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Características, Aplicações e Correntes da Psicologia Social __________________________________________________________ Abordagem Sócio-Histórica (Psico Social Sociológica) Aula 3 Textos Base para esta aula • Leia o capítulo 2 (páginas 85 a 92) do Ebook: ÁLVARO, José Luís; GARRIDO, Alícia. Psicologia Social: Perspectivas Psicológicas e Sociológicas. São Paulo: McGrawHill, 2017. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=nCttDgAAQBAJ&oi=fnd&pg=PR1&dq=Psicologia+soci al+psicol%C3%B3gica+e+psicologia+social+sociol%C3%B3gica&ots=HB66fXai04&sig=j_41xN5PGTt7vU1a lL9OclPH_fI#v=onepage&q=Psicologia%20social%20psicol%C3%B3gica%20e%20psicologia%20social%20s ociol%C3%B3gica&f=false. Acesso em 05 jul. • Leia o artigo: A formação inicial no contexto do PIBIDUERN: Uma análise sob o viés da Psicologia sóciohistórica. Disponível em: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/1868. Acesso em 05 jul . Questão 1: A Psicologia Social, é um campo da Psicologia que estuda as interações do homem na sociedade. Assim a Psicologia Social é o estudo científico do(a): A) influência recíproca entre as pessoas. B) Interação social. C) processo cognitivo gerado por esta interação. D) pensamento social. E) Todas as alternativas estão corretas. Questão 1: A Psicologia Social, é um campo da Psicologia que estuda as interações do homem na sociedade. Assim a Psicologia Social é o estudo científico do(a): A) influência recíproca entre as pessoas. B) Interação social. C) processo cognitivo gerado por esta interação. D) pensamento social. E) Todas as alternativas estão corretas. Questão 2: Apesar de "nascida" na Alemanha, foi nos Estados Unidos da América que ganhou espaço para se desenvolver através de pesquisas e experimentos que procuravam procedimentos e técnicas de intervenção nas relações sociais para garantir uma vida melhor para os homens, trata- se da: A) Cognição Social B) Psicologia Social C) Psicologia Sóciohistórica D) Psicologia Social Crítica E) Psicologia Sóciocognitiva Questão 2: Apesar de "nascida" na Alemanha, foi nos Estados Unidos da América que ganhou espaço para se desenvolver através de pesquisas e experimentos que procuravam procedimentos e técnicas de intervenção nas relações sociais para garantir uma vida melhor para os homens, trata- se da: A) Cognição Social B) Psicologia Social C) Psicologia Sóciohistórica D) Psicologia Social Crítica E) Psicologia Sóciocognitiva Psicologia Social – 2 grandes enfoques • Psicologia Social Psicológica → estudo dos processos psicológicos individuais relacionados com estímulos e situações sociais (Krüger, 1986) e possui como base a Psicologia Cognitiva para elucidação de diversas definições de fenômenos percebidos e estudados. → Conceitos como Dissonância Cognitiva, Cognição Social, Atitudes __________________________________________________________________ • Psicologia Social Sociológica → ênfase no estudo sobre grupo e nas ações coletivas. → Conceitos como identidade social e as representações sociais. Busca por fatores em comum nas sociedades e culturas e não nas diferenças Krüger (1986) definiu alguns aspectos que lhe são mais característicos das tradições da Psicologia Social Psicológica ➢ Individualismo: o estudo do comportamento social e de processos cognitivos e afetivos enquanto influenciam ou, ao contrário, são influenciados pela presença real ou imaginada de outras pessoas. ➢ Experimentalismo ➢Microteorização ➢ Etnocentrismo: cultura norteamericana ➢ Utilitarismo ➢ Cognitivismo: impacto da Teoria de Campo de Kurt Lewin. ➢ A-historicismo: por estudarem a intercessão da relação de fatores ambientais e cognitivos, tende a não considerar fatores históricos como preponderantes em relação à conduta humana. (em processo de mudança) Problemas Principais Barreiras/Vieses INTERVENÇÕES As pessoas não organizam as suas finanças As pessoas poupam pouco As pessoas pouco investem no mercado de valores mobiliários ● Procrastinação: Quem conhece a importância de se organizar pode não fazer por inércia de decisão, pois exige esforço e iniciativa. ● Desconto Hiperbólico e Projeção: ao privilegiar o presente, as pessoas têm dificuldade de postergar gratificações e até de enxergar necessidades futuras (ex: aposentadoria) ● Atenção Limitada: a atenção das pessoas é dirigida para outros assuntos deixando de lado os cuidados com as finanças. ● Excesso de Confiança: Muitas pessoas acreditam que