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Febre amarela

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⇒ Síndromes febris hemorrágicas: Doenças com diferentes etiologias, caracterizadas por quadro febril agudo, acompanhado de fenômenos hemorrágicos (podendo ou não ter icterícia), queda do estado geral, mialgia, artralgia, cefaléia, e em casos mais graves sintomas respiratórios, neurológicos, falência hemodinâmica e outras disfunções orgânicas observadas laboratorialmente.
Malária
⇒ Como as doenças que causam síndrome febril hemorrágica apresentam sinais e sintomas muitas vezes semelhantes. Cabe aos médicos, muita atenção durante a consulta. 
⇒ Para realizar os diagnósticos diferenciais, devemos investigar a história clínica do paciente (detalhamento/evolução de sintomas e exame físico) associado aos antecedentes epidemiológicos como: contexto geográfico, exposição a ambientes de maior ou menor risco de doenças transmitidas por vetores (Febre Amarela, Febre Maculosa, Dengue, Zika, Chikungunya, Malária, Leptospiroses, Hantavirose etc), ingestão de alimentos contaminados (hepatite A, síndrome hemolítico urêmica associado E.coli enterohemorrágica), uso de substâncias hepatotóxicas (medicamentos, drogas ilícitas), exposições materiais contaminados com sangue fluidos biológicos (hepatite B ou C agudas). 
Febre Amarela 
⇒ Febre hemorrágica aguda causada pelo arbovírus do gênero Flavivirus, da família Flaviviridae, transmitido por mosquitos do gênero Aedes (ciclo urbano), Haemagogus ou Sabethes (ciclo silvestre).
⇒ O período de incubação varia de 3-6 dias, podendo chegar a 15 dias, com características autolimitantes.
# O período de transmissibilidade do vírus vai de 24-48 horas antes do início dos sintomas até 3-5 dias após; o mosquito, após se infectar, pode transmitir a doença por até 6-8 semanas (tempo de vida do inseto). Não há transmissão de pessoa a pessoa.
⇒ Manifestação clínica ⇒ pode ocorrer desde uma infecção assintomática ou subclínica, com um quadro febril inespecífico sem icterícia, ou até mesmo um quadro grave de hepatite com febre, icterícia, disfunção renal, hemorragia e choque.
Febre Amarela 
⇒ Manifestação clínica: 
	# Até 3 dias após a contaminação (período de infecção) ⇒ o paciente pode apresentar manifestações inespecíficas (febre, mal-estar, cefaleia, fotofobia, lombalgia, dor nos membros inferiores, principalmente joelhos, mialgia, anorexia, náuseas, vômitos, agitação, irritabilidade e tontura. 
 # O sinal de Faget, que consiste em bradicardia com febre alta, pode ou não estar presente.
 # Após esse período o paciente apresenta período de remissão (com duração de 6 a 48 horas), onde ocorre redução da temperatura e dos sintomas. 
	# Em seguida, pode ocorrer resolução da doença, ou retorno dos sintomas (dando início ao período toxemia (grave - 3 a 6 dias após inicio dos sintomas).
Febre Amarela 
⇒ Manifestação clínica: 
	# Período toxêmico ⇒ Paciente volta a apresentar febre, prostração, náuseas, vômitos, epigastralgia. 
 # Pode iniciar icterícia, oligúria e eventos hemorrágicos (vômitos em borra de café, melena, hematúria, anúria, albuminúria, metrorragia, petéquias, equimoses, epistaxe, gengivorragia e sangramento nos locais de punção venosa). 
 # Nesta fase é marcada por disfunção de múltiplos órgãos, como fígado, pâncreas, rins, sistema cardiovascular, e do sistema nervoso central, podendo progredir para recuperação ou morte.
Febre Amarela 
Forma Leve
Febre
Cefaleia
Mialgia
Náuseas
Icterícia
Elevação de bilirrubina 
Plaquetopenia
Forma Grave 
Icterícia Intensa.
+ Oligúria.
+ Rebaixamento de nível de consciência.
+ Hemorragia.
Aumento de AST/ALT.
Aumento da creatinina.
Forma Maligna
Além de achados anteriores, paciente apresenta CIVD.
Febre Amarela 
⇒ Quando Suspeitar de Febre Amarela ???
	⇒ Caso suspeito = Paciente que esteve em área de risco há 15 dias + até 7 dias de febre + vacinação não comprovada 
 + 2 dos seguintes achados: Cefaleia, mialgia, lombalgia. mal estar, calafrios, náuseas, icterícia ou manifestação hemorrágica. 
Febre Amarela 
⇒ Fique atento aos marcadores de gravidade: 
 ⇒ Idade avançada; Anúria; Hipotermia; Agitação; Delirium; Soluços incontroláveis; Convulsões; Hipoglicemia; Hipercalemia; Acidose metabólica; Respiração de Cheyne-Stokes; Choque; Coma.
⇒ Sinais de alerta para formas graves (Ministério da Saúde, 2020):
 ⇒ Oligúria; Sonolência; Confusão mental; Torpor; Coma; Convulsões; Sangramento; Hipotensão; Sinais de má perfusão; Icterícia; TGO ou TGP ≥ 2.000 U/L; Elevação da creatinina ≥ 2 mg / dL.
Coagulograma anormal (plaquetas < 50.000 mm3).
Febre Amarela 
⇒ Diagnóstico: 
	⇒ Exames solicitados de rotina = Hemograma; Creatinina e ureia; Eletrólitos;
TGO e TGP (valores > 1.000 unidades/L são indicativos de lesão extensa do tecido hepático, como ocorre normalmente na febre amarela grave); Bilirrubina total e frações; Coagulograma; Parcial de urina
 # Detecção do RNA viral por PCR, sorologia ou isolamento viral.
⇒ Alterações inespecíficas = Leucopenia com neutropenia relativa e linfocitose, trombocitopenia, aumento de transaminases (com predomínio de TGO) e bilirrubinas (à custa da fração direta), aumento de creatinina e alargamento de PTT.
Febre Amarela 
⇒ Tratamento: 
	⇒ Não há tratamento específico para a febre amarela. Sendo assim, oferecemos medidas de suporte ao paciente. 
 # Casos mais graves necessitam de internação hospitalar para nutrição e prevenção de hipoglicemia, sonda nasogástrica em sifonagem para evitar distensão gástrica, tratamento de hipotensão com reposição volêmica e drogas vasoativas, oxigenoterapia, manejo de acidose metabólica e sangramentos, diálise e tratamento de infecções secundárias.
 # Evitar uso de AAS e AINE’s

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