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Aluno (a): Thaynara Parente Carvalho Data: 19/05/2022 TIC’s 15 Quais as estratégias farmacológicas disponíveis para o tratamento clínico da hiperplasia benigna da próstata? Bloqueadores alfa-adrenérgicos, essa medicação atua nos receptores presentes no tecido estroma da glândula que determina sua contração e, consequente, obstrução da uretra e colo vesical. Há 2 subtipos de receptores, alfa-1a específicos da próstata e alfa-1b específico de vasos sanguíneos. Logo, bloqueadores alfa-1a são urosseletivos com poucos efeitos sistêmicos adversos. Maior exemplo é a tansulosina (0,4 mg). Outro medicamento muito utilizado é a doxazosina (2-8 mg), ela tem também maior afinidade por receptores alfa- 1 e efeitos colaterais leves. Inibidores 5-alfarredutase, possui tipos 1 e 2, sendo o tipo 2 o mais específico da próstata. Um exemplo de medicação desse grupo é a finasterida (5 mg/dia) mantida por tempo prolongado, cerca de 6 meses. Essa medicação diminui a necessidade de realização de cirurgia para HPB e o risco de retenção de urina. Sua administração precoce pode interromper a história natural da HPB. Atenção que a finasterida reduz os valores de PSA, portanto, na vigência do tratamento deve-se considerar duas vezes o valor do PSA para interpretação mais real. Na terapia combinada, quando se utilizam ao mesmo tempo duas medicações de grupos distintos, finasterida e doxazosina, a primeira é alfa-bloqueadora e a segunda, 5-alfa- redutase. Referências Bibliográficas: AVERBECK, Márcio Augusto et al. Diagnóstico e tratamento da hiperplasia benigna da próstata. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, out.-dez. 2010 : 54 (4): 471-477.