domínio abstrato da subjetividade do falante. Os juízos de valor governam o âmbito dos atos constatativos, que apenas verificam se o enunciado condiz com a realidade. Certamente, a categorização austiana, em princípio, agrupa os enunciados entre aqueles que apenas indicam o fato a ser averiguado (constatativos) e aqueles que, na ocasião da enunciação, realizam uma ação (performativos). Não há menção de que a conceituação proposta por Austin se limita ao domínio oral da linguagem. Por fim, as condições de felicidade e infelicidade são investigadas por esse arcabouço teórico-metodológico, mas não para verificar meramente os fatos enunciados. Pelo contrário, elas servem para verificar se os enunciados performativos atingiram o seu propósito de ação. 
Resposta incorreta.
E. 
é passível de análise com vistas a verificar as condições de felicidade ou infelicidade implicadas na mera averiguação factual da realidade.
Os atos de fala propostos por Austin estão situados em contexto de fala, o que faz com que eles ultrapassem o domínio abstrato da subjetividade do falante. Os juízos de valor governam o âmbito dos atos constatativos, que apenas verificam se o enunciado condiz com a realidade. Certamente, a categorização austiana, em princípio, agrupa os enunciados entre aqueles que apenas indicam o fato a ser averiguado (constatativos) e aqueles que, na ocasião da enunciação, realizam uma ação (performativos). Não há menção de que a conceituação proposta por Austin se limita ao domínio oral da linguagem. Por fim, as condições de felicidade e infelicidade são investigadas por esse arcabouço teórico-metodológico, mas não para verificar meramente os fatos enunciados. Pelo contrário, elas servem para verificar se os enunciados performativos atingiram o seu propósito de ação. 
2. Após a primeira teorização proposta por Austin sobre os atos de fala, o autor fez uma releitura que reformulou os conceitos definidos anteriormente sobre enunciados performativos e constatativos. Sobre essa releitura, é possível afirmar que:
Resposta incorreta.
A. 
Houve uma separação total entre atos de fala performativos e constatativos, que foram assumidos como pertencentes a domínios linguísticos diferentes.
Os atos de fala performáticos e constatativos não são considerados pertencentes a domínios linguísticos diferentes; na verdade, ambos estão inseridos no domínio da linguagem humana. Não houve manutenção dos conceitos definidos anteriormente; o ato de fala passa a ser representado por meio de três forças enunciativas complementares: os atos locucional, ilocucional e perlocucional. Austin percebe, então, que os atos de fala constatam e performatizam algo; não é possível realizar uma ação sem constatar algo, e o ato de constatar algo já uma ação inicial. A tripartição se refere ao ato de fala da linguagem estruturado pelos atos locucional, ilocucional e perlocucional. Por fim, a releitura proposta por Austin assume o ato de fala como a unidade básica da linguagem.
Resposta incorreta.
B. 
Houve uma manutenção dos conceitos definidos outrora e o acréscimo de subcategorias denominadas ato locucional, ilocucional e perlocucional.
Os atos de fala performáticos e constatativos não são considerados pertencentes a domínios linguísticos diferentes; na verdade, ambos estão inseridos no domínio da linguagem humana. Não houve manutenção dos conceitos definidos anteriormente; o ato de fala passa a ser representado por meio de três forças enunciativas complementares: os atos locucional, ilocucional e perlocucional. Austin percebe, então, que os atos de fala constatam e performatizam algo; não é possível realizar uma ação sem constatar algo, e o ato de constatar algo já uma ação inicial. A tripartição se refere ao ato de fala da linguagem estruturado pelos atos locucional, ilocucional e perlocucional. Por fim, a releitura proposta por Austin assume o ato de fala como a unidade básica da linguagem.
Você acertou!
C. 
Houve uma sobreposição dos conceitos, de modo que os atos de fala passaram a ser entendidos como performativos e constatativos.
Os atos de fala performáticos e constatativos não são considerados pertencentes a domínios linguísticos diferentes; na verdade, ambos estão inseridos no domínio da linguagem humana. Não houve manutenção dos conceitos definidos anteriormente; o ato de fala passa a ser representado por meio de três forças enunciativas complementares: os atos locucional, ilocucional e perlocucional. Austin percebe, então, que os atos de fala constatam e performatizam algo; não é possível realizar uma ação sem constatar algo, e o ato de constatar algo já uma ação inicial. A tripartição se refere ao ato de fala da linguagem estruturado pelos atos locucional, ilocucional e perlocucional. Por fim, a releitura proposta por Austin assume o ato de fala como a unidade básica da linguagem.
Resposta incorreta.
D. 
Houve uma tripartição dos atos fala, agora distinguidos entre performativos, constatativos e ilocucionais.
Os atos de fala performáticos e constatativos não são considerados pertencentes a domínios linguísticos diferentes; na verdade, ambos estão inseridos no domínio da linguagem humana. Não houve manutenção dos conceitos definidos anteriormente; o ato de fala passa a ser representado por meio de três forças enunciativas complementares: os atos locucional, ilocucional e perlocucional. Austin percebe, então, que os atos de fala constatam e performatizam algo; não é possível realizar uma ação sem constatar algo, e o ato de constatar algo já uma ação inicial. A tripartição se refere ao ato de fala da linguagem estruturado pelos atos locucional, ilocucional e perlocucional. Por fim, a releitura proposta por Austin assume o ato de fala como a unidade básica da linguagem.
Resposta incorreta.
E. 
Houve uma superação dos conceitos definidos num primeiro momento, de modo que o ato de fala deixa de ser a unidade básica da linguagem.
Os atos de fala performáticos e constatativos não são considerados pertencentes a domínios linguísticos diferentes; na verdade, ambos estão inseridos no domínioda linguagem humana. Não houve manutenção dos conceitos definidos anteriormente; o ato de fala passa a ser representado por meio de três forças enunciativas complementares: os atos locucional, ilocucional e perlocucional. Austin percebe, então, que os atos de fala constatam e performatizam algo; não é possível realizar uma ação sem constatar algo, e o ato de constatar algo já uma ação inicial. A tripartição se refere ao ato de fala da linguagem estruturado pelos atos locucional, ilocucional e perlocucional. Por fim, a releitura proposta por Austin assume o ato de fala como a unidade básica da linguagem.
3. Searle, sucessor de Austin, revisitou a teoria dos atos de fala e assumiu uma perspectiva diferenciada a respeito do tema. Como a perspectiva de Searle se diferencia do que foi preconizado por seu precursor?
Resposta incorreta.
A. 
Searle assume uma perspectiva focada nos níveis morfológicos do enunciado, o que estabelece um nível de análise descontextualizado.
