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PAS PSICOPATOLOGIA DO TRABALHO

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UNIVERSIDADE TIRADENTES 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA 
PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL 
 
 
 
 
NOME: ÁDILLA WEND DE JESUS OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UMBAÚBA-SERGIPE 
2021. 
 
 FICHAMENTO SOBRE PSICOPATOLOGIA DO TRABALHO 
 
 
 Livro: Doenças Relacionadas Ao Trabalho 
 Manual de Procedimentos para os 
 Serviços de Saúde. 
 
 
“A Saúde do Trabalhador constitui uma área da Saúde Pública que tem como objeto de 
estudo e intervenção as relações entre o trabalho e a saúde. Tem como objetivos a 
promoção e a proteção da saúde do trabalhador, por meio do desenvolvimento de ações 
de vigilância dos riscos presentes nos ambientes e condições de trabalho, dos agravos 
à saúde do trabalhador e a organização e prestação da assistência aos trabalhadores, 
compreendendo procedimentos de diagnóstico, tratamento e reabilitação de forma 
integrada, no SUS.” Pg.17. 
“Na condição de prática social, as ações de saúde do trabalhador apresentam 
dimensões sociais, políticas e técnicas indissociáveis. Como conseqüência, esse campo 
de atuação tem interfaces com o sistema produtivo e a geração da riqueza nacional, a 
formação e preparo da força de trabalho, as questões ambientais e a seguridade social. 
De modo particular, as ações de saúde do trabalhador devem estar integradas com as 
de saúde ambiental, uma vez que os riscos gerados nos processos produtivos podem 
afetar, também, o meio ambiente e a população em geral.” Pg.17. 
“O reconhecimento do papel do trabalho na determinação e evolução do processo 
saúde-doença dos trabalhadores tem implicações éticas, técnicas e legais, que se 
refletem sobre a organização e o provimento de ações de saúde para esse segmento 
da população, na rede de serviços de saúde.” Pg.27. 
“Nessa perspectiva, o estabelecimento da relação causal ou do nexo entre um 
determinado evento de saúde – dano ou doença – individual ou coletivo, potencial ou 
instalado, e uma dada condição de trabalho constitui a condição básica para a 
implementação das ações de Saúde do Trabalhador nos serviços de saúde.” Pg.27. 
 “De modo esquemático, esse processo pode se iniciar pela identificação e controle dos 
fatores de risco para a saúde presentes nos ambientes e condições de trabalho e/ou a 
partir do diagnóstico, tratamento e prevenção dos danos, lesões ou doenças provocadas 
pelo trabalho, no indivíduo e no coletivo de trabalhadores.” Pg.27. 
“Apesar de fugir aos objetivos deste texto, que trata dos aspectos patogênicos do 
trabalho, potencialmente produtor de sofrimento, adoecimento e morte, é importante 
assinalar que, na atualidade, cresce em importância a valorização dos aspectos 
positivos e promotores de saúde, também presentes no trabalho, que devem estar 
contemplados nas práticas de saúde” Pg.27. 
“A decisão quanto à existência de relação causal entre uma doença diagnosticada ou 
suspeita e uma situação de trabalho ou ambiental é considerada por Dembe (1996) 
como processo social. Segundo Desoille, Scherrer & Truhaut (1975), a comprovação 
deve basear-se em “argumentos que permitam a sua presunção, sem a existência de 
prova absoluta”. A noção de presunção na legislação de diferentes países visou a 
beneficiar o trabalhador e a evitar discussões intermináveis sobre essas relações.” 
Pg.31. 
“As informações relativas ao estado de saúde do trabalhador, incluindo as queixas, 
sintomas observados ou outros efeitos sobre a saúde e alterações precoces nos 
parâmetros de saúde ou nos resultados de monitorização biológica, também podem 
auxiliar na identificação de condições de risco existentes no ambiente de trabalho. Uma 
colaboração estreita entre os responsáveis pelo estudo do ambiente e das condições 
de trabalho (higienistas, engenheiros de segurança, ergonomistas) e os responsáveis 
pela saúde do trabalhador (médicos, psicólogos, enfermeiros do trabalho, toxicologistas) 
é indispensável para uma avaliação correta das exposições ocupacionais. O enfoque 
multidisciplinar e o trabalho em equipe permitem desvendar relações causais que de 
outra forma podem passar despercebidas.” Pg.41. 
“O diagnóstico de doença relacionada ao trabalho em trabalhador segurado pelo SAT 
da Previdência Social obriga que, caso isto ainda não tenha sido feito, seja aberta uma 
CAT, documento da Previdência Social. A CAT, como instrumento de comunicação no 
âmbito da Previdência Social, deve ser preenchida, em sua primeira parte, pela 
empresa. Segundo o art. 336 do Decreto n.º 3.048/1999, Na falta de comunicação por 
parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a 
entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, 
não prevalecendo, nestes casos, o prazo previsto neste artigo.” (Parágrafo 3.º do 
mesmo artigo, grifo introduzido). O prazo para a comunicação é de até o primeiro dia 
útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato à autoridade 
competente, sob pena de multa. A segunda parte da CAT, Laudo de Exame Médico, 
deve ser preenchida, nos campos correspondentes, pelo médico que assistiu o 
trabalhador, isto é, o médico que fez o diagnóstico de acidente de trabalho, stricto sensu, 
acidente de trajeto ou doença profissional ou do trabalho, registrando sua opinião, 
mesmo que preliminar, quanto à necessidade ou não de afastamento do trabalho.” 
Pg.54. 
“Muitas doenças, relacionadas ou não ao trabalho, exigem, pela sua gravidade, o 
imediato afastamento do trabalho, como parte do tratamento (repouso obrigatório) e/ou 
pela necessidade de interromper a exposição aos fatores de risco presentes nas 
condições e/ou nos ambientes de trabalho. Outras doenças, por serem menos graves, 
não implicam, necessariamente, o afastamento do trabalho. Muitos médicos vêem-se 
em dúvida quanto à questão dos atestados médicos. Alguns são muito liberais e, na 
dúvida, concedem longos períodos de afastamento, tentando proteger o trabalhador. 
Outros são muito rigorosos ou restritivos, concedendo tempo insuficiente para a melhora 
efetiva do paciente/trabalhador.” pg.55. 
“Ao contrário dos trabalhadores celetistas para os quais a CAT constitui instrumento de 
notificação de agravos relacionados ao trabalho, no caso de servidores públicos regidos 
por regimes próprios de trabalho, não existe, geralmente, instrumento específico de 
notificação. O servidor público federal contratado pelo RJU, vitimado por um acidente 
de trabalho, deve ter um processo aberto na unidade ou no órgão no qual trabalha e 
deve ser examinado pela perícia médica, a quem cabe caracterizar o nexo e a eventual 
incapacidade para o trabalho. O RJU não prevê benefícios específicos para o indivíduo 
vitimado por esses agravos, exceto a aposentadoria com vencimentos integrais na 
vigência de incapacidade total e permanente.” pg.58. 
“As conseqüências para a saúde da exposição do trabalhador a fatores de risco 
biológico presentes em situações de trabalho incluem quadros de infecção aguda e 
crônica, parasitoses e reações alérgicas e tóxicas a plantas e animais. As infecções 
podem ser causadas por bactérias, vírus, riquétsias, clamídias e fungos. As parasitoses 
estão associadas a protozoários, helmintos e artrópodes. Algumas dessas doenças 
infecciosas e parasitárias são transmitidas por artrópodes que atuam como hospedeiros 
intermediários. Diversas plantas e animais produzem substâncias alergênicas, irritativas 
e tóxicas com as quais os trabalhadores entram em contato, diretamente, por poeiras 
contendo pêlos,pólen, esporos, fungos ou picadas e mordeduras. Nos trabalhadores da 
saúde é importante a exposição direta ao paciente e às secreções e fluidos biológicos. 
Muitas dessas doenças são originalmente zoonoses, que podem estar relacionadas ao 
trabalho. Entre os grupos mais expostos estão os trabalhadores da agricultura, da saúde 
(em contato com pacientes ou materiais contaminados) em centros de saúde, hospitais, 
laboratórios, necrotérios, em atividades de investigações de campo e vigilância em 
saúde, controle de vetores e aqueles que lidam com animais. Também podem ser 
afetadas as pessoas que trabalham em habitat silvestre, como na silvicultura, em 
atividades de pesca, produção e manipulação de produtos animais, como abatedouros, 
curtumes, frigoríficos, indústria alimentícia (carnes e pescados) e trabalhadores em 
serviços de saneamento e de coleta de lixo.” Pg.59. 
“O período de incubação é de 4 a 12 semanas após a infecção, com desenvolvimento 
de reação tuberculínica positiva. A maioria dos casos novos da doença ocorre em 6 a 
12 semanas após o período de incubação. É transmissível enquanto o doente estiver 
eliminando bacilos. Após o início da terapêutica, em duas semanas, os bacilos tendem 
a não ser mais infectivos”. Pg.61. 
“Em trabalhadores expostos a poeiras de sílica e/ou portadores de silicose, a 
tuberculose e a sílico-tuberculose deverão ser consideradas como doenças 
relacionadas ao trabalho, do Grupo III da Classificação de Schilling, uma vez que tem 
sido demonstrado, clínica e epidemiologicamente, que a exposição à sílica pode 
favorecer a reativação da infecção tuberculosa latente, pois os cristais de sílica no 
interior dos macrófagos alveolares deprimem sua função fagocitária e aumentam sua 
destruição.” Pg.62. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PSICOPATOLOGIA DO TRABALHO 
 
