TRABALHO 02 (COMUNICACAO E INFORMACAO)

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Instituto Federal De Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro
Campus Nilópolis
Curso de Bacharelado em Química
Ana Beatris Guilherme Nunes
O PLÁGIO COMO FERRAMENTA DO SÉCULO XXI: MEIOS DE UTILIZAÇÃO
CORRETA E FORMAS DE EVASÃO
NILÓPOLIS
2022
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Ana Beatris Guilherme Nunes
O PLÁGIO COMO FERRAMENTA DO SÉCULO XXI: MEIOS DE UTILIZAÇÃO
CORRETA E FORMAS DE EVASÃO
Trabalho apresentado à professora
Claudia Teixeira da disciplina de
Comunicação e Informação no
Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Rio de
Janeiro - IFRJ - Campus Nilópolis no
Curso de Bacharelado em Química
como requisito parcial para
aprovação na disciplina.
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O PLÁGIO COMO FERRAMENTA DO SÉCULO XXI: MEIOS DE UTILIZAÇÃO
CORRETA E FORMAS DE EVASÃO
Ana Beatris Guilherme Nunes
(IFRJ - CAMPUS NILÓPOLIS)
RESUMO: Como se tem em vista, são muitos os malefícios e contratempos no que
concerne à plágio, em todos os níveis estudantis, este trabalho visa contribuir com a
apresentação de ferramentas e caminhos, bem como abordando problemáticas e
meios de manuseios conscientes para coibir tal ação. Para o artigo ser redigido
foram utilizados (ARAÚJO, 2017), (PITHAN; VIDAL, 2013) e (MATEUS S.; SILVA J.;
SILVA L. S., 2020). Em suma, conclui-se que por meio da globalização, o aumento
dos meios de comunicação e o acesso a internet trouxeram extrema facilidade para
os indivíduos que necessitam de um fundamento para suas pesquisas porém esse
mecanismo acabou sendo deixado de lado por alguns pesquisadores e estudantes
que preferem percorrer um caminho menos laborioso, utilizando o plágio como
veículo para tornar seu um trabalho pertencente a outra pessoa. Logo, nota-se a
importância da conscientização em conjunto pela busca de meios eficazes para
conter e ensinar aos alunos, de todos os graus estudantis, os artifícios corretos para
se utilizar os textos e artigos acadêmicos.
Palavras-chave: Globalização; Internet; O Plágio como veículo; Conscientização.
INTRODUÇÃO
No contexto da globalização, final do século XX e início do século XXI, devido à
Terceira Revolução Industrial, o processo de globalização obteve maior expansão e
promoção das tecnologias de comunicação e transporte de modo a reduzir
distâncias e fronteiras geográficas. Compreende-se que a Internet é a rede mundial
com maior alcance dentre os outros meios de comunicação, logo, com a chegada
da internet e o dinamismo da globalização há incontáveis formas de colocar a
disposição de um indivíduo uma rede de notícias, informações e disposições a nível
mundial, tendo sempre em vista que esse indivíduo necessita dos recursos para ter
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acesso e de como manuseá-lo de forma correta, isso se atrela ao estudo e ao
conhecimento.
Tendo em vista tais informações, nota-se o grande potencial de abrangência da
internet, a vantagem de quem possui acesso a essa rede a ser explorada e o
inegável benefício trazido por ela, porém como todo outro mecanismo, também
possuem usuários que fazem mau uso dessa ferramenta que é o foco a ser
abordado neste artigo.
Muitos estudantes, nível fundamental a pós-graduação, utilizam inúmeros
aplicativos com serviço de busca em suas pesquisas, a procura de informações que
sejam as mais compatíveis possíveis aos seus estudos, todavia há um método
utilizado pelos discentes denominado “Ctrl C + Ctrl V”, na íntegra, o que acarreta no
meio acadêmico o conhecido plágio (MATEUS S.; SILVA J.; SILVA L. S., 2020). E
merece destaque uma vez que acarreta inúmeros prejuízos no âmbito acadêmico.
PLÁGIO: CONCEPÇÕES PRIMÁRIAS E TIPOS DE PLÁGIO
O ato de plagiar nada mais é do que apossar-se de uma obra de outro autor como
se fosse seu sem que haja permissão e sem atribuir as devidas credibilidades ao
autor da obra. De acordo com Marcelo Krokoscz, (2014, p.55), “Esse termo deriva de Plagiarius,
sequestrar, e significa quebrar uma conexão entre o autor e a obra”. Ele também afirma que plágio é
o "ato ou efeito de plagiar; apresentação feita por alguém, como de sua própria autoria, de trabalho,
obra intelectual etc. produzido por outrem”. (MATEUS S.; SILVA J.; SILVA L. S., 2020).