A análise de Searle não menciona os níveis morfológicos do enunciado, mas sim o uso da linguagem, sendo então um nível de análise contextualizado. Em sua releitura, não é possível reconhecer um enfoque no ato de enunciação de modo a considerá-lo de maior importância. Searle também não trabalha em termos de dicotomia, mas em termos de tripartição, assim como Austin fez. Searle assume uma terminologia que contempla o ato da enunciação, o ato propositivo e o ato ilocucional. Para o autor, os atos de realizar algo e provocar uma reação no interlocutor ou um efeito no contexto estão implicados no ato ilocucional. Por fim, o ato de fala analisado por Searle não é bipartido.
Resposta incorreta.
B. 
Searle enfoca o ato de enunciação, considerado crucial para a comunicação humana, sem o qual nenhuma interação seria possível.
A análise de Searle não menciona os níveis morfológicos do enunciado, mas sim o uso da linguagem, sendo então um nível de análise contextualizado. Em sua releitura, não é possível reconhecer um enfoque no ato de enunciação de modo a considerá-lo de maior importância. Searle também não trabalha em termos de dicotomia, mas em termos de tripartição, assim como Austin fez. Searle assume uma terminologia que contempla o ato da enunciação, o ato propositivo e o ato ilocucional. Para o autor, os atos de realizar algo e provocar uma reação no interlocutor ou um efeito no contexto estão implicados no ato ilocucional. Por fim, o ato de fala analisado por Searle não é bipartido.
Resposta incorreta.
C. 
Searle estabelece uma nova dicotomia entre os atos de enunciação e o proposicional, não havendo enfoque no ato ilocucional.
A análise de Searle não menciona os níveis morfológicos do enunciado, mas sim o uso da linguagem, sendo então um nível de análise contextualizado. Em sua releitura, não é possível reconhecer um enfoque no ato de enunciação de modo a considerá-lo de maior importância. Searle também não trabalha em termos de dicotomia, mas em termos de tripartição, assim como Austin fez. Searle assume uma terminologia que contempla o ato da enunciação, o ato propositivo e o ato ilocucional. Para o autor, os atos de realizar algo e provocar uma reação no interlocutor ou um efeito no contexto estão implicados no ato ilocucional. Por fim, o ato de fala analisado por Searle não é bipartido.
Você acertou!
D. 
Searle propõe uma terminologia semelhante, mas considera que os atos ilocucional e perlocucional estão implicados.
A análise de Searle não menciona os níveis morfológicos do enunciado, mas sim o uso da linguagem, sendo então um nível de análise contextualizado. Em sua releitura, não é possível reconhecer um enfoque no ato de enunciação de modo a considerá-lo de maior importância. Searle também não trabalha em termos de dicotomia, mas em termos de tripartição, assim como Austin fez. Searle assume uma terminologia que contempla o ato da enunciação, o ato propositivo e o ato ilocucional. Para o autor, os atos de realizar algo e provocar uma reação no interlocutor ou um efeito no contexto estão implicados no ato ilocucional. Por fim, o ato de fala analisado por Searle não é bipartido.
Resposta incorreta.
E. 
Searle discute os conceitos de ato propositivo e ato ilocucional, concluindo que os atos de fala são bipartidos.
A análise de Searle não menciona os níveis morfológicos do enunciado, mas sim o uso da linguagem, sendo então um nível de análise contextualizado. Em sua releitura, não é possível reconhecer um enfoque no ato de enunciação de modo a considerá-lo de maior importância. Searle também não trabalha em termos de dicotomia, mas em termos de tripartição, assim como Austin fez. Searle assume uma terminologia que contempla o ato da enunciação, o ato propositivo e o ato ilocucional. Para o autor, os atos de realizar algo e provocar uma reação no interlocutor ou um efeito no contexto estão implicados no ato ilocucional. Por fim, o ato de fala analisado por Searle não é bipartido.
4. Na perspectiva de Searle, o modo como o ato de fala opera no âmbito locucional pode ser direto ou indireto. Essa particularidade, que não havia sido discutida por Austin, se deve:
Você acertou!
A. 
à intencionalidade e à referência sociocultural presentes no ato ilocucional dos interlocutores engajados em um determinado contexto.
A intencionalidade e as referências socioculturais permitem que os falantes expressem atos de fala diretos ou indiretos, a depender do contexto comunicativo. O ato de expressão material não determina o nível de sucesso de uma interação. O espaço de atenção compartilhada não é assumido como pré-requisito para que o interlocutor produza um enunciado direto ou indireto. Pelo contrário, caso as referências sejam explícitas, o enunciado é considerado direto. Por fim, a capacidade de inferir está vinculada à particularidade de os enunciados serem considerados diretos ou indiretos. No entanto, ela permite que os interlocutores infiram/deduzam o conteúdo constante no enunciado.
Resposta incorreta.
B. 
ao ato de expressão material do enunciado, que, para ser bem-sucedido, exige que os interlocutores assumam as mesmas intenções.
A intencionalidade e as referências socioculturais permitem que os falantes expressem atos de fala diretos ou indiretos, a depender do contexto comunicativo. O ato de expressão material não determina o nível de sucesso de uma interação. O espaço de atenção compartilhada não é assumido como pré-requisito para que o interlocutor produza um enunciado direto ou indireto. Pelo contrário, caso as referências sejam explícitas, o enunciado é considerado direto. Por fim, a capacidade de inferir está vinculada à particularidade de os enunciados serem considerados diretos ou indiretos. No entanto, ela permite que os interlocutores infiram/deduzam o conteúdo constante no enunciado.
Resposta incorreta.
C. 
ao espaço de atenção compartilhada, que é pré-requisito para que o interlocutor se dirija de modo direto ou indireto.
A intencionalidade e as referências socioculturais permitem que os falantes expressem atos de fala diretos ou indiretos, a depender do contexto comunicativo. O ato de expressão material não determina o nível de sucesso de uma interação. O espaço de atenção compartilhada não é assumido como pré-requisito para que o interlocutor produza um enunciado direto ou indireto. Pelo contrário, caso as referências sejam explícitas, o enunciado é considerado direto. Por fim, a capacidade de inferir está vinculada à particularidade de os enunciados serem considerados diretos ou indiretos. No entanto, ela permite que os interlocutores infiram/deduzam o conteúdo constante no enunciado.
Resposta incorreta.
D. 
ao modo como o ato propositivo se configura; caso as referências mencionadas sejam explícitas, o enunciado se apresenta como indireto.
