Trabalho Gaudi Alexandre Silva Pereira (1)

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A construção foi suspensa em 1936 devido à Guerra Civil Espanhola[1] e não se estima a conclusão para antes de 2026, centenário da morte de Gaudí.
Durante esse período vândalos destruíram seu escritório e só sobrou algumas maquetes de gesso do pouco que ele registrava.
  A obra de Gaudí é geralmente classificada como fazendo parte do Modernismo catalão devido à sua vontade de renovar sem romper com a tradição, da sua procura pela modernidade, do papel do ornamento e do seu processo de trabalho multidisciplinar, no qual a produção artesanal desempenha um papel fundamental.
  Essa obra de Gaudí é marcada pelas suas grandes paixões: arquitetura, natureza e religião.
  A devoção católica de Gaudí intensificou-se ao longo da sua vida e a sua obra é rica no imaginário religioso, o que levou que fosse proposta a sua beatificação. E sua influência neogótica e orgânica (estilo orgânico único inspirado na natureza) originou o estilo da Catedral Sagrada Família. 
Um dos pontos que suscitou maior controvérsia em relação ao templo é a sua situação no tecido urbanístico de Barcelona: quando começaram as obras encontrava-se num descampado, mas rapidamente ficou integrado no rápido desenvolvimento da cidade em princípios do século XX.
  O estilo arquitetônico de Antoni Gaudí é marcado pela exploração de elementos da natureza como a forma das ondas, o movimento das águas e do vento. O seu principal objetivo estilístico era destruir fronteiras, despertar a imaginação e representar de maneira fiel à fluidez natural na essência de suas obras.
Antoni Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco parabólico catenário, uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos tridimensionais em escala moldados pela gravidade (Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário, formando suas conhecidas cúpulas catenárias). Também se utilizou da técnica catalã tradicional do trencadis (que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies).
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  Antônio Gaudi trabalhou na sua obra de sua vida durante 40 anos até que foi atropelado por um bonde em 1926. 
  Até hoje o prosseguimento das obras é financiada graças a doações e ao dinheiro arrecadado com ingresso dos visitantes. 
  A cidade espanhola e a Cúpula da Igreja Católica não contribuem com subsídios. Aproximadamente 26 milhões de euros são gastos todos os anos para a conclusão da obra de Gaudi. 
  Antônio Gaudi era um arquiteto intuitivo. Suas ideias surgiam enquanto trabalhava. Por isso mesmo ele não deixou planos de construção detalhados para seus sucessores, apenas maquetes de gesso. 
No início as obras ficavam no meio de um campo aberto. Agora a igreja está rodeada de casas. A visão que ele tinha e muito marcada na obra dele é a questão da luz e sombra. Essa dualidade clean e ao mesmo tempo a grandiosidade mas também uma simplicidade de soluções que precisamos dentro de um ambiente.
  Ele imaginou uma manipulação da geometria em uma época onde não tinha se computador. É impressionante a visão que ele tinha da arquitetura e da geometria da época dele. A liberdade de desafiar o que já foi feito e tentar diferente. Ele prova em escala monumental que o improvável é possível. 
  Não tem enfeites, não tem cerâmicas e pequenos detalhes; é só a forma. 
  Tem a transição entre o construído e o natural. Tem o elemento que é artificial que a arquitetura e tem elemento natural muito forte.
  Ridicularizado por seus contemporâneos, Gaudí encontrou no empresário Eusebi Güell o parceiro e cliente ideal, tendo sido na prática seu mecenas da burguesia tecelã.