Há 8 tipos de plágio segundo os autores Marcos Wachowicz e José Augusto
Fontoura Costa, (2016, p.130 a 146),(MATEUS S.; SILVA J.; SILVA L. S., 2020).
São eles: Plágio Total, Integral ou Direto, Plágio Parcial, Plágio Conceitual, Plágio
Indireto, Plágio às Avessas, Plágio Invertido, Plágio por Encomenda e o Plágio
Consentido.
DETECTANDO O PLÁGIO, CONSEQUÊNCIAS E PRECAUÇÕES
A maioria dos casos de plágio é não intencional, pois muitos discentes acabam
caindo no plágio sem saber, exatamente por não entenderem os critérios
necessários para a consulta, constituição e referências de um texto acadêmico. Há
outros casos de plágio que ocorrem advindo de uma cultura onde não houve
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incentivo à análises críticas e ao julgamento em si, causando malefícios não
somente ao autor como ao próprio discente pois copiar de outrem indica a ausência
de conteúdo próprio, deixando de lado todo um possível potencial para
contribuições na área de atuação. A ausência de ética na pesquisa científica traz para a
comunidade científica sérias complicações aos novos trabalhos, que por sua vez darão origem a
outros: uma fonte mal avaliada torna-se uma cadeia de trabalhos produzidos com informações
errôneas. Além de, como citado acima pelos autores, revela uma desonestidade intelectual de quem
escreve e ganhou respaldo pela pesquisa original (ARAÚJO, 2017).
Todavia, devido ao avanço das tecnologias, a detecção de plágios em sites de
busca pode ser feita por algumas ferramentas que nos são disponibilizadas, pagas
ou grátis. Existem vários programas que podem detectar se um trabalho foi plagiado de
forma ágil e efetiva. Segue uma série deles, para facilitar o acesso ao sistema anti plágio:
1. http://www.plagius.com
2. http://turnitin.com/pt_br
3. http://www.farejadordeplagio.com.br
4. http://copyspider.com.br
5. http://viper.softonic.com.br/
(MATEUS S.; SILVA J.; SILVA L. S., 2020).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, é irrefragável que a internet tem trazido fartos proveitos e
mecanismos como aplicativos que detectam a presença do plágio porém ainda
existem indivíduos tentando se beneficiar através do trabalho alheio. Sendo assim, é
importante salientar que além de ser um ato antiético e preguiçoso também é
enquadrado segundo a Lei Nº 9.610 (BRASIL, 1998, p. 579) como um crime, lei esta
que regula os direitos autorais. Para isso, o governo deve tomar decisões assertivas
para amenizar e/ou erradicar essa ação por meio de programas educacionais de
valores éticos em currículos escolares juntamente a universidades federais e
estaduais para pôr em prática as normas e meios corretos para não ser cometido tal
ação, além de convênios e parcerias com entidades não governamentais para a
implementação de programas que visem informar aos estudantes as formas
corretas de ser elaborado um texto acadêmico.
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REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Elani Regis de Oliveira. O plágio na pesquisa científica do ensino
superior. Revista conhecimento em Ação, n. 1, v. 2, p. 93-107, 2017.
BRASIL. Lei n. 9610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Lex, colet legis.
jurisprud., São Paulo, p. 576-594, jan./fev.1998.
PITHAN, Lívia Haygert; VIDAL, Tatiane Regina Amando. O plágio acadêmico como
um problema ético, jurídico e pedagógico. Direito & Justiça, Porto Alegre, v. 39, n.
1, p. 77-82, jan./jun. 2013.
SÉRGIO MATEUS, JOSIAS FERREIRA DA SILVA, LEVY DE SOUZA FERREIRA
DA SILVA. PLÁGIO : CONCEITO, TIPOS E SUA FUNÇÃO METODOLÓGICA.
Boletim do Museu Integrado de Roraima (Online), Brasil, v. 13, n. 01, p. 23–32,
2020. Disponível em:
https://periodicos.uerr.edu.br/index.php/bolmirr/article/view/876. Acesso em: 2 fev.
2022.
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