A intencionalidade e as referências socioculturais permitem que os falantes expressem atos de fala diretos ou indiretos, a depender do contexto comunicativo. O ato de expressão material não determina o nível de sucesso de uma interação. O espaço de atenção compartilhada não é assumidocomo pré-requisito para que o interlocutor produza um enunciado direto ou indireto. Pelo contrário, caso as referências sejam explícitas, o enunciado é considerado direto. Por fim, a capacidade de inferir está vinculada à particularidade de os enunciados serem considerados diretos ou indiretos. No entanto, ela permite que os interlocutores infiram/deduzam o conteúdo constante no enunciado.
Resposta incorreta.
E. 
à capacidade de inferir, que permite que os interlocutores se distanciem do que foi proposto no enunciado.
A intencionalidade e as referências socioculturais permitem que os falantes expressem atos de fala diretos ou indiretos, a depender do contexto comunicativo. O ato de expressão material não determina o nível de sucesso de uma interação. O espaço de atenção compartilhada não é assumido como pré-requisito para que o interlocutor produza um enunciado direto ou indireto. Pelo contrário, caso as referências sejam explícitas, o enunciado é considerado direto. Por fim, a capacidade de inferir está vinculada à particularidade de os enunciados serem considerados diretos ou indiretos. No entanto, ela permite que os interlocutores infiram/deduzam o conteúdo constante no enunciado.
5. Searle e Austin dedicam seus estudos a contemplar e discutir os atos de fala. Apesar de assumirem perspectivas diferentes, é possível verificar pontos em comum em relação às propostas dos autores. Qual alternativa melhor condensa os pontos em comum entre Austin e Searle?
Resposta incorreta.
A. 
Ambos assumem que o ato de fala é basicamente um ato de percepção do contexto interacional.
Ambos os autores partem do pressuposto de que os atos de fala superam o domínio da mera percepção da realidade. Eles assumem que o ato de fala é um ato de realização, de agir em um dado contexto, e contemplam o papel assumido pelas intenções dos falantes. Ambos assumem também que o agir do falante pode reverberar em uma reação a ser percebida por seus interlocutores. Somente Searle aborda os atos de referir e predicar, inseridos no domínio que ele chama de ato propositivo.
Você acertou!
B. 
Ambos assumem que o ato de fala é um modo de agir no/pelo contexto interacional.
Ambos os autores partem do pressuposto de que os atos de fala superam o domínio da mera percepção da realidade. Eles assumem que o ato de fala é um ato de realização, de agir em um dado contexto, e contemplam o papel assumido pelas intenções dos falantes. Ambos assumem também que o agir do falante pode reverberar em uma reação a ser percebida por seus interlocutores. Somente Searle aborda os atos de referir e predicar, inseridos no domínio que ele chama de ato propositivo.
Resposta incorreta.
C. 
Ambos ignoram a função das intenções dos interlocutores envolvidos em um contexto interacional.
Ambos os autores partem do pressuposto de que os atos de fala superam o domínio da mera percepção da realidade. Eles assumem que o ato de fala é um ato de realização, de agir em um dado contexto, e contemplam o papel assumido pelas intenções dos falantes. Ambos assumem também que o agir do falante pode reverberar em uma reação a ser percebida por seus interlocutores. Somente Searle aborda os atos de referir e predicar, inseridos no domínio que ele chama de ato propositivo.
Resposta incorreta.
D. 
Ambos assumem que o ato ilocucional não provoca eventuais efeitos que reverberam em um contexto interacional.
Ambos os autores partem do pressuposto de que os atos de fala superam o domínio da mera percepção da realidade. Eles assumem que o ato de fala é um ato de realização, de agir em um dado contexto, e contemplam o papel assumido pelas intenções dos falantes. Ambos assumem também que o agir do falante pode reverberar em uma reação a ser percebida por seus interlocutores. Somente Searle aborda os atos de referir e predicar, inseridos no domínio que ele chama de ato propositivo.
Resposta incorreta.
E. 
Ambos propõem que os atos de referir e predicar compõem uma parte do ato de fala em um contexto interacional.
Ambos os autores partem do pressuposto de que os atos de fala superam o domínio da mera percepção da realidade. Eles assumem que o ato de fala é um ato de realização, de agir em um dado contexto, e contemplam o papel assumido pelas intenções dos falantes. Ambos assumem também que o agir do falante pode reverberar em uma reação a ser percebida por seus interlocutores. Somente Searle aborda os atos de referir e predicar, inseridos no domínio que ele chama de ato propositivo.
TEA 3
Dêixis e modalização
1. Pensar os elementos dêiticos é pensar, diretamente, a situação de interação. Isso é necessário porque pronomes como “eu/tu” e advérbios como “aqui” e “agora” só poderão ser adequadamente compreendidos se forem analisados a partir do real lugar de enunciação. Pensando nessa noção de dêixis, leia os versos de letras de música. Em seguida, marque a alternativa que apresenta, respectivamente, o enunciador, o tempo e o espaço.
Resposta incorreta.
A. 
"Eu só quero que você me aqueça neste inverno / E que tudo mais vá pro inferno" (Erasmo Carlos e Roberto Carlos).
O elemento dêitico parte do enunciador, a despeito da marca linguística que marca esse "eu" (podendo ser um pronome pessoal, um pronome possessivo, ou uma desinência verbal, por exemplo). Por vezes, um pronome oblíquo pode representar lugar, por isso é importante observar o contexto sempre. Atente-se ao fato de que um pronome pessoal de segunda pessoa estar aparente no enunciado não faz dele o elemento dêitico da enunciação (relembrando que a base da dêixis é que ela parte de um origo, tem o "eu" como origem). O tempo e o espaço não são, necessariamente, físicos, mas eles sempre precisam conservar a ideia de tempo ou de espaço. Portanto, pensar dêixis é pensar subjetividade e também as relações com o contextual.
Resposta incorreta.
B. 
"Eu te quero aqui comigo."
O elemento dêitico parte do enunciador, a despeito da marca linguística que marca esse "eu" (podendo ser um pronome pessoal, um pronome possessivo, ou uma desinência verbal, por exemplo). Por vezes, um pronome oblíquo pode representar lugar, por isso é importante observar o contexto sempre. Atente-se ao fato de que um pronome pessoal de segunda pessoa estar aparente no enunciado não faz dele o elemento dêitico da enunciação (relembrando que a base da dêixis é que ela parte de um origo, tem o "eu" como origem). O tempo e o espaço não são, necessariamente, físicos, mas eles sempre precisam conservar a ideia de tempo ou de espaço. Portanto, pensar dêixis é pensar subjetividade e também as relações com o contextual.
Resposta incorreta.
C. 
"Eu quero te encontrar de novo / Volta pro meu corpo" (Zezé de Camargo).
