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PrOF. Decio Moraes APO Parte 3. Definição: Uma abordagem sistemática e organizada que permite que a Administração focalize metas alcançáveis e consiga os melhores resultados possíveis com os recursos disponíveis. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS: APO Sua origem: EUA, EM 1954; Principal Expoente: PETER FERDINAND DRUCKER; Motivo: Empresas norte-americanas com pressões acentuadas: Maiores intervenções e controles governamentais; Queda nas suas margens de lucros; Necessidade de diminuir os custos; Maior necessidade de concentração nos resultados. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS: APO CARACTERÍSTICAS DA APO 1. Estabelecimento conjunto de objetivos entre o executivo e o seu superior. 2. Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou cargo. 3. Interligação entre vários objetivos departamentais. 4. Ênfase na mensuração e no controle dos resultados. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS: APO CARACTERÍSTICAS DA APO 5. Contínua avaliação, revisão e redirecionamento dos planos. 6. Participação atuante das gerências. 7. Apoio intensivo do staff. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS: APO O processo Participativo e Democrático de APO: Gerente Subordinado Formulação conjunta de objetivos de desempenho Ação individual do Gerente Proporcionar apoio, direção e recursos Ação individual do Subordinado Desempenhar as tarefas Avaliação conjunta do alcance dos objetivos e reciclagem do processo de APO Vai cair na prova Fixação de objetivos As gerências estabelecem metas para suas administrações, no início de cada período, de preferência coincidindo com o exercício fiscal da empresa e sempre em consonância com as metas gerais da Empresa. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS: APO A IMPORTÂNCIA DOS OBJETIVOS Proporcionam uma diretriz; Permitem o trabalho em equipe; Servem de base para avaliar planos e evitam erros devido à omissão; Melhoram as possibilidades de previsão do futuro; Quando os recursos são escassos, os objetivos ajudam a orientar e prever a sua distribuição criteriosa. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS: APO OS OBJETIVOS DEVEM: Ser focalizados em um resultado, não em atividade; Ser consistentes; Ser específicos; Ser mensuráveis; Ser relacionados com um período de tempo; Ser alcançáveis. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS: APO HIERARQUIA DE OBJETIVOS - Cada empresa tem a sua hierarquia de objetivos. - Os objetivos organizacionais estão acima dos objetivos departamentais e estes acima dos objetivos pessoais. - Podemos assim considerar três níveis de objetivos: Estratégicos, Táticos e Operacionais. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS: APO HIERARQUIA DE OBJETIVOS • Estratégicos – os objetivos organizacionais. Características básicas são: globalidade e longo prazo. • Táticos – os objetivos departamentais. Características básicas são: ligação com cada departamento e médio prazo. • Operacionais – os objetivos referentes a cada atividade ou tarefa. Características básicas são: detalhamento a curto prazo. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS: APO CUIDADOS COM A HIERARQUIA DE OBJETIVOS Os objetivos devem traduzir as aspirações fundamentais da empresa; Devem fazer com que todos os órgãos da empresa contribuam com uma parcela de esforço geral; Devem levar em conta a necessidade de várias alternativas para sua execução, eficiência e custo; Devem ser comunicados a todos os interessados para que cada qual compreenda as metas e suas relações com os objetivos fundamentais da empresa; Devem ser periodicamente reexaminados. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS: APO SEGUNDO HUMBLE CICLO DA APO Planos Estratégicos da Empresa Planos de Cada Departamento da Empresa Resultados de Cada Departamento Avaliação e Controle dos Resultados Planos Táticos da Empresa ESTABELECENDO OBJETIVOS QUESTIONAMENTOS: O objetivo é específico o suficiente para que as pessoas entendam o que é esperado? Ele é consistente com as metas da organização, minhas responsabilidades e meus outros objetivos? Ele é relacionado a um período de tempo? Ele é atingível, alcançável? Ele é um resultado? ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS: APO As pessoas constituem a base da organização por isso elas precisam ser desenvolvidas. Lodi apresenta um modelo de programação de desenvolvimento de executivos sintetizado a seguir: ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS: APO INTER-RELAÇÃO DE NECESSIDADES DE EMPRESAS E DOS EXECUTIVOS Necessidades da Empresa Necessidades do Executivo Programa de Desenv. de Executivos Fixar metas para esclarecer os objetivos do negócio “Digam-me o que esperam de mim.” Planos de objetivos anuais Planos de objetivos individuais Conseguir a melhor utilização dos R.H. “Dêem-me oportunidade de fazê- lo.” Planejamento da organização Remoção de barreiras à eficiência Orientar os R.H. para atingir a eficiência “Digam-me como vou indo.” Avaliação de desempenho Corrigir desvios no desempenho dos executivos “Orientem-me quando eu preciso.” Treinamento e orientação Retribuir o valor da contribuição individual “Paguem me de acordo com minha contribuição.” Classificação de cargos executivos, sistema de remuneração Garantir o futuro do negócio “Favoreçam meu progresso.” Plano de sucessão Tabela PADRÕES DE DESEMPENHO São descrições dos resultados esperados quando uma atividade é completada. - Os padrões podem ser: Objetivos e Subjetivos. Objetivos: 1. Padrão Projetado – uma descrição dos resultados que cada um de seus subordinados deve alcançar para que você possa alcançar seu objetivo. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS: APO PADRÕES DE DESEMPENHO 2. Padrão Histórico – baseia-se em resultados produzidos no passado. A comparação dos resultados de hoje com os resultados de ontem determina os resultados de amanhã. 3. Padrão Comparativo – baseia-se nos resultados que os outros estão produzindo. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS: APO PADRÕES SUBJETIVOS Estes padrões baseiam-se na preferência pessoal do gerente sobre qualquer resultado específico ou mensurável a ser alcançado. Numa organização ideal tais padrões não deveriam existir, mas eles existem e os subordinados são muitas vezes julgados por eles. Os padrões subjetivos não são válidos e podem gerar queixas trabalhistas e problemas com o pessoal. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS: APO Pecados Capitais da APO segundo Humble: 1. Não obter a participação da alta direção; 2. Dizer a todos que a APO é uma técnica capaz de resolver todos os problemas; 3. Adotar a APO dentro de um programa acelerado; 4. Fixar somente objetivos quantificáveis; 5. Simplificar ao extremo todos os procedimentos; 6. Aplicar a APO em áreas isoladas – não fazer a companhia participar globalmente; APRECIAÇÃO CRÍTICA DA: APO Pecados Capitais da APO segundo Humble: 7. Delegar todo o projeto da APO ao pessoal de nível inferior; 8. Concentrar em indivíduos e ignorar os problemas de grupo; 9. Inaugurar o sistema e depois deixá-lo andar sozinho, sem avaliá-lo; 10. Ignorar as metas pessoais dos gerentes, concentrando-se nos objetivos da companhia. APRECIAÇÃO CRÍTICA DA: APO Crítica de Levinson A Administração por Objetivos e os processos de avaliação de desempenho são inerentemente autodestrutivos a longo prazo, por serem baseados em uma psicologia de recompensa e punição que intensifica a pressão exercida sobre cada indivíduo, proporcionando-lhe uma escolha de objetivos muito limitada. APRECIAÇÃO CRÍTICA DA: APO Crítica de Lodi Os gerentes tendem a desprezar os objetivos estratégicos em benefício de resultados espetaculares a curto prazo, porque percebem que o sistema de compensação premia o desempenho espetacularimediato, em detrimento de uma contribuição para os resultados futuros do negócio. APRECIAÇÃO CRÍTICA DA: APO Aclaramento dos objetivos; Melhoria do planejamento; Padrões claros para controle; Aumento da motivação do pessoal; Avaliação mais objetiva; Melhoria do moral. Em boas mãos a APO pode levar a organização a uma eficácia sem precedentes. ALGUNS BENEFÍCIOS DA APO Coerção sobre subordinados; Aprovação de objetivos incompatíveis; Papelório em excesso; Focalização em resultados mais facilmente mensuráveis do que sobre resultados mais importantes; Perseguição rígida de objetivos que poderiam ser abandonados. ALGUNS PROBLEMAS COM A APO Teoria da Burocracia Teoria Estruturalista O Homem Organizacional ABORDAGEM ESTRUTURALISTA No início do século XX, Max Weber, um sociólogo alemão, publicou uma bibliografia a respeito das organizações da sua época. Deu-lhes o nome de burocracia, entendendo que estas organizações tinham novos valores e novas exigências. O aparecimento da burocracia coincidiu com o despontar do capitalismo, graças a inúmeros fatores, dentre os quais: a) A economia do tipo monetário. b) O mercado de mão de obra. História c) O aparecimento do estado-nação centralizado. d)A divulgação da ética protestante que enfatizava o trabalho como um dom de Deus e poupança como forma de evitar a vaidade e a ostentação. As burocracias surgiram na era vitoriana como decorrência da necessidade que as empresas tinham de ordem e exatidão e das reivindicações dos trabalhadores por um tratamento justo e imparcial. O modelo burocrático surgiu como uma reação contra a crueldade, o nepotismo e contra os julgamentos tendenciosos e parcialistas. História Os dirigentes das organizações passaram a constituir uma poderosa classe social, a ponto de Burnham afirmar: “O sistema do futuro será o managerialism, e a nova classe de dirigente do mundo, os administradores. Burnham retrata o início de uma nova preocupação dentro da teoria administrativa: a visão de uma nova sociedade de organizações. O primeiro teórico das organizações foi Max Weber, que as estudou sob um ponto de vista estruturalista, preocupando-se com a sua racionalidade, isto é, com relação entre os meios e recursos utilizados e os objetivos a serem alcançados pelas organizações. História A Teoria administrativa ganha novas dimensões, voltada basicamente para os fenômenos internos das organizações, surge o enfoque interorganizacional. A visão é ampliada. A Teoria Estruturalista dá continuidade a Teoria da Burocracia e ambas servem de base para a Abordagem Estruturalista. A partir da década de 1940, as críticas feitas tanto a Teoria Clássica – pelo seu mecanicismo – como à Teoria das Relações Humanas – pelo seu romantismo, revelaram a falta de uma teoria da organização sólida e abrangente que servisse de orientação ao administrador. História Origem A fragilidade e parcialidade da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas, oponentes e contraditórias, mas sem possibilitarem uma abordagem global. A necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como o comportamento dos membros dela participantes. O crescente tamanho e complexidade das empresas passou a exigir modelos organizacionais mais bem definidos. MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO O ressurgimento da Sociologia na Burocracia, a partir da descoberta dos trabalhos de Max Weber, seu criador. Definição: A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos. MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO Tipos de Sociedade Weber aponta três tipos: 1 – Sociedade tradicional – onde predominam características patriarcais e patrimonialistas, como família, o clã, a sociedade medieval etc. 2 – Sociedade carismática – onde predominam características místicas, arbitrárias e personalísticas, como grupos revolucionários, nos partidos políticos, nas nações em revolução etc. 3 – Sociedade legal, racional ou burocrática onde predominam normas impessoais e racionalidade na escolha dos meios e dos fins, como nas grandes empresas, nos estados modernos, nos exércitos etc. MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO Tipos de Autoridade A cada tipo de sociedade corresponde, para Weber, um tipo de autoridade. Autoridade significa a probabilidade de que um comando ou ordem específica seja obedecido. A autoridade representa o poder institucionalizado e oficializado. Poder implica potencial para exercer influência sobre pessoas. A probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, mesmo contra qualquer resistência. A autoridade proporciona poder: ter autoridade é ter poder. MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO Weber aponta três tipos de autoridade A) Autoridade Tradicional – quando os subordinados aceitam as ordens dos superiores justificadas, porque essa sempre foi a maneira pela qual as coisas foram feitas. B) Autoridade Carismática – quando os subordinados aceitam as ordens do superior como justificadas, por causa da influência da personalidade e da liderança do superior com o qual se identificam. MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO C) Autoridade Legal, ou Burocrática – quando os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque concordam com um conjunto de preceitos ou normas que consideram legítimos e dos quais deriva o comando. Características da Burocracia Caráter legal das normas e regulamentos. Caráter formal das comunicações. Caráter racional e divisão do trabalho. Impessoalidade nas relações. MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO Hierarquia da autoridade Rotinas e procedimentos estandarlizados. Competência técnica e meritocracia. Especialização da administração que é separada da propriedade. Profissionalização dos participantes. Completa previsibilidade do funcionamento. MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO Vantagens da Burocracia 1. Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização. 2. Precisão na definição do cargo e na operação, pelo conhecimento exato dos deveres. 3. Rapidez nas decisões, pois cada um conhece o que deve ser feito e por quem e as ordens e papéis tramitam através de canais preestabelecidos. 4. Univocidade de interpretação garantida pela regulamentação específica e escrita. MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO Vantagens da Burocracia 5. Uniformidade de rotinas e procedimentos que favorece a padronização, redução de custos e erros, pois as rotinas são definidas por escrito. 6. Continuidade da organização através da substituição do pessoal que é afastado. Os critérios de seleção do pessoal baseiam-se na capacidade e na competência técnica. 7. Redução do atrito entre as pessoas, pois cada funcionário conhece o que é exigido dele e quais os limites entre suas responsabilidades e as dos outros. 