conseguem fazer contas de cabeça ou que não precisam controlar as despesas. ● Contabilidade mental: indivíduos compartimentam as contas em pequenas transações separadas umas das outras. ● Significações Relacionais (Casal): a organização financeira é pior quando uma ou mais pessoas compartilham receitas e despesas e fazem contabilidades múltiplas. ● Capital Social: As famílias de renda intermediária tendem a não ensinar para os filhos o manejo do dinheiro, pois não tiveram treinamento. Defasagens no processo de escolarização também são barreiras para compreender o funcionamento das finanças. ● Liberação Social: criação de condições materiais para mudança através de suporte social. ● Conscientização: Demonstrar, simplificadamente, as vantagens de ter maior controle financeiro e compreender os limites da cognição para controlar despesas. ● Conselhos operacionais: Mostrar o passo a passo de forma concreta, inteligível e objetiva. ● Autoavaliação: Ter clareza dos próprios hábitos e como eles afetam as escolhas presentes e futuras. Estabelecer metas. ● Compromisso: Estabelecer formas de autocontrole a partir da restrição autônomas de escolhas ou de suporte de grupos. ● Saliência: Dar visibilidade ao tema para a pessoa. Induzir uma urgência para sua solução. ● Framing: formular as mensagens de forma que sejam mais atrativas ou que possam convencer o participante. (ex: aprender para poder ensinar para os filhos, mensagens de empoderamento para estimular autoconfiança, autonomia e engajamento) ● Contabilidade Mental a favor do controle das despesas: Separar a contabilidade das despesas mensais dos objetivos e metas financeiras (ex: envelopes). ● Contracondicionamento: substituir hábitos para obter maior controle e planejamento financeiro. Psicologia Social Sociológica A psicologia sócio-histórica • A perspectiva da psicologia sócio-histórica fundamentada na concepção histórico-cultural de Vygotsky (1896-1934) revela a possibilidade de delinear uma psicologia social diferenciando-a das demais correntes teóricas da psicologia. • Em 1924, Vygotsky no II Congresso Pan-Russo de Pneumologia, ao tratar o método de investigação reflexológico e psicológico, declara sua crítica a posições científicas que considerava reducionistas, porque não aprofundavam–se nas questões sociais do ser humano, referia-se a uma produção científica da psicologia com base somente em discursos pessoais, argumentos com conjecturas e deduções fundamentadas em suposições filosóficas. • A psicologia sóciohistória de Vygotsky é imbuída de uma intenção crítica fundamentada por sua origem, gênese epistemológica, na teoria marxista e o filosófico materialismo histórico e dialético: concepção filosófica que discute, critica e defende a relação mútua entre o organismo, o ambiente e os fenômenos físicos que moldam os comportamentos, a sociedade e a cultura; opondo-se à visão filosófica do idealismo que atribui a forças divinas e sobrenaturais aos eventos socioambientais • A concepção filosófica proposta pelo materialismo dialético é aplicada por Marx e Engels na explicação das transformações políticas e sociais oriundas do sistema capitalista, que tem entre seus fatos históricos fundamentais a ascensão da burguesia, que promoveu uma mudança social, política e econômica na condição humana de estar no mundo, possibilitando a liberdade de ação dos indivíduos nas transformações da realidade social. • A liberdade na transformaçãoda realidade social acarreta também mudanças nas relações entre as pessoas, nos conceitos de coletivo e privado, implicando segundo o materialismo histórico dialético um novo modelo de sociedade. • Sociedade esta em que o que é material, econômico está presente no ambiente, na construção psicológica do indivíduo e nas relações sociais. Vygotsky, alicerçado na teoria marxista e no materialismo histórico e dialético, elabora suas convicções teóricas apontando para o contexto social como um elemento preponderante na produção científica da psicologia. • O materialismo histórico de Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820- 1895) metodologicamente investiga a sociedade nos seus aspectos econômicos e históricos. A concepção filosófica do materialismo dialético postula que o organismo, os fenômenos físicos e o ambiente são mutualmente modeladores da sociedade e da cultura, isto é, existe uma relação dialética entre a matéria, o psicológico e o social. Como aponta em Contribuição à crítica da economia