O elemento dêitico parte do enunciador, a despeito da marca linguística que marca esse "eu" (podendo ser um pronome pessoal, um pronome possessivo, ou uma desinência verbal, por exemplo). Por vezes, um pronome oblíquo pode representar lugar, por isso é importante observar o contexto sempre. Atente-se ao fato de que um pronome pessoal de segunda pessoa estar aparente no enunciado não faz dele o elemento dêitico da enunciação (relembrando que a base da dêixis é que ela parte de um origo, tem o "eu" como origem). O tempo e o espaço não são, necessariamente, físicos, mas eles sempre precisam conservar a ideia de tempo ou de espaço. Portanto, pensar dêixis é pensar subjetividade e também as relações com o contextual.
Você acertou!
D. 
"Foi assim / Eu vi você passar por mim / E quando pra você eu olhei / Logo me apaixonei" (Ronaldo Correia e Renato Correia).
O elemento dêitico parte do enunciador, a despeito da marca linguística que marca esse "eu" (podendo ser um pronome pessoal, um pronome possessivo, ou uma desinência verbal, por exemplo). Por vezes, um pronome oblíquo pode representar lugar, por isso é importante observar o contexto sempre. Atente-se ao fato de que um pronome pessoal de segunda pessoa estar aparente no enunciado não faz dele o elemento dêitico da enunciação (relembrando que a base da dêixis é que ela parte de um origo, tem o "eu" como origem).O tempo e o espaço não são, necessariamente, físicos, mas eles sempre precisam conservar a ideia de tempo ou de espaço. Portanto, pensar dêixis é pensar subjetividade e também as relações com o contextual.
Resposta incorreta.
E. 
"Jesus Cristo /Jesus Cristo / Jesus Cristo eu estou aqui."
O elemento dêitico parte do enunciador, a despeito da marca linguística que marca esse "eu" (podendo ser um pronome pessoal, um pronome possessivo, ou uma desinência verbal, por exemplo). Por vezes, um pronome oblíquo pode representar lugar, por isso é importante observar o contexto sempre. Atente-se ao fato de que um pronome pessoal de segunda pessoa estar aparente no enunciado não faz dele o elemento dêitico da enunciação (relembrando que a base da dêixis é que ela parte de um origo, tem o "eu" como origem). O tempo e o espaço não são, necessariamente, físicos, mas eles sempre precisam conservar a ideia de tempo ou de espaço. Portanto, pensar dêixis é pensar subjetividade e também as relações com o contextual.
2. A dêixis é um processo referencial, mas não é anafórico, pois não retoma um referente posto no contexto. Antes, a função da dêixis é criar um elo entre o elemento linguístico e o contexto extralinguístico. Das frases de caminhão copiadas, assinale a alternativa que contém um referencial dêitico sublinhado.
Resposta incorreta.
A. 
"Casei com Maria, mas viajo com Mercedes."
O elemento dêitico de pessoa pode ser indicado, também, pelas terminações verbais de pessoa, mas precisa sempre ter como centro de coordenada o enunciador. Apesar de haver elementos dêiticos em todas as frases, deve-se notar que a proposta avaliativa foi observar os itens sublinhados.
Resposta incorreta.
B. 
"Água mole em pedra dura tanto bate até que… molha tudo."
O elemento dêitico de pessoa pode ser indicado, também, pelas terminações verbais de pessoa, mas precisa sempre ter como centro de coordenada o enunciador. Apesar de haver elementos dêiticos em todas as frases, deve-se notar que a proposta avaliativa foi observar os itens sublinhados.
Você acertou!
C. 
 "Não sou o Silvio Santos, mas vivo do baú."
O elemento dêitico de pessoa pode ser indicado, também, pelas terminações verbais de pessoa, mas precisa sempre ter como centro de coordenada o enunciador. Apesar de haver elementos dêiticos em todas as frases, deve-se notar que a proposta avaliativa foi observar os itens sublinhados.
Resposta incorreta.
D. 
"Escreveu, não leu? Então é burro!"
O elemento dêitico de pessoa pode ser indicado, também, pelas terminações verbais de pessoa, mas precisa sempre ter como centro de coordenada o enunciador. Apesar de haver elementos dêiticos em todas as frases, deve-se notar que a proposta avaliativa foi observar os itens sublinhados.
Resposta incorreta.
E. 
"Minha mulher uma vez me mandou escolher entre ela e o caminhão. Até hoje sinto saudades dela."
O elemento dêitico de pessoa pode ser indicado, também, pelas terminações verbais de pessoa, mas precisa sempre ter como centro de coordenada o enunciador. Apesar de haver elementos dêiticos em todas as frases, deve-se notar que a proposta avaliativa foi observar os itens sublinhados.
3. Assinale a alternativa que classifique corretamente os elementos dêiticos destacados nos trechos das letras de música. 
a) “Eu quero ficar perto de tudo que acho certo
Até o dia em que eu mudar de opinião
A minha experiência meu pacto com a ciência
Meu conhecimento é minha distração”
(Coisas que eu sei, Dudu Falcão)
b) “Quando, seu moço, nasceu meu rebento
Não era o momento dele rebentar
Já foi nascendo com cara de fome
E eu não tinha nem nome pra lhe dar”
(Meu guri, Chico Buarque)
c) “Tô louco pra te ver chegar
Tô louco pra te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração”
(Fico assim sem você, Adriana Calcanhoto)
d) “Eu vou te contar uma história, agora, atenção!
Que começa aqui no meio da palma da tua mão
Bem no meio tem uma linha ligada ao coração
Quem sabia dessa história antes mesmo da canção?
Dá tua mão, dá tua mão, dá tua mão, dá tua mão...”
(Uma história, Palavra Cantada)
e) "Posso te ligar? Pra cê perceber que eu quero você
E que aquele dia, eu não vou esquecer
É que aquele dia, eu não vou esquecer
Mesmo se a gente não for mais se ver"
(Aquele dia, Rocco)
f) "Nessa carta traduzi o meu amor
Acredite de uma vez que ainda restou
Muitas marcas"
(Escrevi, Renato Vilhena)
Você acertou!
A. 
Pessoal, social, espacial, temporal, memorial, textual, respectivamente.
É necessário verificar se o elemento linguístico faz referência ao contexto enunciativo para comprovar a dêixis. Nesse caso, todas as palavras e expressões sublinhadas são dêiticas. Além disso, é necessário verificar o tipo de relação entre o elemento dêitico e o contexto. A própria nomenclatura dará a sugestão de interpretação, pois os nomes técnicos dados aos elementos dêiticos representam a função de cada tipo de dêitico. 
Resposta incorreta.
B. 
Espacial, pessoal, social, memorial, temporal, textual, respectivamente.