 A Psicopatologia no Trabalho é alguns dos desafios que tal campo de estudos e 
de práticas encontra no mundo contemporâneo, pretendemos mostrar as 
peculiaridades em que se manifestam, na atualidade, alguns tipos de transtorno 
mental relacionados ao trabalho. Cabe esclarecer que temos adotado a expressão 
Psicopatologia no Trabalho (PPT) de preferência à Psicopatologia do Trabalho por 
considerar que quem sofre e/ou adoece é o ser humano que trabalha. Por mais que, 
metaforicamente, seja possível falar de um “trabalho mórbido”. 
 O ambiente de trabalho é o lugar onde o colaborador passa a maior parte do seu 
tempo. As novas tecnologias chegam como um sinal de avanço, onde a procura por 
melhor desempenho gera problemas sociais e humanos nas organizações e isso vem 
causando consequências graves na sanidade física e mental dos trabalhadores. 
 Todavia, podemos ressaltar doenças mentais graves que são causadas pelo 
excesso de trabalho como depressão, ansiedade e síndrome de Burnout. É sabido de 
todos, as consequências que tais doenças podem causar. A depressão como uma 
delas causa alteração no sono, tanto a insônia quanto o excesso de sono, cansaço fora 
do normal, alteração no apetite, excesso ou falta dele, dificuldade de concentração e 
falhas na memória. Ideias de morte ou suicídio. Bem como a ansiedade que gera 
cansaço físico e mental, dor de cabeça frequente, alteração de apetite e sono, 
dificuldade de concentração, sentimentos de fracassos, insegurança e negatividade 
constante. Ademais, a Síndrome de Burnout tem como consequências o esgotamento 
físico e mental, mediante a exaustão extrema causada pelo excesso de trabalho levando 
assim crises de ansiedade e pânico. 
 Por fim, é verídico saber que por meio desta dissertação, conhecemos as causas 
e consequências que o trabalho levado ao extremo tem causado psicopatologias graves 
para os trabalhadores. Sendo assim, pode ser elaborados programas que melhorem a 
qualidade de vida no ambiente de trabalho ajudam, bem como, a melhora do espaço 
físico e emocional. O reconhecimento dos profissionais, bem como campanhas 
motivacionais são excelentes exemplos. Qualquer empresa tem que cuidar da saúde 
mental de seus funcionários, proporcionando informações, cultura, lazer, dentre outros.

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