política: "Não é a consciência do homem que determina a sua existência, mas, ao contrário, sua existência social é que determina a sua consciência." (MARX, 1978, p. 339). • Quanto à psicologia, Vygotsky concebe o homem como produto histórico e social de seu tempo, e a sociedade é o resultado da produção histórica do homem por meio do trabalho, que constrói a vida material e as ideias. • As representações da realidade material e a própria realidade material se retroalimentam do processo histórico, da diversidade humana, das peculiaridades e do dinamismo na produção de novas convicções e das ciências, em que a psicologia é parte integrante desse contexto. • Nessas circunstâncias, a visão do fenômeno psicológico como algo abstrato é abandonada e criticada. O liberalismo, componente histórico e ideológico do sistema capitalista, fruto da ascensão da burguesia, opõe-se em que o homem era sujeito a uma hierarquia universal estabelecida pela ordem suprema do divino. • O homem da nova ordem social, liberal, capitalista é um sujeito, com sua individualidade valorizada pelo sistema e não mais um sujeito subordinado a doutrinas e dogmas religiosos impostos por uma hierarquia que determinava seus valores. Um dos aspectos críticos da psicologia, é que para este homem de “valores que lhe foram impostos”, não precisava de psicologia. • Por outro lado, o homem da “nova ordem”, capitalista, liberal, é um “ser” livre, cuja moral é dotada de direitos oriundos de sua natureza humana, com igualdade de direitos à prosperidade, segurança, liberdade e fraternidade, e em seu exercício de individualidade, a psicologia se faz importante. • O sistema capitalista se abastecia deste novo homem, “ser produtivo e consumidor”, que vislumbrava as possibilidades de “ser”, “pensar” e “fazer”, a consciência da “escolha” é parte da condição humana. • O mundo em seu constante movimento começa a instituir a ideia de “privacidade”, e este homem que é parte de uma coletividade passa por mudanças que se impõem em todos os campos humanos. Por exemplo, na arquitetura constroem-se lugares reservados, distinguindo-os do que é público, estabelecendo diferenças como “a casa é da família” e em seu interior há locais íntimos e privados, “a rua é pública”, “fábrica é o local de trabalho”; cada objeto ganha sua própria identidade, sua marca, delimitando o que é público e o que é privado, o que é individual e o que é coletivo. • A individualidade é um “bem” do sistema capitalista, e o homem em sua individuação apropria-se da ideia de “mundo interno do sujeito” e do sentimento de EU. A história conduz à necessidade de uma ciência que investigue os fenômenos psicológicos, eis a psicologia. • Mas que coisa é esta, o fenômeno psicológico? Ora é processo, ora é estrutura, ora manifestação, ora relação, ora é conteúdo, ora é distúrbio, ora experiência. É interno, mas tem relação com o externo. É biológico, é psíquico e é social; é agente e é resultado; é fenômeno humano, relacionado ao que denominamos “eu”. (BOCK, 2007, p. 21). • Buscar entender o fenômeno psicológico é uma investigação da ciência psicologia. Considerando o contexto da história da humanidade, a proposta da psicologia sócio-histórica é constantemente atualizada, pois sua essência crítica é abastecida pelo dinamismo da historicidade, que produz fenômenos de múltiplas dimensões, diariamente capazes de mudar o ser e o estar no mundo. • Entretanto cabe ressaltar, que segundo a concepção de Vygotsky, a reflexão permanece, o homem é um produto sócio, histórico e cultural de seu tempo, e como tal, é preciso que a ciência tenha um olhar crítico atento às transformações sociais que demandam diferentes fenômenos individuais e coletivos em diferentes grupos humanos. Métodos Psicologia Social Investigação psicológica pode ser realizada de diferentes maneiras, devendo ser escolhida a estratégia mais apropriada ao objeto, tempo e recursos materiais disponíveis, além de outras circunstâncias que igualmente concorrem em situações de pesquisa (Krüger, 1986). Praticamente todo o conhecimento científico é oriundo de uma dúvida ou de um problema a ser resolvido, que, no caso da Psicologia Social, são captados no cotidiano das pessoas ou de teorias anteriores que, de alguma maneira, suscitaram outros questionamentos Revisão da literatura sobre o tema → a teoria é desenvolvida, hipóteses específicas dela derivadas são submetidas a teste; com base nos resultados obtidos, a teoria é