É necessário verificar se o elemento linguístico faz referência ao contexto enunciativo para comprovar a dêixis. Nesse caso, todas as palavras e expressões sublinhadas são dêiticas. Além disso, é necessário verificar o tipo de relação entre o elemento dêitico e o contexto. A própria nomenclatura dará a sugestão de interpretação, pois os nomes técnicos dados aos elementos dêiticos representam a função de cada tipo de dêitico. 
Resposta incorreta.
C. 
Social, pessoal, espacial, temporal, memorial, textual, respectivamente.
É necessário verificar se o elemento linguístico faz referência ao contexto enunciativo para comprovar a dêixis. Nesse caso, todas as palavras e expressões sublinhadas são dêiticas. Além disso, é necessário verificar o tipo de relação entre o elemento dêitico e o contexto. A própria nomenclatura dará a sugestão de interpretação, pois os nomes técnicos dados aos elementos dêiticos representam a função de cada tipo de dêitico. 
Resposta incorreta.
D. 
Pessoal, social, textual, temporal, memorial, espacial, respectivamente.
É necessário verificar se o elemento linguístico faz referência ao contexto enunciativo para comprovar a dêixis. Nesse caso, todas as palavras e expressões sublinhadas são dêiticas. Além disso, é necessário verificar o tipo de relação entre o elemento dêitico e o contexto. A própria nomenclatura dará a sugestão de interpretação, pois os nomes técnicos dados aos elementos dêiticos representam a função de cada tipo de dêitico. 
Resposta incorreta.
E. 
Textual, social, espacial, temporal, memorial, pessoal, respectivamente.
É necessário verificar se o elemento linguístico faz referência ao contexto enunciativo para comprovar a dêixis. Nesse caso, todas as palavras e expressões sublinhadas são dêiticas. Além disso, é necessário verificar o tipo de relação entre o elemento dêitico e o contexto. A própria nomenclatura dará a sugestão de interpretação, pois os nomes técnicos dados aos elementos dêiticos representam a função de cada tipo de dêitico. 
4. 
Leia o soneto e depois assinale a alternativa mais adequada.
Soneto de fidelidade (Vinicius de Moraes)
De tudo, ao meu amor serei atento antes
E com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure​​​​​​​
Resposta incorreta.
A. 
A primeira pessoa será diferente a depender de quem seja o enunciador que assumirá esse “eu”, mas o “tu” será sempre  o mesmo.
Em Soneto de fidelidade, o objeto de amor é uma terceira pessoa (meu amor, dele, seu). Contudo o enunciador tem um "tu" a quem se dirigir: nesse caso, o leitor do poema, que, portanto, não é fixo. É necessário ter clara a localização de quemenuncia (o enunciador, o "eu" que produz o enunciado), pois só assim as demais localizações serão encontradas também.   
Você acertou!
B. 
A primeira pessoa será diferente a depender de quem seja o enunciador que assumirá esse “eu”, assim como o "tu" também mudará.
Em Soneto de fidelidade, o objeto de amor é uma terceira pessoa (meu amor, dele, seu). Contudo o enunciador tem um "tu" a quem se dirigir: nesse caso, o leitor do poema, que, portanto, não é fixo. É necessário ter clara a localização de quem enuncia (o enunciador, o "eu" que produz o enunciado), pois só assim as demais localizações serão encontradas também.   
Resposta incorreta.
C. 
· O “eu” e o “tu” não mudam, independentemente de quem declame o poema, pois o enunciador, nesse caso, é o escritor do poema.
Em Soneto de fidelidade, o objeto de amor é uma terceira pessoa (meu amor, dele, seu). Contudo o enunciador tem um "tu" a quem se dirigir: nesse caso, o leitor do poema, que, portanto, não é fixo. É necessário ter clara a localização de quem enuncia (o enunciador, o "eu" que produz o enunciado), pois só assim as demais localizações serão encontradas também.   
Resposta incorreta.
D. 
Não há um “tu” no poema, mas há um "eu", havendo, portanto, dêixis.
Em Soneto de fidelidade, o objeto de amor é uma terceira pessoa (meu amor, dele, seu). Contudo o enunciador tem um "tu" a quem se dirigir: nesse caso, o leitor do poema, que, portanto, não é fixo. É necessário ter clara a localização de quem enuncia (o enunciador, o "eu" que produz o enunciado), pois só assim as demais localizações serão encontradas também.   
Resposta incorreta.
E. 
Não há um “tu” no poema. Portanto, independentemente de quem declame o poema, não há dêixis.
Em Soneto de fidelidade, o objeto de amor é uma terceira pessoa (meu amor, dele, seu). Contudo o enunciador tem um "tu" a quem se dirigir: nesse caso, o leitor do poema, que, portanto, não é fixo. É necessário ter clara a localização de quem enuncia (o enunciador, o "eu" que produz o enunciado), pois só assim as demais localizações serão encontradas também.   
5. O estudo da modalização refere-se ao modo como o enunciador se posiciona diante de seu enunciado. Observe o diálogo que segue.
"Joãozinho chamou o pai no meio da noite e disse:
– Pai, tem muitos mosquitos no meu quarto!
– Apague a luz que eles vão embora, filho! – disse o pai.
Logo depois apareceu um vagalume. O menino chamou o pai outra vez:
– Pai, socorro! Agora os mosquitos estão vindo com lanternas!"
Após analisar as falas dos personagens, assinale a alternativa que corresponde ao modo como o pai de Joaõzinho se posiciona.
Resposta incorreta.
A. 
Modalização deôntica de possibilidade.
Com seu enunciado, o pai pretende que o filho mude uma atitude. Dentro da classificação dos deônticos, cada nome já sugere a intencionalidade possível ao modalizador: vontade (volição)? Obrigação? Proibição? Possibilidade? Os verbos "precisa + ter" sugerem a opção de o garoto não ter medo. O pai não está expressando uma crença, uma verdade, portanto, não está fazendo uso de modalizador epistemológico.
Você acertou!
B. 
Modalização deôntica de obrigatoriedade.
Com seu enunciado, o pai pretende que o filho mude uma atitude. Dentro da classificação dos deônticos, cada nome já sugere a intencionalidade possível ao modalizador: vontade (volição)? Obrigação? Proibição? Possibilidade? Os verbos "precisa + ter" sugerem a opção de o garoto não ter medo. O pai não está expressando uma crença, uma verdade, portanto, não está fazendo uso de modalizador epistemológico.
Resposta incorreta.
C. 
Modalização deôntica volitiva.
Com seu enunciado, o pai pretende que o filho mude uma atitude. Dentro da classificação dos deônticos, cada nome já sugere a intencionalidade possível ao modalizador: vontade (volição)? Obrigação? Proibição? Possibilidade? Os verbos "precisa + ter" sugerem a opção de o garoto não ter medo. O pai não está expressando uma crença, uma verdade, portanto, não está fazendo uso de modalizador epistemológico.