8. Constância, pois os mesmos tipos de decisão devem tomados nas mesmas circunstâncias. MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO 9. Confiabilidade, pois o negócio e conduzido através de regras conhecidas, e os casos similares são metodicamente tratados dentro da mesma maneira sistemática. 10. Benefícios para as pessoas na organização, pois a hierarquia é formalizada, o trabalho é dividido entre as pessoas de maneira ordenada, as pessoas são treinadas para se tornarem especialistas, podendo encarreirar-se na organização em função de seu mérito pessoal e competência técnica. MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO Disfunções da Burocracia 1. Internalização 2. Excesso de formalismo e de papelório 3. Resistência a mudanças 4. Despersonalização do relacionamento 5. Categorizaçãocom base do processo decisorial 6. Superconformidade às rotinas e aos procedimentos. 7. Exibição de sinais de autoridade. 8. Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público. MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO Apreciação Crítica O excessivo racionalismo da Burocracia Mecanicismo e as limitações da Teoria da Máquina. Conservantismo da Burocracia Abordagem de sistema fechado Abordagem descritiva e explicativa Críticas multivariadas à Burocracia Posição da Teoria da Burocracia dentro da Teoria das Organizações. MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO Esta teoria representa um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação à Teoria das Relações Humanas. Representa também uma visão extremamente crítica da organização formal. O movimento estruturalista teve um caráter mais filosófico na tentativa de obter a interdisciplinaridade das ciências. As partes são reunidas em um arranjo de natureza estruturada e tornam-se subordinadas ao todo (estrutura) e qualquer modificação numa das partes implica em modificações nas demais partes e nas relações entre elas. TEORIA ESTRUTURALISTA Enquanto a Teoria Clássica carateriza o “homo economicus” e a Teoria das Relações Humanas, “o homem social”, a Teoria Estruturalista focaliza o “homem organizacional”, ou seja o homem que desempenha papéis em diferentes organizações. TEORIA ESTRUTURALISTA O Homem Organizacional para ser bem sucedido precisa ter as seguintes características de personalidade: Flexibilidade Tolerância às frustrações Capacidade de adiar as recompensas Permanente desejo de realização TEORIA ESTRUTURALISTA TEORIA ESTRUTURALISTA A Escola Estruturalista percebeu o conflito entre a Escola Clássica e a Escola das Relações Humanas e se preocupa com o todo, com a interdependência entre as partes que formam o todo. A Sociedade de Organizações A sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações, das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. TEORIA ESTRUTURALISTA As organizações sofreram um longo e penoso desenvolvimento, através de quatro etapas: 1. Etapa da natureza 2. Etapa do trabalho 3. Etapa do capital 4. Etapa da organização TEORIA ESTRUTURALISTA Visão Geral O estruturalismo surgiu como vertente ideal, por entender que as organizações são sistemas abertos e que o excesso de burocracia limita o universo de ação, estrangulando a capacidade criativa e produtiva. O Homem Organizacional Modos de Ver e Conceber uma Organização Racional Natural TEORIA ESTRUTURALISTA Modelo de Organizaçao Lógica Utilizada Características Abordagens típicas Racional Sistema Fechado Visão focalizada apenas nas partes internas do sistema. Ênfase no planejamento. Administração Científica de Taylor. Teoria Clássica de Fayol. Teoria da Burocracia de Weber Natural Sistema aberto Visão focalizada sobre o sistema e sua interdependência com o ambiente. Modernas teorias da Administração fundamentadas na Teoria de Sistemas Visão do Estruturalismo Empresa Ambiente externo O estruturalismo vê a organização interagindo com o meio externo Visão do Estruturalismo Empresa Sistema aberto A empresa é um sistema aberto, em constante relação com o meio externo Análise Estruturalista ORGANIZAÇÃO Formal Informal Com seus diferentes mecanismos de recompensa Que conduzem a diferentes modelos e formas de organização Em interação com o ambiente externo ESTRUTURALISMO Alguns Fatos Econômicos e Sociais que Influíram nas Organizações Aumento da população Acumulação de recursos Crescimento das cidades Meios de transportes melhores Produção em série Diversidade de produto Surgimento das grandes organizações A Complexidade Organizacional PRODUZIR $ COMBINAR VENDER Conflitos na Organização Individual Interorganizacional Organizacional I Conflito íntimo do indivíduo que toma a decisão I I Conflito entre indivíduos na organização G G Conflito entre grupos na organização ou fora dela Críticas A grande crítica feita a Escola Estruturalista é feita à tipologia desenvolvida das organizações, em razão de sua limitada aplicabilidade prática, que é muito discutível em certos casos. A Teoria Estruturalista é denominada “teoria de crise”, pois tem mais a dizer sobre os problemas e patologias dar organizações complexas do que com sua normalidade. TEORIA ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO Aspectos T. Burocracia T. Estruturalista Ênfase Na estrutura Organizacional Estrutura, pessoas e ambiente. Abordagem da organização Organização formal Formal e informal Enfoque Sistema fechado Sistema aberto Conceito de organização Sistema social como um conjunto de funções oficiais Sistema social construído e reconstruído para atingir objetivos. Comportamento Humano Ser isolado que reage como ocupante de cargo ou de posição hierárquica. Ser social que desempenha papéis dentro de várias organizações. Concepção do Homem Homem organizacional Homem organizacional Preocupação Eficiência Eficiência e eficácia Teoria Comportamental Desenvolvimento Organizacional O Homem Administrativo ABORDAGEM COMPORTAMENTAL A abordagem Comportamental também chamada behaviorista, marca a mais forte influência das ciências do comportamento na teoria administrativa e a busca de novas soluções democráticas, humanas e flexíveis para os problemas organizacionais. Recebe influência grande da psicologia organizacional. Comportamento é a maneira pela qual o indivíduo ou uma organização age ou reage em suas interações com o seu meio ambiente e em respostas aos estímulos que dele recebe. História A Abordagem Comportamental surge em 1950 nos Estados Unidos. As ciências comportamentais aportaram à teoria administrativa uma variedade de conclusões a respeito da natureza e características do ser humano: 1. O homem é um animal social dotado de necessidades. 2. O homem e um animal dotado de um sistema psíquico. 3. O homem tem capacidade de articular a linguagem com o raciocínio abstrato. História 4. O homem é um animal dotado de aptidão para aprender. 5. O comportamento humano é orientado para objetivos. 