revista, formulando-se, então, novas hipóteses. Questão 1: Robert M. Farr adota um critério para classificar a psicologia social no seu desenvolvimento histórico. Ele classifica determinadas correntes como psicologia social sociológica e como psicologia social psicológica. Farr, ao fazer essa classificação, está pretendendo: a) Separar a contaminação que a sociologia produziu em parte da psicologia social e valorizar a vocação psicológica da psicologia social moderna. b) Estabelecer um critério que permita ao leitor especializado reconhecer uma psicologia que sabe equacionar os problemas relativos aos indivíduos em situação social. c) Na realidade, trata-se apenas de um recurso histórico para classificar a psicologia produzida antes de 1930 nos Estados Unidos, que precede a Psicologia Social Cognitivista. d) Farr está fazendo a diferenciação em entre George Herbert Mead e a Võlkerpsychologie de Wundt. e) Estabelecer critério que permita compreender a influência da sociologia e da psicologia na produção da psicologia social, principalmente a partir do conhecimento desenvolvido após a II Guerra Mundial. Questão 1: Robert M. Farr adota um critério para classificar a psicologia social no seu desenvolvimento histórico. Ele classifica determinadas correntes como psicologia social sociológica e como psicologia social psicológica. Farr, ao fazer essa classificação, está pretendendo: a) Separar a contaminação que a sociologia produziu em parte da psicologia social e valorizar a vocação psicológica da psicologia social moderna. b) Estabelecer um critério que permita ao leitor especializado reconhecer uma psicologia que sabe equacionar os problemas relativos aos indivíduos em situação social. c) Na realidade, trata-se apenas de um recurso histórico para classificar a psicologia produzida antes de 1930 nos Estados Unidos, que precede a Psicologia Social Cognitivista. d) Farr está fazendo a diferenciação em entre George Herbert Mead e a Võlkerpsychologie de Wundt. e) Estabelecer critério que permita compreender a influência da sociologia e da psicologia na produção da psicologia social, principalmente a partir do conhecimento desenvolvido após a II Guerra Mundial. Métodos a) Método de Observação; b) Método Correlacional; c) Método Experimental; d) Métodos pouco ortodoxos. Método de Observação Este método de pesquisa se resume no ato do pesquisador observar as pessoas e/ou situações e registrar todas as passagens e acontecimentos importantes, no intuito de verificação da realidadeou especificamente. Esse método varia com o grau em que o observador participa ativamente da cena (totalmente sem interação → observação participante) Informações são confirmadas, as problemáticas respondidas e as hipóteses são testadas pela análise de cartas, documentos, diários, dentre outros meios de informação Método Correlacional De acordo com Aronson, Wilson e Akert (2002), o método de correlação é a técnica por meio da qual duas variáveis são medidas sistematicamente e se avalia a relação entre elas – ou seja, quando podemos prever uma com base na outra. Na pesquisa de correlação, comportamento e atitudes podem ser medidos de maneiras variadas. Assim como ocorre com o método de observação, os pesquisadores fazem algumas vezes observações diretas do comportamento. Por exemplo, usando esse método, os pesquisadores podem querer testar a relação entre o comportamento agressivo de crianças e o volume de programas violentos de TV que assistem. Método Correlacional De acordo com Aronson, Wilson e Akert (2002), o método de correlação é a técnica por meio da qual duas variáveis são medidas sistematicamente e se avalia a relação entre elas – ou seja, quando podemos prever uma com base na outra. Na pesquisa de correlação, comportamento e atitudes podem ser medidos de maneiras variadas. Assim como ocorre com o método de observação, os pesquisadores fazem algumas vezes observações diretas do comportamento. Por exemplo, usando esse método, os pesquisadores podem querer testar a relação entre o comportamento agressivo de crianças e o volume de programas violentos de TV que assistem. • Uma das facilidades do método de correlação é a capacidade de avaliar variáveis difíceis e diferentes, correlacionando-as através de levantamentos. • Sendo que existe uma fórmula que mensura o nível de correlação entre as variáveis, que se chama coeficiente de correlação. • O coeficiente de correlação é expresso em números que podem variar de -1,00 a + 