Resposta incorreta.
D. 
Modalização deôntica proibitiva.
Com seu enunciado, o pai pretende que o filho mude uma atitude. Dentro da classificação dos deônticos, cada nome já sugere a intencionalidade possível ao modalizador: vontade (volição)? Obrigação? Proibição? Possibilidade? Os verbos "precisa + ter" sugerem a opção de o garoto não ter medo. O pai não está expressando uma crença, uma verdade, portanto, não está fazendo uso de modalizador epistemológico.
Resposta incorreta.
E. 
Modalização epistêmica quase assertiva.
Com seu enunciado, o pai pretende que o filho mude uma atitude. Dentro da classificação dos deônticos, cada nome já sugere a intencionalidade possível ao modalizador: vontade (volição)? Obrigação? Proibição? Possibilidade? Os verbos "precisa + ter" sugerem a opção de o garoto não ter medo. O pai não está expressando uma crença, uma verdade, portanto, não está fazendo uso de modalizador epistemológico.
TEA 4
Máximas conversacionais e implicaturas
1. O “Princípio de Cooperação” é definido como o esforço que os sujeitos fazem para se fazerem entender em uma determinada situação comunicativa, de acordo com a sua intenção.
Esse princípio é, de alguma forma, conhecido pelos participantes da interlocução e gera, consequentemente, a seguinte supermáxima afirmada por Grice: ​​​​​​​
Resposta incorreta.
A. 
“Trate de fazer uma contribuição que seja verdadeira”; “Não diga o que você acredita ser falso”; “Não diga senão aquilo para que você possa fornecer evidência adequada”.
Para que o Princípio da Cooperação seja efetivado como supermáxima, tem-se que os interlocutores devem estar engajados na situação comunicativa e devem contribuir com o ato enunciativo de acordo com o propósito/direção da situação comunicativa. Posto esse engajamento como supermáxima, todas as demais instruções serão máximas e submáximas. A implicatura é decorrente de uma quebra do princípio de cooperação.  
Resposta incorreta.
B. 
“Faça com que sua contribuição seja tão informativa quanto requerida (para o propósito corrente da conversação)”; “Não faça sua contribuição mais informativa do que é requerida”.
Para que o Princípio da Cooperação seja efetivado como supermáxima, tem-se que os interlocutores devem estar engajados na situação comunicativa e devem contribuir com o ato enunciativo de acordo com o propósito/direção da situação comunicativa. Posto esse engajamento como supermáxima, todas as demais instruções serão máximas e submáximas. A implicatura é decorrente de uma quebra do princípio de cooperação.  
Você acertou!
C. 
“Faça sua contribuição conversacional tal como é requerida, no momento em que ocorre, pelo propósito ou direção do intercâmbio conversacional em que você está engajado.”
Para que o Princípio da Cooperação seja efetivado como supermáxima, tem-se que os interlocutores devem estar engajados na situação comunicativa e devem contribuir com o ato enunciativo de acordo com o propósito/direção da situação comunicativa. Posto esse engajamento como supermáxima, todas as demais instruções serão máximas e submáximas. A implicatura é decorrente de uma quebra do princípio de cooperação.  
Resposta incorreta.
D. 
“Seja claro”; “Evite obscuridade de expressão”; “Evite ambiguidades”; “Seja breve (evite prolixidade desnecessária)”; “Seja ordenado”.
Para que o Princípio da Cooperação seja efetivado como supermáxima, tem-se que os interlocutores devem estar engajados na situação comunicativa e devem contribuir com o ato enunciativo de acordo com o propósito/direção da situação comunicativa. Posto esse engajamento como supermáxima, todas as demais instruções serão máximas e submáximas. A implicatura é decorrente de uma quebra do princípio de cooperação.  
Resposta incorreta.
E. 
“Ainda que possa ser intuitivamente compreendida, se a intuição não for substituída por argumento, não contará como implicatura conversacional.”
Para que o Princípio da Cooperação seja efetivado como supermáxima, tem-se que os interlocutores devem estar engajados na situação comunicativa e devem contribuircom o ato enunciativo de acordo com o propósito/direção da situação comunicativa. Posto esse engajamento como supermáxima, todas as demais instruções serão máximas e submáximas. A implicatura é decorrente de uma quebra do princípio de cooperação.  
2. Os diálogos a seguir foram retirados de um artigo de Costa (2009). Eles ajudam a explicar as máximas conversacionais de Grice (1982).
Diálogo 1:
– Qual foi o resultado do jogo de hoje?
 – O Grêmio perdeu de dois a zero e, agora, está com três pontos atrás do Inter e saldo de gols negativo.
Diálogo 2: 
– O que você pensa dos judeus?
– Um judeu é um judeu.
Diálogo 3: 
– Em São Paulo todos trabalham.
– É verdade. São Paulo é uma enorme fábrica.
Diálogo 4:  
– Você vai me dar uma aliança de brilhante de presente?
– Puxa! Como está quente hoje.
– Eu perguntei se você vai me dar a aliança?
 –  Em compensação, acho que finalmente vai chover.
Diálogo 5:
– Em qual das obras de Gazdar se encontra a definição de pragmática?
– Na obra Pragmatics, Implicature, Pressupposition and Logical Form, de 1979, editada pela Academic Press, na página 2, terceiro parágrafo da introdução, na oitava linha.
Assinale a alternativa que responde corretamente quais máximas foram quebradas, respectivamente:
Você acertou!
A. 
Quantidade; quantidade; qualidade; relação; modo.
A máxima de quantidade é quebrada tanto quando há excesso de informações quanto quando há escassez de informações, ou informações tautológicas. Há quebra na máxima de qualidade em eventos linguísticos metafóricos, pois, se pensados “ao pé da letra”, o elemento linguístico que compõe a metáfora pode ser entendido como uma inverdade. Na máxima de relação, o enunciador precisa ser relevante: a informação fornecida precisa estar de acordo com a informação requerida. Na máxima de modo, existe a supermáxima “seja claro”. Além disso, deve-se evitar obscuridade, ambiguidade, prolixidade e ser ordenado (no diálogo que contém quebra de máxima de modo, há excesso de informações).
Resposta incorreta.
B. 
Quantidade; quantidade; relação; modo; qualidade.
A máxima de quantidade é quebrada tanto quando há excesso de informações quanto quando há escassez de informações, ou informações tautológicas. Há quebra na máxima de qualidade em eventos linguísticos metafóricos, pois, se pensados “ao pé da letra”, o elemento linguístico que compõe a metáfora pode ser entendido como uma inverdade. Na máxima de relação, o enunciador precisa ser relevante: a informação fornecida precisa estar de acordo com a informação requerida. Na máxima de modo, existe a supermáxima “seja claro”. Além disso, deve-se evitar obscuridade, ambiguidade, prolixidade e ser ordenado (no diálogo que contém quebra de máxima de modo, há excesso de informações).