6. O homem caracteriza-se por um padrão dual de comportamento: pode cooperar como competir com os outros. Predomina a ênfase nas pessoas mas dentro de um contexto organizacional, que lhe serve de meio ambiente mais próximo. História A oposição ferrenha e definitiva da Teoria das Relações Humanas. Representa um desdobramento da Teoria das Relações Humanas, com a qual se mostra eminentemente crítica e severa. A Teoria Comportamental critica a Teoria Clássica. A Teoria Comportamental surge no final da década de 1950 com uma redefinição total de conceitos administrativos: ao criticar as teorias anteriores, o behaviorismo na Administração não somente reescalona as abordagens, mas amplia o seu conteúdo e diversifica a sua natureza. Origem da Teoria Comportamental Os autores behavioristas verificaram que o administrador precisa conhecer as necessidades humanas para melhor compreender o comportamento humano e utilizar a motivação humana como poderoso meio para melhorar a qualidade de vida dentro das organizações. Maslow apresentou uma teoria da motivação segundo o qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em vários níveis, numa hierarquia de importância e de influenciação. MOTIVAÇÃO HUMANA Auto-Realização: Criatividade, autonomia, participação nas decisões, desenvolvimento H ig iê n ic o s Estima: Responsabilidade, resultados, orgulho, reconhecimento, promoções. Sociais: Relações interpessoais, coleguismo, interação comclientes, supervisão amistosa. Segurança: Remuneração, condições de trabalho, estabilidade. Fisiológicas: Vitais (alimentação, sono, abrigo, conforto e sexo), comuns aos animais. Hierarquia das NECESSIDADES (Maslow: após atendidas, deixam de motivar) TEORIA DOS 2 FATORES (Herzberg) FATORES MOTIVACIONAIS Não satisfação Satisfação FATORES HIGIÊNICOS Insatisfação Não Satisfação Fatores Higiênicos: Contexto externo ao indivíduo Fatores Motivacionais: Contexto intrínseco ao indivíduo Teoria “X” E Teoria “Y” (McGregor) Teoria X: O Homem não gosta de trabalhar. Tem pouca ambição, evita responsabilidades e tem que ser ameaçado para atingir os objetivos esperados pela empresa. Teoria Y: O esforço físico e mental é natural ao Homem. O trabalho é fonte de satisfação e o Homem busca responsabilidades. A maior recompensa é satisfazer a necessidade de auto- realização. As potencialidades das pessoas não estão sendo devidamente exploradas. As organizações são sistemas cooperativos e que têm por base a racionalidade. As organizações são sistemas sociais baseados na cooperação entre as pessoas. Uma organização somente existe quando ocorrem conjuntamente três condições: a)Interação entre as pessoas b)Desejo e disposição para a cooperação c)Finalidade de alcançar um objetivo comum. A função do Administrador é criar e manter um sistema de esforços cooperativos. ORGANIZAÇÃO COMO UM SISTEMA SOCIAL COOPERATIVO Likert um dos expoentes da Teoria Comportamental, considera a Administração um processo relativo, no qual não existem normas e princípios, universais válidos para todas as situações. A Administração nunca é igual em todas as organizações e pode assumir feições diferentes, dependendo das condições dos ambientes. A partir de suas pesquisas propõe uma classificação de sistemas de administração, definindo quatro perfis organizacionais. ORGANIZAÇÃO COMO UM SISTEMA SOCIAL COOPERATIVO PERFIS ORGANIZACIONAIS (Likert) Autoritária Coercitiva: A cúpula, controla rigidamente a Organização. Ordens descendentes. Organização Informal vedada. Ênfase na punição. Autoritária Benevolente: Delegação apenas da rotina. Organização Informal tolerada. Recompensa e punição. Consultiva: Participação. Pontos de vistas considerados. Comunicação de mão dupla. Organização Informal sadia. Ênfase na recompensa material. Participativa: Sistema aberto. Decisões nos níveis inferiores. Comunicação fluente. Trabalho em equipe. Recompensas sociais e materiais. Neste período surge com Herbert Simon a Teoria das Decisões. A Teoria Comportamental concebe a organização como um sistema de decisões. Cada pessoa participa racional e conscientemente, escolhendo e tomando decisões individuais a respeito de alternativas racionais de comportamento. Para a Teoria do Comportamento é apenas o Administrador quem tomas as decisões. A organização é um complexo sistema de decisões. PROCESSO DECISORIAL É o processo de análise e escolha entre as alternativas disponíveis de cursos de ação que a pessoa deverá seguir. A decisão envolve seis elementos: 1. Tomador de decisão 2. Objetivos 3. Preferências 4. Estratégia 5. Situação 6. Resultado TEORIA DAS DECISÕES Etapas do Processo Decisorial 1. Percepção da situação que envolve algum problema. 2. Análise e definição do problema. 3. Definição dos objetivos. 4. Procura de alternativas de solução ou cursos de ação. 5. Escolha da alternativa mais adequada. 6. Avaliação e comparação das alternativas. 7. Implementação da alternativa escolhida. TEORIA DAS DECISÕES Racionalidade limitada Imperfeição das decisões Relatividade das decisões Hierarquização das decisões Racionalização administrativa Influência organizacional Divisão de tarefas Padrões de desempenho Sistemas de autoridade Canais de comunicação Treinametno e doutrinação DECORRÊNCIAS DA TEORIA DAS DECISÕES O Homem Administrativo procura a maneira satisfatória e não a melhor maneira de fazer um trabalho. Ele procura o lucro adequado, o preço mais adequado e não o máximo de lucro ou o melhor preço. O processo decisório do Homem Administrativo é assim: 1. O tomador de decisão evita incerteza e segue as regras padronizadas da organização para tomar suas decisões. 2. Ele mantém inalteradas as regras e as redefine somente quando sob pressão ou crise. 3. Quando o ambiente muda ele tenta utilizar o seu modelo para lidar com as mudanças. HOMEM ADMINISTRATIVO Ênfase nas pessoas. Abordagem mais descritiva e menos prescritiva. Profunda reformulação na filosofia administrativa. A relatividade das teorias de motivação. Influência das ciências do comportamento sobre a administração. A organização como um sistema de decisões. Análise organizacional partir do comportamento. Visão tendenciosa. APRECIAÇÃO CRÍTICA Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO) Abordagem Comportamental. I - Histórico: Na década de 60, cientistas sociais dos Estados Unidos desenvolveram um trabalho que enfatiza o desenvolvimento planejado das organizações. Diversos aspectos da época em especial as grandes mudanças que estavam ocorrendo, constituíram base para o surgimento do Desenvolvimento Organizacional (DO). DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL O movimento DO surgiu a partir de 1962 como um conjunto de idéias a respeito do homem, da organização e do ambiente, no sentido de facilitar o crescimento e desenvolvimento das organizações. Assim a DO é na verdade um intenso movimento de aplicação das ciências do comportamento. Principais vultos do movimento: Leland Bradford, E.H. Shein, Warren G. Bennis, P.R. Lawrence, J.W. Lorsch e Richard Beckhard. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL II - Origens do DO: Dificuldade em operacionalizar os conceitos das diversas teorias organizacionais; O aprofundamento dos estudos motivacionais e sua interferência na dinâmica organizacional; A criação do National Training Laboratory (NTL), de Bethel 1947, as primeiras pesquisas de laboratório sobre comportamento de grupo, com destaque ao treinamento da sensitividade Publicação de um livro, 1964 por um grupo de psicólogos, expondo suas pesquisas com T-Groups, foi o primeiro esforço para se melhorar o comportamento de grupo. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL A pluralidade de mudanças no mundo: 1. Transformações rápidas e inesperadas do ambiente organizacional; 2. Aumento do tamanho das organizações; 3. Diversificação e complexidade da tecnologia; 4. Mudanças no comportamento administrativo; Integração através de um tratamento sistêmico, dos aspectos estruturais e comportamentais; Os estudos sobre conflitos interpessoais, pequenos grupos Os modelos de DO se baseiam em quatro variáveis básicas: ambiente, organização, grupo e indivíduo. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL III - As mudanças e a Organização a) Um novo conceito de Organização: Os sistemas orgânicos (abertos e flexíveis, tornam a organização coletivamente consciente do seu destino e da orientação necessária para melhor dirigir a eles. A tarefa básica do DO é transformar as organizações mecanicistas em organizações orgânicas. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Sistema Mecanicista A ênfase é individual e nos cargos da organização. Relacionamento do tipo autoridade- obediência. Rígida adesão à delegação e à responsabilidade dividida. Divisão do trabalho e supervisão hierárquica rígidas. A tomada de decisões é centralizada. Controle rigidamente centralizado. Solução de conflitospor meio de repressão, hostilidade. Sistema Organicista Ênfase nos relacionamentos entre e dentro dos grupos. Confiança e crenças recíprocas. Interdependência e responsabilidade compartilhada. Participação e responsabilidade grupal. A tomada de decisões é descentralizada. Amplo compartilhamento de responsabilidade e controle. Solução de conflitos através de negociação ou solução de problemas. b) Conceito de Cultura Organizacional Conjunto de hábitos, crenças, valores e tradições, interações e relacionamentos sociais típicos de cada organização.Representa a maneira tradicional e costumeira de pensar e fazer as coisas e que são compartilhadas por todos os membros da organização. A cultura organizacional representa as normas informais e não escritas que orientam o comportamento dos membros da organização no dia-a-dia e que direcionam suas ações para a realização dos objetivos organizacionais. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL c) Conceito de Mudança É a transição de uma situação para outra diferente ou a passagem de um estado para outro diferente. Mudança implica ruptura, transformação, perturbação,interrupção. O processo de mudança adotado pelo DO se baseia no modelo de Lewin e envolve três etapas: DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL 1. Descongelamento do padrão atual de comportamento. Significa que as velhas idéias e práticas são derretidas e desaprendidas para serem substituídas por novas idéias e práticas aprendidas. 2. Mudança É a fase em que as novas ideias e práticas são aprendidas de modo que as pessoas passam a pensar e a executar de uma nova maneira. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL 3. Recongelamento Conhecer apenas a nova prática não é suficiente. É preciso incorporá-la e fixá-la ao comportamento. d) Conceito de Desenvolvimento O Desenvolvimento é um processo lento e gradativo que conduz à realização das potencialidades da organização. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL A tendência natural da organização é crescer e desenvolver-se em função de fatores endógenos e exógenos. O Desenvolvimento da organização permite: 1. Conhecimento profundo e realístico de si própria e de suas possibilidades. 2. Conhecimento profundo e realístico do meio ambiente em que ela opera. 3. Planejamento das relações com o meio ambiente e com seus participantes. 4. Estrutura interna flexível para se adaptar às mudanças que ocorrem no meio ambiente e entre os seus participantes. 5. Meios de informação a respeito das mudanças e da adequação de sua resposta adaptativa. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Estratégias de Mudança: 1. Mudança Evolucionária – lenta, suave, pequena não transgride as expectativas dos envolvidos ou afetados. 2. Mudança Revolucionária – é rápida, intensa, brutal, transgride e rejeita as antigas expectativas e introduz novas expectativas. 3. Desenvolvimento Sistemático – Não há resistência nem ressentimentos. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E) Fases da Organização: Fase Pioneira Fase da Expansão Fase da Regulamentação Fase de Burocratização Fase da Reflexibilização DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL F) Críticas às estruturas convencionais O poder da administração frustra e aliena o empregado. A divisão e fragmentação do trabalho impedem o compromisso emocional do empregado. A autoridade única ou unidade de comando restringe a comunicação e afeta negativamente o comprometimento da pessoa para com a organização. As funções permanentes tornam-se fixas e imutáveis. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL IV – O que é Desenvolvimento Organizacional O seu foco principal está em mudar as pessoas e a natureza e qualidade de suas relações de trabalho. Sua ênfase está na mudança da cultura da organização. “Esforço de longo prazo, apoiado pela alta direção, no sentido de melhorar os processos de resolução de problemas de renovação organizacional, através de um eficaz diagnóstico e administração de cultura organizacional,com ênfase especial em equipes de trabalho formais, equipes temporárias e cultura inter- grupal.”(French e Bell) DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL A definição de French e Bell inclui os seguintes significados: 1. Processos de solução de problemas 2. Processos de renovação 3. Administração participativa 4. Desenvolvimento e fortalecimento (empowerment) de equipes 5. Pesquisa e ação DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL a) Pressupostos básicos do DO 1. Constante e rápida mutação do ambiente; 2. Necessidade de contínua adaptação; 3. Interação entre indivíduo e organização; 4. A mudança organizacional deve ser planejada; 5. A necessidade de participação e de comprometimento; 6. A melhoria da eficácia organizacional e do bem-estar da organização; 7. A variedade de modelos e estratégias de DO; 8. O DO é uma respostas às mudanças. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL b) As Características do DO 1. Focalização na organização como um todo; 2. Orientação sistêmica; 3. Agente de mudança; 4. Solução de problemas; 5. Aprendizagem experiencial; 6. Processos de grupo e desenvolvimento de equipes; 7. Retroação 8. Orientação contingencial; DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL 9. Desenvolvimento de equipes; 10. Enfoque interativo. Objetivos do DO: 1. Criação de um senso de identificação das pessoas com relação à organização. 2. Desenvolvimento do espírito de equipe por meio da integração e interação das pessoas. 3. Aprimoramento da percepção comum sobre o ambiente externo a fim de facilitar a adaptação de toda a organização. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL No fundo, o DO constitui a aplicação das técnicas das ciências comportamentais para melhorar a saúde e eficácia organizacional através da habilidade das pessoas de confrontar com as mudanças ambientais, melhorar as relações internas e incrementar a capacidade de solução de problemas. