10-Principais-e-Frequentes-Perguntas-sobre-Pensamento-Crítico

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Autor: Dr. Peter Facione, líder global no treinamento e avaliação do pensamento crítico. 
Publicado em 2020 por Insight Assessment Avaliação global do insight do avanço de pensamento 
Permissão concedida pelo autor e pelo editor para baixar, copiar, reimprimir, cotar ou distribuir. 
 
 
 
10 Principais e Frequentes Perguntas sobre Pensamento Crítico 
 
1. Os peritos concordam com a definição de “pensamento crítico?” 
 
 Sim. E precisam concordar. Um painel internacional de mais de quarenta e cinco peritos chegaram a este 
consenso: o pensamento crítico é o processo de julgar de maneira reflexiva e com propósito. O processo dá 
consideração racional para evidência relevante, fatores contextuais, métodos de pesquisa, padrões de conhecimento e 
conceitos, a fim de que os peritos decidam em que acreditar ou o que fazer. Basicamente, o pensamento crítico é um 
processo. A finalidade dele é usar o raciocínio para tomar decisões importantes de maneira crítica; e para compreender 
e resolver problemas de todos os tipos. Para ver mais detalhes, consulte “Critical Thinking: What It Is e Why It Counts” 
[Pensamento Crítico: o que é e por que é importante]. Hoje, a conceitualização do consenso é usada em todo o mundo 
em várias áreas profissionais e disciplinas acadêmicas. 
 
 
2. Quem se beneficia com o desenvolvimento do pensamento crítico forte? 
 
 Apenas aqueles que têm problemas para serem solucionados, decisões para serem tomadas e desejo de saber 
o que é verdade. Sim, deveria ser todas as pessoas – crianças e adultos, indivíduos e grupos, líderes e seguidores. 
Pense na palavra “crítico” da expressão “pensamento crítico” como significado de “importante”. Se são importantes 
pra você, então você poderia se beneficiar com o fortalecimento das suas habilidades de pensamento crítico e formação 
de intenção consistente de aplicação dessas habilidades: (a) determinando se você compreende as situações 
corretamente, (b) descobrindo se você está sendo enganado ou se alguém está tirando vantagem de você, ou (c) 
determinando qual ação você deve tomar para atingir seus objetivos ou solucionar seus problemas. 
 
 
3. Quais são as habilidades usadas para pensar criticamente? 
 
 Interpretação, análise, inferência, avaliação, explicação e autorregulação. A interpretação determina o que 
alguma coisa significa, o que está sendo comunicado, com o uso de todas as pistas textuais, contextuais, físicas e 
emocionais. Análise é determinar o que é a questão ou problema, observando seus elementos e como eles se unem. 
Inferência é determinar as consequências de várias opções, se as consequências são certas, prováveis ou apenas 
possíveis. Avaliação é estimar a credibilidade de uma reivindicação, incluindo a credibilidade da fonte da 
reivindicação. Avaliação também inclui estimar a força das inferências, explicações e argumentos. Explicação é a 
habilidade de apresentar, de maneira imparcial, a base sobre a qual se toma alguma decisão acerca de algo em que se 
acredita ou sobre a qual alguma ação é feita. Explicação inclui dar as razões, descrever as evidências, dizer por que 
uma determinada abordagem ou método foi aplicado, como um conjunto de padrões de êxito foi selecionado e usado. 
A explicação pode incluir a definição de conceitos-chave e o compartilhamento de quais fatores em um contexto fazem 
a diferença. A sexta habilidade, autorregulação, refere-se a avaliar o próprio pensamento e, quando apropriado, corrigi-
lo. Para fazer isso, devemos aplicar com coragem a avaliação de nossas próprias interpretações, análises, inferências 
e explicações. E, se descobrirmos alguma deficiência, devemos fazer as correções necessárias. 
 
