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Podcast Disciplina: Fornecimento de tensão secundária de distribuição Título do tema: Características das entradas de serviço Autoria: Renato Kazuo Miyamoto Leitura crítica: Charles William Polizelli Pereira Olá, ouvinte, tudo bem com você? Você sabe quais são os procedimentos para o dimensionamento de um padrão de entrada para fornecimento de tensão? Se você ficou curioso, então acompanhe esse podcast, que irei te contar mais sobre isso. O padrão de entrada de energia é responsável pela conexão das unidades consumidoras à rede de distribuição. Assim, cada unidade consumidora deve dispor de um medidor de energia, que computa o consumo do consumidor em kWh. Por isso, para que possamos definir o tipo de padrão de entrada, devemos realizar o levantamento das cargas que serão atendidas pelo padrão de entrada. Em outras palavras, essa etapa consiste em preencher um Detalhamento de Carga Instalada (DCI) para o caso de aumento de carga ou um levantamento de cargas, para o caso de um padrão novo. Para o caso em que a edificação possua o projeto elétrico, basta analisar o quantitativo de potência declarado. Para o caso em que não possua, é necessária uma análise no local e uma conversa com o consumidor. Após o levantamento de carga, realiza-se uma consulta as normas técnicas, e o dimensionamento geralmente está disposto em tabelas, que fornecem a relação de potência de acordo com o padrão de fornecimento: monofásico, bifásico, trifásico ou unidade com posto de transformação (para potência superior a 75kW). Lembrando que existem diferentes níveis de tensão de fornecimento que podem mudar de acordo com a região e as distribuidoras locais de energia elétrica. Para os casos das potências superiores a 75kW, normalmente são atingidas por consumidores industriais, que atuam no Grupo A e são alimentados em média tensão. Nessa situação, uma subestação de transformação ou um posto de transformação – definido como um conjunto de dispositivos e equipamentos responsável pela transformação dos níveis de tensão para o fornecimento a um consumidor, deve ser construída. Para os demais casos, o fornecimento ocorre em baixa tensão. No Grupo B, que são consumidores residenciais, comerciais e edifícios alimentados com tensão inferior a 2,3kV, o padrão de entrada pode ser em poste, ou embutido em muro ou embutido em parede com a entrada ancorada. O ramal de entrada também pode ser aéreo ou subterrâneo. A escolha por uma das topologias de W B A 1 0 8 5 _ v1 .0 fornecimento leva em consideração o espaço físico local, a distância até a via pública e a altura da edificação. Após a definição da topologia de fornecimento, deve-se seguir as normas técnicas das distribuidoras e da ABNT, de modo a dimensionar: a bitola dos condutores de descida (para o ramal entre o ponto de entrega e o medidor de energia – geralmente no mínimo 10mm²), a bitola do condutor de aterramento (mesma bitola dos condutores fase), as dimensões da caixa de medição; a seção dos eletrodutos utilizado para proteção mecânica, os tipos de terminais (terminais de compressão para cabos flexíveis e sem terminais para cabos rígidos), o sistema de identificação de fases por cores (fase A – amarela, fase B – branca, fase C – vermelha, neutro – azul claro, verde – aterramento), o tipo e a capacidade de proteção do disjuntor, dentre outros. Lembrando ainda, a necessidade de respeitar os padrões de segurança estabelecidos pela NR 10. Bom, esse foi nosso podcast de hoje, gostaria de agradecer sua presença e espero ter contribuído com essas informações. Um forte abraço e até uma próxima!
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