Resposta incorreta.
C. 
Quantidade; relação; quantidade; qualidade; modo.
A máxima de quantidade é quebrada tanto quando há excesso de informações quanto quando há escassez de informações, ou informações tautológicas. Há quebra na máxima de qualidade em eventos linguísticos metafóricos, pois, se pensados “ao pé da letra”, o elemento linguístico que compõe a metáfora pode ser entendido como uma inverdade. Na máxima de relação, o enunciador precisa ser relevante: a informação fornecida precisa estar de acordo com a informação requerida. Na máxima de modo, existe a supermáxima “seja claro”. Além disso, deve-se evitar obscuridade, ambiguidade, prolixidade e ser ordenado (no diálogo que contém quebra de máxima de modo, há excesso de informações).
Resposta incorreta.
D. 
Quantidade; qualidade; relação; modo; quantidade.
A máxima de quantidade é quebrada tanto quando há excesso de informações quanto quando há escassez de informações, ou informações tautológicas. Há quebra na máxima de qualidade em eventos linguísticos metafóricos, pois, se pensados “ao pé da letra”, o elemento linguístico que compõe a metáfora pode ser entendido como uma inverdade. Na máxima de relação, o enunciador precisa ser relevante: a informação fornecida precisa estar de acordo com a informação requerida. Na máxima de modo, existe a supermáxima “seja claro”. Além disso, deve-se evitar obscuridade, ambiguidade, prolixidade e ser ordenado (no diálogo que contém quebra de máxima de modo, há excesso de informações).
Resposta incorreta.
E. 
Quantidade; qualidade; quantidade; relação; modo.
A máxima de quantidade é quebrada tanto quando há excesso de informações quanto quando há escassez de informações, ou informações tautológicas. Há quebra na máxima de qualidade em eventos linguísticos metafóricos, pois, se pensados “ao pé da letra”, o elemento linguístico que compõe a metáfora pode ser entendido como uma inverdade. Na máxima de relação, o enunciador precisa ser relevante: a informação fornecida precisa estar de acordo com a informação requerida. Na máxima de modo, existe a supermáxima “seja claro”. Além disso, deve-se evitar obscuridade, ambiguidade, prolixidade e ser ordenado (no diálogo que contém quebra de máxima de modo, há excesso de informações).
3. A implicatura conversacional se distingue da convencional. É muito importante saber distinguir as duas, pois, na prática, se elas forem confundidas, isso pode gerar mal-entendidos em uma conversação – o leitor/ouvinte pode procurar pistas no lugar errado – ou no texto, ou no contexto. 
Assinale a alternativa que indica corretamente uma implicatura convencional:
Resposta incorreta.
A. 
Patrícia foi a um casamento ontem.
Na implicatura convencional, o leitor/ouvinte encontra, no próprio enunciado, a pista que o leva a inferir o sentido desse enunciado. São exemplos de marcadores de implicitude convencional palavras como "mas", "ainda", "até", "só", "já", "porém" e "então" e equivalentes. Outros exemplos que precisam se apoiar no contexto conversacional, seja de forma universal, generalizada, seja de forma específica, em contexto estrito, serão classificados como implicaturas conversacionais. 
Resposta incorreta.
B. 
Teresa deu presentes a um bebê ontem.
Na implicatura convencional, o leitor/ouvinte encontra, no próprio enunciado, a pista que o leva a inferir o sentido desse enunciado. São exemplos de marcadores de implicitude convencional palavras como "mas", "ainda", "até", "só", "já", "porém" e "então" e equivalentes. Outros exemplos que precisam se apoiar no contexto conversacional, seja de forma universal, generalizada, seja de forma específica, em contexto estrito, serão classificados como implicaturas conversacionais. ​​​​​​​
Resposta incorreta.
C. 
Maria está bem agora.
Na implicatura convencional, o leitor/ouvinte encontra, no próprio enunciado, a pista que o leva a inferir o sentido desse enunciado. São exemplos de marcadores de implicitude convencional palavras como "mas", "ainda", "até", "só", "já", "porém" e "então" e equivalentes. Outros exemplos que precisam se apoiar no contexto conversacional, seja de forma universal, generalizada, seja de forma específica, em contexto estrito, serão classificados como implicaturas conversacionais. ​​​​​​​
Você acertou!
D. 
José é trabalhador, contudo, é pobre.
Na implicatura convencional, o leitor/ouvinte encontra, no próprio enunciado, a pista que o leva a inferir o sentido desse enunciado. São exemplos de marcadores de implicitude convencional palavras como "mas", "ainda", "até", "só", "já", "porém" e "então" e equivalentes. Outros exemplos que precisam se apoiar no contexto conversacional, seja de forma universal, generalizada, seja de forma específica, em contexto estrito, serão classificados como implicaturas conversacionais. 
Resposta incorreta.
E. 
Colocaram-me em uma saia justa!
Na implicatura convencional, o leitor/ouvinte encontra, no próprio enunciado, a pista que o leva a inferir o sentido desse enunciado. São exemplos de marcadores de implicitude convencional palavras como "mas", "ainda", "até", "só", "já", "porém" e "então" e equivalentes. Outros exemplos que precisam se apoiar no contexto conversacional, seja de forma universal, generalizada, seja de forma específica, em contexto estrito, serão classificados como implicaturasconversacionais. 
4. Apesar da gravidade de um problema, o gênero "meme" tem por função social provocar uma crítica por meio do humor. Em meio à pandemia do Covic-19, circulou, nas redes sociais, o seguinte meme:
Analise a construção linguística do meme e assinale a alternativa que responde qual submáxima conversacional foi propositadamente quebrada e qual é a intenção comunicativa proposta com essa quebra: 
Resposta incorreta.
A. 
Máxima conversacional de quantidade; intenção de provocar crítica. 
A máxima conversacional de relação resulta do critério “seja relevante”. Nessa categoria, preza-se pela pertinência em relação ao objetivo da conversa. Não continuar o assunto, por exemplo, retrata uma quebra dessa máxima. Além de alinhar-se a essa classificação, o enunciado “Quantos dias de atestado será que isso dá?”, no texto lido, aponta uma crítica relacionada aos brasileiros, conhecidos como um povo que não gosta de trabalhar e que, sempre que pode, pede afastamento do trabalho, por vezes, até “comprando” atestado médico. A resposta apresenta quantidade, clareza e verdade de informações suficientes.
Resposta incorreta.