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL V – O Processo de DO Para Kotter o DO é um processo que segue oito etapas: 1. Decisão da direção da empresa de utilizar o DO; 2. Diagnóstico inicial; 3. Coleta de dados; 4. Retroação de dados e confrontação; 5. Planejamento de ação e solução de problemas; 6. Desenvolvimento de equipes; 7. Desenvolvimento inter-grupal; 8. Avaliação e acompanhamento. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Ser racional tomador de decisões quanto à participação nas organizações. Incentivos mistos. Conflitos possíveis e negociáveis. Relação de equilíbrio entre eficácia e eficiência. Eficiência satisfatória. HOMEM ADMINISTRATIVO Apreciação crítica do DO 1. Aspecto mágico do DO 2. Imprecisão no Campo do DO. 3. Ênfase na Educação “Emocional”. 4. Aplicações Distorcidas do DO. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Cibernética Teoria Matemática Teoria de Sistemas O Homem Funcional ABORDAGEM SISTÊMICA O biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy elaborou na década de 1950 uma teoria interdisciplinar para transcender os problemas exclusivos de cada ciência e proporcionar princípios gerais e modelos gerais para todas as ciências envolvidas, de modo que as descobertas efetuadas em cada uma pudessem ser utilizadas pelas demais. Esta Teoria foi denominada: Teoria Geral de Sistemas (TGS). A Teoria Geral da Administração passou por uma transformação desde a sua abordagem Clássica, passando pelo humanismo, estruturalismo e behaviorismo até a abordagem sistêmica. História A Abordagem Clássica foi influenciada por três princípios intelectuais: 1. Reducionismo – se baseia na crença de que todas as coisas podem ser decompostas e reduzidas em seus elementos fundamentais simples, que constituem as suas unidades indivisíveis. 2. Pensamento analítico – consiste em decompor o todo, tanto quanto possível, nas suas partes mais simples, que são mais facilmentesolucionadas ou explicadas para posteriormente, agregar estas soluções ou explicações parciais em uma solução ou explicação do todo. História 3. Mecanicismo - se baseia na relação simples de causa e efeito entre dois fenômenos. Essa relação utiliza o que chamamos de sistema fechado Com o advento da Teoria Geral dos Sistemas, esses princípios são substituídos pelos seguintes: 1. Expansionismo – sustenta que o fenômeno é parte de um fenômeno maior. 2. Pensamento sintético – fenômeno que pretende explicar como cada parte é vista dentro de um sistema maior explicando o seu funcionamento e o seu papel dentro do sistema maior. História 3. Teleologia – princípio segundo o qual a causa e uma condição necessária, mas nem sempre suficiente para que surja o efeito. Isto é, relação causa-efeito não é uma relação determinística ou mecanicista, mas simplesmente probabilística. A teleologia é o estudo do comportamento com a finalidade de alcançar objetivos e passou a influenciar poderosamente as ciências. A lógica sistêmica procura entender as inter-relações entre as diferentes variáveis a partir de uma visão de um campo dinâmico de forças que atuam entre si. História Criada por Norbert Wiener entre os anos de 1943 e 1947. Kybernytiky, do grego, significa a arte de governar. O conceito originário de cibernética decorre das funções desenvolvidas por um navio. A Cibernética surgiu como uma ciência interdisciplinar destinada a estabelecer relações entre as várias ciências, preencher os espaços vazios não pesquisados por nenhuma ciência e permitir que cada ciência utilizasse os conhecimentos desenvolvidos pelas demais ciências. CIBERNÉTICA 1. Movimento iniciado por Norbert Wiener para esclarecer as chamadas “áreas brancas no mapa da ciência.” 2. Os primeiros estudos sobre o cálculo de variações matemáticas. 3. Os estudos sobre informação e comunicação começaram com o livro de Russel e Whietehead, Principia Mathematica 1910. 4. Os primeiros estudos e experiências com computadores para a solução de equações diferenciais. ORIGENS a) Cibernética – é a ciência da comunicação e do controle, seja no animal (homem, seres vivos), seja na máquina. É uma ciência interdisciplinar, que oferece sistemas de organização e de processamento de informações e controles que auxiliam as outras ciências. b) Campo de estudo da Cibernética: os sistemas. Sistema - Conjunto de elementos que estão dinamicamente relacionados, formando uma atividade para atingir um objetivo, operando sobre dados, energia, matéria para fornecer informação energia e matéria. PRINCIPAIS CONCEITOS DA CIBERNÉTICA c) Representação dos Sistemas: Modelos. Modelo é a representação simplificada de alguma parte da realidade. Existem três razões para utilização de modelos. 1. A manipulação de entidades reais é socialmente inaceitável ou legalmente proibida. 2. A incerteza com que a Administração lida cresce rapidamente e aumenta desproporcionalmente as conseqüências dos erros. A incerteza é o anátema da Administração. PRINCIPAIS CONCEITOS DA CIBERNÉTICA 3. A capacidade de construir modelos representativos da realidade aumentou enormemente. Detalhes Importantes: A Cibernética proporcionou profunda influência sobre a Administração, não apenas em termos de conceitos e idéias, mas principalmente pelos seus produtos como máquinas inteligentes e computadores. A Cibernética contribuiu com a automação e a informática, no que tange a Administração.. PRINCIPAIS CONCEITOS DA CIBERNÉTICA Origem 1) A Teoria dos Jogos 2) O Estudo do processo decisório 3) A existência de decisões programáveis 4) O desenvolvimento do computador 5) Concepção da Pesquisa Operacional (PO). A pesquisa operacional é uma das alternativas de métodos quantitativos de enorme aplicação dentro da Administração, através de variadas técnicas: teoria dos jogos teoria das filas, teoria dos grafos etc. TEORIA MATEMÁTICA Ao analisar a Teoria Matemática, verifica-se que a sua aplicação é voltada para os níveis organizacionais próximos à esfera da execução e relacionada com as operações e tarefas. APRECIAÇÃO CRÍTICA A EMPRESA VISTA COMO UM SISTEMA CONCEITOS BÁSICOS SOBRE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO TEORIA GERAL DE SISTEMAS Origem: a partir dos estudos do biólogo alemão: Ludwig Von Bertalanffy, (1950). Teoria Interdisciplinar transcendendo os problemas específicos de cada ciência. Denominada Teoria Geral de Sistemas Uma nova visão da organização. Abordagem Sistêmica da Administração A Empresa como um sistema Compreensão da complexidade da empresa moderna: 1. Sistema de logística 2. Sistema de comunicação 3. Sistema estocástico 4. Sistema e-commerce 5. Sistema de energia 6. Sistema de fomento financeiro 7. Sistema de apoio a decisão Abordagem Sistêmica da Administração Conceitos de Sistemas Sistema é um conjunto de elementos interdependentes, ou um todo organizado, ou partes que interagem, formando um todo unitário e complexo. Um sistema aberto pode ser compreendido como um conjunto de partes em constante interação, constituindo um todo orientado para determinados fins e em permanente relação de interdependência com o ambiente externo. Abordagem Sistêmica da Administração Um sistema fechado não interage com o ambiente externo, preocupa-se apenas com o ambiente interno. Uma empresa deve ser considerada, como algo com mais do que meros componentes reunidos, de forma estática, através de uma forma de organização. É necessário concebê-la como um sistema de partes estreitamente relacionadas, com fluidez dinâmica. O