Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
WBA1085_v1.0 Fornecimento de tensão secundária de distribuição Condições de fornecimento de energia Níveis de tensões e tipos de redes de distribuição Bloco 1 Renato Kazuo Miyamoto Níveis de tensão e modalidades tarifárias De acordo com a ANEEL (BRASIL, 2012) e Resolução ANEEL 1000/2021: Consumidor do Grupo A. Tensão ≥ 2,3 kV. Carga superior a 75 kW. A1 – Fornecimento > 230 kV. A2 –230 kV≥ Fornecimento ≥ 138 kV. A3 – Fornecimento 69 kV. A3a – 44 kV ≥ Fornecimento ≥ 30 kV. A4 – 25 kV ≥ Fornecimento ≥ 2,3 kV. Consumidor do Grupo B. Tensão < 2,3 kV. B1 – Residencial. B2 – Rural. B3 – Demais classes. B4 – Iluminação pública. Mercado de energia Figura 1 – Síntese do mercado de energia Fonte: elaborada pelo autor. Vendedores (geradores de serviço público, produtores e autoprodutores). Ambiente de contratação regulada. Distribuidores. Consumidores cativos. Ambiente de contratação livre. Contratos livremente negociados. Grupo A e B. Oferta → compra → repasse da distribuidora. Exige uma boa gestão de energia. Complexidade. Topologia do sistema de distribuição Fonte: Vasconcelos (2017, p. 15). Figura 2 – Sistema elétrico de potência Tarifa de Uso da Transmissão (Tust). Tarifa de Uso da Distribuição (Tusd). Tipos de redes de distribuição Convencional – condutores sem isolamento, com isoladores de perfil protegido. Compacta - Espaçador losangular, aumentando muito a confiabilidade em áreas com arborização. Fonte: acervo do autor. Figura 3 – Redes convencional e compacta Tipos de redes de distribuição Isolada/multiplexada – restrição de espaço, alimentadores expressos, confiabilidade elevada. Subterrânea – carga superior a 10 MVA/km2. Áreas históricas fachadas. Baixa taxa de falhas e custos operacionais. Fonte: acervo do autor. Figura 4 – Redes isolada e subterrânea Condições de fornecimento de energia Fornecimento ancorado em fachada Bloco 2 Renato Kazuo Miyamoto Medição parede frontal – Saída embutida De acordo com a NTC 901100 (PARANÁ, 2020, p. 88): “O ramal de ligação será ancorado na fachada livre de qualquer obstáculo. Elementos como sacadas, janelas, letreiros e luminosos de propaganda deverão estar afastados no mínimo 1,20 m deste ramal de ligação e das conexões elétricas do pingadouro”. Fonte: Paraná (2020, p. 85). Figura 5 – Ancoragem em fachada Ancoragem em fachada – Suportes Figura 6 – Sugestão para ancoragem Fonte: Paraná (2020, p. 59). Ancoragem do ramal de ligação na estrutura da edificação. Esquema de ligação De acordo com a NTC 901100 (PARANÁ, 2020) e ANEEL (BRASIL, 2010): Figura 7 – Esquema de ligação Fonte: Paraná (2020, p. 62). Exemplo de agrupamentos Figura 8 – Agrupamento com barramento e disjuntor geral Fonte: Paraná (2020, p. 71). “O barramento de neutro deve ser aquele que estiver mais próximo da tampa da caixa”. Entrada aérea Figura 9 – Medição muro frontal – Saída embutida ou subterrânea Fonte: Paraná (2020, p. 94) Condições de fornecimento de energia Medições agrupadas coletivas Bloco 3 Renato Kazuo Miyamoto Medições agrupadas coletivas Figura 10 – Unidades consumidoras agrupadas Fonte: Paraná (2020, p. 108). “A Proteção Geral e o Centro de Medição deverão ficar localizados em área de uso comum”. Atendimento a seis ou mais consumidores. Figura 11 – Medição em muro frontal – Saídas embutidas ou subterrâneas Fonte: Paraná (2020, p. 107). Medições agrupadas coletivas Unidades consumidoras agrupadas – Sem proteção geral. Figura 12 – Medição frontal em poste – Saídas aéreas Fonte: Paraná (2020, p. 86). Medições agrupadas coletivas Medição frontal em poste – Saídas aéreas. Atendimento a dois consumidores monofásicos. Figura 13 – Medição frontal em poste – Saídas aéreas Fonte: Paraná (2020, p. 87). Medições agrupadas coletivas Unidades consumidoras agrupadas – Com proteção geral. Figura 14 – Medição muro frontal – Saída embutida ou subterrânea Fonte: Paraná (2020, p. 96). Medições agrupadas coletivas Teoria em Prática Bloco 4 Renato Kazuo Miyamoto Reflita sobre a seguinte situação • Você trabalha em uma empresa de projetos e consultoria que presta serviços no fornecimento secundário de energia elétrica. Você deve realizar uma análise sobre as classificações das redes de distribuição. Pensando nisso, você deve fornecer informações sobre: • Vantagens dos sistemas aéreos e subterrâneos. • Arranjos das redes de distribuição. Norte para a resolução Exemplos de redes de distribuição de energia elétrica. Figura 15 – Rede de distribuição aérea versus subterrânea Fonte: ekapol/iStock.com. Fonte: Philipp/iStock.com. Norte para a resolução Vantagens dos sistemas aéreos e subterrâneos. De acordo com o CREDER (2021): Sistema aéreo Vantagens. Desvantagens. Baixo custo de manutenção. Espaço físico. Facilidade de manutenção. Fácil concepção. Poluição visual. Facilidade para roubo. Norte para a resolução Sistema subterrâneo Vantagens. Desvantagens. Confiabilidade. Elevado custo. Menor probabilidade de falhas. Tempo de implementação e escassez de mão de obra. Vantagens dos sistemas aéreos e subterrâneos. De acordo com o CREDER (2021): Norte para a resolução Arranjos das redes de distribuição, de acordo com o CREDER (2021): Sistema subterrâneo Rede aérea Rede radial simples. Rede radial com recurso. Rede em anel (loop). Rede radial simples. Rede em anel (loop). Rede reticulado. Dicas do(a) Professor(a) Bloco 5 Renato Kazuo Miyamoto Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o login através do seu AVA). Algumas indicações também podem estar disponíveis em sites acadêmicos como o Scielo, repositórios de instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou periódicos científicos, acessíveis pela internet. Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na construção da sua carreira profissional. Por isso, te convidamos a explorar todas as possibilidades da nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso! Leitura Fundamental Indicação de leitura 1 O capítulo 7 dessa indicação de leitura aborda as componentes de um sistema de fornecimento de energia elétrica. Ainda, há informações sobre as características da entrada de serviço e ramais de ligações. Referência: MACHADO, R. Projeto elétricos. São Paulo: Érica, 2017. p. 145-152. Indicação de leitura 2 O Apêndice A dessa obra aborda de modo didático as generalidades do sistema de fornecimento primário de energia elétrica. Ainda, relata as características do sistema de tarifação para o fornecimento secundário de distribuição. Referência: NERY, R. Instalações elétricas: princípios e aplicações. 3. ed. São Paulo: Érica, 2019. p. 371-382. Dica do(a) Professor(a) A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) fornece uma base de dados para a consulta da qualidade de fornecimento e desempenho das distribuidoras de energia. Figura 16 – Consulta de indicadores Fonte: captura de tela de ANEEL. Referências BRASIL. Ministério de Minas e Energia. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. ANEEL. Resolução Normativa 414/2010: atualizada até a REN 499/2012. Brasília: ANEEL, 2012. Disponível em: http://www.cmcruzeiro.sp.gov.br/prestacao/resumo_res_aneel_414 _2010_atual_res_499_2012.pdf. Acesso em: 7 jul. 2022. BRASIL. Ministério de Minas e Energia. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. ANEEL. Desempenho das distribuidoras. Disponível em: https://www.gov.br/aneel/pt-br/centrais-de- conteudos/relatorios-e-indicadores/distribuicao/relatorios- distribuicao>. Acesso em 30 mai. 2022. CREDER, H. Instalações Elétricas. 16 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2021. PARANÁ. COPEL. Normas Técnicas COPEL. Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição.NTC 901100. Curitiba: Copel Distribuição, 2020. VASCONCELOS, F. M. Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. Bons estudos!
Compartilhar