B. 
Máxima conversacional de qualidade; intenção de pedir apoio.
A máxima conversacional de relação resulta do critério “seja relevante”. Nessa categoria, preza-se pela pertinência em relação ao objetivo da conversa. Não continuar o assunto, por exemplo, retrata uma quebra dessa máxima. Além de alinhar-se a essa classificação, o enunciado “Quantos dias de atestado será que isso dá?”, no texto lido, aponta uma crítica relacionada aos brasileiros, conhecidos como um povo que não gosta de trabalhar e que, sempre que pode, pede afastamento do trabalho, por vezes, até “comprando” atestado médico. A resposta apresenta quantidade, clareza e verdade de informações suficientes.
Você acertou!
C. 
Máxima conversacional de relação; intenção de provocar crítica.
A máxima conversacional de relação resulta do critério “seja relevante”. Nessa categoria, preza-se pela pertinência em relação ao objetivo da conversa. Não continuar o assunto, por exemplo, retrata uma quebra dessa máxima. Além de alinhar-se a essa classificação, o enunciado “Quantos dias de atestado será que isso dá?”, no texto lido, aponta uma crítica relacionada aos brasileiros, conhecidos como um povo que não gosta de trabalhar e que, sempre que pode, pede afastamento do trabalho, por vezes, até “comprando” atestado médico. A resposta apresenta quantidade, clareza e verdade de informações suficientes.
Resposta incorreta.
D. 
Máxima conversacional de relação; intenção de pedir apoio.
A máxima conversacional de relação resulta do critério “seja relevante”. Nessa categoria, preza-se pela pertinência em relação ao objetivo da conversa. Não continuar o assunto, por exemplo, retrata uma quebra dessa máxima. Além de alinhar-se a essa classificação, o enunciado “Quantos dias de atestado será que isso dá?”, no texto lido, aponta uma crítica relacionada aos brasileiros, conhecidos como um povo que não gosta de trabalhar e que, sempre que pode, pede afastamento do trabalho, por vezes, até “comprando” atestado médico. A resposta apresenta quantidade, clareza e verdade de informações suficientes.
Resposta incorreta.
E. 
Máxima conversacional de modo; intenção de provocar crítica.
A máxima conversacional de relação resulta do critério “seja relevante”. Nessa categoria, preza-se pela pertinência em relação ao objetivo da conversa. Não continuar o assunto, por exemplo, retrata uma quebra dessa máxima. Além de alinhar-se a essa classificação, o enunciado “Quantos dias de atestado será que isso dá?”, no texto lido, aponta uma crítica relacionada aos brasileiros, conhecidos como um povo que não gosta de trabalhar e que, sempre que pode, pede afastamento do trabalho, por vezes, até “comprando” atestado médico. A resposta apresenta quantidade, clareza e verdade de informações suficientes.
5. Leia, atentamente, a letra da canção de Chico Buarque de Olanda:
O Meu Guri
Quando, seu moço, nasceu meu rebento
Não era o momento dele rebentar
Já foi nascendo com cara de fome
E eu não tinha nem nome pra lhe dar
Como fui levando, não sei lhe explicar
Fui assim levando ele a me levar
E na sua meninice ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí
Olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega
Chega suado e veloz do batente
E traz sempre um presente pra me encabular
Tanta corrente de ouro, seu moço
Que haja pescoço pra enfiar
Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro
Chave, caderneta, terço e patuá
Um lenço e uma penca de documentos
Pra finalmente eu me identificar, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega
Chega no morro com o carregamento
Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar cá no alto
Essa onda de assaltos tá um horror
Eu consolo ele, ele me consola
Boto ele no colo pra ele me ninar
De repente acordo, olho pro lado
E o danado já foi trabalhar, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega
Chega estampado, manchete, retrato
Com venda nos olhos, legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente, seu moço
Fazendo alvoroço demais
O guri no mato, acho que tá rindo
Acho que tá lindo de papo pro ar
Desde o começo, eu não disse, seu moço
Ele disse que chegava lá
Olha aí, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
A letra desta canção é alvo de muitos debates entre os linguistas, pois ao final nao fica claro, por exemplo, qual foi o destino do guri. Para provocar esse tipo de dúvida houve a quebra, principalmente, de qual máxima conversacional?
Resposta incorreta.
A. 
Há quebra, principalmente, da máxima de quantidade.
Na máxima de modo, Grice sugeriu quatro submáximas: "evite obscuridade de expressão"; "evite ambiguidades"; "seja breve (evite prolixidade desnecessária"); e "seja ordenado". Na letra, como um todo, esse é o tipo de quebra mais recorrente. Apesar de haver quebra de outras máximas, como a máxima de qualidade (especificamente, a submáxima “não diga senão aquilo para que você possa fornecer evidência adequada”), que é quebrada em “Chega no morro com o carregamento/Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador/Rezo até ele chegar cá no alto”); e a de quantidade (especificamente, a submáxima “Faça com que sua contribuição seja tão informativa quanto o requerido”), tendo em vista que não há informações suficientes para se deduzir o paradeiro do guri. Contudo, na presente questão, o advérbio “principalmente” dá o tom da resposta. Por outro lado, vale destacar que é intencional, da parte do autor, deixar essa lacuna.
Resposta incorreta.
B. 
Há quebra, principalmente, da máxima de qualidade (não diga o que você acredita ser falso).
Na máxima de modo, Grice sugeriu quatro submáximas: "evite obscuridade de expressão"; "evite ambiguidades"; "seja breve (evite prolixidade desnecessária"); e "seja ordenado". Na letra, como um todo, esse é o tipo de quebra mais recorrente. Apesar de haver quebra de outras máximas, como a máxima de qualidade (especificamente, a submáxima “não diga senão aquilo para que você possa fornecer evidência adequada”), que é quebrada em “Chega no morro com o carregamento/Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador/Rezo até ele chegar cá no alto”); e a de quantidade (especificamente, a submáxima “Faça com que sua contribuição seja tão informativa quanto o requerido”), tendo em vista que não há informações suficientes para se deduzir o paradeiro do guri. Contudo, na presente questão, o advérbio “principalmente” dá o tom da resposta. Por outro lado, vale destacar que é intencional, da parte do autor, deixar essa lacuna.
Você não acertou!
C. 
Há quebra, principalmente, da máxima de qualidade (Não siga senão aquilo para que você possa fornecer evidência adequada).
Na máxima de modo, Grice sugeriu quatro submáximas: "evite obscuridade de expressão"; "evite ambiguidades"; "seja breve (evite prolixidade desnecessária"); e "seja ordenado". Na letra, como um todo, esse é o tipo de quebra mais recorrente. Apesar de haver quebra de

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