sistema aberto é essencial e dinâmico, fazendo com que a organização responda eficazmente as pressões exercidas pelas mudanças contínuas e rápidas do ambiente. Abordagem Sistêmica da Administração As organizações são como um subsistema de um sistema maior (Mercado). Logo as organizações necessitam de gente capaz de relacionar as partes com o todo: “generalistas” ou “projetistas de sistemas” complexidades. Uma Organização excede a soma de atividades isoladas, tais como: vender, comprar, controlar pessoal, produzir, pagar e receber. Há que se buscar uma síntese entre as diversas funções, divisões, produtos, mercados e também entre os ambientes interno e externo da organização. Abordagem Sistêmica da Administração A Organização como um sistema aberto Meio Ambiente Alterações nas Reservas De recursos naturais •Produtos •Bens •Serviços Inovações tecnológicas •Equipamentos •Materiais •Energia etc. Processamento Modificações nas leis e regulamentos Mudanças das Condições Sócio-políticas entrada saída Problemas Econômicos •Inflação •Renda Crescimento Sistema-Empresa Condiçõesde Competição Eficácia: diz respeito a resultados, a produtos decorrentes de uma atividade qualquer.Trata da escolha da solução certa para determinado problema ou necessidade. É definida pela relação de resultados pretendidos/resultados obtidos. Uma empresa eficaz coloca no mercado o volume pretendido do produto certo e o tempo certo para uma determinada necessidade. Eficácia e Eficiência Eficiência: diz respeito ao método, ao modo certo de fazer as coisas. É definida pela relação entre volumes produzidos/recursos consumidos. Uma empresa eficiente é aquela que consegue o seu volume de produção com o menor dispêndio possível de recursos (menor custo por unidade produzida). Eficácia e Eficiência O entendimento da empresa como um sistema leva o gestor de uma postura conservadora (para que mudar? Foi sempre assim...) para uma postura de agente de mudança porque: - Ambiente externo em constante mutação (necessidade de sobrevivência). Ameaças externas precisam ser superadas;oportunidades estratégicas devem ser aproveitadas. - Realinhamento dos processos internos de produção, da estrutura organizacional, dos recursos humanos, dos sistemas de informação com as medidas tomadas externamente (lançamento de uma nova linha de produtos). Processos de Mudança - Os níveis de eficiência exigem aperfeiçoamento contínuos para a empresa sobreviver à concorrência ou para criar melhores condições competitivas. - É possível interpretar qualquer processo de mudança quanto ao seu impacto no todo. Pode-se avaliar as repercussões das medidas. Pode-se antever os reflexos negativos. No entanto, a necessidade de respostas às pressões ambientais conflitua com a tendência de perpetuação das estruturas organizacionais, dos métodos produtivos e dos critérios e procedimentos administrativos. Processos de Mudança O indivíduo comporta-se em um papel dentro das organizações, inter-relacionando-se com os demais indivíduos como um sistema aberto. Nas suas relações em conjunto de papéis, o homem funcional mantém expectativas de papel. Essa interação altera ou reforça o papel. As organizações são sistemas de papéis, nas quais os indivíduos agem desempenhando papéis. O HOMEM FUNCIONAL Teoria Contingencial O Homem Complexo ABORDAGEM CONTINGENCIAL Algo que pode ou não acontecer, mas quando acontece passa a influenciar o comportamento da organização. ? CONTINGÊNCIA A abordagem contingencial marca uma nova etapa na TGA pelas seguintes razões: A Teoria Clássica concebe a organização como um sistema fechado, rígido e mecânico, sem nenhuma conexão com seu ambiente exterior. A Teoria das Relações Humanas, movimento eminentemente humanizador da teoria das organizações, apesar de todas as críticas que fez à abordagem clássica, não se livrou da concepção da organização como um sistema fechado, já que também sua abordagem era voltada para o interior da organização. ABORDAGEM CONTINGENCIAL A Teoria da Burocracia caracteriza-se também por uma concepção introvertida, restrita e limitada da organização, já que preocupada apenas com os aspectos internos e formais de um sistema fechado, hermético e monolítico. Os estudos sobre a interação organização-ambiente e a concepção da organização como um sistema aberto têm início com a Teoria Estruturalista. A Teoria Neoclássica marca um retorno aos postulados clássicos atualizados e realinhados em uma perspectiva de inovação e adaptação à mudança. ABORDAGEM CONTINGENCIAL A Teoria Comportamental, a partir da herança deixada pela Teoria das Relações Humanas, ampliou os conceitos de comportamento social para o comportamento organizacional. Com a Teoria de Sistemas surge a preocupação com a construção de modelos abertos que interagem dinamicamente com o ambiente e cujos subsistemas denotam uma complexa interação interna e externa. É com a Teoria da Contingência que há o deslocamento da visualização de dentro para fora da organização: a ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. ABORDAGEM CONTINGENCIAL É a abordagem que enfatiza que a administração depende de um determinado conjunto de circunstâncias – uma situação. Só há uma certeza, a incerteza! TEORIA DA CONTINGÊNCIA 1. Pesquisa de Chandler sobre Estratégia e Estrutura: Acumulação de recursos Racionalização do uso dos recursos. Continuação do crescimento Racionalização do uso de recursos. As diferentes espécies de estruturas organizacionais foram necessárias para tocar diferentes estratégias e enfrentar diferentes ambientes. ORIGENS 2. Pesquisa de Burns e Stalker sobre organizações Eles pesquisaram cerca de vinte industrias para verificar relação existente entre práticas administrativas e o ambiente externo dessas industrias. Impressionados com os distintos procedimentos administrativos classificaram-nas em dois tipos: organizações mecanicistas e orgânicas. ORIGENS Sistemas Mecânicos X Orgânicos Características Sist. Mecânico Sist. Orgânico Estrutura Organizacional Burocrática, permanente, rígida e definitiva Flexível, mutável, adaptativa e transitória. Autoridade Baseada na hierarquia e no comando. Baseada no conhecimento e na consulta. Desenho de cargos e salários Definitivo. Especialistas e univalentes Provisório.Cargos mutáveis, redefinidos constantemente. Processo decisorial Decisões centralizadas na cúpula. Decisões descentralizadas ad hoc (aqui e agora). Comunicações Quase sempre verticais. Quase sempre horizontais. Confiabilidade sobre Regras e regulamentos formalizados por escrito e impostos pela empresa. As pessoas e as comunicações informais entre as pessoas. Princípios predominantes Princípios gerais da Teoria Clássica Aspectos democráticos da Teoria das Relações Humanas. Ambiente Estável e permanente Instável e dinâmico. 3. Pesquisa de Lawrence e Lorsch sobre ambiente: Conceito de diferenciação Conceito de integração Teoria da Contingência. 4. Pesquisa de Joan Woodward sobre tecnologia Tecnologia como variável ambiental. Tecnologia como variável organizacional. ORIGENS Para a Teoria da Contingência não existe uma universalidade dos princípios de administração e nem uma única e melhor maneira de organizar e estruturar as organizações. A estrutura e o comportamento organizacional são variáveis dependentes. As variáveis independentes são o ambiente e a tecnologia. O ambiente impõe desafios externos à organização, enquanto a tecnologia impõe desafios internos. As Organizações e seus Níveis 1. Nível institucional ou estratégico. 