1,00. Uma correlação de 1,00 significa que duas variáveis são perfeitamente correlacionadas na direção positiva. Ex: Um estudo, por exemplo, descobriu que a correlação entre altura e peso era de 0,47 em uma amostra de homens de 18 a 24 anos (Freedman, Pisani, Purves & Adhikari, 1991). Isso significa que, em média, as pessoas mais altas pesavam mais do que as mais baixas, mas que havia exceções. Uma correlação de -1,00 significa que duas variáveis são perfeitamente correlacionadas na direção negativa, ao passo que uma correlação de zero significa que duas variáveis não são correlatas (Aronson, Wilson & Akert, 2002). Método Experimental • O método experimental é a única maneira de se atribuir causa e efeito entre fenômenos, que, desta forma, coloca-o como uma saída plausível para a fraqueza do método de correlação. • Através do método experimental, que é baseado no método científico tradicional, possui o objetivo que o experimentador recrie em laboratório um ambiente simulado, onde os eventos a serem estudados costumam acontecer e através. • Da manipulação das variáveis busca-se reproduzir os resultados necessários, ou determinar qual resultado será produzido após determinadas manipulações Considere a correlação entre programas de TV e comportamento das crianças. Apesar da correlação já determinada, não se sabe a dinâmica de causa e efeito destas variáveis, pois, sem esta inferência, existem três caminhos possíveis: 1 – A TV influencia no comportamento das crianças; 2 – Crianças costumam assistir programas que tenham mais o seu perfil; 3 – Pais negligentes permitem que seus filhos vejam certos programas de TV. • Exposição à televisão para o laboratório, onde controlam a quantidade de violência a que as crianças assistem (variável independente). • Expondo as crianças a programas violentos e não violentos, os pesquisadores podem observar como a quantidade de violência afeta o comportamento. • Robert Liebert e Robert Baron (1972) mostraram a meninos e meninas de Ohio um trecho violento de um filme de gangster na televisão ou um trecho de uma emocionante corrida. • As crianças que assistiram à violência foram as que depois tiveram mais probabilidade de apertar com todo vigor um botão vermelho especial, que supostamente esquentava um bastão, causando uma queimadura dolorosa em outras crianças. Chamamos essa medida de comportamento de variável dependente. (Na verdade, não havia outras crianças; por isso, ninguém saia machucado.) • Esses experimentos indicam que a televisão pode ser uma das causas para o comportamento agressivo das crianças (Myers, 2000). • Distribuição aleatória, que se caracteriza pela distribuição uniforme dos participantes com diferentes características. • Existe uma forma de praticar este método, que foi apresentado por Krüger (1986) e chamam-se experimentos mentais → Astronomia e na Física. • esse tipo de estratégia se resume a processos cognitivos que podem ser acompanhados de instrumentos e regras de cálculo. Tenta-se obter representações mentais de possíveis mudanças que algum fenômeno poderia apresentar se viesse a ficar submetido a determinadas influências. Métodos não-ortodoxos a) Pesquisa-ação → Desenvolvida por Kurt Lewin, a pesquisa-ação foi o pressuposto essencial para o surgimento e reforço de uma Psicologia Social Aplicada. Em outras palavras, através do surgimento deste método reforçou o interesse de se estudar problemas reais das sociedades e culturas. PLANEJAR uma melhora da prática; AGIR para implantar a prática planejada; DESCREVER e monitorar os resultados do agir; AVALIAR os resultados da ação e em seguida recomeça com o planejar novamente, com se fosse um ciclo fechado. b) Análise da linguagem ordinária (cotidiana) • Valorização, para fins de pesquisa, do comportamento verbal ordinário, que se manifesta no cotidiano das pessoas. • Na aplicação psicossociológica do método da análise da linguagem ordinária, caberia, por exemplo, indagar do sentido de termos como justiça, democracia, personalidade, inteligência, costume e atitude, na suposição de que o conhecimento da interpretação a eles atribuída pelas pessoas, cuja conduta pretendeu compreender, seja a chave para o nosso objetivo. Leitura para a próxima aula Leia o artigo: Breves considerações, comentários e ideias acerca de uma Psicologia Social Crítica. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ppp/v11n2/19.pdf. Acesso em 02 jul.
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