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Universidade Veiga de Almeida Curso de Ciências Contábeis Disciplina de Metodologia Científica Juliana Benincaza Tipos de conhecimento Rio de Janeiro 2022 O conhecimento de um indivíduo é composto de diversas percepções e perspectivas, observações e experimentações, vivências e orientações. Não é raro observarmos demonstrações de conhecimentos diversos em nosso dia a dia, até mesmo em uma única situação. Cada indivíduo colabora para a massa coletiva com os conhecimentos que detém: ora passando para os filhos o tempo correto a se deixar certo alimento cozinhando, ora discursando sobre determinado conceito acadêmico. Cada uma dessas situações é definida como conhecimento, apesar de suas diferenças. Com o tempo e interesse, nos aprofundamos mais nesses tipos de aprendizado e evoluímos a forma como lidamos com cada necessidade do nosso cotidiano. Como vimos nos módulos 1 e 2 da disciplina de Metodologia Científica, podemos dividir os conhecimentos em áreas diferentes do aprendizado e das necessidades e interesses de cada um. O conhecimento empírico (ou vulgar) é formado por experiências cotidianas e espontâneas. Pode ser observado ao notar um aprendizado passado de pai para filho, ou em observações individuais do meio em que se vive. Este aspecto do conhecimento não carece de explicações aprofundadas, pois está ligado ao senso comum, a cultura de cada um. Segundo Bervian e Cervo (2007), o conhecimento empírico é intimamente ligado às experiências e observações pessoais dos indivíduos, por meio de interações do cotidiano e percepções das circunstâncias da vida. O conhecimento científico maximiza o conhecimento empírico. Ele é baseado em ciência, seja ela exata, biológica, etc. Com isso, o indivíduo deixa de se contentar com explicações rasas sobre os fenômenos do mundo e busca racionalizá-los, entende-los e testá-los. É aplicado em teorias e conclusões, tentativa e erro, buscando descrever as causas, os efeitos e as projeções desses fenômenos. Por outro lado, o conhecimento filosófico se baseia no raciocínio e nas deduções do indivíduo, relacionados com suas vivências e observações do mundo. Seu objeto de estudo é mais abstrato, pois ao aplica-lo o homem não busca mensurar nem delimitar um fenômeno, mas sim compreende-lo, teoriza- lo, como vimos em Barros (2007). Já o conhecimento teológico é baseado na crença em uma divindade. A teologia se dedica a estudar Deus e a relação do homem com os “mistérios”, suas explicações e dogmas religiosos. De acordo com Bervian e Cervo (2007), a fé teológica é passada de uma pessoa para outra, não tem explicações ligadas a racionalidade, apenas a crença, e busca entender as verdades do mundo sob a ótica religiosa. Na figura acima, vemos um exemplo do conhecimento empírico, que é identificado por seu caráter compartilhador, de troca de opiniões e vivências. Referências: BARROS, A.J. da Silveira. Fundamentos da metodologia Científica. 3 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007, (p. 38 a 46). CERVO, A.L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007, (p. 4 a 9).
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