2. Nível intermediário. 3. Nível operacional. NÍVEIS O Homem tem um sistema complexo de valores, percepções, características pessoais e necessidades. Ele opera como um sistema capaz de manter seu equilíbrio interno diante das demandas feitas pelas forças externas do ambiente. Na realidade, o ser humano não é somente complexo, mas variável e ter muitas motivações dispostas em uma certa hierarquia sujeita a mudanças. Os motivos se interrelacionam e se combinam em perfis motivacionais complexos. O HOMEM COMPLEXO A teoria administrativa está atravessando um período de intensa e profunda revisão e crítica. O problema atual não é mais a mudança - que é inerente ao contexto global das organizações, mas a sua velocidade cada vez mais acelerada. Novas Abordagens da TGA Paradoxo das ciências As ciências sempre interagiram entre si, principalmente depois da revolução sistêmica e cibernética. O que acontece em uma determinada área científica logo impacta as demais. Novas Abordagens da TGA Darwinismo organizacional Pesquisas de Charles Darwin, naturalista Britânico, realizadas no século XIX, revelaram que não são os mais fortes da espécie os que sobrevivem, nem os mais inteligentes, mas os que se adaptam melhor às mudanças ambientais. O pensamento de Darwin, além de atual, é perfeitamente aplicável ao contexto organizacional contemporâneo - onde o que importa é a agilidade, o dinamismo, a adaptação às constantes mudanças e o processo contínuo de aprendizagem, e não o tamanho da organização em si. A empresa que não se adaptar à dinâmica das mudanças não será perene. Novas Abordagens da TGA Teoria dos Quanta Pesquisas de Max Planck, cientista alemão, realizadas em 1900, revelaram que a energia é algo descontínuo e discreto, ou seja, seu crescimento se faz por acréscimos constantes, tais como um muro feito de blocos que só pode aumentar segundo múltiplos inteiros de um bloco. Em outras palavras, a energia é transmitida em pequenos pacotes - os quanta -, e não de modo contínuo. O pensamento de Planck, além de atual, é perfeitamente aplicável ao contexto organizacional contemporâneo - onde a mudança ocorre através de múltiploselementos ao mesmo tempo, em contraposição à mudança gradativa. Dessa forma, a organização opera em um ambiente quântico onde as mudanças são imprevisíveis. Novas Abordagens da TGA Teoria da Relatividade Pesquisas de Albert Einstein, cientista alemão, realizadas em 1905, revelaram que as noções de tempo e distância são relativas e que a relatividade governa o mundo. O pensamento de Einstein, além de atual, é perfeitamente aplicável ao contexto organizacional contemporâneo - onde tudo é relativo, nada é absoluto e tudo depende. Novas Abordagens da TGA . Teoria do Caos Pesquisas de Edward Lorenz, matemático americano, realizadas na década de 1960, revelaram que fenômenos deterministas - que obedecem ao princípio da linearidade de causa e efeito - constituem uma pequena minoria nos eventos naturais. Tudo na natureza muda e evolui continuamente. Nada no universo é passivo ou estável. A noção de equilíbrio constitui um caso particular e pouco frequente. Na verdade, não existem mudanças no universo - o que existe é a mudança. O estado de equilíbrio, o determinismo e a causalidade linear são casos muito singulares em um universo primordialmente evolutivo, onde tudo é fluxo, transformação e mudança. Novas Abordagens da TGA A Era da Informação: mudança, incerteza e desafios Em 1989, Tim-Berners Lee, físico nuclear inglês, criou um programa que permitia que textos e figuras fossem transferidos e captados por qualquer computador ligado à rede: o hipertexto. A partir de então, a Internet passou a ser uma nova forma de comunicação que criou possibilidades de um trânsito intenso e rápido de informações. Surgiu a Era da Informação. A Era da Informação fez surgir a Nova Economia - uma economia baseada em conhecimento, integração, convergência, inovação, imediatismo e globalização. Novas Abordagens da TGA Melhoria Contínua A melhoria contínua é uma filosofia de mudança organizacional suave e contínua centrada nas atividades e nos grupos de pessoas. tem como objetivo melhorar a qualidade de produtos e serviços por meio da intensiva colaboração e participação das pessoas no processo de gestão e de produção. A filosofia da melhoria contínua deriva da filosofia do Kaisen (do termo em japonês, mudar para melhor), que tem como objetivo o aprimoramento contínuo e gradual da organização como um todo através do comprometimento das pessoas com a melhoria contínua. Novas Abordagens da TGA . Qualidade Total O gerenciamento da qualidade é um conceito de controle que proporciona às pessoas de uma organização a responsabilidade pelo alcance de elevados padrões de qualidade. O modelo de Qualidade Total envolve a aplicação de dez fatores gerenciais dentro de uma organização: satisfação do cliente; delegação; gerência; melhoria contínua; desenvolvimento das pessoas; disseminação de informações; não aceitação de erros; constância de propósitos; garantia de qualidade; e gerência de processos. A Qualidade Total deve ser aplicada a todas as áreas e níveis da organização e deve começar a partir do topo da gestão. Novas Abordagens da TGA Gestão do Conhecimento e Capital Intelectual Na Era da Informação, o ativo mais importante deixou de ser o capital financeiro para ser o capital intelectual, baseado em conhecimento. O conhecimento conduz a novas formas de trabalho e de comunicação, a novas estruturas, novas tecnologias e a novas formas de interação humana. É um ativo intangível que conduz à criação e ao desenvolvimento de ativos tangíveis. A nova lógica das Organizações A magnitude das transformações e a rapidez com elas ocorrem, leva os teóricos a buscarem sempre novos modelos, como alguns que vimos e outros que estão em voga, como a Gestão do Conhecimento. O profissional para manter-se atualizado precisa estar sempre perscrutando o mundo empresarial e acadêmico, para capacitar-se cada vez mais para o mundo corporativo. O ser humano de sucesso é aquele que não para de aprender, de crescer, de agregar valor. É a sua busca constante pelo saber que o leva sempre para um degrau acima. É o inconformismo com o aqui e o agora, que o agiganta e o faz escalar as mais altas montanhas. Nada é capaz de bloquear o saber! Prof. Msc. Decio Moraes MENSAGEM FINAL BIBLIOGRAFIA BERGAMINI, C. Psicologia aplicada à administração de empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo.Atlas: 1982. BARNARD, Chester. As Funções do Executivo. São Paulo: Atlas, 1971. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. DENNIS, W. Desenvolvimento organizacional:sua natureza, origens e perspectivas. KATZ, Daniel e KHAN, Robert. Psicologia Social das Organizações. São Paulo: Atlas, 1970. LAWRENCE, P; LORSCH, J. O desenvolvimento de organizações:diagnóstico e ação. São Paulo: Edgar Blucher, 1972. LODI, João Bosco. História da Administração. 6ª ed. São Paulo: Pioneira, 1978. HERSEY, Paul e BLANCHARD, Kenneth. Psicologia Para Administradores de Empresas. São Paulo: EPU, 1977.
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