 
4. Criatividade e emoção são parte do pensamento crítico? 
 
 Sim. Ambas são essenciais quando um ser humano ou grupo de pessoas está engajado em um esforço sério 
e sincero para raciocinar a questão prática a respeito sobre em que acreditar ou o acerca do que fazer. Criatividade, 
empatia e sensibilidade emocional são necessárias para interpretar pessoas e situações corretamente, para analisar com 
confiança e precisão o que é o real problema ou problemas, descobrir e classificar sistematicamente todas as opções 
viáveis ao lidar com um problema difícil, e propor meios para buscar e encontrar a evidência necessária para decidirem 
em que acreditar ou o que fazer. O pensamento humano não é como o pensamento mecânico. Razão e emoção estão 
vinculadas na mente humana. Criatividade e imaginação são grande parte do raciocínio sadio, assim como lógica, 
rigor e maturidade de julgamento. 
 
https://www.insightassessment.com/
https://www.insightassessment.com/Products/Products-Summary/INSIGHT-Development-Program
https://www.insightassessment.com/Resources/Importance-of-Critical-Thinking/Critical-Thinking-What-It-Is-and-Why-It-Counts/Critical-Thinking-What-It-Is-and-Why-It-Counts-PDF
 
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Publicado em 2020 por Insight Assessment Avaliação global do insight do avanço de pensamento 
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5. “Corajosamente”, “sistematicamente”,“confiantemente”e “maturidade de julgamento” sugerem 
que o pensamento crítico é mais do que apenas habilidades. 
 
 Correto. O pensamento crítico é um processo que exige habilidades fortes. Mas, como tudo o que requer 
habilidades fortes para atingir o êxito, a pessoa humana (ou a equipe de pessoas) engajada em um processo deve ter 
motivação para aplicar as habilidades para atingir um objetivo. É como compor uma música, praticar esportes, 
cozinhar ou dirigir uma empresa; precisamos exercitar e fortalecer nossas habilidades e consistentemente cultivar uma 
intenção positiva para usar essas habilidades. Internalizada, essa atitude mental voltada para o pensamento crítico se 
torna um conjunto de hábitos mentais ou disciplinas. Eles nos levam a pensar também que temos capacidade sempre 
que tivermos problemas para resolver, decisões para tomar e questões sobre em que acreditar e em quem confiar. 
 
 
6. Quais são os hábitos ou disciplinas mentais do pensamento crítico? 
 
 A busca da verdade é o mais importante. A busca da verdade é o desejo corajoso e orientado de seguir a razão 
e as evidências para onde quer que elas levem, mesmo que isso questione as pré-concepções ou crenças de alguém. 
O oposto é parcialidade e desonestidade intelectual. Ter a mente aberta também é importante por causa do esforço 
para a abordagem de problemas de maneira organizada e sistemática. Previsão, no sentido de tentar antecipar as 
consequências, é vital para o pensamento crítico forte. Os opostos destes seriam a intolerância ou a mente fechada, 
pensamento desorganizado e indiferença com relação ao que pode acontecer em seguida. A confiança no uso do 
raciocínio é um hábito mental importante. Pessoas com uma atitude mental de pensamento crítico positivo veem a 
aplicação de estratégias científicas e os poderes do raciocínio humano como a melhor maneira de buscar conhecimento 
e determinar quais políticas e cursos de ação devem ser praticados. O oposto seria ser dominado por superstição e 
ignorância. Comportamento inquisitivo, uma curiosidade direcionada que nos leva a aprender e a crescer, é outro 
hábito mental positivo para o pensamento crítico. Assim como maturidade de julgamento, que significa se aprofundar 
nos problemas o suficiente para ir além de uma análise superficial “preto ou branco”, e ver tons de cinza. E ter 
maturidade para mudar a mente quando os fatos mostrarem que uma mudança é necessária, ou manter-se firme em 
um julgamento bem raciocinado mesmo se for impopular ou difícil. 
 
