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FÓRUM 2 – AVC/Paralisia facial periférica 1- Quais as manifestações iniciais habituais de um Ataque Isquêmico Transitório (AIT)? O AIT é caracterizado por uma disfunção neurológica causada por isquemia cerebral temporária. Os sintomas estão associados com perda de alguma função, como motora (fraqueza), visual (diminuída), sensitiva (anestesia) ou de fala (diminuída ou alterada) que duram geralmente menos de uma hora. Dessa forma, os pacientes podem apresentar torpor, fraqueza unilateral, perda de visão unilateral, diplopia, vertigem, porém todos esses sintomas são revertidos em um tempo curto. Referências: FEREZIN et. al. Epidemiologia do ataque isquêmico transitório no Brasil. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 8, p. 61125-61136, 2020. 2- Qual a diferença da apresentação clínica de uma paralisia facial por um Acidente Vascular Cerebral e por uma Paralisia Facial Periférica? Qual a explicação anátomo- funcional dessa diferença? A apresentação clínica pode variar, pois o local atingido diferencia em ambos os acontecimentos, por exemplo: na paralisia facial em decorrência do Acidente Vascular Encefálico (AVE) os músculos afetados serão contralaterais à lesão visto que os neurônios motores superiores fazem o cruzamento das fibras. Em contrapartida, a paralisia facial periférica ocorre no mesmo lado da lesão, ou seja, é homolateral e atinge os neurônios motores inferiores, ocorre também hipotonia da musculatura facial, visto que o nervo estará comprometido e não permitirá a passagem de impulsos nervosos (BARRETO et. al., 2021). No âmbito anátomo-funcional, a paralisia facial (PF) é uma sequela comum em pacientes que tiveram acidente vascular cerebral (AVC), visto que quase a metade dos indivíduos pós-AVC apresentam PF. Tal sequela ocorre devido à interrupção da informação motora para os músculos da face, por alteração na via motora facial central e por lesões dos neurônios motores piramidais do córtex frontal que chegam aos núcleos motores do facial ipsilateralmente e contralateralmente (BARRETO et. al., 2021). Já a paralisia facial periférica decorre da interrupção do influxo nervoso de qualquer um dos segmentos do nervo facial. Seu acometimento resulta em paralisia completa ou parcial da mímica facial (GARANHANI et. al., 2007). Referências: BARRETO et. al. O uso da kinesio taping no tratamento da paralisia facial pós-acidente vascular cerebral fase aguda. Audiology – Communication Research, 2021. GARANHANI et al. Fisioterapia na paralisia facial periférica: estudo retrospectivo. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, 2007.
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