 
7. O pensamento crítico pode ser ensinado? 
 
 Sim. Três coisas funcionam em todo nível educacional e para todos os sujeitos. Faça perguntas que evoquem 
as habilidades. Faça perguntas que demandem interpretaçõessadias, análises cuidadosas, indiferenças sólidas, 
avaliações precisas; e que explicações ponderadas sejam feitas. Ensine o pensamento crítico perguntando por que e 
insistindo em respostas imparciais, de modo que sejam inspiradas em evidência e expressem razões para esses 
julgamentos. As demandas para a demonstração de pensamento crítico aumentam, naturalmente, conforme os níveis 
educacionais avançam. Mas não há nível, inclusive a pré-escola, em que seja muito cedo; e nenhum nível, inclusive o 
pós-doutorado, em que seja muito tarde para fortalecer continuamente o pensamento crítico. Não há tema ou área de 
estudo ou tópico de discussão que não possa ser usado como estrutura para o ensino do pensamento crítico. Além de 
se fazer perguntas, deve-se demonstrar, por nosso próprio comportamento, o uso das habilidades do pensamento crítico 
e hábitos da mente positivos e práticos, como a busca pela verdade e a maturidade de julgamento. Compartilhe como 
você pensa, não o que você pensa. E, terceiro: tire um tempo para ser treinador e mentor do pensamento crítico forte. 
 
 
8. E sobre só usar experiência e intuição? 
 
 Intuição e experiência estão conectadas. A intuição é um reconhecimento de padrão quase instantâneo que 
nos permite decidir rapidamente e, na maioria das vezes, corretamente o que pensar ou o que fazer em cada situação 
em que adquirimos experiência prática. Intuição, em outras palavras, é aprendida. É um treinamento. Vem através da 
aplicação repetida do pensamento crítico para nossas experiências; e, com o passar dos anos, refina como 
interpretamos, analisamos, avaliamos, explicamos e inferimos o curso apropriado de ação. Intuição é o aprendizado 
refinado por reflexão e repetição. 
 
 
 
 
 
https://www.insightassessment.com/
https://www.insightassessment.com/Products/Products-Summary/INSIGHT-Development-Program
 
Autor: Dr. Peter Facione, líder global no treinamento e avaliação do pensamento crítico. 
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9. Você está dizendo que julgamentos rápidos podem não ser bons julgamentos também? 
 
 
 Julgamentos rápidos, em geral, são bons julgamentos. Nossas mentes, diferente das máquinas, têm dois 
mecanismos de tomada de decisão, ou sistemas para a tomada de decisão. O Sistema 1 é reativo, holístico, rápido, 
instintivo, automático. O Sistema 2 é reflexivo, detalhado, ponderado, cerebral e deliberativo. O Sistema 1 é fácil 
como andar de bicicleta; o Sistema 2 nos leva a pensar sobre um problema de trabalho enquanto estamos usando o 
Sistema 1 para andar de bicicleta. Em geral, nossos dois sistemas trabalham razoavelmente bem juntos. Mas, como já 
aconteceu com todos nós, às vezes eles podem nos puxar e nos empurrar para direções opostas. Junto com nossos dois 
sistemas de tomada de decisão, a seleção natural de nossas espécies herdou atalhos para tomada de decisão, chamados 
“heurística cognitiva”. A tendência de confiar em nossas primeiras impressões afetivas é heurística. Geralmente, ela 
está correta, mas pode estar errada. A tendência de dividir pessoas em “nós ou eles” é um exemplo de um atalho 
heurístico que geralmente usamos para decidir em quem confiar. Pode estar correto em alguns casos, mas certamente 
está errado em outros. O mesmo é verdade para outros atalhos heurísticos. Quando as apostas são altas e há tempo 
para considerar as opções, em lugar de apenas reagir com um julgamento rápido do Sistema 1, os pensadores críticos 
fortes usam um pouco de reflexão do Sistema 2 antes de tomar alguma decisão. 
 
 
10. O pensamento crítico pode ser medido? 
 
 Com certeza. Hoje há instrumentos válidos para avaliar com confiança as habilidades do pensamento crítico 
e os hábitos de mente do pensamento crítico em uma ampla variedade de configurações de local de trabalho, desde a 
equipe de apoio até o nível de diretoria, e em cada nível educacional desde o jardim da infância até a 
graduação/profissional. 
 
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https://www.insightassessment.com/Products/Products-Summary/INSIGHT-Development-Program